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A força-tarefa da Lava Jato no Paraná ratificou a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra os ex-senadores emedebistas Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO) por corrupção e lavagem de dinheiro em contratos da Transpetro, subsidiária da Petrobrás.

Sem foro, Jucá e Raupp tiveram seus casos enviados à Justiça Federal no Paraná. As defesas de ambos não foram localizadas pela reportagem. O espaço está aberto para manifestações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná denunciou o ex-senador e atual presidente do MDB, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado pelo envolvimento em esquema de corrupção mantido na subsidiária da Petrobras. Segundo a denúncia, Jucá recebeu pagamentos ilícitos de pelo menos R$ 1 milhão em 2010 em razão de quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro.

Segundo a força-tarefa, a Galvão Engenharia - em razão de contratos e aditivos mantidos na Transpetro e "com o objetivo de continuar recebendo convites para participar das licitações da estatal" - efetuava o pagamento de propinas de 5% do valor de todos os contratos com a subsidiária da Petrobras "a integrantes do MDB que compunham o núcleo de sustentação de Sérgio Machado", então presidente da estatal.

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A denúncia aponta que Machado foi indicado e mantido no cargo por Romero Jucá e integrantes do MDB e tinha "a função de arrecadar propinas para seus padrinhos políticos". Segundo o MPF, em contrapartida ao pagamento de propinas pelas empresas, Sérgio Machado, "garantiria às empreiteiras a continuidade dos contratos e a expedição de futuros convites para licitações".

O pagamento da propina pela Galvão Engenharia teria sido disfarçado por meio de doação eleitoral oficial de R$ 1 milhão. Segundo a denúncia, em junho de 2010, a empresa efetuou o repasse "desses subornos" para Romero Jucá ao Diretório Estadual do PMDB no Estado de Roraima. "As propinas, assim, irrigaram a campanha de reeleição de Jucá ao Senado, bem como as campanhas do filho e de ex-esposa para o Legislativo", diz o MPF.

As investigações indicam que a Galvão Engenharia "não tinha qualquer interesse em Roraima que justificasse a realização da doação oficial, a não ser o direcionamento de propinas para Romero Jucá".

A força-tarefa Lava Jato em Curitiba já ofereceu cinco denúncias relativas ao esquema de corrupção na Transpetro. Segundo o Ministério Público Federal, o esquema de corrupção investigado perdurou pelo menos até 2014, favorecendo empresas que pagavam vantagens indevidas ao então presidente da estatal, Sérgio Machado, e políticos responsáveis por sua manutenção no cargo.

Defesas

A reportagem está tentando contato com o ex-senador Romero Jucá, com Sérgio Machado e com representantes da Transpetro e da Galvão Engenharia. O espaço está aberto para as manifestações de defesa.

O presidente nacional do MDB, o ex-senador Romero Jucá, disse hoje (4) que o partido apoia a reforma da Previdência, mas vai propor alterações no texto enviado pelo governo. Ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Bolsonaro reservou a agenda desta quinta-feira para conversar com dirigentes de seis partidos políticos.     

"Nós somos favoráveis a uma reforma, à construção de uma nova Previdência, agora questões específicas serão discutidas. O Benefício de Prestação Continuada [BPC], nós não concordamos da forma que está, a questão da aposentadoria rural, não concordamos do jeito que está. A questão dos professores queremos discutir. A questão da capitalização, o modelo não está claro, não é possível pedir capitalização de quem ganha um salário mínimo e meio ou dois salários mínimos. Isso não está ajustado e acho que deve ser discutido com mais profundidade", disse.

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Equivalente a um salário mínimo, o BPC é pago a idosos de baixa renda a partir dos 65 anos. A proposta de reforma da Previdência do governo prevê a redução do valor para R$ 400, com pagamento a partir de 60 anos, atingindo o salário mínimo a partir dos 70 anos. No caso da aposentadoria rural, a proposta do governo é elevar de 15 para 20 anos o tempo de contribuição e instituir a idade mínima de 60 anos para homens e mulheres. 

Jucá disse também que o partido ainda não decidiu se fechará questão (quando há a obrigação de votar conforme a orientação) a favor da reforma e descartou participar do governo federal, reforçando que o partido atuará com independência nas votações do Parlamento.  

"O MDB não quer cargo, não quer ministério, não vai pedir nada. O que nós queremos é construir uma agenda que faça com o que partido possa votar, o governo sabendo da nossa posição, da nossa contribuição e o povo sabendo das posições do MDB para construir um Brasil melhor", disse. 

Segundo Jucá, o MDB, que possui uma bancada de 34 deputados na Câmara, pretende atuar a favor de uma agenda específica, apresentada ao presidente da República. "Essa questão de ser ou não ser base é uma questão passada. A discussão agora é temática, é por projetos, por leis, por dispositivos, por posições que possam melhorar o povo brasileiro. Nosso compromisso é com a agenda econômica e social, com a criação de empregos, com a responsabilidade fiscal", disse.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28) formaliza a indicação do senador Romero Jucá (MDB-RR) como líder do governo no Senado. Jucá reassume o posto para tentar resolver um impasse envolvendo o projeto sobre a cessão onerosa do pré-sal que está em tramitação no Senado.

Conforme mostra reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast, as negociações em torno do megaleilão de pré-sal agravaram a crise entre o Congresso, o governo Michel Temer e a equipe de transição de Jair Bolsonaro. No centro do embate está o repasse para Estados e municípios de 20% dos R$ 100 bilhões que devem ser arrecadados com o leilão.

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A divisão de recursos é defendida pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e tem o apoio do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que considera que a verba extra reduziria a pressão dos governadores eleitos por socorro do governo federal. Guedes quer condicionar a divisão dos recursos à aprovação de uma reforma da Previdência.

O Ministério da Fazenda, no entanto, é contrário à partilha de recursos do leilão porque considera que a divisão prejudica o Orçamento de 2019 e obrigaria o governo atual a cortar mais despesas para se adequar à regra do teto de gastos, que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

A ideia é que o projeto de lei que viabiliza a realização do megaleilão seja votado nesta quarta-feira no Senado, depois de o Palácio do Planalto garantir a edição de uma medida provisória para a destinação da parcela aos governadores e prefeitos.

Jucá volta à liderança do governo no Senado, portanto, com a missão de fechar um acordo sobre a divisão dos recursos. Segundo apurou a reportagem, Jucá ia se debruçar sobre o texto da MP ainda na noite desta terça-feira, com o objetivo de conseguir fazer o tema passar no Senado na sessão deste dia 28.

Mais cedo, o senador publicou uma mensagem no Twitter informando que reassume o cargo de líder e que tentará aprovar a cessão onerosa e outras matérias importantes para o governo, como o Orçamento de 2019 e a Lei Geral de Telecomunicações.

"Reassumo nesta quarta, dia 28, o cargo de líder do governo a convite do presidente Michel Temer. O líder interino, senador Fernando Bezerra Coelho, precisará se ausentar em razão de uma licença. Vamos tentar aprovar até o final do ano a cessão onerosa, a LGT e o Orçamento 2019", escreveu.

Jucá deixou a função de líder do governo em agosto, quando se desentendeu com o Palácio do Planalto em plena corrida eleitoral. O senador defendia o fechamento da fronteira do Brasil em Roraima com a Venezuela, mas Temer não concordava com a ideia e não admitiu o fechamento. Jucá não conseguiu se reeleger.

Um dos políticos mais experientes do atual Congresso, o senador Romero Jucá (MDB-RR) não se arrisca a traçar um prognóstico sobre o juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça. "Não temos que ter preconceito". O emedebista, que já foi apontado como articulador de uma reação política à Lava Jato após ter conversa vazada na qual falava sobre um suposto "acordo nacional" para conter a "sangria", afirma não temer uma "caça às bruxas" no futuro governo de Jair Bolsonaro. "As bruxas já são as bruxas, não são reconhecidas no mundo real. O governo vai ter que cuidar do mundo real."

Sem mandato pela primeira vez em 25 anos, Jucá diz que não é hora de parar. "A política está no meu sangue, acho que sei fazer isso bem", afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo o político que foi líder do governo no Senado dos últimos quatro presidentes e ministro de dois deles.

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Como o senhor avalia a indicação do juiz Sérgio Moro para o governo Bolsonaro?

Bolsonaro assume no contexto de ter sido depositário de ódios, de revoltas, de tudo isso que se conceituou como culpar a política pela situação individual de cada pessoa. Ele assume com esse tipo de cobrança latente, com a cobrança do que pregou. Não sou daqueles que critica a escolha do Moro, nós temos que respeitar. Não temos que ter condenação prévia de ninguém, não temos que ter preconceito. A posição do MDB (em relação ao governo Bolsonaro) é uma posição de independência, é diferente da neutralidade que tivemos no primeiro turno. Neutralidade é você liberar e não se manifestar. Independência é você avaliar e se posicionar a cada questão política que teremos no Brasil.

Críticos da Lava Jato sempre disseram que intenção era destruir os políticos para ocupar a política. A escolha do Moro é uma confirmação disso?

Em si só, não. Vamos ter que esperar as ações. Acho que o Moro tem todo o direito de ir para o Ministério. O Moro só não é a Operação Lava Jato, é um segmento importante. Ele simboliza (a Lava Jato), eu acho que ele (Bolsonaro) deve ter pesado muito isso.

Moro vai ter de aprender a ser político?

Todo mundo é político. Ele fazia política. Ele fez política com a imprensa, fez política com o mundo Judiciário, com a sociedade, ele fez política. Não é uma novidade para ele fazer política. Só que o tipo de política que ele vai fazer vai ser ampliado, algumas vertentes que ele não atuava, ele vai ter que atuar. Se ele atuou bem em todas essas situações que ele viveu...é uma pessoa inteligente, tenho certeza que ele poderá fazer um bom trabalho.

Com essas nomeações, Bolsonaro começa com uma expectativa alta em relação ao governo?

Começa alta porque, apesar de ele não ter verbalizado certas coisas, o contexto no qual a campanha dele se colocou está impregnado na sociedade. As pessoas vão querer melhorar de vida. Cobrança será alta, ele vai ter que administrar isso.

Políticos experientes do MDB vão saber fazer política sem estar próximos a cargo e a governo?

A necessidade ensina. Você não pode ficar preso ao modelo que foi completamente reformulado. Quem insistir nisso, está fora do jogo.

O senhor dizia, em 2014, que se candidataria apenas mais uma vez, em 2018. Após este resultado, vai deixar a política?

A política está no meu sangue, eu sei fazer isso bem. Eu não ter mandato não quer dizer que eu não possa debater, participar. Se eu vou ser candidato daqui quatro anos, vai depender da conjuntura, da minha condição de vida. É uma avaliação para ser feita no momento. Não está nos meus planos. Vou cuidar da minha vida, eu sobrevivo do meu trabalho, não tenho posses.

Na campanha, Bolsonaro também fez do combate à corrupção uma bandeira. O senhor teme algum tipo de caça às bruxas?

Eles é que têm que falar. O governo não pode perder tempo com caça às bruxas porque as cobranças virão. As bruxas já são as bruxas, não são reconhecidas no mundo real. O governo vai ter que cuidar do mundo real, principalmente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente nacional do MDB, o senador Romero Jucá (RR) afirmou, nesta quinta-feira (11), que a legenda vai adotar neutralidade no segundo turno presidencial, disputado entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Jucá também adiantou, em publicação no Twitter, que a legenda será independente no próximo governo.

“O MDB irá  tomar uma posição de neutralidade em relação ao segundo turno nas eleições presidenciais. Vamos tomar uma decisão de liberar os estados. O MDB será um partido independente no próximo governo. Vamos apoiar o que for bom para o Brasil e não apoiar o que não for bom”, afirmou o dirigente emedebista, após se reunir com a cúpula da legenda em Brasília.

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Outros partidos já definiram por neutralidade: DC, DEM, Novo, Patriota, Podemos, PP, PPS, PSD, PSDB, PR, PRB, Rede e Solidariedade. No primeiro turno, Jair Bolsonaro conquistou 49,2 milhões de votos (46,03%) e Haddad, 31,3 milhões (29,28%). O segundo turno do pleito está marcado para o próximo dia 28.

Parlamentares veteranos, detentores de forte liderança em seus partidos, senadores derrotados quebraram nesta segunda-feira (8) o silêncio e comentaram o mau desempenho nas urnas.

Após seis mandatos consecutivos, o senador Romero Jucá (MDB-RR) foi um dos derrotados. A disputa com Mecias de Jesus (PRB) foi acirrada e decidida voto a voto. “Por 434 votos, infelizmente não entramos no Senado. Muitos ataques, muitas agressões e muitas mentiras fizeram com que eu tivesse essa condição de perder votos”, afirmou, em vídeo gravado em Boa Vista e postado em sua conta no Facebook. Jucá disse que é hora de “levantar a cabeça” e que “a vida continua”. Ele lembrou que, até fevereiro, quando assumem os novos eleitos para o Congress, continuará no Senado, "trabalhando por Roraima”. O senador desejou aos deputados federais e a seus adversários eleitos no Senado que continuem trabalhando pelo estado e resolvendo os problemas da população.

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Derrotado nas urnas no Ceará, o presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), 66 anos, que tentava a reeleição, afirmou em nota que os cearenses “demonstraram seus anseios de mudança”. O senador, que deixa o Congresso após mais de duas décadas, disse que recebeu com “reverência e respeito” a determinação das urnas. “ Agradeço com muita honra e humildade aos 1. 313 .793 cearenses que seguiram confiando em mim. Recolho-me à vida pessoal. Desejo boa sorte e energia para os que foram eleitos.”

Outro senador do MDB com tradição no Congresso, Roberto Requião (PR), comentou o fracasso nas urnas. Ele admitiu a derrota pelo Twitter, admitiu a derrota, ainda com base em pesquisas de boca de urna, logo após o final da votação. “Boca de urna do Senado, no Paraná, me tira da disputa para o Senado. Efeito Bolsonaro e duro ataque de infâmias e calúnias nas redes nos últimos dias? Minha posição nacionalista não muda um milímetro , mas respeito a decisão do voto”, disse. Depois, com o resultado já confirmado, acrescentou: “Não sou nem serei avaro. Nem me perguntem se padeço. Se caráter custa caro, pago o preço”, afirmou Requião, um dos dissidentes da sigla, próximo ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

Engrossando a lista dos sem mandato a partir de 2019, o petista Lindbergh Farias (RJ) também se manifestou. “Agradeço os 1.419.676 votos recebidos ontem. Fizemos uma campanha aguerrida, dialogando com o povo e defendendo os direitos do trabalhador. Agora, a tarefa é eleger Haddad presidente no segundo turno, derrotando aquele que se diz anti-sistema, mas votou tudo com Temer. À luta!”, escreveu, no Twitter.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) desejou sucesso aos candidatos que o superaram na disputa. “Parabéns Leila [ do volêi] e Izalci. O DF e o Brasil esperam muito de vocês.”

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu hoje (14) arquivar inquérito aberto na Corte em 2016 para investigar os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Romero Jucá (MDB-RR) no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal.

Lewandowski atendeu ao pedido de arquivamento feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. De acordo com a PGR, “não há mínimos elementos probatórios para justificar a deflagração de ação penal contra os parlamentes”.

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O inquérito apurava o suposto recebimento de vantagens indevidas pelos parlamentares em troca de apoio a uma medida provisória que favorecia o setor automobilístico.

A Operação Zelotes investiga desvios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que é vinculado ao Ministério da Fazenda e última instância administrativa de recursos referentes a impostos e multas de contribuintes.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos afirmou, nesta sexta-feira (3), durante a convenção estadual do MDB, que não acredita que a Executiva Nacional pratique retaliações financeiras diante da campanha dele ao Senado pela Frente Popular de Pernambuco. A cúpula emedebista nacional é responsável por distribuir os recursos oriundos dos fundos partidário e eleitoral para as campanhas proporcionais e majoritárias de todo o país. 

Ao ser questionado pela imprensa sobre a possibilidade, Jarbas disse que a Executiva sabe que se isso acontecesse ele não ficaria calado. “Não acredito [em retaliação] porque a Executiva me conhece, sabe que tomando uma iniciativa estapafúrdia como esta eu não ficaria calado. Não passa pela minha cabeça que a Executiva faça isso”, declarou.

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A indagação baseia-se na aliança do presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), com o senador Fernando Bezerra Coelho. Os dois buscam, desde que Bezerra se filiou ao partido em setembro, dissolver a direção da legenda em Pernambuco, atualmente comandada pelo vice-governador Raul Henry. Como Jarbas e Henry não aceitaram os argumentos apresentados por eles, a briga foi levada para o Supremo Tribunal Federal que, até o momento, manteve a condução de Henry

O vice-governador, que tentará uma vaga na Câmara Federal, também descartou qualquer intervenção financeira na divisão dos recursos para a campanha por parte da Nacional. “O bom senso deve prevalecer. Vencemos a luta jurídica e a convenção, não vejo nenhuma justificativa para deixar de ter um senador e um deputado federal com candidaturas viáveis. Não faz nenhum sentido retaliações”, ponderou. 

A convenção estadual do MDB foi realizada na manhã desta sexta e a expectativa é de que o resultado da votação dos 94 delegados que aprovariam ou não as candidaturas de Jarbas ao Senado e dos postulantes à Câmara e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) seja divulgado até às 15h. 

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PSC), de 71 anos, morreu, hoje, no Hospital Português, na área central do Recife. O óbito ocorreu às 4h, em decorrência do agravamento do quadro de saúde do deputado, que teve edema pulmonar e parada cardíaca. O parlamentar estava internado desde domingo (1º), depois ter problemas de saúde em casa, na Região Metropolitana, e ser levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Guilherme Uchoa estava no sexto mandato parlamentar e presidia a Alepe pela sexta vez consecutiva. Juiz aposentado, ele ocupou o cargo de governador de Pernambuco em virtude de ausência dos titulares. Guilherme sempre foi fiel ao ex-governador Eduardo Campos e esteve ao lado do PSB por toda a vida política. 

