Tópicos | OnLive

Máquinas virtuais são uma maneira para que os departamentos de TI possam lidar com segurança em situações quando os usuários desejam utilizar suas próprias plataformas. Soluções virtualizadas como Citrix e VMWare permitem que os colaboradores utilizem aplicações permitidas pela empresa, que são executadas em um servidor local ou na nuvem.

No entanto, alguns usuários dependem de aplicações que utilizam recursos gráficos pesados, e precisam acessar programas que a maioria das soluções não oferece. As versões mais recentes permitem que GPUs de alta performance sejam virtualizadas. Contudo é um processo caro, já que cada colaborador precisa de uma GPU dedicada.

##RECOMENDA##

A mais nova linha de GPUs Kepler anunciada pela Nvidia, coração da placa de vídeo GTX 680, contém ganchos de virtualização de hardware, incluindo uma unidade de gerenciamento de memória capaz de interpretar endereços virtuais. Contudo, como isso não resolve o problema sozinho, a Nvidia incluiu um software virtualizador de GPU e ferramentas de gerenciamento; todo esse pacote se chama Nvidia VGX, e também inclui placas rodando quatro GPUs com 192 núcleos cada, que podem ser instalados em servidores corporativos.

Quando os usuários rodam aplicações intensas fora do servidor, a quantidade necessária de recursos GPU pode ser virtualizada de maneira local - uma solução muito mais efetiva e barata do que proporcionar um cartão gráfico por usuário.

A solução da Nvidia também é voltada para empresas que oferecem serviços de games em nuvem, como Gakai e OnLive. A empresa oferece placas com duas GPUs Kepler, totalizando 3.072 núcleos de GPU. Cada núcleo também possui um decodificador de vídeo integrado, o que diminui a latência e melhora a experiência do jogador. De acordo com a fabricante, a placa custa cerca de 500 dólares.

A OnLive, companhia que começou a oferecer acesso a softwares do pacote Office recentemente de seus servidores para o iPad e tablets Android está violando as regras de licenciamento da Microsoft, de acordo com um representante da companhia de Redmond.

“Entramos em contato com o OnLine com a esperança de levá-los a para uma condição propriamente licenciada, e estamos decididos a resolver esse problema” escreveu Joe Matz, vice-presidente de Licenciamento e Preços da companhia em um blog da Microsoft. 

##RECOMENDA##

Em janeiro, o OnLive lançou o OnLive Desktop, um serviço gratuito baseado em nuvem que oferece uma experiência similar ao Windows com “todos os recursos” das aplicações do Office, conforme descreveu Steve Pearlman, CEO da empresa. Originamente disponível apenas para iPad, a aplicação também funciona em tablets Android e, a partir de um plano pago, há outros recursos como navegação acelerada, mais espaço de armazenamento e suporte a Flash. 

Depois que um artigo do colunista David Pogue do jornal The New York Times aumentou a popularidade do app, destacando que talvez o OnLive estivesse desrespeitando as regras de licenciamento, analistas da Gartner alertaram os gerentes de TI de que não estava claro se o serviço estava de acordo com as diretrizes de licença da Microsoft, recomendando medidas de precaução para evitar que os funcionários utilizassem o serviço. 

A Microsoft permaneceu quieta até um post recente de Matz, no qual ele sublinhou como parceiros podem utilizar clientes do Windows 7 em plataformas hospedadas em um servidor para oferecer experiências de desktop e, ao mesmo tempo, manterem-se dentro das regras. De acordo com o vice-presidente, o sistema operacional pode ser hospedado em um desktop virtual desde que o cliente tenha licenciado o software diretamente com a Microsoft. “O hardware de hospedagem precisa ser dedicado para benefício do cliente, e não deve ser compartilhado por ou com outros usuários do parceiro” definiu. 

No entanto, os parceiros não estão autorizados a fornecer o Windows 7 como cliente ou Office como serviço através do sistema operacional. “Isso só pode acontecer se [o pacote] estiver hospedado em um Windows Server e em serviços de desktop remoto”. escreveu o vice-presidente. 

O porta-voz do OnLive afirmou via email apenas que a posição da companhia é que “nunca comentamos a respeito de nenhum acordo de licença”. De acordo com Michael Silver, analista da Gartner, a fórmula de licenças da Microsoft não acompanhou os avanços tecnológicos, logo seus parceiros se encontram na possibilidade de proporcionar certas ferrmentas e funcionalidades que são atualmente proibidas ou complicadas para oferecer a partir de um ponto de vista contratual, além da linguagem dos documentos de licença ser muito vaga, com muitos tópicos que não são bem definidos. “O problema nesse caso [do OnLive] é que o consumidor pode utilizar um desktop com Windows e uma cópia do Office sem ter que pagar por isso. Alguém precisa pagar por isso - se parece muito bom para ser verdade, provavelmente deve ser” concluiu Silver. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando