Tópicos | Operação Litoral Norte

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28), uma operação de repressão qualificada. Denominada “Litoral Norte 2”, a ação está sendo realizada nas cidades de Paulista, Olinda e Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O alvo desta operação é uma quadrilha investigada por homicídios, tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Serão cumpridos dez mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão.

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Segundo a Polícia, as investigações começaram em abril do ano passado e foram conduzidas pelo delegado Ivaldo Pereira. Na execução do trabalho operacional de hoje participam 50 policiais civis – entre delegados, agentes e escrivães.

Os presos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados para o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DEPATRI), utilizado como base para a operação policial. O resultado final da ação será apresentado nesta sexta-feira (29).

A Polícia Civil apresentou nesta sexta-feira (28) o resultado da Operação Litoral Norte, deflagrada na última quinta-feira (27). No total, 21 pessoas foram presas durante as investigações que duraram quatro meses. Ontem foram presos 13 envolvidos. Apenas um está foragido.

A quadrilha, classificada pelos policiais como bem articulada, era comandada de dentro da prisão por Melqui Almeida da Silva Azevedo, conhecido como “Neguinho”. "Todos os integrantes tinham um cargo muito claro no esquema", revela o Delegado do Janga Marcos Silva. Melqui Almeida está preso na Penitenciária de Igarassu por tráfico de drogas. Outra característica do grupo era a quantidade de integrantes de classe média alta, além da utilização das redes sociais. "O uso das redes sociais não é uma novidade, mas é uma alternativa mais frequente usada pelos traficantes", revela o Diretor da Polícia Civil da Capital e Região Metropolitana do Recife, Luiz Andrey.

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A organização criminosa agia no bairro do Janga, no Paulista, e nos bairros de Rio Doce, Jardim Fragoso, Jardim Atlântico e Bairro Novo, em Olinda. Os presos vão responder por porte de arma de fogo, tráfico de drogas e associação para o tráfico. 

Foram apreendidos na operação da quinta-feira: 750 gramas de maconha, várias “trouxinhas” (“cinquentinhas”) da droga, seis papelotes e dez plantas, 1,2 kg de crack; uma metralhadora 9mm, um revolver calibre 38, uma pistola .380, 416 munições (inclusive de uso restrito), um silenciador e dois carregadores de metralhadora; um automóvel e uma motocicleta; aparelhos celulares, balança de precisão, balaclavas, dois coletes da polícia militar, relógios e a quantia de R$ 8.200 em espécie. 

As investigações começaram a partir de João Paulo Mendes Lins, vulgo “Paulinho”, um dos traficantes. Os outros presos são: Rafael Henrique Carneiro de Oliveira (João do Morro, articulador da quadrilha), Maria Beatriz Valentim Silva (Bia), Cézar Alves Brum (Cabeça), João Batista Brum (pai de Cézar Alves Brum), Paulo da Rocha Wanderley Filho, Ranes Adelson de Oliveira (Rane), Douglas Silva dos Santos (Douguinha), Israel José da Silva Filho (Gordo), Ezaú Campos dos Santos (Zaú), Edvan Felipe de Freitas (Gago), Ashelley Cauana Ferreira Ismael da Silva (junta com Rafael, era a única que tinha contato direto com Neguinho, grávida de oito meses), Marcus Ribeiro de Oliveira (marido de Ashelley). 

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação Litoral Norte, na manhã desta quinta-feira (27). O objetivo é identificar e prender pessoas suspeitas de envolvimento com a prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico na Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o delegado Luiz Andrey, as investigações da operação tiveram início em novembro do ano passado, e foram efetuadas pela Delegacia da 32ª Circunscrição Policial – Engenho Maranguape. O grupo atuava no bairro do Janga, no Paulista, e nos bairros de Rio Doce e Jardim Atlântico, em Olinda.

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Dos 21 mandados de prisão expedidos pela justiça, sete eram para pessoas que já estavam presas. Até às 8h de hoje os agentes já haviam prendido outros 12 suspeitos. Dentre os presos estão pais e filhos, e um casal, inclusive a mulher está grávida. Também foram expedidos 15  mandados de busca e apreensão domiciliar. 

“A quadrilha tem um modo de agir diferenciado. Além das bocas, eles comercializam drogas pelas redes sociais”, explicou o delegado. Ainda segundo Andrey, o chefe do grupo comandava o negócio de dentro do Complexo do Curado, com a ajuda de um amigo que foi preso hoje. Na ação desta quinta-feira foram apreendidas três armas, sendo uma delas uma metralhadora, seis quilos de maconha e pouco mais de um quilo de crack.

Os detidos estão sendo encaminhados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Eles serão autuados por porte ilegal de armas, tráfico de drogas e associação para o tráfico. O balanço geral da operação será divulgado nesta sexta-feira (28).

Com informações de Jorge Cosme

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