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O Flamengo enfrenta o Olimpia, nesta quinta feira, às 21h, pela partida de volta das oitavas de finais da Copa Libertadores. Antes do jogo começar, torcedores do time carioca foram alvos de ofensas racistas. O crime aconteceu em um shopping center.

De acordo com os torcedores, um homem chamou os brasileiros de 'macaco' e fugiu. Os seguranças do local não permitiram que os rubro-negros fosse atrás do acusado.

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Com ampla vantagem e ostentando série invicta na Copa Libertadores, o Flamengo vai receber o Olimpia nesta quarta-feira, às 19h15, no estádio Mané Garrincha, para confirmar o favoritismo e a vaga na semifinal. O jogo em Brasília deve ter ao menos 10 mil torcedores presentes.

O atual bicampeão brasileiro é franco favorito por ter vencido o jogo de ida por 4 a 1. Assim, ficará entre os quatro melhores times desta Libertadores se perder por dois gols de diferença ou mesmo se levar um improvável 3 a 0 no placar, por ter marcado gol fora de casa, em Assunção, na semana passada.

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O revés é improvável não apenas por causa da goleada na ida. O Flamengo vive grande momento na temporada. Em ascensão, acumulou seguidas goleadas entre Libertadores e Brasileirão nas últimas semanas. E perdeu apenas um dos últimos 11 jogos. Para ajudar, está invicto na competição sul-americana há 11 meses, ou 14 jogos - é a sua maior invencibilidade na competição.

O time carioca ainda tem a seu favor o apoio da torcida, que pela segunda vez estará presente em uma partida da equipe desde o início da pandemia, em março do ano passado. O retorno aconteceu no duelo da volta contra o Defensa Y Justicia, pelas oitavas de final, também no Mané Garrincha.

Nesta quarta, o estádio estará apenas com 30% de sua capacidade liberada, com 18 mil ingressos colocados à venda. A expectativa do clube carioca é de vender até 15 mil. Para entrar no local, o torcedor terá que apresentar comprovante de vacinação completa (seja para os imunizantes de dose dupla ou de dose única) ou teste PCR negativo para covid-19.

Em campo, o rubro-negro terá três baixas causadas pela doença: o zagueiro Gustavo Henrique, o lateral-esquerdo René e o volante Thiago Maia. O lateral-direito Isla foi cortado de última hora na terça por conta de dores no último treino de preparação para o jogo desta quarta. Matheuzinho ou Rodinei devem ser escalados na posição. E o zagueiro Rodrigo Caio segue afastado, ainda em recuperação física.

Desta forma, o técnico Renato Gaúcho terá que escalar uma dupla de zaga reserva, com Léo Pereira e Bruno Viana. No fim de semana, contra o Sport, eles não decepcionaram. O Flamengo venceu por 2 a 0, sem sustos, mesmo sem contar com Gabriel Barbosa, suspenso. O atacante volta ao time diante do Olimpia.

Outro ponto a favor do time brasileiro é a situação vivida pelo rival paraguaio, que vem ladeira abaixo desde a goleada no jogo de ida. No sábado, levou 3 a 0 do Cerro Porteño em clássico válido pelo Campeonato Paraguaio, resultado que custou o emprego do técnico uruguaio Sergio Orteman.

Enrique Landaida foi efetivado para comandar a equipe e fará sua estreia logo nesta quarta, com a dura missão de reverter a derrota da semana passada. Ao mesmo tempo, não terá a sua disposição o atacante Isidro Pitta, um dos principais do time, que se transferiu para o futebol espanhol.

Os bombeiros gregos continuam nesta quinta-feira (5) a combater dois incêndios em Olímpia e na ilha de Eubeia, nas regiões oeste e leste do país, palco de mais de 100 focos de incêndios em meio a uma intensa onda de calor.

Um número significativo de agentes foi mobilizado para próximo da cidade da antiga Olímpia para proteger os restos arqueológicos do local dos primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade, no oeste da península do Peloponeso.

Na manhã de hoje, mais de 170 bombeiros, cerca de 50 veículos e seis helicópteros e hidroaviões lutavam contra as chamas, auxiliados pelo Exército.

Depois de ter queimado cerca de 20 casas, "a frente do incêndio agora se dirige para a zona de Lala", um setor florestal montanhoso, a nordeste do sítio arqueológico, declarou o prefeito Nektarios Farmakis à agência grega de notícias ANA nesta quinta-feira.

A cidade da antiga Olímpia, normalmente cheia de turistas, e outras seis localidades próximas foram evacuadas na véspera.

Uma mobilização de agentes e recursos similar também foi feita na enorme ilha de Eubeia, 200 km ai leste de Atenas, para tentar controlar um violento incêndio declarado em um terreno montanhoso e arborizado na terça-feira. As altas temperaturas dos últimos dias agravam a situação.

Centenas de casas foram arrasadas pelas chamas, assim como mais de 25.000 hectares de pinhais, de acordo com as primeiras estimativas.

