Tópicos | Olimpíadas de História

Alunos de colégios militares brasileiros foram proibidos de participar da 11ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil, organizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), após a aplicação da primeira fase do concurso. O motivo alegado pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército, responsável pelas escolas, foi a incompatibilidade com o calendário escolar e o não-atendimento “à Proposta Pedagógica do Sistema”.

Na prova, foram tratadas questões sobre atualidades e sobre algumas disciplinas de ciências humanas. Uma delas trazia um debate sobre a questão de gênero e outra sobre povos indígenas. Nesta edição, mais de 73 mil pessoas se inscreveram para a prova, que tem seis fases online e uma última fase presencial. Dessas, 16,6 mil equipes foram classificadas para a segunda etapa.

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O número exato de alunos de escolas militares classificados para a segunda etapa da ONHB foi divulgado, mas, segundo a rádio CBN, há pelo menos 30 pessoas que não poderão fazer as provas. Em entrevista à rádio, o aluno terceiranista Luiz Buscarolli afirmou que está inconformado. “Foi realmente um misto de chateação com raiva, eu me senti muito mal. Porque, querendo ou não, foi um ato de censura por parte do departamento”, disse.

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