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O presidente Michel Temer apresentou nesta quinta-feira (12) à sua nova equipe ministerial um balanço das atividades desenvolvidas por seu governo. Após determinar que os dez novos ministros mantenham o trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelas pastas,Temer fez um relato sobre as ações na área econômica, citando como exemplo a queda da inflação e da taxa de juros, bem como a melhora na bolsa de valores.

“Quando aqui chegamos o pico [da bolsa] estava em 42 mil pontos e atingiu picos de 87 mil pontos, tudo isso num prazo de menos de dois anos de governo. A significar que nesses próximos nove meses nós ainda poderemos realizar, repetindo, mas reitero com muita ênfase, tudo aquilo que poderá ser feito".

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Ele reiterou que as conquistas foram alcançadas em meio a dificuldades políticas enfrentadas pelo governo, mas que há ainda muito por fazer nos nove meses restantes. “Isto [as conquistas], sabem os senhores, [obtidas pelo governo] sem embargo das dificuldades. Dificuldades que são naturais: oposição, que é natural no regime democrático; e tantas outras situações que poderiam vir a embaraçar o governo. Ao contrário, porque isso serviu de combustível para que nós fizéssemos o que foi feito”, disse o presidente durante a primeira reunião ministerial com a nova equipe de seu governo.

“Se não tivéssemos a ideia do que estamos produzindo para o país, nós teríamos mergulhado no esquecimento e não teríamos feito absolutamente nada. Ao contrário, este combustível é que nos animou e nós podemos hoje reunir um novo ministério, sob a égide e o império do sucesso”, acrescentou.

Ao longo do discurso de 40 minutos, Temer apresentou números obtidos também em outras áreas. Disse que, até março, 3.503 municípios manifestaram interesse de se incluir no programa Internet para Todos, e que, 96% dos municípios estão aptos a receber as antenas, que os colocarão na grande rede. “O governo tem condições de instalar 200 antenas por dia”, disse o presidente.

Na área da Saúde, Temer destacou o aumento de 9% no número de equipes para o programa Saúde da Família e a renovação de 65% da frota de ambulâncias. “Recursos que foram economizados em negociação e revisão de contratos foram reinvestidos no atendimento à população. Foram [destinados] R$ 2,5 bilhões para serviço de alta e média complexidade”.

Ele lembrou que foram criadas duas novas universidades federais em locais carentes: Universidade Federal do Delta do Parnaíba (PI) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco. Ainda referindo-se a localidades carentes, Temer disse ter avançado nas obras de transposição do Rio São Francisco e que foram investidos mais der R$ 1 bilhão na conclusão do projeto. O presidente comemorou os recordes obtidos nas duas últimas safras e adiantou que 2018 repetirá o bom resultado.

“A legislação trabalhista nos trouxe para o século 21. Isso ajuda na contratação e na retomada definitiva do emprego”, disse Temer ao comentar as mais de 70 mil contratações registradas em janeiro. “A queda do emprego em 2015 era de 238 mil [postos] desativados. Em 2016, foram 210 mil desativados. E no ano passado eram menos de 20 mil. Tudo isso mostra que os dados deste ano serão positivos”, disse o presidente.

Temer também destacou o saldo positivo da balança comercial, que fechou o ano em US$ 67 bilhões, com um crescimento de 40% sobre 2016. “As exportações estão crescendo 17,5%, sendo o primeiro aumento depois de 5 anos de queda”. 

No plano social, Temer destacou o reajuste maior que a inflação concedido ao Bolsa Família e a eliminação da fila de espera para ingresso no programa. Ele também falou sobre o  aumento na oferta e contratação de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida.

Na área internacional, ele citou brevemente como exemplo a participação brasileira à frente do Mercosul e na condução da crise com a Venezuela. Ao final do discurso, Temer disse que a nova equipe não deve se incomodar com as críticas e que, apesar dos protestos, o governo deve continuar seguindo a mesma equação do trabalho que já vinha sendo desenvolvido. "Enquanto as pessoas protestam, a caravana do governo vai trabalhando".