Pelo menos 90 pessoas foram evacuadas pelo mar, na quarta-feira (4), da praia de Rovies, no noroeste da ilha. Na manhã desta quinta, outros dois povoados foram evacuados, conforme a ANA.

Hoje, os bombeiros relataram que tiveram de combater 92 incêndios florestais nas últimas 24 horas em todo país, dos 118 indicados na noite de quarta-feira pelo vice-ministro da Proteção Civil, Nikos Hardalias.

O atacante paraguaio Guillermo Paiva deixou o Náutico nesta terça-feira (29) em meio a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro e vai retornar ao Olímpia. O clube detém os direitos federativos do atleta e solicitou a sua volta. Em nota, o Timbu afirma que tentou negociar a permanência, mas sem sucesso. 

Quando contratado, a ideia era que Paiva permanecesse até o fim da temporada, mas com a pandemia o calendário mudou. O Náutico afirma ter tentando uma extensão, mas o Olimpia não abriu mão do jogador, que caiu nas graças da torcida em algumas oportunidades. 

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Foram 28 jogos nesta temporada com o Timbu e quatro gols marcados. Mas só nos últimos jogos o atacante paraguaio teve sequência como titular, pelas mãos de Hélio dos Anjos. Durante a passagem de Kleina, ex-treinador, houve muita cobrança por parte da torcida pela utilização do atleta que não parecia agradar o então comandante. Paiva agora se junta ao elenco do Olimpia para a temporada de 2021.

Um ponto no Paraguai na noite desta quinta-feira (1°) será suficiente para o Santos voltar para casa com a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. Mas a missão diante do Olimpia, às 19 horas, não será fácil, já que Cuca não contará com a dupla de defesa titular e o adversário promete ser ofensivo para "seguir vivo".

Líder disparado do Grupo G, com 10 pontos, quatro a mais que o Defensa Y Justicia, e cinco na frente dos paraguaios, o Santos quer antecipar a classificação para o técnico Cuca poder iniciar o rodízio no desgastado elenco.

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Ciente que o time terá uma maratona pela frente, Cuca já adiantou que vai utilizar todo mundo do grupo. Sua intenção é segurar o ímpeto dos paraguaios, carimbar o passaporte às oitavas e dar "saúde física" para nomes como Marinho, Carlos Sánchez, Diego Pituca e Felipe Jonatan, que vêm de sequência desgastante.

A meta no Paraguai será fechar a casinha. Sem Lucas Veríssimo e Luan Peres, Alison deve ser o parceiro do jovem Alex Nascimento. Força física e experiência para frear um perigoso Olimpia, que vai para o tudo ou nada na competição.

Apesar de o empate ser o resultado que o Santos precisa no Paraguai, a estratégia para somar o ponto que falta não significará apenas se defender. Cuca quer bastante velocidade na saída dos contragolpes e precisão nas definições.

O Santos anda criando e desperdiçando muitas chances quando joga como visitante. O treinador acredita que seus comandados podem repetir o poderio ofensivo no Paraguai e pede, apenas, "capricho" para o time não ficar o tempo todo no sufoco.

Ao Olímpia, terceiro colocado do Grupo G, com cinco pontos, apenas um triunfo serve. O técnico Daniel Garnero promete colocar o time no ataque. Ele só não definiu quem usar como responsável por fazer a bola chegar nos atacantes. A dúvida paira entre Ortiz ou Domingo.

A passagem de Emmanuel Adebayor pelo futebol do Paraguai chegou ao fim em meio à crise sanitária pela pandemia do coronavírus. O atacante togolês rescindiu o seu contrato com o Olimpia, menos de cinco meses após uma chegada com festa e sob grande expectativa.

O Olímpia comunicou que chegou a um acordo amigável para rescindir o contrato do ex-jogador de Arsenal, Manchester City, Tottenham e Real Madrid. O atacante de 36 anos permaneceu no seu país durante a maior parte da pandemia.

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"A situação da pandemia põe o jogador em risco sanitário em seu retorno ao país, com múltiplas escalas e medidas de quarentena, além do alto custo logístico e a situação econômica que o país está atravessando", justificou o Olimpia em um comunicado.

O atacante havia chegado ao Olimpia para ajudá-lo na briga para ganhar pela quinta vez consecutiva o título paraguaio. E o clube aproveitou que ele estava sem time após deixar o Kayserispor, da Turquía, em dezembro, para contratá-lo.

Como ocorreu em quase todo o esporte mundial, o futebol paraguaio foi paralisado durante a pandemia. A temporada deve ser retomada ainda em julho, porém, sem público.

Na sua breve passagem pelo Olimpia, Adebayor não marcou gols em quatro partidas, sendo apenas duas como titular. Recebeu um cartão vermelho na sua estreia na Copa Libertadores, em duelo contra o Defensa y Justicia, da Argentina.

Adebayor foi eleito o melhor jogador do futebol africano em 2008 e soma 97 gols marcados no Campeonato Inglês. Ele também é o maior artilheiro da história da seleção de Togo, com 32 gols marcados, tendo participado da Copa do Mundo de 2006.

