[@#galeria#@]
Engana-se quem acha que para curtir uma parte do conteúdo da Campus Party é necessário ter um ingresso em mãos. Todos os anos a feira tecnológica disponibiliza uma área totalmente gratuita e aberta a visitantes, a Open Campus. No pavilhão do Centro de Convenções, é possível conferir oficinas, workshops, jogar games e ainda fazer um teste no Oculus Rift, acessório de realidade virtual que chamou a atenção de Mark Zuckerberg.
##RECOMENDA##
No estande da Prefeitura do Recife, por exemplo, é possível passear por diversos pontos turísticos da cidade. Para isso, basta utilizar um dos tablets disponíveis que permitem ao usuário um passeio virtual em 360º. No mesmo local, um modelo do Oculus Rift diverte crianças e adolescentes.
“A sensação de usar o gadget de realidade virtual é incrível”, afirma a estudante Marília Pereira, de 13 anos. “Não imaginava que esse tipo de coisa existia. É incrível! Estou tonta, mas adorei a experiência”, afirma. No total, oito aplicativos do projeto Playable City estão disponíveis para interação.
Em outro espaço, o robô humanoide “NAO” mostra todo seu carisma dançando para os presentes. No estande da prefeitura ainda é possível jogar games educativos e participar de oficinas de robótica. As atividades são ministradas por estudantes da rede municipal de ensino, que já têm contato com este tipo de conteúdo.
O pequeno Jonathan Ferreira, de apenas 7 anos, observou cada gesto do robô dançante com curiosidade. “Ele é muito legal e dança muito bem. Queria ter um em casa”, comenta o estudante. A mãe do jovem reforça a importância deste tipo de espaço. “É ótimo ver ele aprendendo. Desta vez resolvi trazê-lo para a área gratuita porque sabia que ia ter algo sobre robótica. Ele adora”, complementa.
A robótica também está presente em um estande criado da parceria entre a Robolivre.org e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). O espaço conta com uma arena para batalhas de robôs. Além disso, uma impressora 3D “fabrica” os acessórios que são utilizados no robô que vai fotografar selfies com os campuseiros, o I-zak.
“Ele vai estar passeando pela Campus Party convidando os participantes para fotografar selfies. Ele é um robô amigável, vai interagir com as pessoas e mostrar um sorriso para todo mundo”, explica Henrique Foresti, responsável pelo projeto Robolivre.org.
Para ele, o espaço de interação promove a inserção da robótica na vida das pessoas. “Cresce cada vez mais o interesse por robótica. Assim como as grandes empresas tecnológicas, o cidadão comum quer robôs auxiliando seu cotidiano. É para isso que eles são feitos, para beneficiar os humanos”, complementa.