 

As condolências dos políticos

É com imenso e profundo pesar, que recebo a notícia do falecimento do meu amigo pessoal, Guilherme Uchoa. Além de ser um político com uma bela trajetória, Guilherme sempre se destacou por sua firmeza nas posições em defesa do parlamento e de seus pares. Amigo dos amigos sabia ser duro e cordial ao mesmo tempo.

Sem dúvidas nenhuma, Pernambuco perde uma grande personalidade, um grande líder e um dos políticos mais importantes que o Estado já teve.  Eu, particularmente, perco um grande amigo.

Hipoteco a minha solidariedade a Dra. Eva, ao Guilherme Júnior e Giovana. Que Deus os conforte e os abençoe.

Lula Cabral

Prefeito do Cabo

Oposição

Hoje é um dia triste para todos nós que fazemos a Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Foi com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do deputado Guilherme Uchoa, presidente da Alepe. Em seu sexto mandato e a quase 12 anos a frente da Casa, a sua atuação foi marcada principalmente pela forma como defendeu a autonomia do Legislativo. Pernambuco perde um grande quadro. Como homem público, sempre praticou a boa política, atuando com ética, seriedade e compromisso com os pernambucanos.

Segue a nota

Guilherme é um exemplo de homem público, pai e amigo. Ele pode imprimir uma gestão exitosa na Alepe, buscando a transparência do poder legislativo, melhorando a infraestrutura e ampliando o diálogo do Legislativo com todos os poderes, além de buscar ampliar os canais institucionais de participação popular, dialogando sempre com o povo de Pernambuco. Nossa solidariedade à toda família e amigos

*Bancada de Oposição de Pernambuco*

Silvio Costa Filho, líder da Oposição

Sempre ele Romero Jucá

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), hoje, no qual informou concordar com a prorrogação de um dos inquéritos abertos para investigar o senador Romero Jucá (MDB-RR). A manifestação da PGR foi enviada após pedido da Polícia Federal, que solicitou 60 dias a mais de prazo para concluir as investigações.

Números

A suspeita é que Jucá recebeu R$ 10 milhões em propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez para beneficiar as empresas na licitação do Projeto Madeira (Usina Hidrelétrica de Santo Antônio). O ministro Edson Fachin é o relator do inquérito e será o responsável por decidir pela prorrogação das investigações. O STF entrou em recesso nesta segunda e só volta às atividades no dia 1º de agosto.

A chegada dos imigrantes

Cento e quinze imigrantes venezuelanos desembarcam na tarde de amanhã, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, vindos de Boa Vista, Roraima, numa aeronave da Força Aérea Brasileira. Setenta deles seguirão, em veículos do Exército, para Igarassu, onde serão acolhidos nas Aldeias Infantis; 45 irão para João Pessoa (PB) e serão abrigados na Pastoral do Migrante naquele Estado.

Se livrou de uma bronca

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, arquivou, na última sexta-feira, o processo que investigava o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) em que era citado no inquérito da Odebrecht. Bruno Araújo comentou a decisão do ministro Toffoli. “Aguardei com serenidade esse dia. Agradeço a todos que durante esse período trouxeram palavras de confiança”, disse.

Dias Toffoli mais que uma mãe

“O presente inquérito perdura por prazo significativo, com prorrogações sucessivas, sem que tenham aportado nos autos elementos informativos que se possa considerar elementos de corroboração às declarações dos colaboradores, ou provas outras”, afirma o ministro Toffoli no despacho de arquivamento.

Se movimentando

Durante reunião das lideranças estaduais do Solidariedade, realizada na manhã de hoje, o partido resolveu marcar para o dia 4 de agosto a convenção que decidirá o apoio da legenda às chapas que disputam o governo do estado durante as eleições deste ano. O encontro da comissão executiva e dos pré-candidatos pelo SD foi motivado por um grau elevado de insatisfação, que culminou com a forma do governador, Paulo Câmara, em, sem diálogo, retirar a secretaria de habitação do estado da indicação partidária do deputado federal Kaio Maniçoba.

 

Em um novo depoimento prestado à Polícia Federal no dia 6 de abril, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho voltou a afirmar que a empreiteira pagou R$ 5 milhões ao senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo no Senado. Ao delegado Albert Paulo Sérvio de Moura, o ex-diretor disse que o valor não foi destinado somente em razão do apoio do senador ao processo legislativo de conversão em lei da medida provisória 627, de 2013, que garantiu vantagens fiscais para empresas que atuavam no exterior. De acordo com Melo Filho, o repasse foi definido por Marcelo Odebrecht e reflete a "importância política" de Jucá e "sua histórica relação com a empresa".

O inquérito contra Jucá foi aberto em 2017, a partir da "lista de Fachin", a pedido do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, para investigar fatos relacionados a ele e ao também senador Renan Calheiros, com base em declarações prestadas por executivos e ex-executivos da Odebrecht.

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Os colaboradores dizem que o grupo Odebrecht teria efetuado o pagamento de vantagem indevida com a finalidade de obter aprovação de legislação favorável aos seus interesses. Para tanto, Marcelo Odebrecht teria negociado diretamente com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, a edição da medida provisória, "com a qual se almejava alcançar benefícios fiscais que favoreceriam subsidiárias da Odebrecht que atuavam no exterior".

Em um segundo momento, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), teria havido a atuação no âmbito do Congresso Nacional com o intuito de realizar ajustes na legislação no momento da conversão da medida provisória em lei. "Nesse contexto, relatam os colaboradores o pagamento de R$ 5 milhões ao Senador da República Romero Jucá, que afirmava falar em nome também do Senador da República Renan Calheiros", aponta o MPF.

Questionado pela Polícia Federal, o ex-diretor disse que não se recordava especificamente da quantia destinada ao senador correspondente ao registro "exportação", conforme planilha apresentada em corroboração à Procuradoria-Geral da República. No entanto, segundo Melo Filho, definido o valor, a operacionalização dos supostos pagamentos foi repassada ao então diretor José de Carvalho Filho, um dos delatores da Odebrecht, que se encarregava de tratar com o Setor de Operações Estruturadas - conhecido como departamento da propina.