Depois do sucesso com Ortigoza e mais recente com Jimenez, o Náutico volta a investir em um paraguaio para reforçar seu elenco. A bola da vez é Júnior Britez de 23 anos. O meia foi anunciado nesta quarta-feira (8).

Apesar da mudança de país, Júnior terá um velho conhecido para cooperar com sua adaptação. O atleta já atuou com o atacante Guilhermo Paiva pela seleção sub-20 e na base do Olimpia. Em entrevista ao site do clube, ele já teceu elogios à torcida alvirrubra. "Estou feliz. Vai ser uma experiência boa. Eu conheço o time pelos compatriotas que jogaram e estão jogando no clube. A torcida é muito apaixonada", disse.

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Sobre suas características, Junior, que tem também passagens por Sportivo Luqueño e Ponte Preta, afirma que além de meia pode cumprir outra função. "A torcida pode esperar muito trabalho, dedicação e vontade de dar o melhor em cada jogo. Gosto muito de atuar como meia e ponta", finalizou. 

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Ao menos quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesse sábado (17) em um confronto entre torcedores do Motagua e do Olimpia, em Tegucigalpa, na Honduras.

De acordo com a imprensa local, a briga começou antes do início da partida entre as duas equipes. Os torcedores do Olimpia arremessaram pedras e garrafas no ônibus do time rival, tendo ferido alguns atletas do Motagua.

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A confusão entre os torcedores aconteceu dentro do Estádio Nacional e fora dele. Ao menos sete pessoas teriam sido baleadas ou esfaqueadas durante o confronto.

A polícia local, que designou cerca de 5 mil agentes para a operação de segurança, teve que recorrer ao lançamento de gás lacrimogêneo para dispersar os torcedores.

Da Ansa

A morte de um homem por parte de um policial militar desencadeou uma onda de violência nesta madrugada em Olímpia, no interior de São Paulo, a 429 quilômetros da capital.

Houve protesto de moradores e 15 ônibus e dez carros foram incendiados na cidade, sem o registro de vítimas. Quase todos os ônibus estavam na garagem de uma empresa local, no bairro Harmonia. Já os carros se encontravam no pátio de recolhimento do Departamento Nacional de Trânsito (Detran).

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A confusão começou na noite desta terça-feira, 17, após o sepultamento de Everson Luís Nunes Pereira, de 38 anos, morto no último domingo, 15, em uma boate. Revoltado, um grupo de moradores montou barricadas nas ruas e ateou fogo em pneus, madeira e outros objetos.

Enquanto os bombeiros tentavam conter as chamas, a manifestação teve desdobramentos com os atos de vandalismo registrados até por volta das 5h desta quarta. A Polícia Militar teve de pedir ajuda a agentes de municípios vizinhos para enfrentar a situação, que pela manhã parecia estar controlada.

Nenhum suspeito foi preso pelos ataques que serão objeto de investigação por parte da Polícia Civil. Os coletivos incendiados são voltados ao transporte rodoviário e de trabalhadores rurais, e um caminhão também foi queimado. Bombeiros da região ajudaram a controlar as chamas.

Everson Luís Nunes Pereira foi morto com um tiro no abdômen na Boate Golden Pub. As versões sobre o crime são divergentes, e após o ocorrido, o estabelecimento, que funcionava há um ano na cidade, anunciou que resolveu encerrar suas atividades.

Versões

O policial apontado como autor do disparo é de Olímpia, mas mora em São Paulo e estava de folga com a esposa na boate. Em sua versão na delegacia, ele alegou que foi observado ao se identificar como PM a um segurança. E que, depois disso, passou a ser hostilizado e agredido por um grupo de pessoas. Ao pegar a arma para se defender, ela teria disparado e atingido a vítima.

Já familiares alegam que Everson esbarrou na mulher do policial e o casal foi tirar satisfação com ele e outras pessoas. A esposa teria jogado cerveja no grupo e começou uma confusão, ocasião em que o policial pegou a arma e disparou contra a vítima.

Após prestar depoimento, o PM foi liberado para responder ao processo em liberdade.

O Olimpia é o passo final para o Botafogo avançar à fase de grupos da Copa Libertadores. Com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o clube brasileiro precisa de um empate nesta quarta-feira (22), às 21h45, no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, para sair vencedor da terceira fase eliminatória da principal competição da América do Sul.

Como no estágio anterior, quando eliminou o Colo Colo, saldo e, na sequência, gols marcados fora de casa são os critérios de desempate. Por isso, a equipe carioca conseguirá a classificação, caso seja derrotada por um gol de diferença, desde que balance as redes. Repetição do placar da semana passada, mas favorável aos paraguaios, leva o jogo para os pênaltis.

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O sofrimento na segunda fase - quando fez um gol contra aos dois minutos do primeiro tempo e conseguiu o empate e a classificação nos 15 minutos finais - trouxe lições para o Botafogo. Por isso, a ordem é entrar em campo com atenção redobrada para não passar pelo mesmo drama.

