Tópicos | Operação Vagatomia

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu as ações penais abertas na esteira da Operação Vagatomia, que investigou a Universidade Brasil, em Fernandópolis, no interior de São Paulo, por suspeita de fraudes no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A decisão liminar, tomada na segunda-feira (30), atende a um pedido apresentado pela defesa do ex-reitor da instituição de ensino, Fernando Pinto da Costa, e vale até que a análise do mérito de uma reclamação ajuizada por ele para extinguir os processos.

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Para decidir, o ministro considerou que, durante as investigações, as autoridades identificaram indícios do envolvimento de um deputado federal no suposto esquema. Em razão do foro por prerrogativa de função do parlamentar, a competência para análise, processamento e eventual desmembramento do caso seria do STF e não do juízo de primeira instância.

"Apesar disso, em vez de remeter os autos imediatamente ao Supremo, para que realizasse a análise do material probatório diante dos indícios de envolvimento de Deputado Federal, o Juiz da origem realizou ele mesmo o desmembramento, recebendo a denúncia contra o reclamante e determinando a remessa apenas parcial da investigação para o STF, de acordo com seus próprios critérios - tal modo de proceder mostra-se contrário à jurisprudência desta Corte", observou o ministro no despacho.

O argumento sobre a usurpação de competência foi apresentado pelos advogados Pierpaolo Bottini e Aldo Romani, que defendem o ex-reitor. "Se o próprio Ministério Público reconheceu a existência de indícios do envolvimento de deputado federal, os autos deveriam ter sido enviados no mesmo momento à Corte suprema, como determina a Constituição", afirma a defesa.

A Operação Vagatomia foi deflagrada em setembro no ano passado e, na ocasião, chegou a prender o então reitor e outras 21 pessoas. A suspeita é de fraudes de até R$ 500 milhões na concessão do Fies por meio da inserção de dados falsos em requerimentos de financiamentos estudantis e a comercialização de vagas e transferências de alunos do exterior, principalmente Paraguai e Bolívia, para o curso de Medicina.

Em fevereiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação 'Verità Protetta', segunda fase da Vagatomia que fez buscas na casa e no escritório do advogado Adib Abdouni, sucessor de Costa na reitoria. Ele é suspeito de ameaçar a ex-diretora Juliana da Costa e Silva, que afirmou em delação que alunos pagavam até R$ 80 mil por uma vaga no curso de Medicina, e R$ 100 mil quando a vaga fosse por meio do Fies.

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira, 13, a Operação "Verità Protetta" que mira o atual reitor da Universidade Brasil, Adib Abdouni, por supostas ameaças e intimidações a testemunhas e à delatora da Operação Vagatomia - investigação sobre venda de vagas no curso de Medicina, irregularidades no exame de revalidação de diplomas e fraudes no Fies e no ProUni de até R$ 500 milhões.

Agentes cumprem três mandados de busca e apreensão na sede da Universidade Brasil na capital paulista e no escritório e residência do atual reitor. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Jales.

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A Justiça afastou Abdouni do cargo na Universidade Brasil e determinou ainda que ele cumpra uma série de medidas cautelares, entre elas a proibição de contato com investigados da Vagatomia.

A representação contra o reitor foi apresentada à Justiça pelo delegado Cristiano Pádua da Silva, que conduz o inquérito da Vagatomia. O chefe da PF em Jales (SP) chegou a pedir a prisão preventiva do atual reitor da Universidade Brasil, mas a medida foi negada.

Segundo a PF, os pedidos tinham como objetivo "cessar ameaças e intimidações proferidas Addouni a testemunhas e à colaboradora da Vagatomia, bem como em razão do receio externado por pais e alunos em decorrência do comportamento intimidatório do reitor".

A primeira fase da Vagatomia foi aberta em setembro do ano passado para investigar esquema no curso de Medicina da Universidade Brasil que envolvia venda de vagas, irregularidades nos cursos de complementação do exame Revalida, para revalidação de diploma, além de fraudes de até R$ 500 milhões em bolsas do ProUni e na concessão do Fies. Na ocasião, José Fernando Pinto da Costa, dono da universidade, e seu filho chegaram a ser presos.

Em outubro, o advogado Adib Abdouni foi nomeado reitor da Universidade pela esposa de José Fernando Pinto da Costa, dono da universidade preso na Vagatomia.

Segundo a PF, "o novo reitor assumiu as funções e deu início a uma série de ofensas e ameaças à colaboradora das investigações, testemunhas e autoridades públicas responsáveis pela apuração dos crimes cometidos pela organização criminosa investigada".

A corporação informou que o reitor afastado poderá responder pelos crimes de obstrução de investigação de organização criminosa e coação no curso do processo.

A Polícia Federal indicou ainda que o nome da Operação, "Verità Protetta" - "verdade protegida' em italiano -, faz alusão "à proteção daqueles que colaboram com a Justiça e têm a obrigação de dizer a verdade".

"As investigações demonstraram que pessoas vinculadas às investigações e à própria instituição de ensino (como por exemplo alunos, testemunhas e colaboradora) foram expostas e intimidadas pelo atual reitor, o que pode influenciar em seus depoimentos e prejudicar a busca pela verdade dos fatos", disse a PF em nota.

Defesa

A Universidade Brasil emitiu nota se defendendo das acusações que motivaram a operação da Polícia Federal. Confira a nota:

"A Universidade Brasil, nesta data, foi vítima de retaliação de um delegado da Polícia Federal — ex-professor da escola, afastado — e do Ministério Público da cidade de Jales (SP), alvos de representação judicial do reitor Adib Abdouni.

O delegado, consorciado com a ex-funcionária da Universidade — que o havia contratado  e se tornou delatora premiada —, com o apoio do MP, conseguiu de um juiz, também de Jales, inverter os papéis, de acusado para acusador.

Em nenhum momento o reitor da Universidade Brasil, Adib Abdouni, ameaçou testemunhas ou a colaboradora premiada. A investida contra a Universidade deixa-a acéfala e a torna presa fácil para ofertas de compra por parte de grandes grupos de ensino com ações negociadas em Bolsa de Valores, a preço vil.

No legítimo direito de defesa e sem cometer ilegalidades, o reitor Adib Abdouni havia entrado com representação contra o delegado da Polícia Federal Cristiano Pádua da Silva — contra este foi pedida inclusive sua prisão —, uma vez que vinha intimidando funcionários do campus Fernandópolis da Universidade e o próprio reitor.

A verdade é que desde que Adib Abdouni assumiu a reitoria, em 25 de outubro de 2019, adotou uma série de medidas para colaborar com as autoridades na identificação de possíveis irregularidades que tivessem sido cometidas anteriormente e punir os envolvidos. Criou, inclusive, a Diretoria de Compliance, chefiada por uma delegada da Polícia Federal aposentada.

A Universidade confia que a Justiça será feita e que rapidamente o reitor Adib Abdouni voltará às suas funções, para desgosto de seus detratores e dos concorrentes dessa instituição de ensino.”

Uma ex-diretora da Universidade Brasil, de Fernandópolis (SP), disse à Polícia Federal que alunos pagavam até R$ 80 mil por uma vaga na faculdade de Medicina, e R$ 100 mil quando se incluía o Financiamento Estudantil (Fies). A revelação foi feita por Juliana da Costa e Silva em delação da Operação Vagatomia. A Universidade Brasil entrou na mira da PF em setembro por venda de vagas no curso, irregularidades no exame de revalidação de diplomas e fraudes no Fies estimadas em até R$ 500 milhões. José Fernando Pinto da Costa, dono da universidade, e seu filho chegaram a ser presos na ocasião.

Juliana era responsável pelo projeto pedagógico dos cursos da área da Saúde e afirmou que os funcionários Adeli de Oliveira e Rosival Mateus Molina "encabeçavam" a captação de alunos que buscavam transferência de curso. A prática seria uma forma de potencializar os lucros da universidade, usando o aval do Ministério da Educação para um aumento na oferta de vagas. "O cara ia para o sétimo semestre, só que o Adeli e a equipe vendiam para ele que viria para o nono", exemplifica a colaboradora. "Aí é onde começavam os atritos, porque o aluno chegava às reuniões (dizendo): 'Eu paguei 80 mil (reais)'." De acordo com Juliana, as ofertas de vagas no Fies ocorriam até no pátio da universidade. "Eles comentavam na fila da cantina", afirmou.

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A fraude

A mensalidade de Medicina na Universidade Brasil passa dos R$ 9 mil. Por isso, uma das estratégias adotadas pelo grupo para ampliar o lucro era aprovar os alunos em outros cursos da área da Saúde para, depois, transferi-los para Medicina. "As oportunidades fraudulentas de financiamento público eram abertamente comercializadas no câmpus de Fernandópolis por membros da organização criminosa, que cobravam até R$ 40 mil para 'orientar' os estudantes interessados e instruir os procedimentos de contratação com as informações falsas", dizem os procuradores na denúncia.

Conforme a delação, após cooptar os alunos interessados, uma equipe de Rosival cuidava de inserir dados e documentação falsos no sistema de financiamento estudantil. "E eu não me lembro de ter tido algum Fies negado", disse a delatora. Segundo ela, isso era possível pois Rosival, então diretor comercial do grupo, possuía a senha de acesso ao sistema e dava aval para os contratos, onde se fraudaria até a renda familiar.

E o caso não se limitaria ao território brasileiro. A ex-diretora de graduação da Universidade Brasil contou à Polícia Federal que ouviu relato de alunos provenientes do estrangeiro que pagavam propinas para receber documentação falsa quanto às aulas cursadas. "Vários confessaram para mim que compram na Bolívia, no Paraguai, um semestre por 20 mil (reais), 10 mil (reais), 15 mil (reais)", relatou Juliana. Dessa forma, um aluno poderia obter documentos que falsamente atestavam que já teria concluído um determinado número de semestres.

A revalidação de diplomas obtidos no exterior é de responsabilidade das universidades públicas. Contudo, aqueles que não conseguem passar nas avaliações podem recorrer a universidades privadas para realizar estudos complementares. A Universidade Brasil atuava nesse sentido, com convênio firmado com a Universidade Federal de Mato Grosso. Juliana era a responsável por avaliar a carga horária cursada por aluno. Para aqueles que já haviam concluído o curso no exterior, seria necessário realizar dois anos de internato em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Investigações

As fraudes foram denunciadas ao Ministério Público Federal por alunos que ingressaram de forma regular na instituição. Segundo eles, o aumento de estudantes de Medicina fez a qualidade do câmpus cair. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal suspeitam ainda que o suposto esquema envolvia a consultoria de um ex-diretor do Ministério da Educação. O Conselho Regional de Medicina abriu cinco sindicâncias e investiga ao menos 25 médicos para apurar a relação deles com a universidade.

Em outubro, o Ministério Público Federal denunciou 32 investigados por supostamente participarem de uma organização criminosa de venda de vagas na Universidade Brasil. A Procuradoria atribui a 20 outros suspeitos estelionato contra a União e inserção de dados falsos em sistema da administração pública com o fim de obter vantagem indevida. A Procuradoria ajuizou outras duas denúncias contra parte do grupo, por falsidade ideológica e fraude processual, relacionadas a supostas tentativas de obstrução das investigações.

Defesas

Procurada, a universidade destacou a delação como "fraudulenta" e afirmou que Juliana "era a líder da organização criminosa que perpetrou as fraudes". "Era responsável pela montagem dos editais usados nos crimes, inclusive com a fabricação de documentos com a colagem de assinaturas de Fernando Costa Pinto, então reitor, com vistas a incriminá-lo. Em outros termos: todas as fraudes 'denunciadas' por Juliana a tinham como maestrina."

Segundo a instituição, a ex-colaboradora ainda trabalharia para concorrentes e seria responsável pela infiltração irregular no câmpus do delegado da PF Cristiano Pádua da Silva. "O caso em questão é apurado pela Corregedoria da PF em São Paulo."

À Corregedoria, Silva, que preside o inquérito da Vagatomia, classificou de "fantasiosas" e "devaneios" as acusações. "A verdade é que a investigação foi bem conduzida e ao que parece só restou atacar a honra de quem investiga." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para deflagrar a Operação Vagatomia na última terça-feira, dia 3, a Polícia Federal de Jales, no interior de São Paulo, submeteu à Justiça Federal um relatório de 599 páginas apontando o suposto envolvimento de mais de trinta investigados na venda de vagas do curso de medicina da Universidade Brasil, sediada no município de Fernandópolis. Ao solicitar judicialmente ordens de prisão e de busca e apreensão, a PF indicou que haveria um "balcão de negócio de vagas ocorrendo sem nenhum tipo de receio".

O esquema contava com fraudes no ingresso de alunos no curso de Medicina da instituição, na obtenção do Financiamento Estudantil do Governo Federal (Fies) e de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e na venda irregular de vagas de transferência para os cursos de complementação do exame Revalida - para revalidação de diploma.

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Segundo a PF, somente as fraudes no Fies causaram prejuízo estimado de R$ 500 milhões aos cofres públicos.

A deflagração da operação se deu a mando do juiz federal Bruno Valetim Barbosa. O magistrado entendeu que havia "inúmeros" indícios de cometimento de crimes e reiteração criminosa. Ele decretou a prisão de 22 investigados, inclusive do empresário José Fernando Pinto da Costa, dono da Universidade Brasil.

A decisão anota que a representação policial destaca a gravidade dos crimes atribuídos ao grupo e indica as consequências para os futuros pacientes dos alunos que compraram as vagas, "que evidentemente não têm condições intelectuais e profissionais de atuar como médicos". "São assustadoras e podem ser fatais."

De acordo com a Procuradoria, as vagas eram negociadas pelo grupo por valores entre R$ 80 mil a R$ 120 mil. A representação policial cita ainda suposta participação de José Fernando Pinto da Costa em uma negociação de três vagas por R$ 600 mil.

Na decisão, o magistrado considerou: "a sociedade brasileira está a pagar indevidamente pelo estudo de profissionais que se formarão sem os conhecimentos técnicos para atendê-la com qualidade. Enquanto isso, alunos, pais, e a suposta organização criminosa se beneficiam, os dois primeiros, por obterem um diploma de médico ou um financiamento público sem merecer, a última, na venda das vagas e dos financiamentos".

Além das ordens de prisão e de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o bloqueio de até R$ 250 milhões em bens e valores dos investigados. Entre os bens que seriam sequestrados, a decisão lista 50 carros, cinco embarcações e três aeronaves. Segundo a PF, a entrega de veículos era uma das formas de pagamento pelas vagas.

Quando a operação foi deflagrada, a Polícia Federal indicou que entre os estudantes que compraram suas vagas e financiamentos estão filhos de fazendeiros, servidores públicos, políticos, empresários e amigos dos donos da universidade. Dois vereadores de cidades do interior paulista são citados pela PF na representação à Justiça.

Segundo a representação, o dono da universidade teria determinado a um homem, "possivelmente professor", que aprovasse um aluno que é vereador em Birigui.

Em outro momento, a Polícia indicou que um parlamentar de Fernandópolis buscou "bolsa" para o filho, o que, segundo os investigadores, se tratava da concessão de um Fies fraudulento, "pago indevidamente com dinheiro público em favor do filho de um político".

