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No próximo sábado (15), o Hospital Santo Amaro realizará um mutirão de consultas com ortopedistas em ação promovida pela Prefeitura do Recife. Os atendimentos serão realizados das 8h às 16h, sem demanda espontânea, com priorização de agendamento dos usuários com solicitação pendente no sistema de regulação de saúde da Secretaria de Saúde da capital pernambucana.  

A ação começou no último sábado (8), e está sendo possibilitada através da parceria entre o hospital e a prefeitura do Recife. A expectativa é que 960 pessoas sejam atendidas no próximo sábado (15). A iniciativa faz parte do programa “Chegando Junto”, que engloba um conjunto de ações da Prefeitura do Recife em prol da população que vive nas áreas mais vulneráveis da cidade.

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De acordo com a assessoria, os atendimentos na área de ortopedia geral cuidarão de problemas relacionados ao sistema locomotor, como ossos, músculos e articulações e atenderão pacientes que, na maior parte dos casos, têm queixa de problemas na coluna ou nos joelhos. Caso seja necessário, os pacientes farão exame de raio-x no próprio local.

Segundo Raul Mariz, superintendente geral da Santa Casa de Misericórdia do Recife, entidade responsável pelo Hospital de Santo Amaro, essa parceria entre a unidade de saúde e a PCR “é muito importante no sentido de prestar atendimento mais ágil à população que precisa dessa especialidade e se encontra na lista de espera nos postos de saúde. O mutirão terá como diferencial o acolhimento e o atendimento humanizado com foco em resolutividade, que já são as marcas da nossa instituição", afirma.

Os beneficiados do mutirão estavam com os dados cadastrados no sistema de regulação da prefeitura, atitude incentivada pela gerente-geral de Regulação em Saúde, Mônica Vasconcelos. “É muito importante que os usuários mantenham os dados cadastrais atualizados no sistema porque facilita o contato. Além de ligar para cada um, também estamos enviando uma mensagem de texto (SMS) no celular informando os dados da consulta”, explica Mônica.  

Serviço

Mutirão de Ortopedia no Hospital de Santo Amaro

Data: 15 de junho, das 8h às 16h

Endereço: Avenida Cruz Cabugá, nº 1563, Santo Amaro, Recife-PE.

Informações: (81) 3412.3803



*Com informações da assessoria

A literatura médica estima uma média de oito casos de osteosarcomas por grupo de 1 milhão de habitantes/ano, ou seja, de câncer no osso, sendo o público infantojuvenil o mais atingido. No Pará, considerando os mais de oito milhões de habitantes, a estimativa é de 50 casos de câncer ósseo por ano, mas muitos deles subnotificados e levando à morte do paciente sem o devido tratamento. Essas e outras questões serão debatidas no XI Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica, que será realizado pela primeira vez na capital paraense, entre os dias 19 e 21 de abril (veja locais aqui).

Apesar dos casos serem poucos, se comparados com outros tipos de câncer, e de não haver muitos dados sobre a doença, a falta de diagnóstico precoce preocupa os especialistas. De acordo com o ortopedista oncológico, presidente do evento, Fernando Brasil, tratar o tumor ósseo na fase inicial é determinante para que não sejam tomadas medidas extremas. “O diagnóstico precoce é fundamental para a cura de crianças e adolescentes e para que o tratamento não seja mutilante. Então, aquela criança que se queixa de dor, principalmente na região do joelho, parte distal da coxa e proximal da perna, por uma ou duas semanas, deve procurar auxílio médico. Existe aquela dor do crescimento, mas se essa dor é muito frequente, deve-se procurar ajuda”, indica.

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No Pará, a Casa Ronald McDonald, coordenada pela Associação Colorindo a Vida, possui o Programa Diagnóstico Precoce, através do qual capacita profissionais de saúde a identificar precocemente o câncer infantil e juvenil, diminuindo o tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico final, e aumentando as chances de cura. Este ano, o programa está sendo executado em Bragança, no nordeste paraense, região onde se constataram casos avançados de câncer infantojuvenil.

Ainda na década de 60, o tratamento era radical: a amputação era a primeira opção e se desarticulava o membro o mais longe possível da lesão primária (originária no osso). Ainda assim, de acordo com o médico Elio Consentino, uma das maiores autoridades no assunto no Brasil e na América Latina, fundador do Grupo de Tumores Músculo-Esquelético da Santa Casa de São Paulo, o número de óbitos era alto, principalmente em crianças, por metástases disseminadas frequentemente do pulmão. “A amputação era feita quase que por uma questão humanitária, porque o tumor crescia muito e as crianças sofriam demais com as dores; então se fazia uma cirurgia mutilante com uma tênue possibilidade de cura. Isto mudou radicalmente com a quimioterapia e hoje, raramente, em tumores diagnosticados precocemente, se realiza a amputação”, comenta.

Os tumores metastáticos (lesões secundárias, advindas de outros órgãos) doem, e normalmente a dor é o primeiro sinal do tumor. Muitas vezes, antes de se descobrir o tumor, a pessoa já apresenta alguma fratura patológica. As metástases ósseas frequentemente surgem a partir do câncer de mama, de pulmão, de rim, de tireoide e de próstata. Atualmente o tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, composto pelas etapas de quimioterapia pré-operatória, cirurgia e quimioterapia pós-operatória.