Principal contratação na temporada, o meia Montillo é desfalque certo. O argentino sofreu uma lesão na panturrilha, problema que o tirou da primeira partida aos 14 minutos da etapa inicial. Sem o camisa 7, o técnico Jair Ventura reforça o meio de campo com a escalação de três volantes. Além disso, serão mais dois meias e apenas Rodrigo Pimpão no ataque.

Na defesa, o treinador conta com o retorno de Carli. Com dores musculares, o jogador ficou de fora dos seis primeiros jogos na temporada. Após ter ficado no banco de reservas contra os paraguaios, semana passada, o argentino foi titular na vitória sobre o Boavista, por 3 a 2, no domingo. Suspenso, Jonas deixa o time, com o deslocamento do zagueiro Marcelo para a lateral direita.

Com mais de 30 mil ingressos vendidos, o Olimpia conta com a força do Defensores del Chaco para avançar, com o retrospecto de não ter perdido nenhum dos últimos 15 jogos que fez em casa em torneios internacionais. Apesar do apoio, o time não vive bom momento e recebeu duras críticas após perder para o Botafogo e empatar com o Independiente de Campo Grande, pelo Campeonato Paraguaio.

Uma aposta de Olímpia, no interior de São Paulo, acertou sozinha as seis dezenas do sorteio 1.559 da Mega-Sena e levou o prêmio de R$ 51,49 milhões nesse sábado (21). Esse foi o último sorteio antes da Mega-Sena da Virada, que terá como prêmio um valor acima de R$ 200 milhões.

No mesmo concurso deste sábado, 317 pessoas acertaram a Quina e levaram R$ 11.729,76. Confira das dezenas sorteadas: 08-12-16-29-37-58.

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O raio do Atlético Mineiro caiu duas vezes no mesmo lugar. Depois de reverter grande desvantagem na semifinal, o time do técnico Cuca voltou à carga na noite desta quarta-feira ao anular a vitória do Olimpia por 2 a 0, no jogo de ida, com um triunfo pelo mesmo placar no tempo normal, um 0 a 0 na prorrogação e o salvador 4 a 3 nos pênaltis. A mais nova virada histórica do Atlético assegurou o inédito e sonhado título da Copa Libertadores, em um lotado Mineirão.

De uma só vez, o troféu acabou com a pecha de que o time só conquistava torneios regionais e consolidou a posição do Atlético no panteão dos grandes do Brasil. O título ainda pôs fim à fama de "azarado" de Cuca, que até então só havia faturado estaduais. Com uma parceria bem-sucedida com a experiência de Ronaldinho e Diego Tardelli e a juventude de Bernard, o treinador obteve seu maior troféu da carreira.

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Como aconteceu no duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero. Apesar da pressão constante, o time mineiro só chegou ao primeiro gol no início da segunda etapa, com Jô. O segundo veio apenas aos 41, da cabeça do zagueiro Leonardo Silva. Depois de uma prorrogação desgastante, os brasileiros conquistaram a Libertadores nos pênaltis pelo placar de 4 a 3.

A final desta quarta não foi histórica apenas em razão do título inédito do Atlético. A segunda partida da decisão contou com um recorde de renda: R$ 14.176.146,00. A cifra é superior ao dobro da marca anterior, de R$ 6.948.710,00, registrada também neste ano, no duelo entre Flamengo e Santos, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O JOGO - Novamente sob pressão, o Atlético começou a partida desta quarta do mesmo jeito que terminou o segundo jogo da semifinal, contra o Newell's Old Boys: atacando de forma desesperada. Logo aos 2 minutos Diego Tardelli já criava grande chance de gol ao levantar na área. Bernard e Jô não conseguiram completar a jogada.

Até Ronaldinho, apagado no Paraguai, contribuía de forma mais efetiva. Aos 9, acertou bom chute de fora da área e exigiu boa defesa do goleiro Martín Silva. No minuto seguinte, Réver tentou de cabeça, para fora. O Atlético dominava com facilidade - chegou a ter 70% de posse de bola no primeiro tempo - e dava esperanças à torcida.

Mas, aos poucos, passou a repetir os erros do jogo de ida. As jogadas ofensivas se restringiam ao lado direito, com o lateral Michel, Tardelli e, desta vez, até Bernard, suspenso no primeiro jogo. A insistência por este lado facilitou a marcação paraguaia, que não teve maior problema para neutralizar as investidas.

Com pouco espaço no meio-campo e sem arriscar pela esquerda, o Atlético arriscava nos cruzamentos na área. Foram 22 somente na etapa inicial. Sem sucesso. O ritmo de jogo acelerado desde o apito inicial acabou gerando cansaço a partir dos 30. E o Olimpia tentou aproveitar o momento.

Aos 33, Alejandro Silva teve chance clara dentro da área, mas bateu em cima de Victor. Antes, aos 15, Bareiro havia desperdiçado oportunidade ainda mais clara de gol. Em jogada individual pela esquerda, entrou na área e finalizou direto, enquanto tinha um companheiro sem marcação na pequena área.

