Tópicos | Romeu e Julieta

Os atores que interpretaram dois amantes proibidos em "Romeu e Julieta", filme de 1968 dirigido por Franco Zeffirelli, abriram um processo contra a Paramount Pictures por abuso infantil relacionado a uma cena de nudez, informaram seus advogados nesta terça-feira.

Olivia Hussey, então com 15 anos, e Leonard Whiting, com 16, estrelaram a versão ganhadora do Oscar da tragédia escrita por William Shakespeare.

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Atualmente na casa dos 70 anos, os atores alegam em ação movida na semana passada na cidade americana de Santa Mônica, Califórnia, que a cena de cama que exibe nádegas e seios constitui exploração sexual por parte do estúdio, que eles acusam de distribuir nudez de adolescentes.

Segundo o processo, Zeffirelli, que morreu em 2019, insistiu em que os atores fizessem a cena - usando o argumento de que, sem a mesma, "o filme iria fracassar" -, quando, originalmente, ela deveria ter sido filmada com roupas íntimas cor de pele.

A ação acusa os responsáveis pelo filme de terem sido "desonestos" e de terem "filmado secretamente menores nus ou parcialmente nus sem o seu consentimento, violando as leis federais e do estado da Califórnia".

O documento, no qual se exige uma indenização de centenas de milhões de dólares, argumenta que os dois artistas sofrem de problemas emocionais desde que o filme foi lançado, há cinco décadas e meia.

Solomon Gresen, que representa os atores, disse à AFP que o passar dos anos não atenua o dano causado, principalmente porque o filme foi relançado desde então. O estúdio Paramount não respondeu ao contato feito pela AFP.

Uma história de amor que antecedeu o mais clássico dos romances shakespearianos. O filme "Rosalina", segue a jovem Rosalina (Kaitlyn Dever), a qual Romeu Montéquio (Kyle Allen) declara seu amor antes de conhecer Julieta (Isabela Merced). As duas são primas e após Romeu e Julieta se apaixonarem, Rosalina vai fazer de tudo para atrapalhar o relacionamento e separar o casal. 

“Rosalina” chega à plataforma do Star+ no dia 14 de outubro. Baseado no livro “When You Were Mine” (2010) de Rebecca Serle, o longa adiciona toques de comédia a obra clássica de William Shakespeare (1564-1616). 

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A ex-namorada de Montéquio também está no romance original de Shakespeare, mas a personagem desaparece depois que Romeu conhece Julieta.

Minnie Driver e Bradley Whitford completam o elenco. A produção é dirigida por Karen Maine, com roteiro de Scott Neustadter e Michael H. Weber.

Confira o trailer: https://youtu.be/Bw9xfQIw0AA

O espetáculo PPP@WllmShkspr.Br, do grupo teatral Parlapatões, estará em cartaz na Caixa Cultural Recife, no Bairro do Recife, desta quinta (20) a sábado (22). A comédia, considerada uma das mais divertidas da carreira de mais de 22 anos da companhia, terá sessões às 20h e uma extra às 17h do sábado (22). Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia) e serão vendidos a partir desta quarta (19) na bilheteria da Caixa Cultural. 

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O título da peça é uma forma de dizer que a montagem é baseada na obra completa de William Shakespeare, numa versão abreviada. Os textos são dos atores americanos Adam Long, Jess Borgeson e Daniel Singer, com tradução de Barbara Heliodora e direção de Emílio Di Biasi. O espetáculo foi encenado pela primeira em 1998, quando foi apresentada cerca de 500 vezes e integrou os principais festivais de teatro brasileiros. 

A nova versão da montagem segue a construção de Di Biasi, com a roupagem, cenário e figurinos originais. No elenco, os veteranos Hugo Possolo e Raul Barretto trazem o ator Alexandre Bamba para compor o trio que, em 90 minutos, resume de forma cômica todas as peças de Shakespeare.

E de fato todos os trabalhos para o palco escritos por William Shakespeare estão presentes no espetáculo, que dá mais destaque à Romeu e Julieta e ao clássico Hamlet. Nas cenas, os embates por reinos, coroas e poder são comparadas a uma disputada partida de futebol, enquanto os versos de Otelo surgem na forma de um rap.

Parlapatões

O grupo nasceu em 1991, em São Paulo, e trabalha a comédia, o circo e o teatro de rua. O espetáculo Parlapatões, Patifes e Paspalhões, que deu nome ao grupo, transportou a trupe às salas de espetáculo. Depois de 23 anos, o grupo se consolidou nacionalmente e mantém o foco na pesquisa artística e realização de turnês com seu repertório. 

Serviço

PPP@WllmShkspr.Br

De quinta (20) a sábado (22) | 20h (sessão extra no sábado, às 17h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife Antigo)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) 

(81) 3425 1900 / 34254 1915

Após dois meses da inauguração no Bairro do Recife, a Sansa – Sanduíches e Saladas anuncia mudanças no cardápio a pedidos da clientela. Além disso, a casa ampliou as opções do menu e lançou na última segunda (20) o Delivery da Sansa, que funciona das 11h30 às 15h30, de segunda a sexta-feira, através do telefone (81) 3019 2020.