Causas e sintomasAinda não se sabe ao certo quais as causas do câncer de osso primário, mas alguns fatores de risco tornam os pacientes mais suscetíveis, como a exposição a qualquer tipo de radiação, hereditariedade, Síndrome de Li Fraumeni (doença que causa mutações em genes supressores de tumores, que são os responsáveis por ajudar a controlar o crescimento e a divisão celular normal), tumor maligno ocular (retinoblastoma) e Doença de Paget (interfere no processo onde o tecido ósseo novo substitui gradualmente o tecido ósseo velho).

Os sarcomas ósseos são raros e aparecem mais comumente em crianças e adolescentes. Os sintomas normalmente estão relacionados a dor e inchaço local, fraturas sem trauma associado, fadiga e perda de peso sem aparente motivo. “Quando a doença é descoberta, opta-se pelo tratamento que seja compatível com o local e extensão do tumor e estado do paciente”, explica Fernando Brasil.

O congresso - O XI Congresso Brasileiro de Oncologia Ortopédica será realizado pela primeira vez no Norte do país, em Belém, nos dias 19, 20 e 21 de abril. Promovido pela Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica (ABOO), é o mais importante evento da especialidade no país e traz nomes renomados internacionalmente: Akihiko Takeuchi (Japão), Henk van de Meent (Holanda), Valerae Lewis (Estados Unidos), Mark Scarborough (Estados Unidos) e Adesegun Abudu (Inglaterra). Além deles, um dos pioneiros da especialidade, Elio Consentino, e o presidente da ABOO, André Mathias Baptista, também estarão presentes.

No evento, será aplicado o Exame de Título da ABOO a ortopedistas Membros Titulares da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), que, após dois anos de treinamento em Centros de Referência Credenciados em Oncologia Ortopédica, desejam um lugar junto aos mais de 200 membros titulares especialistas da Associação.

Por Lissa de Alexandria (da assessoria do evento).

A partir desta segunda-feira (14), a Policlínica (PA) do Paraventi, em Guarulhos, passará a prestar atendimento de ortopedia para menores complexidades. A medida visa diminuir a demanda do Hospital Municipal de Urgências (HMU), que está em reforma e atenderá exclusivamente os casos ortopédicos traumáticos agudos que necessitam de intervenção hospitalar, ou seja, fraturas e acidentes.

Durante esse período, o HMU contará com profissionais para orientar aqueles pacientes que não se enquadrem no perfil de assistência do hospital a procurar outras unidades com atendimento em ortopedia. Nesse processo a Secretaria de Saúde do município vai avaliar as condições dos pacientes na clínica médica do HMU e os casos de menor gravidade serão encaminhados, com transportes cedidos pela prefeitura, para a PA Paraventi.  

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A Policlínica Paraventi fica na rua Joracy de Camargo, 202, Jardim Paraventi.

 

Um dado tem chamado a atenção no atendimento do Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). O número de vítimas por acidentes com motos tem sido crescente e seu total ultrapassa a soma de acidentes provocados por outros meios de locomoção. 

Somente no mês de agosto foram notificados 165 acidentes por transporte terrestre, destes, 113 foram provocados na condução de motos, o que representa cerca de 68% dos atendimentos. O coordenador de Ortopedia do HMA, Maurício Moreira, observa que "a maioria das vítimas tem entre 18 e 31 anos, em plena idade produtiva."

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Além de gerar o maior número de ocorrências, os acidentes com motos também provocam ferimentos mais graves. Há casos em que as vítimas sofrem algum tipo de sequela definitiva, como amputação de membros, paraplegia e sequelas neurológicas, comum em casos graves de traumatismo craniano. Outras vítimas saem do acidente com algum tipo de sequela temporária, ficando afastados para tratamento por um período que varia de três meses a dois anos.

Com informações de assessoria

Um Projeto de Lei está recebendo análise da Câmara, que tem como objetivo tornar obrigatório a realização do Teste de Avaliação Ortopédica da Coluna, também chamado Teste do Minuto, nos alunos da rede pública e privada de ensino. O autor do projeto é o deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC). Através da observação de movimentos de um individuo, é possível identificar problemas de postura incorreta.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta quer realizar uma série de atividades de tratamento, seja através de orientação ou exercícios que serão prescritos, ou em situações mais graves, do encaminhamento do aluno para tratamento especializado. Além disso, se houver a necessidade do uso de medicamentos, os remédios poderão ser fornecidos gratuitamente. Ainda conforme a agência, o programa receberá a coordenação do Ministério da Saúde, e receberá financiamento com recursos oriundos do Orçamento da Unidão. O projeto deverá ser regulamentado em 120 dias, por meio de decreto presidencial.

“Adolescentes, com faixa etária de 11 a 16 anos, são os mais prejudicados, pois geralmente ficam muito tempo à frente de computadores ou em salas de aulas e não têm atenção na forma de sentar”, usa como argumento o autor da proposta, segundo a Agência Câmara de Notícias.

Em caráter conclusivo, o projeto está tramitando e ainda receberá análise das comissões de Educação e Cultura, de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação, e da Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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