O Atlético terminou o primeiro tempo assustado com as investidas perigosas do rival. Nas arquibancadas do Mineirão, a torcida alternava desânimo e desespero. O medo, contudo, foi rapidamente substituído por novos gritos de "eu acredito" assim que o segundo tempo começou.

Antes de o cronômetro completar o 1º minuto, a torcida já comemorava o gol de Jô. O atacante aproveitou furada de Pittoni dentro da área para completar cruzamento de Rosinei, que acabara de entrar em campo, no lugar de Pierre. Com seu sétimo gol, Jô garantia a artilharia da Libertadores.

Retomando o ritmo alucinante do início, o Atlético quase marcou o segundo aos 5, quando Tardelli pegou de primeira dentro da área e parou na grande defesa de Martín Silva. Jô, aos 10, e Leonardo Silva, aos 14, também desperdiçaram boas oportunidades. De cabeça, o zagueiro acertou o travessão.

Além de colocar Rosinei, Cuca trocou Tardelli e Michel por Luan e Alecsandro. O poder ofensivo do Atlético aumentava na mesma medida da afobação das jogadas e do desespero da torcida. A pressão atleticana aumentava a cada minuto até atingir o limite com o chorado segundo gol.

Aos 41, Bernard cruzou da direita na área e Leonardo Silva subiu mais alto para colocar a bola no canto esquerdo de Martín Silva, batido no lance. Dois minutos antes, Manzur havia recebido o segundo cartão amarelo, e o consequente vermelho, deixando o Atlético com um a mais em campo nos instantes finais da etapa final e da prorrogação.

O tempo extra foi um duelo franco entre o ataque atleticano e a defesa paraguaia. O Olimpia abdicou de atacar, satisfeito apenas em catimbar e manter a posse de bola, em busca dos pênaltis. O time mineiro, por sua vez, seguia bombardeando o gol de Martín Silva. Na melhor chance da prorrogação, Réver acertou o travessão.

A bola, contudo, não voltou a balançar as redes enquanto o cronômetro registrava o tempo da partida. E os dois times, sem esconder o desgaste, decidiram o troféu nas penalidades. O Atlético levou a melhor ao converter todas as quatro cobranças que teve, com Alecsandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva, e ver o Olimpia desperdiçar duas finalizações. Victor fez uma defesa e Giménez mandou na trave, selando a sonhada conquista atleticana e a vaga no Mundial de Clubes da Fifa.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 2 (4) x (3) 0 OLIMPIA

ATLÉTICO-MG - Victor; Michel (Alecsandro), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho e Diego Tardelli (Luan); Bernard e Jô. Técnico: Cuca.

OLIMPIA - Martín Silva; Mazacotte, Manzur, Miranda; Candia, Pittoni, Aranda, Nelson Benítez e Alejandro Silva (Giménez); Salgueiro (Baez)e Bareiro (Juan Ferreyra). Técnico: Ever Hugo Almeida.

GOLS - Jô, a 1 minuto, e Leonardo Silva, aos 41 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Bernard, Benítez, Salgueiro, Martín Silva, Luan.

CARTÃO VERMELHO - Manzur.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Colômbia).

RENDA - R$ 14.176.146,00.

PÚBLICO - 56.557 pagantes (58.620 no total).

LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

A torcida do Atlético-MG promete não dar sossego para os jogadores do Olimpia. Na madrugada desta quarta-feira, os atleticanos vão se revezar na porta do hotel onde a delegação paraguaia está concentrada, no bairro Belvedere, região Sul de Belo Horizonte, para soltar rojões e fazer muito barulho a fim de não deixar os atletas do Olimpia dormirem na véspera da decisão da Copa Libertadores.

A "vigília" começou já na madrugada desta terça-feira, quando alguns torcedores, além de soltarem rojões, descobriram os números de telefone dos quartos dos jogadores e passaram a noite inteira ligando. Na tarde desta terça-feira, um grupo se reuniu na porta do hotel e recebeu os paraguaios com gritos de provocação após o time retornar da Toca da Raposa, CT do Cruzeiro, onde realizou o seu último treinamento antes da decisão no Mineirão.

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No CT, inclusive, torcedores do Cruzeiro fizeram uma espécie de "cordão de isolamento" para evitar que atleticanos se aproximassem do local e atrapalhassem o treino do Olimpia. A diretoria do clube paraguaio chegou a pedir para os jogadores dormirem na Toca da Raposa, mas o Cruzeiro alegou que não seria possível porque os quartos do local seriam utilizados pelos atletas do clube. Em virtude do clássico de domingo com o Atlético-MG, a concentração foi antecipada.

Derrotado no Defensores del Chaco por 2 a 0, o Atlético precisa vencer por três gols de diferença para conquistar o título. Vitória por dois gols de diferença, independentemente do placar, leva a decisão para a prorrogação e pênaltis.