O presidente lembrou a renegociação das dívidas dos estados e defendeu a privatização da Eletrobras. Temer comentou também que a intervenção federal no Rio de Janeiro está apresentando os primeiros resultados, como a queda da criminalidade e o aumento das apreensões de armas e drogas.

Participaram da reunião 28 ministros, além dos presidentes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômica (BNDES). O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, não foi a reunião pois já se encontra em Lima, no Peru, onde participa de reunião do Grupo de Revisão de Cúpulas.

A equipe ministerial do governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) será empossada nesta quinta-feira (12). Dos 22 nomes já confirmados pela assessoria de imprensa do peemedebista, a participação dos partidos políticos que firmaram aliança e endossam o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff prevalece. Entre eles também não há nenhuma mulher. 

Três pernambucanos estão entre os novos ministros, os deputados federais pernambucanos Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS). Eles vão comandar as pastas de Cidades, Educação e Defesa, respectivamente. Além deles, outros seis são deputados federais: Ricardo Barros (PP-PR), Ronaldo Nogueira (PTB-RS), Osmar Terra (PMDB-RS), Sarney Filho (PV-MA), Maurício Quintella (PR-AL) e Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

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Michel Temer recebeu a notificação de que responderá pelo comando do país por volta das 11h30 de hoje. À tarde, às 15h, está agendado o primeiro discurso do peemedebista como presidente.

Defesa - Raul Jungamnn (PPS)

Cidades - Bruno Araújo (PSDB)

Educação e Cultura - Mendonça Filho (DEM)

Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab (PSD)

Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - Romero Jucá (PMDB-RR)

Secretaria de Governo - Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)

Gabinete de Segurança Institucional - Sérgio Etchegoyen

Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Blairo Maggi (PP-MT)

Fazenda - Henrique Meirelles

Casa Civil - Eliseu Padilha (PMDB-RS)

Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra (PMDB-RS)

Esportes - Leonardo Picciani (PMDB-RJ)

Saúde - Ricardo Barros (PP-PR)

Meio Ambiente - José Sarney Filho (PV)

Turismo - Henrique Eduardo Alves (PMDB)

Relações Exteriores - José Serra (PSDB-SP)

Trabalho - Ronaldo Nogueira de Oliveira

Justiça e Cidadania - Alexandre Moraes

Transportes, Portos e Aviação Civil - Maurício Quintella

Fiscalização, Transparência e Controle - Fabiano Augusto Martins Silveira

Indústria e Comércio – Márcio Pereira

A equipe ministerial do governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) deve ser confirmada ainda nesta quinta-feira (12). Entre os ministros, os nomes dos deputados federais pernambucanos Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) devem ser oficialmente anunciados. 

Apesar do PSDB ter anunciado que não indicaria nenhum nome para o quadro administrativo, Bruno Araújo pode assumir o comando das Cidades; Mendonça a pasta da Educação e Cultura e Jungmann a Defesa. 

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A indicação de Mendonça Filho foi confirmada pelo presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), já na noite dessa quarta (11). Sem dizer se estaria entre os ministros da gestão peemedebista, Mendonça afirmou que chegou a hora dos que lutaram pelo impeachment construírem o Brasil que sonham. 

“Nada será fácil, nem rápido, pois houve uma ruptura do poder político. Ficam cicatrizes, a serem curadas pela democracia. Agora, porém, o novo governo começa a reconstrução do país. E nesse processo todos nós haveremos de ter paciência e tolerância, sermos agregadores, buscarmos a união, pois a sociedade não aguenta mais tanta celeuma, tanta disputa, tanto xingamento. Chega de nós contra eles; seremos nós mais eles a favor do desenvolvimento e da justiça social”, observou o democrata. 

Seguindo a mesma linha, Araújo pontuou a necessidade de Temer iniciar a gestão travando a retomada do crescimento econômico. "As primeiras medidas vão ser muito importantes no sentido de apontar a possibilidade de um resgate da confiança. E paralelo a isso todos os ministérios vão ter fazer os seus ajustes de cortes de gastos, de redução de despesas da mesma forma que toda família brasileira está sendo levada a fazer neste momento", pontuou.

O Portal LeiaJá entrou em contato com Raul Jungmann para conversar sobre a indicação e a assessoria de imprensa do parlamentar informou que ele está em reunião com a equipe do possível ministério. 

Caso os três realmente assumam as pastas, passam a responder pelos mandatos de deputados federais os suplentes Creuza Pereira (PSB), que é ex-prefeita de Salgueiro, o ex-deputado federal Severino Ninho (PSB) e o atual vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB).

O senador Armando Monteiro (PTB) deve ser anunciado, nesta sexta-feira (21), como o novo responsável pelo Ministério do Desenvolvimento e Indústria. O petebista passou a amanhã reunido com a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante. Após o encontro, informações de bastidores dão como certa a indicação do ex-candidato a governador de Pernambuco para a pasta. Procurado pelo Portal LeiaJá, Monteiro despistou o assunto e desligou o celular.

A expectativa, de acordo com informações divulgadas por um jornal de circulação nacional, é de que a nova equipe econômica – Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento e Indústria – seja anunciada no fim da tarde de hoje, após o fechamento da Bolsa de São Paulo (Bovespa). Além de Armando, o ex-secretário do Tesouro do Governo Lula, Joaquim Levy deve ir para o comando da Fazenda e o ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, ficará como titular do Ministério do Planejamento. Barbosa também esteve em reunião com Dilma. 

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Com a ida de Armando ao alto escalão do governo, o empresário e suplente do trabalhista Douglas Cintra deve permanecer no Senado, função que ocupa desde a campanha eleitoral.

A pasta se encaixa com o perfil do parlamentar, que já foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e tem o micro e pequeno empresariado como uma das principais bandeiras de defesa no Congresso Nacional. 

 

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou nesta semana que estão abertas as inscrições para as novas equipes para a Fórmula 1. Diante da notícia, a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’ afirmou em artigo nesta sexta-feira (13), que um grupo norte-americano está bastante interessado em entrar na F1.

“Rumores dizem que o time é dos EUA. Uma vez que a FIA é uma criança queimada desde 2009, com o projeto chamado USF1. Segundo dizem nos bastidores, são três vagas, mas uma dela será norte-americana”, declarou.

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Segundo a publicação, a equipe norte-americana, que não teve o seu nome revelado pela FIA, deve investir o valor de US$ 130 milhões (R$ 303,3 milhões) para a construção de um novo carro e a sua instalação na categoria. “Para obter a licença de equipe, a empresa norte-americana já investiu o valor equivalente a 130 milhões de dólares. Em breve, o mesmo grupo deve estar fechando com uma fornecedora de motores o contrato de US$ 20 milhões [R$ 46,6 milhões] para garantir um propulsor confiável”, encerrou.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) abriu processo seletivo para escolher uma nova equipe para a Fórmula 1. A previsão é de que o novo time seja incluído na categoria em 2015 ou 2016.

De acordo com a FIA, os interessados devem apresentar sua candidatura formal até o dia 3 de janeiro. Junto, deve-se fazer um depósito não reembolsável de US$ 5 mil. A decisão a respeito das equipes candidatas sairá até o dia 28 de fevereiro.

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"Os interesses de longo prazo do campeonato vão determinar quais candidatos serão selecionados", afirmou a FIA, sem dar maiores explicações. A entidade só informou que garantirá à equipe escolhida um lugar no grid da F1 até o ano de 2020.

Atualmente a Fórmula 1 conta com 11 equipes, desde que a Hispania deixou a categoria no passado. A equipe entrou em 2010, junto de Marussia e Caterham, que ainda seguem no grid.

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