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Nesta terça-feira (7), a atriz e produtora cultural Maria Marighella (PT) foi oficialmente nomeada presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Vereadora de Salvador, a artista é neta do líder comunista Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional (ANL), organização armada articulada para combater a ditadura militar.

Maria foi indicada ao cargo pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. Em suas redes sociais, a nova gestora prometeu retomar a construção e implantação da Política Nacional de Artes, bem como refundar a Fundação Nacional de Artes, que completará 50 anos em 2025.

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"Um misto de emoções me toma ao retornar a este espaço onde estive entre 2015 e 2016, quando tivemos os trabalhos interrompidos pelo golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. Agradeço com carinho a Eulícia Esteves, servidora de carreira, que esteve como presidenta interina à frente da instituição até a publicação dessa nomeação. Frente ao ataque dos últimos anos, construiremos políticas robustas para as artes. Viva a cultura e a arte do Brasil", agradeceu Maria. 

 

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-SP) pretende apresentar um requerimento solicitando a autorização para exibir o filme "Marighella" na Câmara Federal. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo. A solicitação, segundo ele, será feita à Comissão de Legislação Participativa da Casa.

"Há um peso simbólico de uma exibição dentro do espaço congressual num momento em que Bolsonaro dá demonstração de que não tem limite para tentar fechamento de regime", afirma o deputado do PSOL. "Além de a gente poder saudar o que foi a resistência à ditadura empresarial-militar também naquele espaço", emendou.

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O filme tem a direção de Wagner Moura e é inspirado na biografia "Marighella — O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo", do jornalista Mário Magalhães. Carlos Marighella foi um guerrilheiro comunista, morto pela ditadura militar.

Atuando no filme Marighella como o delegado, Bruno Gagliasso convocou por meio de suas redes sociais as pessoas para assistirem o filme que será lançado no Brasil no dia primeiro de novembro, depois de passar por importantes festivais no mundo todo desde 2019. "Convoco todos a irem ao cinema me odiar por 2h", escreveu o ator.

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, o diretor do longa, Wagner Moura, revelou que Gagliasso "é um doido" na atuação e que ele se entrega tanto no que faz que, se pedir para Bruno pular da ponte, ele pula. "Eu acho que o trabalho que ele fez no filme é um negócio poderoso", revela.

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Prestes a lançar seu primeiro filme como diretor, Wagner Moura falou sobre a situação do país e Marighella, que chega aos cinemas do Brasil no dia 4 de novembro depois de dois adiamentos após problemas com a Ancine, Agência Nacional do Cinema. Segundo ele, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o longa foi censurado pelo órgão por conta da história ser sobre um guerrilheiro comunista que lutou contra a ditadura militar brasileira. 

O filme conta com um elenco estrelado, como  Bruno Gagliasso, Adriana Esteves e Humberto Carrão, além Seu Jorge no papel principal. O longa já foi visto no Festival de Berlim de 2019, mas com as proibições da Ancine e a pandemia, demorou a chegar no país.

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"As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio numa época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência, que filmes como ‘Bruna Surfistinha’ eram inadmissíveis, que não ia dar dinheiro para financiar filmes LGBTQIA+”, disse à Folha.

“Não é censura como foi na época da ditadura, de que não vai passar e pronto, mas é uma censura que inviabiliza o lançamento de filmes por uma via burocrática”, explicou.

Finalizando, Wagner avaliou negativamente o governo. “Esse cortejo de mediocridade que vem atrás dele mostra que o Bolsonaro não é um alien, não veio de Marte. Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade. O favor que o Bolsonaro nos fez foi revelar esse outro Brasil, que estava camuflado, foi nos mostrar que nós também somos um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota”, concluiu.

Um dos atores escalados para atuar em Marighella, dirigido por Wagner Moura, Bruno Gagliasso celebrou nesta segunda (4) que o longa finalmente será lançado nos cinemas. Em sua conta no Twitter, o artista divulgou que o filme chega aos cinemas no dia 4 de novembro.

“Muito feliz em anunciar que, apesar de todas as tentativas para sabotar essa estreia, finalmente Marighella - O Filme, tem data para estar nas telonas. Em breve, vocês conferem os horários e salas de exibição. Viva o cinema brasileiro”, postou Gagliasso.

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Inspirado na biografia “Marighella - o Guerrilheiro que Incendiou o Mundo”, de Mário Magalhães, o filme retrata parte da trajetória do militante que recorreu à luta armada para enfrentar a ditadura militar nos anos 1960.

Elenco

Na produção, Carlos Mariguella será interpretado pelo ator e cantor Seu Jorge. Além de Gagliasso, o elenco conta ainda com Adriana Esteves, Charles Paraventi, Humberto Carrão, Bella Camero e Luiz Carlos Vasconcelos, entre outros.