A delegação do Olimpia chegará com pelo menos uma hora de atraso em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, às vésperas do segundo jogo da final da Copa Libertadores. O atraso se deve ao mau tempo, que atrapalhou a saída do voo do clube paraguaio no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi.

Inicialmente, o voo deveria deixar Assunção às 13h50 (12h50 no horário de Brasília). Contudo, o mau tempo adiou o voo e deve fazer com que a delegação só desembarque na capital mineira no fim da tarde desta segunda.

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Antes de embarcar, os jogadores receberam o apoio de centenas de torcedores, que chegaram a causar pequeno tumulto no aeroporto. A polícia local controlou rapidamente a torcida. Nenhum incidente foi registrado, segundo as autoridades.

No Brasil, o Olimpia treinará no CT do Cruzeiro, arquirrival do Atlético, nesta terça-feira, véspera da decisão. A final está marcada para as 21h50 desta quarta, no Mineirão. O time paraguaio entrará em campo com boa vantagem por ter vencido o jogo de ida por 2 a 0. Para reverter o resultado e levar o título, o Atlético precisará vencer por três gols de diferença.

Com a vitória de 2x0, ontem, é bem verdade que o Olímpía deu uma grande passo para a conquista da sua quarta Libertadores da América. Porém, nada está definido, já que o Atlético Mineiro promete lutar até o fim no segundo e decisivo jogo e se apega no exemplo das semifinais, quando conseguiu reverter a mesma vantagem diante do Newells Old Boys. 

Porém, como não poderia deixar de ser, já tem "produto paraguaio" na praça. Antes mesmo do jogo começar ontem, no Defensores Del Chaco, ambulantes já vendiam um pôster com o Olímpia campeão da Libertadores 2013, com a famosa formação para o registro. O torcedor interessado tinha que desembolsar cerca de R$ 5 pelo objeto.

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A diretoria do Galo tomou conhecimento do fato e já afirmou que irá utilizar isso para motivar os seus atletas. 

Wilson Pittoni, aos 48 minutos do segundo tempo, marcou o gol que sacramentou a vitória do Olímpia diante do Atlético-MG, no primeiro confronto da final da Taça Libertadores da América. O tento marcado explodiu a torcida paraguaia presente no Defensores Del Chaco e não conseguiu conter a emoção do narrador Bruno Pont, da Rádio Cardinal AM 730, do Paraguai, que soltou um palavrão para exaltar o futebol do Olímpia. 

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Foram 14 repetições do nome do clube e dois explosivos palavrões. 

"Falta perigosa para o Olimpia. Aumente o volume do seu rádio, prepare sua garganta como quem quer gritar. Wilson Pittoni preparado. Bateu Wilson... Gol! Do Olimpia, Olimpia, Olimpia, Olimpia, Olimpia, c..! Gol! Do Olimpia, Olimpia, Olimpia, Olimpia, Olimpia! Que grande você é! Você é grande, Olimpia, c...! Gol! Do Olimpia, Olimpia, Olimpia! Wilson Pittoni, um chute no ângulo do goleiro Victor"

O narrador também destacou a trajetória do clube paraguaio, que agora está próximo do seu quarto título na competição. 

"Quando começou a campanha desta Copa Libertadores, quem diria que o querido Olimpia poderia conquistar a quarta? O tetracampeonato está tão perto, por Deus! Como você é grande, Olimpia! Quanto orgulho você dá ao Paraguai! Você é representante do futebol paraguaio, Olimpia!" 

O Atlético Mineiro voltou a sair em desvantagem em um duelo da Copa Libertadores na noite desta quarta-feira. Como aconteceu na semifinal, o time brasileiro perdeu por 2 a 0 no jogo de ida, fora de casa, e saiu de campo abalado após sofrer o segundo gol do Olimpia, no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, aos 48 minutos da etapa final.

O primeiro gol dos paraguaios foi resultado de uma vacilada da defesa brasileira, ainda no primeiro tempo. No fim, quando o Atlético já contava com uma derrota por apenas um gol, Wilson Pittoni cobrou falta no ângulo e surpreendeu a torcida brasileira. O goleiro Victor acabou sendo atrapalhado pelo atacante Alecsandro, que surgiu na direção da bola, dentro da pequena área.

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Para continuar sonhando com o título, o Atlético precisará vencer a partida da volta por pelo menos dois gols de diferença, independentemente do saldo de gols, para levar o duelo para prorrogação e pênaltis. Na final da Libertadores, não há o critério de gol fora de casa para o desempate. Se a diferença for por três ou mais gols, o Atlético garante o troféu inédito.

A decisão está marcada para a próxima quarta-feira, dia 24, no Mineirão. A diretoria atleticana até tentou mandar o jogo no Independência, onde o time está invicto desde a reabertura do estádio, mas a Conmebol vetou. Em compensação, o Atlético não precisará entrar em campo no fim de semana. A CBF adiou a partida contra a Ponte Preta, pelo Brasileirão.

