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A reunião do Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), programada para acontecer na tarde desta terça-feira (6), no Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), no Recife teve sua sessão cancelada novamente. De acordo com nota emitida pela assessoria da instituição de ensino, a chegada inesperada dos manifestantes que estão na ocupação da Reitoria foi o motivo para a paralisação da reunião.

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Segundo a universidade, a integração desses manifestantes nos encontros contraria a normatização que regula a participação no Conselho. A reunião convocada para esta terça buscava discutir a ocupação do prédio da reitoria.   

Chega ao terceiro dia a ocupação da Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizada no bairro da Cidade Universitária, no Recife, realizada por estudantes que exigem a homologação imediata do novo estatuto da instituição. Neste domingo (4), os ocupantes seguem acampados em frente ao local para continuar a pressão sobre o reitor Anísio Brasileiro. 

Na manhã de sábado (4), um mandado de reintegração de posse foi expedido pela Justiça Federal. Até então, a Polícia Militar não foi ao local e os universitários garantem que não recuarão. Entre as reivindicações previstas pelo estatuto estão medidas para coibir a falta de segurança no campus e arredores. Os ocupantes, através de rede social, pedem a doação de suplementos como água e comida, para permanecerem no local. 

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A reitoria da UFPE ainda não se posicionou sobre o assunto neste domingo, mas na noite deste sábado (3) emitiu mais uma nota oficial em relação à ocupação. Confira na íntegra:

Nota oficial sobre a ocupação da Reitoria da UFPE

Sobre a continuidade da ocupação da Reitoria, a UFPE vem a público afirmar que, na tarde deste sábado, dia 3 de outubro, e pela terceira vez consecutiva, a Administração Central procurou estabelecer negociações com as pessoas que estão ocupando o prédio. Infelizmente, como nas tentativas anteriores, os ocupantes afirmaram que não desejam dialogar.

Os manifestantes criaram um clima de instabilidade e de ameaça ao patrimônio público. Eles permanecem no local contrariando a ordem de reintegração de posse definida pela Justiça Federal na sexta-feira, 2 de outubro.

O grupo que ocupa o prédio da Reitoria alega que a proposta do novo Estatuto da UFPE deveria ser aprovada sem discussão por parte do Conselho Universitário, na forma como ficou estabelecido desde o início do processo.

O processo Estatuinte prevê explicitamente que o documento deve ser apreciado pelo Conselho Universitário e cabe ao reitor encaminhar o documento para sua apreciação.

Diante desses fatos, a Administração Central da UFPE vem a público assegurar o papel institucional do Conselho Universitário. Insiste também que o novo Estatuto deve, necessariamente, respeitar o quadro legal e constitucional do Brasil.

Finalmente, é preciso realçar a permanente disposição de diálogo da gestão da UFPE com todos os segmentos da comunidade acadêmica.

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