Polêmica

Marighella já causou barulho e polêmica nas redes sociais mesmo antes de sua estreia. O diretor Wagner Moura chegou a declarar, em entrevista, que o filme é "um dos primeiros produtos culturais abertamente contrários ao que Bolsonaro representa".

Em resposta, os eleitores do atual presidente criaram um boicote ao longa nas redes sociais alegando que ele não "se encaixa na realidade".

Confira o teaser, lançado em 2019:

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O filme 'Marighella' ainda não estreou nos cinemas brasileiros e já está dando o que falar. Segundo informações do site Farofafá, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) teria arquivado a divulgação do projeto dirigido por Wagner Moura. O órgão do governo federal disse: "Procedemos ao cancelamento do projeto acima referenciado e encerramento do respectivo processo devido à DESISTÊNCIA DA PROPONENTE em prosseguir com o projeto na Chamada Pública".

Nas redes sociais, diversas pessoas repercutiram o assunto. Muitas delas trataram o caso como censura. "Os caras querem 'liberdade de expressão', mas não deixam passar o filme do Marighella", comentou um dos usuários do Twitter. O filme estrelado pelo ator e cantor Seu Jorge está pronto há dois anos. Ovacionado no Festival de Berlim, em fevereiro de 2019, o longa-metragem sofreu boicote mesmo antes de chegar às telonas.

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Após Wagner Moura dizer em uma coletiva que o projeto "é maior que Bolsonaro", apoiadores do presidente da República trataram logo de bombardear a declaração. No site IMDb, plataforma que disponibiliza dados do entretenimento como filmes, músicas e jogos eletrônicos, muitos comentários reprovaram a história do audiovisual brasileiro.

"Este filme não deve ser feito nem com recursos privados. Ele não se encaixa na realidade. Tudo está errado sobre esse filme", criticou um dos internautas na época. O filme 'Marighella' é baseado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães, que narra a luta do político contra a ditadura militar. Carlos Marighella foi assassinado em uma emboscada, em 1969, em São Paulo.

Com a música “Monólogo ao Pé do Ouvido”, de Chico Science e Nação Zumbi, na trilha sonora, Marighella ganhou um novo trailer. O filme é dirigido por Wagner Moura e tem Seu Jorge no papel do escritor, político e guerrilheiro Carlos Marighella, que atuou na luta armada contra a ditadura brasileira.

O longa também tem no elenco Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Humberto Carrão, Rafael Lozano, Luiz Carlos Vasconcelos, Herson Capri e Bella Camero. A estreia mundial aconteceu no Festival de Berlim em 2019. No Brasil, a produção chega aos cinemas em 14 de abril de 2021.

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O filme Marighella, primeiro longa dirigido por Wagner Moura, teve sua estreia no Brasil cancelada. O longa, que chegaria aos cinemas nacionais no dia 20 de novembro, esbarrou em trâmites burocráticos da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e, agora, não tem data para estrear nas salas de exibição brasileiras. 

O cancelamento foi informado pela própria produção do filme. Em um comunicado enviado à imprensa, eles esclareceram que o longa continua percorrendo festivais internacionais mas não tem mais previsão de chegada ao Brasil. "A O2 Filmes não conseguiu cumprir a tempo todos os trâmites exigidos pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). Marighella segue sendo apresentado com muitos sucesso em vários festivais de cinema no mundo. Nosso objetivo principal sempre foi a estreia no Brasil. Os produtores e a distribuidora Paris Filmes vão seguir trabalhando para que isso aconteça”.

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Segundo a nota, a estreia seria em novembro, por ser esse o mês que marca os 50 anos de morte de Carlos Marighella. Já o dia 20 foi escolhido por ser o dia da Consciência Negra. No entanto, a produção enfrentou a burocracia da Ancine na liberação de verbas para sua comercialização sem sucesso. Com o cancelamento, o filme ainda não tem nova data para chegar ao Brasil. 

Foi divulgado nesta terça (20), o primeiro teaser do filme Marighella, dirigido por Wagner Moura. O longa narra os últimos anos do ativista baiano Carlos Marighella e já causou polêmica e até proposta de boicote antes mesmo de chegar aos cinemas, o que acontece apenas no dia 20 de novembro. 

Inspirado no livro Marighella - o Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, o filme fala sobre o ativista Carlos Marighella que recorreu à luta armada para enfrentar a ditadura militar nos anos 1960.

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O ativista acabou sendo morto em uma emboscada em 1969. Na produção, ele será interpretado pelo ator e cantor Seu Jorge. O elenco conta, também, com Bruno Gagliasso, Adriana Esteves, Charles Paraventi, Humberto Carrão, Bella Camero e Luiz Carlos Vasconcelos. 