O primeiro jogo da final foi precedido de uma grande festa da torcida paraguaia. Lotada, a arquibancada exibia faixas, bandeiras gigantes e mosaicos (com "111 anos de glória" e "o rei quer a quarta [taça]"). Fogos de artifício completaram a preparação para o jogo. O festejo todo, porém, não intimidou os atleticanos.

Cauteloso, o Atlético valorizava a posse de bola e tentava conter o ímpeto do Olimpia, com sucesso. Apostando no contra-ataque, criava suas melhores chances pela direita. Marcos Rocha e Diego Tardelli mostravam bom entrosamento em investidas rápidas que deram trabalho para a defesa paraguaia.

Foram pelo menos três jogadas de maior perigo. Na primeira, logo aos 6 minutos, o atacante aproveitou furada da zaga para bater por cobertura. A bola morreu nas redes. Mas o árbitro anulou o lance, por impedimento. Aos 20, ele acertou a rede pelo lado de fora. E, aos 31, perdeu o ritmo da corrida e tirou o pé na dividida com o goleiro Martín Silva.

O Atlético era o melhor time em campo. Criava as chances mais perigosas, controlava as investidas do rival e parecia imune à pressão da torcida. Até que Alejandro Silva disparou pela direita, desviou pelo meio e cercou a área, diante da apatia da defesa atleticana, e bateu firme no canto. A bola ainda beliscou o pé da trave esquerda antes de entrar, aos 22.

O gol abalou os ânimos do Atlético. E os erros começaram a aparecer. Em uma saída de bola confusa, Leonardo Silva salvou e evitou o segundo gol dos anfitriões. Nervoso em campo, o time brasileiro viu os rivais ganharem confiança. Aos 36, Salgueiro bateu prensado da entrada da área e a bola, desviada, passou devagar rente à trave.

Cinco minutos depois, o mesmo Salgueiro desperdiçou grande chance ao avançar pela esquerda, entrar na área sem marcação e ficar cara a cara com Victor. Só não marcou o segundo porque demorou para finalizar e foi desarmado por Pierre. Perdido em campo, o Atlético já torcia pelo intervalo para a reorganização do time.

Passado o susto, os brasileiros voltaram melhor no segundo tempo. E Tardelli seguia carregando o time nas costas. Logo aos 3, investiu pela direita e bateu cruzado. Ronaldinho, na área, não alcançou. Foi uma das raras jogadas com a participação do experiente jogador. Antes, só havia aparecido em cobranças de falta na área.

Sem brilhar, como a torcida atleticana esperava, Ronaldinho acabou saindo do jogo aos 20, dando lugar a Guilherme, herói do time na semifinal. Cuca também colocou em campo Rosinei na vaga de Luan, que foi titular, ocupando posto do suspenso Bernard.

O Atlético passou a exibir maior presença no ataque e equilibrou as ações ofensivas. Na melhor chance do time no jogo, Guilherme descolou grande passe para Jô, que dominou dentro da área e bateu firme. Martín Silva evitou o empate com uma incrível defesa com o pé esquerdo, aos 32 minutos.

O time brasileiro, contudo, ainda levava sustos na defesa. O Olimpia teve duas grandes chances para ampliar a vantagem. Aos 29, Réver salvou ao cortar cruzamento antes da conclusão de Salgueiro na pequena área. Aos 37, duas chances em sequência. Ferreyra girou dentro da área e bateu para o gol. Leonardo Silva salvou e deu rebote. Bareiro, então, bateu para fora, com o gol aberto.

A insistência acabou sendo premiada nos segundos finais da partida. Aos 48 minutos, Wilson Pittoni, que teve passagem pelo Figueirense, bateu falta despretensiosa e acertou o ângulo. No lance, o atacante Alecsandro surgiu à frente de Victor e impediu a defesa do goleiro atleticano.

FICHA TÉCNICA:

OLIMPIA 2 x 0 ATLÉTICO-MG

OLIMPIA - Martín Silva; Julio Manzur, Herminio Miranda, Salustiano Candia e Alejandro Silva; Nelson Benítez, Eduardo Aranda, Matias Giménez (Ferreyra), Wilson Pittoni; Salgueiro e Fredy Bareiro. Técnico: Éver Almeida.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho (Guilherme), Diego Tardelli e Luan (Rosinei); Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca.

GOLS - Alejandro Silva, aos 22 minutos do primeiro tempo. Wilson Pittoni, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Giménez, Miranda, Alejandro Silva, Josué, Marcos Rocha.

CARTÃO VERMELHO - Richarlyson.

ÁRBITRO - Néstor Fabián Pittana (Fifa/Argentina).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Defensores del Chaco, em Assunção (Paraguai).