Segundo a PF, a investigação teve início com base em uma notícia crime apresentada por uma pessoa cujo parente havia sido contatado para que comprasse uma vaga no esquema.

Alguns alunos também relataram o excesso de vagas no campus ao Ministério Público Federal. As estimativas das investigações indicam que pelo menos 500 alunos do curso de Medicina da Universidade Brasil de Fernandópolis tenham obtido o Fies fraudulentamente com a atuação de assessorias educacionais nos últimos três anos.

Segundo a PF, os mesmos alunos ainda deveriam receber pelo menos outros três anos de parcelas do financiamento.

A representação policial registra ainda ameaças proferidas pelo dono da universidade aos alunos que fizeram as denúncias, além de tentativas de influenciar e intimidar autoridades, destruição e ocultação de provas.

Em um diálogo interceptado pela PF, um empresário, apontado como um dos principais integrantes de uma assessoria educacional envolvida no esquema, classifica José Fernando como "gangster" e "quadrilheiro" e aborda medidas que o então reitor da universidade tomaria em relação às alunas que fizeram a denúncia de excesso de alunos ao Ministério Público Federal - expulsão, fechamento do Centro Acadêmico, entre elas

Defesas

"A Universidade Brasil vem a público para informar a alunos, docentes e funcionários, bem como a toda a comunidade universitária nacional e à população em geral, que suas atividades acadêmicas e administrativas seguirão as rotinas ordinariamente, a despeito dos recentes fatos ocorridos. Solicitações gerais, atendimento aos alunos, bem como o funcionamento de cursos, com aulas regularmente ministradas, continuarão a ocorrer dentro da normalidade em todos os campi".

"A instituição de ensino esclarece também que está integralmente à disposição da Polícia Federal, assim como às demais autoridades em todas as esferas, para colaborar com quaisquer investigações e também para prestar todos os esclarecimentos que se façam necessários."

O Ministério da Educação emitiu nota. "Em casos de indícios de irregularidades, o MEC irá instaurar processo administrativo para a responsabilização dos envolvidos. Caso as irregularidades sejam comprovadas, serão aplicadas as penalidades previstas em Lei. O MEC também se coloca à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para colaborar com a investigação."

A reportagem tenta contato com os investigados pela operação Vagatomia. O espaço está aberto para as manifestações.

Patrocinadora de Atlético-MG, Corinthians e Flamengo, a Universidade do Brasil teve o dono preso na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal (PF). O empresário José Fernando Pinto da Costa foi alvo da Operação Vagatomia, que apura a existência de um esquema de irregularidades no curso de medicina oferecido pela instituição na cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo.

As suspeitas recaem principalmente sobre fraudes na concessão de benefícios do Financiamento Estudantil do Governo Federal (FIES) e na venda de vagas e transferências de alunos do exterior para a Universidade do Brasil. Segundo estimativas da Polícia Federal, nos últimos cinco anos, aproximadamente R$ 500 milhões do Fies e do Prouni foram concedidos de forma fraudulenta para a instituição de ensino.

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Os alvos das ordens de prisão são o dono da universidade, José Fernando Pinto da Costa, e seu filho, além de diretores e funcionários de outras unidades da instituição. Ao todo, 250 policiais cumpriram 77 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Jales (SP) em 11 cidades. Foram 11 prisões preventivas, 11 prisões temporárias, 45 ordens de busca e apreensão e dez medidas cautelares.

A Universidade do Brasil estampa a marca nos uniformes de Atlético-MG, Corinthians e Flamengo. O nome da instituição está posicionado na altura do ombro dos jogadores. A marca começou a ser parceria de times de futebol em 2017, ao fechar contrato de patrocínio com Corinthians e Flamengo. O acordo com o Atlético-MG, por sua vez, teve início no começo de 2018.

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