O ex-diretor lembrou ainda que o senador solicitou apoio financeiro para a eleição de 2014, destacando o apoio que havia dado no Congresso Nacional "a temas relevantes de interesse do grupo Odebrecht". À Polícia Federal, Melo Filho disse que o último tema relevante tratado com o senador antes deste encontro havia sido a medida provisória. Assim, "interpretou que o senador se referia a este processo legislativo", diz o depoimento.

Segundo o ex-diretor, Jucá de fato ajudou no avanço do processo legislativo de conversão em lei da MP 627/2013, "tema de interesse de todo setor industrial exportador brasileiro, não só da Odebrecht", destacou.

Outro lado - O advogado que integra a defesa de Romero Jucá, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que não há preocupação em relação à investigação porque não há "nenhuma hipótese de ter tido uma doação visando qualquer contrapartida". "A empresa doou devido à sua (Jucá) histórica relação com a empresa, como ele tinha com vários setores da economia", disse Kakay.

"O senador é reconhecidamente um senador de muita importância no Congresso Nacional, porque ele talvez seja a pessoa que mais entende de economia e que mais é acionada nas questões econômicas."

Kakay voltou a tecer críticas ao Poder Judiciário. "Infelizmente, neste momento, eu acho que o Ministério Público Federal deveria olhar o que está acontecendo dentro do Poder Judiciário para que pudesse, inclusive, impedir essas investigações que não terminam nunca em cima de doações que, absolutamente, nada têm de irregular."

Réu - Em março, a Primeira Turma do Supremo aceitou denúncia contra o presidente do MDB, tornando o parlamentar réu no âmbito das investigações relativas à delação da Odebrecht pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Relatado no Supremo pelo ministro Marco Aurélio Mello, o inquérito contra Jucá - que agora tramitará como ação penal - apura se o líder do governo no Senado cobrou e recebeu R$ 150 mil de propina para atuar em favor pela empreiteira na tramitação de duas medidas provisórias no Congresso.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos negou, nesta quarta-feira (4), que esteja de saída do MDB. Segundo ele, a divulgação de notícias com este teor faz parte de um plano do presidente nacional da legenda, senador Romero Jucá (RR), para “colocar seus planos escusos em prática visando as eleições deste ano".

A informação de que Jarbas deixaria o MDB foi anunciada pelo jornalista Roberto Noblat, em seu blog nessa terça (3), depois que a Executiva Nacional do MDB baixou uma resolução obrigando que Pernambuco e mais sete estados tenham candidatura própria ao governo. Em termos práticos, isso retira a autonomia do vice-governador Raul Henry, presidente do diretório pernambucano, diante das decisões da legenda e a influência de Jarbas. 

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"Não faz o menor sentido a informação de que estou de saída do MDB. Como já é de conhecimento público travo uma batalha jurídica ao lado de Raul Henry, presidente estadual do PMDB de Pernambuco, e demais companheiros, para evitar o ato truculento e antidemocrático que atualmente o presidente nacional do partido, o senhor Romero Jucá, de dissolver o diretório estadual e assim servir aos seus interesses”, salienta Jarbas, em nota encaminhada à imprensa. Os rumores davam conta de que o deputado seguiria para o PSD. 

Jarbas disse também que segue confiando que a Justiça invalidará a intervenção que chegou a dissolver o diretório local do partido. “Sigo acreditando que ela irá se fazer presente para evitar tamanha violência dentro do partido que ajudei a fundar e no qual milito há mais de 40 anos”. 

“A divulgação desse tipo de informação, assim como a publicação nesta semana de novas resoluções internas do partido, são frutos de mais uma estratégia de Jucá de fraudar e burlar a Justiça, e colocar seus planos escusos em prática visando as eleições deste ano", ressaltou o deputado federal.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), afirmou que provará sua inocência na denúncia recebida nesta terça-feira (13) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, tornando-o réu. Segundo o senador, as doações recebidas na campanha de 2014 pela empreiteira Odebrecht foram feitas de modo oficial e “os pedidos de investigação do Ministério Público Federal (MPF) buscam, na verdade, a criminalização da política”.

“O STF não se manifestou quanto ao mérito da matéria, disse apenas que precisava ser instruído o processo. Portanto, estou tranquilo, vou responder tudo, provarei que sou inocente, que não houve nada de errado nessa doação, e portanto vamos aguardar e trabalhar com tranquilidade através dos nossos advogados”, disse Jucá, em entrevista a jornalistas no Senado, após ficar sabendo da aceitação da denúncia.

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De acordo com o parlamentar, a doação, no valor de R$ 150 mil, foi devidamente declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e não houve “nenhum tipo de benefício” à construtora. Ele disse que “não tem nenhum motivo” para deixar a liderança do governo e, portanto, continuará no cargo.

Sobre as críticas do governo quanto a uma possível interferência do Judiciário na atribuição de outros Poderes, Romero Jucá evitou relacionar a questão ao fato de ele ter se tornado réu.

“Os excessos devem ser discutidos e tratados pela Justiça. Nesse caso, o excesso, na verdade, foi cometido pelo [ex-procurador-geral da República] Rodrigo Janot, que fez uma denúncia inepta, irresponsável. Ao receber a denúncia, os ministros do STF entenderam que era preciso instruir. Não tenho nenhum comentário sobre postura de qualquer ministro, acho que eles estão se resguardando e dando andamento técnico aos procedimentos. Na instrução do processo, nós vamos provar qual é a verdade”, disse.

A Primeira Turma do Supremo aceitou, por unanimidade, a denúncia oferecida contra o senador pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação Lava Jato. A partir de agora, começa a fase de instrução da ação penal, com oitiva das testemunhas, da defesa, da acusação e coleta de provas. Esta é a primeira vez que Romero Jucá se torna réu, em uma das 13 investigações que tramitam na Corte contra ele.

Por meio de nota, o MDB, partido do qual Jucá é presidente nacional, disse lamentar o que classificou de criminalização de doações legais com base “apenas em depoimentos mentirosos de delatores. O partido reforça sua confiança na Justiça e espera que a verdade supere as insinuações”.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou hoje (13), por unanimidade, denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o senador Romero Jucá (MDB-RR) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação Lava Jato. Com isso, será aberta uma ação penal, e o senador passa, pela primeira vez, a figurar como réu no STF.