Marighella já causou barulho e polêmica nas redes sociais mesmo antes de sua estreia. O diretor Wagner Moura chegou a declarar, em entrevista, que o filme é "um dos primeiros produtos culturais abertamente contrários ao que Bolsonaro representa". Em resposta, os eleitores do atual presidente criaram um boicote ao longa nas redes sociais alegando que ele não "se encaixa na realidade". 

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Ovacionado no Festival de Berlim, no último dia 15, “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, ainda não tem previsão de chegar aos cinemas brasileiros, mas antes mesmo de ser lançado está causando polêmica. Após Wagner afirma em coletiva de imprensa que o longa “é maior que Bolsonaro”, eleitores que votaram no atual presidente não curtiram a declaração.

No site IMDb, plataforma que disponibiliza dados do entretenimento, como filme, músicas e jogos eletrônicos, o projeto cinematográfico de Wagner Moura foi duramente criticado e recebeu notas baixas como forma de boicote.

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"Este filme não deve ser feito nem com recursos privados. Ele não se encaixa na realidade. Tudo está errado sobre esse filme", criticou um dos internautas. "Chupa, Wagner Moura, comunista que vive no capitalismo", comentou outra pessoa.

O filme "Marighella", que tem Seu Jorge no papel principal, é baseado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães e aborda a luta do político contra a ditadura militar. Carlos Marighella foi assassinado em uma emboscada, em 1969, em São Paulo.

O Festival de Berlim inicia nesta quinta-feira sua 69ª edição, com a maior seleção de diretoras em sua história na disputa pelo Urso de Ouro.

Fora de competição, o destaque é "Marighella", primeiro filme dirigido pelo ator brasileiro Wagner Moura, famoso em todo o mundo por interpretar Pablo Escobar na série "Narcos".

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Protagonizado pelo ator e cantor Seu Jorge, o longa-metragem é baseado na biografia do guerrilheiro Carlos Marighella.

Entre as diretoras, uma das mais aguardadas é a espanhola Isabel Coixet, com "Elisa y Marcela", filme que conta a história do primeiro casamento homossexual registrado na Espanha. Além disso, a produção é a primeira da Netflix a disputar o Urso de Ouro.

Além de Coixet, outras seis diretoras foram selecionadas pela Berlinale para a competição oficial, de um total de 17 cineastas, ou seja 41%, um recorde para o evento e um percentual muito maior que o registrado na última edição do Festival de Cannes (14%).

O vencedor do Urso de Ouro será anunciado em 16 de fevereiro. No ano passado, a romena Adina Pintilie venceu a competição com "Touch me not".

- Binoche no júri -

O tapete vermelho da Berlinale, o mais político e socialmente engajado dos festivais europeus, receberá Christian Bale, Diane Kruger, Tilda Swinton, Catherine Deneuve, Jonah Hill, Chiwetel Ejiofor e Casey Affleck, além de Juliette Binoche, presidente do júri.

A atriz francesa, à frente de outros cinco jurados, incluindo o cineasta chileno Sebastián Lelio, celebrou a forte presença feminina.

"Muitos homens não percebem que as mulheres tiveram que ficar na segunda fila durante gerações", disse Binoche em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel.

O diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, "garantiu que selecionou bons filmes, não porque foram dirigidos por mulheres", completou.

O longa-metragem "The kindness of strangers", dirigido pela dinamarquesa Lone Scherfig, abre o festival nesta quinta-feira. Rodado em Nova York, o filme mostra uma mulher (Zoe Kazan) que tem dois filhos e depende da ajuda de amigos para seguir adiante.

Outro filme muito aguardado é "Grace à Dieu", do francês François Ozon, sobre a história real de um padre processado na França por ter abusado sexualmente de crianças.

Pessoas exploradas no trabalho e o avanço do extremismo são alguns dos temas recorrentes no programa da Berlinale, que inclui 400 filmes de todo o mundo.

- Forte presença do Brasil -

As mostras paralelas terão uma presença marcante de filmes brasileiros.

Na mostra Panorama serão exibidos "Divino Amor", de Gabriel Mascaro, e "Greta", de Armando Praça. Entre os documentários estão "Estou me guardando para quando o carnaval chegar", de Marcelo Gomes, e "La Arrancada", de Aldemar Matias.

Depois de 18 anos esta será a última edição de Kosslick à frente do festival.

Carlo Chatrian, atualmente diretor do Festival de Locarno, e Mariette Rissenbeek, diretora holandesa do German Film, instituto que promove os filmes alemães no exterior, assumirão o comando do Festival de Berlim.

Em sua despedida, além do maior número de filmes dirigidos por mulheres na história da mostra oficial, Kosslick também ofereceu ingressos aos líderes do partido de extrema-direita Alternativa para Alemanha para que assistam o documentário "Who will write our history?", sobre o gueto de Varsóvia.

