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A Ópera Metropolitana de Nova York abriu na noite de segunda-feira sua temporada 2015/16 com uma nova produção da tragédia "Otelo", marcada pela novidade de que seu principal protagonista aparece em cena sem o rosto "negro", como era tradição há 124 anos. O "Otelo" da 326ª performance da ópera de Giuseppe Verdi, interpretado pelo tenor letão Aleksandrs Antonenko, respeitou a cor de pele do cantor ao invés de apresentá-lo com a pele tingida de negro, em referência à origem "moura" do personagem original da obra de William Shakespeare.

A ópera, dirigida pelo canadense Yannick Nézet-Séguin, é ambientada na época na qual foi composta por Verdi, no final do século XIX, nesta nova sóbria e potente nova produção do americano Barlett Sher, ganhador de um Prêmio Tony na Broadway por "O rei e eu". "Otelo" foi apresentada na Met pela primeira vez em 1891, quatro ano depois de sua estreia em La Scala de Milão, e até agora o personagem principal sempre havia aparecido com a pele maquiada de negro.

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Contudo, em agosto passado, a instituição havia informado que Antonenko não utilizaria maquiagem para escurecer seu rosto na nova produção da ópera para a temporada 2015/16. A obra conta a história do herói que é consumido por seu ciúmes enganado pelo vilão Iago e que termina assassinando por sua esposa Desdémona antes de tirar sua própria vida. Acompanham Antonenko a soprano búlgara Sonya Yoncheva como Desdemona e o barítono sérvio Zeljko Lucic como Iago.

O espetáculo PPP@WllmShkspr.Br, do grupo teatral Parlapatões, estará em cartaz na Caixa Cultural Recife, no Bairro do Recife, desta quinta (20) a sábado (22). A comédia, considerada uma das mais divertidas da carreira de mais de 22 anos da companhia, terá sessões às 20h e uma extra às 17h do sábado (22). Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia) e serão vendidos a partir desta quarta (19) na bilheteria da Caixa Cultural. 

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O título da peça é uma forma de dizer que a montagem é baseada na obra completa de William Shakespeare, numa versão abreviada. Os textos são dos atores americanos Adam Long, Jess Borgeson e Daniel Singer, com tradução de Barbara Heliodora e direção de Emílio Di Biasi. O espetáculo foi encenado pela primeira em 1998, quando foi apresentada cerca de 500 vezes e integrou os principais festivais de teatro brasileiros. 

A nova versão da montagem segue a construção de Di Biasi, com a roupagem, cenário e figurinos originais. No elenco, os veteranos Hugo Possolo e Raul Barretto trazem o ator Alexandre Bamba para compor o trio que, em 90 minutos, resume de forma cômica todas as peças de Shakespeare.

E de fato todos os trabalhos para o palco escritos por William Shakespeare estão presentes no espetáculo, que dá mais destaque à Romeu e Julieta e ao clássico Hamlet. Nas cenas, os embates por reinos, coroas e poder são comparadas a uma disputada partida de futebol, enquanto os versos de Otelo surgem na forma de um rap.

Parlapatões

O grupo nasceu em 1991, em São Paulo, e trabalha a comédia, o circo e o teatro de rua. O espetáculo Parlapatões, Patifes e Paspalhões, que deu nome ao grupo, transportou a trupe às salas de espetáculo. Depois de 23 anos, o grupo se consolidou nacionalmente e mantém o foco na pesquisa artística e realização de turnês com seu repertório. 

Serviço

PPP@WllmShkspr.Br

De quinta (20) a sábado (22) | 20h (sessão extra no sábado, às 17h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife Antigo)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) 

(81) 3425 1900 / 34254 1915

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