Jucá foi delatado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Claudio Mello Filho. Segundo o executivo, a Odebrecht fez, em 2014, uma doação eleitoral oficial de R$ 150 mil ao diretório regional do MDB em Roraima, ao mesmo tempo em que discutia com o senador a aprovação, no Congresso Nacional, de duas medidas provisórias (MPs) em benefício da empresa.

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Para o MPF, o dinheiro foi doado em contrapartida à atuação política de Jucá, que propôs emendas para modificar os textos das MPs 651 e 656, ambas de 2014, de modo a garantir benefícios fiscais ao grupo Odebrecht.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que representa Jucá, afirmou durante o julgamento que o MPF pretende criminalizar a atuação regular do senador como parlamentar. Ele também leu trechos da delação em que se baseou a denúncia, argumentando que, em nenhum momento, Cláudio Melo Filho afirmou, cabalmente, que a doação eleitoral fora contrapartida pela modificação das medidas provisórias.

O imbróglio gerado pela disputa do comando do MDB em Pernambuco pode ser solucionado no próximo dia 20, quando o relator do caso, João Henrique de Almeida Sousa, pretende apresentar sua avaliação sobre o pedido de dissolução da atual direção e o assunto será votado pelo Conselho Nacional da legenda. 

Nessa quinta (8), o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera o grupo que pretende assumir a direção substituindo o atual presidente, o vice-governador de Pernambuco Raul Henry, conseguiu derrubar uma liminar expedida no início desta semana suspendendo o processo. O juiz da 27ª Vara Cível, Ailton Alfredo de Souza, entendeu que a questão era "interna corporis e tem reflexo direto no processo eleitoral". 

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“A atividade do Diretório Nacional, por meio de sua Executiva, em ações que lhe são estatutariamente delegadas, por se tratar de matéria interna corporis, não pode ser impedida de exercer suas atividades”, declara o magistrado na decisão. Raul Henry afirmou que vai recorrer.

A postura favorece Fernando Bezerra, que tem o apoio do presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá, na disputa. Jucá deu aval a participação do partido na majoritária da chapa que será montada pelo grupo Pernambuco Quer Mudar, contra a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), atual aliado de Raul Henry e do deputado Jarbas Vasconcelos (MDB). 

O embate tem ocasionado perdas ao MDB diante da proximidade do processo eleitoral. Com o início da janela e esta indefinição, por exemplo, os deputados federais como Marinaldo Rosendo (PSB) e Fernando Monteiro (PP) que ingressariam na legenda descartaram a possibilidade.    

O presidente Michel Temer intensificou as conversas sobre o lançamento de um candidato próprio do MDB ao Palácio do Planalto. Em reunião realizada neste domingo (4) no Palácio do Jaburu, Temer ouviu do presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), que é preciso começar a construir a campanha e reforçar a defesa do governo, alvejado não apenas pela oposição, mas também por aliados.

Líder do governo no Senado, Jucá já defende, nos bastidores, a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, hoje filiado ao PSD. "Ele é muito bem-vindo no MDB", disse o senador. "Ainda não temos decisão sobre nomes, mas estamos afunilando as conversas nesse sentido."

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Ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, Jucá mostrou para Temer uma pesquisa encomendada pelo partido sobre o quadro eleitoral nos Estados. "Mais de um terço dos entrevistados acha que, se a economia continuar como está, o MDB deve lançar candidato à Presidência", disse ele.

Na edição deste domingo, 4, do jornal O Estado de S. Paulo, a colunista Eliane Cantanhêde informou que há articulações para que Meirelles seja vice na chapa do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O ministro indica que vai entregar o comando da economia, no início de abril, e migrar para o MDB, com a intenção de concorrer ao Planalto. Apesar das referências elogiosas, porém, o partido de Temer não dá a ele todas as garantias de que vá liderar a chapa.

"A nossa ideia é ter um candidato que defenda a agenda do governo. Se não for o Michel, acho que Meirelles reúne essas qualidades e tem todas as condições de aglutinar os partidos de centro para disputar o Planalto", argumentou o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), presidente do MDB paulista.

Temer tem feito uma espécie de enquete com aliados para saber qual seria o nome, no espectro de centro, que teria mais viabilidade eleitoral. Embora haja resistências de dirigentes do próprio MDB à candidatura do presidente a novo mandato, o núcleo político do governo ainda não descartou essa possibilidade.

Natural

A aposta no Planalto é de que, se a intervenção na Segurança Pública do Rio surtir efeitos positivos e as investigações contra Temer forem arquivadas, o presidente deixará o dígito isolado nas pesquisas de intenção de voto - que hoje não ultrapassa 1% - e será o "candidato natural". Em público, porém, ele rejeita essa hipótese.

Dono de uma impopularidade persistente, Temer pode tomar a decisão até julho e não precisa se desincompatibilizar para entrar no páreo, enquanto Meirelles, se for concorrer, será obrigado a sair da Esplanada em 7 de abril, mesmo prazo para a mudança de partido.

Sem um nome competitivo até agora, o MDB tem como prioridade eleger grandes bancadas de senadores e deputados federais. Jucá disse ontem que o partido também deve apresentar nomes aos governos de 14 dos 26 Estados.

O senador considera muito difícil a possibilidade de apoio a Alckmin, ao menos por enquanto. Na avaliação da equipe de Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não será candidato, embora seu nome deva ser aclamado em convenção do partido, na quinta-feira. A portas fechadas, correligionários de Temer dizem, ainda, que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), pode ser vice de Alckmin.

"Mas o MDB não está postulando lugar de vice nem de Alckmin nem de Maia", insistiu Jucá. "O natural, em política, é muito forte. Ninguém vai tirar do bolso do colete um candidato, que precisa ter elan, charme e liderança", disse Moreira Franco, um dos principais interlocutores de Temer no Planalto.