O jogo é aguardadíssimo por toda a América do Sul. A primeira partida da final da Libertadores 2013, entre Atlético Mineiro e Olímpia vem cheia de expectativas. Porém, enquanto o jogo não começa, a torcida paraguaia vai batendo um bolão (com o perdão do trocadilho) e vem dando uma goleada na brasileira. Um trio feminino compareceu para o jogo como quem vai para um churrasco e ousou no figurino. Uma delas inclusive se preocupou apenas em tampar os bicos dos seios com o escudo do Olímpia. Ganhou a simpatia de muito marmanjo, digamos asim.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) frustrou nesta terça-feira (16) o desejo do Atlético Mineiro de sediar a segunda partida da final da Copa Libertadores contra o Olimpia no Independência e confirmou que o palco da decisão, no dia 24 de julho, será o Estádio do Mineirão, como já havia sido marcado anteriormente. A confirmação foi feita através de nota oficial publicada no site da Conmebol, com uma correspondência remetida a José Maria Marin, presidente da CBF. O dirigente apoiava o pleito do Atlético-MG para que o duelo fosse realizado no Independência e inclusive realizou um pedido formal solicitando a alteração do local da finalíssima da Libertadores.

O regulamento do torneio continental exige que os estádios da final da Libertadores possuam capacidade para 40 mil espectadores. O Atlético e a CBF, porém, alegavam que a regra foi quebrada para o jogo de ida, nesta quarta-feira, marcada para o Defensores del Chaco. A Conmebol, porém, explicou que a Associação Paraguaia de Futebol lhe garantiu que o estádio tem capacidade para 40.759 espectadores, mesmo que apenas 32 mil ingressos tenham sido colocados à venda. Assim, o Defensores del Chaco está dentro do regulamento da Libertadores, ao contrário do Independência, que pode receber apenas 23 mil pessoas.

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Com isso, o Atlético-MG terá de mudar de palco para a finalíssima da Libertadores, pois disputou todos os seus seis jogos, com cinco vitórias e um empate, como mandante na competição no Independência, local onde manda as suas partidas desde a sua reabertura em abril de 2012. No Mineirão, reformado para sediar a Copa do Mundo de 2014, o Atlético-MG só disputou três partidas desde a sua reinauguração, no início deste ano, por não ter chegado a um acordo com os administradores do estádio. Essas três partidas foram válidas pelo Campeonato Mineiro, sendo apenas uma como mandante, contra o Villa Nova (2 a 1), pois o Independência estava indisponível.

Os outros dois jogos foram clássicos contra o Cruzeiro e em ambos o time perdeu por 2 a 1, na reinauguração do Mineirão e na finalíssima do Campeonato Mineiro - apesar dessa derrota, o time assegurou o bicampeonato estadual. Agora, no dia 24 de julho, o Atlético receberá o Olimpia e tentará conquistar no estádio o mais importante título da sua história.

Embora hoje possua dívidas milionárias e tenha amargado fases ruins desde quando conquistou a sua terceira Copa Libertadores, em 2002, batendo o São Caetano na decisão, o Olimpia resgatou o orgulho com a passagem para a final desta edição da competição continental. E, acima de qualquer coisa, o time aposta em seu poder de superação e grande desejo de ser novamente campeão continental para desbancar o favoritismo do Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho.

Ex-goleiro do Olimpia, com o qual foi campeão da Libertadores em 1979 e 1990, o técnico Ever Almeida está confiante de que seu time poderá superar as adversidades para se sagrar tetracampeão continental. "O mérito deste plantel é a sede de glória que possui", ressaltou o treinador, para depois enfatizar que quando um jogador "é contratado pelo Olimpia sabe que há uma torcida orgulhosa de seu passado de grandes conquistas, então não há motivos para ingressar ao campo com desânimo".

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Almeida, de 65 anos, que dirigiu a seleção da Guatemala entre 2010 e 2011, afirmou ter aceitado a proposta de comandar o Olimpia, feita no ano passado, pela própria identificação que possui com a principal competição interclubes da América do Sul defendendo a equipe paraguaia. "Me seduziu a possibilidade de disputar a Copa Libertadores, torneio que joguei durante 17 anos, sempre com o Olimpia", completou o comandante, que é uruguaio de nascimento e se naturalizou paraguaio em 1973.

Curiosamente, Almeida foi demitido pelo Olimpia em 2009 e chegou a processar o clube, condenado a pagar uma dívida de US$ 140 mil. Porém, mesmo com o clube sem condições financeiras de arcar com a pendência, voltou ao trabalhar para o time, cujas dívidas atuais são estimadas em US$ 20 milhões.

"Não quero entrar em disputa com o clube pela dívida porque neste momento o importante é se concentrar nas duas partidas finais para ganharmos porque o povo olimpista exige êxitos", disse Almeida, cujo feito de ir à final da Libertadores com uma equipe tecnicamente limitada foi exaltado pelo presidente do clube, Oscar Carísimo.

"Desde 2002, quando fomos campeões diante do São Caetano, não conseguimos disputar outra final de Libertadores. No momento, graças a Almeida, que fez renunciamentos (das dívidas que ele tem com o clube), armamos um plantel curto por falta de um orçamento, sem grandes estrelas, mas ainda assim, com humildade, passo a passo fomos avançando", disse o dirigente.

O duelo de ida da final da Libertadores será nesta quarta-feira, em Assunção, enquanto o confronto de volta está marcado para o próximo dia 24, em Belo Horizonte.

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