O estabelecimento ampliou de cinco para 10 o número de opções de saladas, com escolhas que incluem proteínas provenientes de salmão, bacalhau, iscas de filé, camarão, carpaccio e frango. Além disso, houve acréscimo no número sobremesas, com opções como o Tropical Crunch, composto por creme de maracujá, sorvete de creme, compota de frutas amarelas e farofa crocante, e as tradicionais Romeu e Julieta e Banana Split, esta última feito com banana assada no forno com açúcar e canela, sorvete de creme e ganache de chocolate com 70% cacau.

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Tem também novidades nos sanduíches com a inclusão de quatro opções. Destaque para a Focaccia, feita com salmão, cream cheese gergelim e teriaki com salada. Já o Integral Caesar consiste em baguete integral com mussarela, parmesão, frango grelhado, folhas e molho caesar.

Talvez nenhuma história tenha merecido tantas versões para balé quanto Romeu e Julieta. Inspirados pelo texto de William Shakespeare e pela música do compositor russo Prokofiev, vários coreógrafos já se arriscaram a criar suas leituras: Leonid Lavrovsky assinou a coreografia dançada pelo Balé Kirov, John Cranko conseguiu projetar o Stuttgart Ballet com seu olhar sobre os trágicos amantes, Kenneth MacMillan valeu-se da mesma base para conceber sua obra para o Royal Ballet.

O espetáculo que a São Paulo Cia. de Dança leva aos palcos do teatro Sérgio Cardoso, até o dia 1.º/12, surge para aumentar ainda mais essa lista: sob encomenda do grupo paulista, o italiano Giovanni di Palma recriou o enredo shakespeariano para ser dançado na ponta dos pés. "Existem os mestres que já se debruçaram sobre esse balé. Não copiei nada, até porque seria impossível. Mas todos eles me influenciaram", conta o coreógrafo, que está no Brasil há quase três meses para acompanhar os ensaios.

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Dedicada aos clássicos desde sua criação, em 2008, a São Paulo Cia. de Dança dá um passo significativo com esse Romeu e Julieta - trata-se do primeiro balé narrativo de seu repertório. A primeira vez em que os bailarinos têm a missão de contar uma história e encarnar personagens, com sentimentos e conflitos bem delineados. "Como é nosso contato inicial com um balé narrativo, tinha a sensação de que essa deveria ser uma história contada por todos nós, pensada sob medida para a cia. Não adiantava apenas remontar um balé que já existe", comenta a diretora da SPCD, Inês Bogéa.

Para conseguir alcançar as emoções que atravessam a criação, os dançarinos não tiveram apenas aulas e exercícios técnicos, mas também lições de dramaturgia e interpretação, além de treinos de esgrima para as cenas de batalha entre os Montecchio e os Capuleto.

Ainda que convoque sua visão particular para compor a coreografia, Di Palma tem como base o balé clássico e seu vocabulário de movimentos. "A técnica clássica é o alicerce do trabalho, ainda que eu tenha buscado aproveitar as características de cada bailarino na hora de compor a coreografia", observa ele, professor do ArchiTanz Ballet Studio, de Tóquio, e remontador das obras de importantes coreógrafos contemporâneos, como Marco Goecke.

A busca por uma estrutura mais enxuta norteou o coreógrafo, que selecionou excertos da música de Prokofiev para alcançar um espetáculo com 90 minutos de duração, dividido em dois atos. Na primeira parte, o idílio amoroso do par principal. Na segunda, o enfrentamento entre as famílias inimigas e o triste desfecho. "Queria fazer algo mais compacto e que fosse acessível ao público", diz Di Palma. "Não precisava estar preso às palavras de Shakespeare. Poderia me ater à essência." Para ele, a intensidade dos sentimentos e suas bruscas oscilações são o traço mais significativo da obra. Para alcançar tal intento, o processo foi acompanhado pela dramaturga Nadja Kadel, que fez os ajustes necessários à trama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

ROMEU E JULIETA

Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153, tel. 3288-0136). 5ª e sáb., 21 h; 6ª, 21h30; dom., 18 h. R$ 12,50/R$ 25. Até 1º/12.

Kevin Kline e Meryl Streep serão Romeu e Julieta por uma noite apenas. O ator, de 64 anos, e atriz, de 62, lerão o texto de William Shakespeare em um evento especial do Public Theater nova-iorquino, no Central Park.

O espetáculo será apenas uma leitura - afinal, os personagens teriam apenas 16 e 13 anos no texto original.

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O evento beneficente, com tíquetes à venda por US$ 1,5 mil cada (o mais barato), celebrará os 50 anos de Shakespeare in the Park, a montagem anual de um espetáculo do dramaturgo no Delacorte Theatre, ao ar livre, no maior parque de Manhattan.

A festa, que também terá uma homenagem a Al Pacino, será em 18 de junho.

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