Quem vê com simpatia a candidatura de Meirelles alega que o fato de ele poder financiar a campanha com dinheiro do próprio bolso favorece sua escolha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cada dia que passa chegamos a triste conclusão que neste país nada pode estar tão ruim que não possa piorar, sim é esse o país que estamos vivendo, sem a menor perspectiva, neste cenário todo eis que algumas figuras nefastas da política tomam conta de todo espaço, por exemplo o senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do PMDB, anunciou nesta quarta-feira a distribuição dos recursos do fundo eleitoral aos deputados federais e senadores do partido que irão disputar a reeleição neste ano. A divisão foi decidida numa reunião da bancada de legenda no Congresso — que reconduziu Juca à presidência da sigla. No encontro, os integrantes do partido definiram que cada deputado receberá R$ 1,5 milhão, enquanto os senadores irão ganhar R$ 2 milhões. O senador ressaltou que estão nesse grupo apenas os parlamentares que já têm mandato, e não qualquer candidato. Atualmente, o PMDB tem 59 deputados e 14 senadores cujos mandatos terminam neste ano (outros seis senadores tem mandato garantido até 2022). Com todo respeito caro leitor, este país é mesmo uma ZONA.

Armando aprova intervenção, mas diz que taxa de homicídios em Pernambuco é pior

Em entrevista ao meu programa de rádio na CBN RECIFE, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) classificou como “gravíssima” a situação da segurança pública em Pernambuco ao concordar, em discurso no plenário, na noite desta quarta-feira (21), com a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

A fala do senador

“Temos em Pernambuco números de guerra”, assinalou, ao informar que a taxa de homicídios recorde no estado, no ano passado, de 5.427 assassinatos, é superior à taxa por 100 mil habitantes verificada no Rio.

Críticas a Paulo Câmara

“A violência em Pernambuco é uma emergência social que alcança todas as regiões do estado”, enfatizou, destacando que o governo Paulo Câmara produziu “um grave retrocesso” nas estatísticas locais de homicídios. “O caso de Pernambuco se enquadra no quadro de fragilização da autoridade estadual e na incapacidade de se garantir a continuidade de políticas de segurança de êxito, como o Pacto pela Vida”, acrescentou.

Justificativas de Armando

Segundo Armando, a intervenção das Forças Armadas na segurança pública do Rio era inevitável. Advertiu, porém, que a medida envolve muitos riscos, como as fragilidades estruturais da área de segurança, traduzidas na grande deficiência do patrulhamento ostensivo – apenas 40% do efetivo da PM carioca está disponível para o policiamento, mencionou- e no controle do crime organizado sobre extensa e populosa área urbana.

Silvio cobra plano efetivo de prevenção de enchentes na Mata Sul

O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, cobrou, nesta quarta-feira (21), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a conclusão das ações para evitar novas tragédias na Zona da Mata Sul, prometidas após as enchentes de 2010 e renovadas, pelo governador Paulo Câmara, após as chuvas de 2017.

Críticas

Para o líder da Oposição na Alepe, as ações do Governo do Estado não podem se limitar à assistência às vítimas, que é importante, mas não evita novas tragédias. “Depois das chuvas de maio do ano passado, o governador instalou gabinete de crise, reuniu deputados estaduais, deputados federais, fez foto no Palácio, andou de helicóptero, prometeu destravar as barragens, mas nada avançou”, destacou o parlamentar.

Sem dar trégua ao governo de PE

De acordo com o deputado, as agências de clima estão prevendo mais um inverno rigoroso este ano e as últimas chuvas na região, que provocou inundações em Barreiros, são uma prova de que existe risco de novas enchentes.

Abastecimento também foi usado pela oposição

Segundo notícias divulgadas no ano passado, as quatro barragens do sistema de contenção de enchentes precisariam de R$ 383 milhões para serem concluídas. A mais avançadas delas, Panelas, em Cupira, que teve 50% das obras realizadas, precisa de R$ 62 milhões para ser finalizada. “Só com o que gastou no ano passado com a Arena Pernambuco, R$ 29,4 milhões, e com publicidade, R$ 48,9 milhões, daria para ter concluído essa obra”, comparou.

Cobranças

Silvio cobra do Governo do Estado o detalhamento da situação atual das barragens e a apresentação de um plano efetivo de prevenção de novas enchentes, a exemplo das ocorridas em 2010 e 2017. “Não dá para ficar com ações paliativas.

Críticas

A população precisa de um plano objetivo de prevenção de enchentes e não da estratégia da terceirização da culpa, como costuma fazer o governo do PSB para encobrir sua paralisia responsabilizando o Governo Federal”, cobrou o deputado, acrescentando que vai solicitar a realização de uma audiência pública na Alepe para que o governo do Estado apresente um plano efetivo de prevenção e o que está sendo feito para evitar novas tragédias.

Minha Casa, Minha Vida

O prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB-PE), recebe nesta quinta-feira (22) o deputado federal e presidente do partido, Bruno Araújo, para o ato de início das obras do primeiro empreendimento popular do Minha Casa, Minha Vida na cidade. O evento está previsto para às 16 horas na avenida Riacho do Mel, após o Caic. Bruno já está de olho nas eleições deste ano mesmo enrolado na lava jato quer ser deputado de novo.

Casas

O contrato de construção das 196 casas foi assinado pelo prefeito Joaquim Neto com a Caixa Econômica Federal no último dia 9. As unidades habitacionais foram asseguradas ainda na gestão de Bruno Araújo, quando o tucano esteve no comando do Ministério das Cidades até novembro do ano passado.

Dinheiro

Serão investidos cerca de R$ 14 milhões no conjunto habitacional completo que prevê, ainda, posto de Saúde e área de lazer com praça e parque. As casas variam entre dois e três quartos, distribuídos de acordo com as necessidades das famílias com renda de até R$ 1.800,00. Algumas unidades virão adaptadas para portadores de necessidades especiais. 

Greve

A batalha pela manutenção de benefícios pode acabar deflagrando uma greve no Judiciário. Cerca de 100 magistrados federais iniciaram movimento para convencer colegas a iniciar uma paralisação.

Vai parar?

A diretoria da Associação dos Juízes Federais foi acionada e agora avalia se convoca ou não assembleia para tratar do tema. A última vez que classe entrou em greve foi em 1999. Na ocasião, reivindicava reajuste.