Só agora, 47 anos depois, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação sobre a morte do guerrilheiro Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional (ALN), em 4 de novembro de 1969. Essa é ainda a primeira vez que a equipe de policiais do delegado Sérgio Paranhos Fleury, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que foi o símbolo da repressão na ditadura, será investigada por um crime político. Fleury comandou a operação que matou Marighella. Ela foi realizada por 43 homens, entre civis e militares. A decisão de apurar é do procurador da República Andrey Borges de Mendonça, que já começou a tomar depoimentos de testemunhas.

"É sempre importante que a verdade seja descoberta", disse o procurador aposentado Hélio Bicudo, que denunciou Fleury pelos crimes comuns em ações do Esquadrão da Morte - bando de policiais que executava bandidos nos anos 1960 e 1970.

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Uma das testemunhas ouvidas pelo procurador foi o jornalista do Estado José Maria Mayrink, o primeiro repórter a chegar ao local da emboscada que vitimou Marighella. Mayrink conhecia os dominicanos Yves do Amaral Lesbaupin, o Frei Ivo, e Fernando de Brito, que esperavam Marighella em um Fusca quando o Dops o encurralou. Eles haviam sido presos dias antes e obrigados a participar da cilada.

"Quem matou o Marighella foi o Tralli (o investigador José Carlos Tralli)", disse o investigador R.A., de 68 anos, um dos policiais que participaram da ação.

Para o jornalista Ivan Seixas, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, a investigação do MPF é importante para que se "saiba o que aconteceu". "É fundamental investigar essa história." Naquele dia, contou Seixas, quatro quarteirões estavam cercados por policiais. Marighella ia se encontrar com os frades. Ele não sabia que os dois haviam sido presos. Estava desarmado e sozinho. "Houve uma execução, e o Estado é responsável por ela", afirmou Seixas.

O MPF deve ouvir os depoimentos de Ivo e de Fernando. Também vai ouvir antigos militantes da ALN que foram torturados por Fleury em busca de informações que levassem até Marighella, como o economista Paulo de Tarso Venceslau, além de policiais e militares envolvidos.

"Vão ter de fazer muita diligência em cemitério e em mesa branca", disse o investigador R.A.. Dos delegados da operação, Raul Ferreira, o Raul Pudim, Tucunduva e Fleury já estão mortos. Também morreram investigadores como Tralli e José Campos Correa Filho, o Campão. Laudos e documentos do Dops também serão analisados.

A iniciativa dos procuradores da República se baseia no argumento de que, como esses delitos foram crimes contra a humanidade, eles são imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Quase duas dezenas de denúncias já foram feitas pelo MPF à Justiça Federal contra agentes da ditadura. Em todas, a Justiça decidiu que as ações não podem prosperar em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a Lei de Anistia, de 1979.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizada no bairro do Stiep, em Salvador (BA), deverá mudar de nome. A direção da escola, com o apoio do corpo docente realizou votação envolvendo alunos, professores, pais e até mesmo outros moradores do bairro para retirar o nome do ex-presidente da República, que governou o Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. A escola foi inaugurada em 1971, no governo do falecido Antonio Carlos Magalhães.

Dois nomes foram submetidos à apreciação do eleitorado: o guerrilheiro Carlos Marighella e o geógrafo Milton Santos, que foi exilado durante a ditadura militar, ambos baianos. Venceu o primeiro com ampla margem de votos, 406 contra 128. Houve ainda, 27 votos brancos e 25 nulos.

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A diretora da unidade escolar, Aldair Almeida Dantas, explica que o processo de escolha iniciou no dia 30 de novembro e foi concluído no último dia 10. Ela contou que há mais de dez anos havia uma inquietação por parte do corpo de professores, principalmente dos profissionais ligados às áreas de Ciências Humanas, Filosofia e História, no sentido de dar uma outra denominação à escola. Ao longo desse período houve algumas iniciativas nesse sentido, mas nada foi adiante.

"Este ano, porém, decidimos levar esse desejo dos professores à frente. Mas não foi algo de uma hora para outra. Realizamos um longo trabalho de pesquisa junto a toda a comunidade escolar, e percebemos que esse era um desejo comum", diz ela.

Segundo a diretora, a história de vida de ambos os candidatos foi apresentada aos alunos, de várias forma, por meio de vídeos, exposições, explanações e debates, e todos demonstraram grande interesse pelo assunto. O Garrasta, como a unidade de ensino é conhecida no bairro, tem cerca de mil alunos e oferece cursos do ensino fundamental, ensino médio e profissionalizante.

Agora eles estão compilando todo o material envolvido no processo de escolha para submeter à apreciação do secretário de Educação do Estado, Oswaldo Barreto, que dará a palavra final.

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