O trator chamado Jucá

Reconduzido à presidência do MDB, o senador Romero Jucá (RR) disse, nesta tarde, que o partido vai trabalhar para ter candidato próprio à Presidência da República e que o presidente Michel Temer é sempre um nome, como outros, para a função.

Bajulador oficial do planalto

"O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República, se ele assim o entender. O partido defende candidatura própria, nós temos várias opções e vamos trabalhar no sentido de termos candidatura própria", declarou Jucá após reunião da Executiva da sigla.

Reforço

Jucá disse que o tempo vai dizer se Temer será candidato. "O presidente vai definir no momento apropriado se ele poderá ser ou não candidato", afirmou.

Fala com pompa de rei

O emedebista destacou como possível candidato do bloco governista o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Nós temos muitos nomes que podem ser candidatos a presidente. Nós estamos discutindo qual é o nome mais viável, mais factível, que possa ganhar as eleições", disse. Mais cedo, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), afirmou que o presidente Michel Temer é "elegível" e tem todas as condições de disputar reeleição nas eleições deste ano.

Reconduzido à presidência do MDB, o senador Romero Jucá (RR) disse nesta tarde que o partido vai trabalhar para ter candidato próprio à Presidência da República e que o presidente Michel Temer é sempre um nome, como outros, para a função.

"O presidente Michel Temer é uma opção do MDB para ser candidato a presidente da República, se ele assim o entender. O partido defende candidatura própria, nós temos várias opções e vamos trabalhar no sentido de termos candidatura própria", declarou Jucá após reunião da Executiva da sigla.

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Jucá disse que o tempo vai dizer se Temer será candidato. "O presidente vai definir no momento apropriado se ele poderá ser ou não candidato", afirmou.

O emedebista destacou como possível candidato do bloco governista o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Nós temos muitos nomes que podem ser candidatos a presidente. Nós estamos discutindo qual é o nome mais viável, mais factível, que possa ganhar as eleições", disse.

O dirigente desconversou ao ser questionado sobre o incômodo que a pauta governista causou nos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). "Não sei, aí tem de perguntar para eles. Nós sentamos e discutimos uma agenda. A partir daí eles podem falar, não vou interpretar o senador Eunício nem o deputado Rodrigo Maia", tergiversou.

O senador teve o mandato prorrogado na função por mais um ano, a partir de 2 de março, assim como todos os membros do diretório nacional. Na reunião desta tarde, ficou definido que deputados federais que vão disputar a reeleição este ano receberão R$ 1,5 milhão para campanha e candidatos ao Senado terão disponíveis R$ 2 milhões. Não ficou definido quanto receberão os candidatos para eleições majoritárias.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio determinou hoje (5) o arquivamento de um inquérito aberto em 2004 contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR). O pedido de arquivamento foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em função da prescrição da pretensão punitiva.

O inquérito apurava o envolvimento do senador em um suposto esquema de desvios de recursos oriundos de emendas parlamentares para o município de Cantá (RR) em troca de vantagens indevidas, entre 1999 e 2001.

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Ao solicitar o arquivamento, a PGR afirmou que os dados colhidos durante as investigações foram insuficientes para "colher elementos indicativos ou comprobatórios" da prática de delitos". Para a procuradoria, a prescrição da pretensão punitiva ocorreu em 2017, 16 anos após a data dos supostos crimes.

A briga entre o senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB em Pernambuco tem cada vez mais se acentuado e ido além das questões judiciais. Nos últimos dias, inclusive, eles trocaram farpas a partir de artigos publicados em um jornal de circulação nacional. Em entrevista ao LeiaJá nesta quinta-feira (4), durante passagem pela redação no Recife, Bezerra Coelho resumiu o episódio pontuando que “ninguém é obrigado a levar desaforo para casa”. 

O senador afirmou que no início preferiu “não fazer nenhum comentário, nem rebater ou revidar”, mas sob a ótica dele as “críticas ácidas” de Jarbas devem ter um limite. “Acredito que na política você nunca deve entrar pelo campo pessoal, você tem que falar de propostas, do seu trabalho, sua disposição e seus projetos. Isso é que de fato tem que ser a política, um aspecto positivo, mas na medida em que houve a decisão de levar a questão para o maior jornal de circulação do país, com um artigo cheio de críticas ainda mais ácidas, aqui em Pernambuco tem o ditado que ninguém é obrigado a levar desaforo para casa, então tem um limite”, cravou Bezerra.

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Apesar das alfinetadas constantes, Fernando Bezerra amenizou ao ponderar que espera “que haja respeito pelas biografias de um e de outro e que a gente não precise se utilizar desses argumentos para o debate político”. O embate entre eles se acentuou depois de o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), confirmar que haveria uma intervenção na direção estadual da legenda. 

A interferência vai dissolver a atual formação da direção peemedebista no estado, que tem a presidência ocupada pelo vice-governador Raul Henry e a liderança política-eleitoral de Jarbas. Os dois serão substituídos por Fernando Bezerra Coelho. A medida, de acordo com informações repassadas pelo senador pernambucano, deve ser efetuada até o final de fevereiro, por enfrentar questões judiciais. 

Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. Oficialmente os dois partidos são aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do PMDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido.

Permanência de Jarbas e Raul no MDB

Indagado se depois das desavenças e com a intervenção haveria espaço para ele e Jarbas no mesmo partido, Bezerra Coelho disse que sim. “Não tem nenhuma movimentação do ponto de vista pessoal, ninguém questionou o posicionamento de Jarbas e Raul no ponto de vista pessoal, se quiserem permanecer no PMDB serão sempre bem-vindos, até porque temos a tradição de respeitar as dissidências”, salientou.

“O MDB vive um grande momento e vai procurar fazer um alinhamento mais estreito nos diretórios estaduais e nacional. Quando fui convidado para o PMDB, foi no sentido de apresentar um projeto político para resgatar o protagonismo com a apresentação da nossa candidatura ao governo de Pernambuco. É isso o que nos move nesse projeto, fazer o MDB crescer, tendo uma representação mais expressiva na Alepe e na Câmara, quem sabe até governado o Estado”, completou.

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