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A loja oficial do console Ouya está aceitando pagamentos em Bitcoins. Apesar de ser aceita para a aquisição do videogame, a moeda ainda não é válida para a compra de jogos. O CEO do gadget, Julie Uhrman, ainda afirmou em seu Twitter que logo a compra via PayPal será implementada.

O Ouya é um console de código aberto com sistema operacional Android. A plataforma, que é focada nos jogos independentes, é vendida com um kit de desenvolvimento de software. Além disso,  o usuário pode alterar seu hardware .

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Um anúncio do Ouya publicado pela empresa no YouTube vem tendo uma repercussão negativa nas redes sociais e blogs. O comercial foi tão mal recebido que a própria empresa o retirou do ar pouco tempo depois.

Nele era possível ver um gamer transtornado pelo fato de que não há mais originalidade no mundo dos games e os jogos são muito caros. Ele fica tão desesperançado que acaba por vomitar e retirar a sua própria coluna vertebral pela boca. Ao final da gravação a empresa diz “Pare de gastar dinheiro com games ruins”, e, logo após, uma imagem do console Android Ouya surgia na tela.

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A empresa afirmou ao site Kotaku que o comercial era apenas um experimento para ver como o público reagia. O vídeo foi postado em outros canais. Confira:

O Google estaria de olho no sucesso do Ouya e já teria planos para lançar seu próximo console com Android, de acordo com o Wall Street Journal. O vídeo game seria uma possível estratégia da empresa contra a Apple, que poderá inserir games na próxima versão da Apple TV.

O sucesso do Ouya no Kickstarter teria mostrado para o Google que existe um público com bastante interesse em um console deste tipo, apesar de ter recebido diversas críticas. Um console próprio da Google aumentaria mais a disputa pelo universo dos games. Atualmente, Microsoft e Sony se digladiam por espaço, enquanto a Nintendo luta para decolar nesta nova geração com o Wii U.

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A Sega confirmou na última quarta-feira (5) que irá lançar três jogos do Sonic para o console Ouya. As versões Sonic CD e dois episódios de Sonic The Hedgehog 4 serão disponibilizadas na loja virtual da empresa no dia 27 de junho, apenas 2 dias depois que o novo console Ouya for lançado no mercado.

Os games custarão sete dólares cada um e, segundo o diretor de negócios mobile da Sega americana, David Zemke, há possibilidade de futuras outras adaptações para o console futuramente. "Sempre tentamos buscar as plataformas certas para a melhor experiência de jogo possível. É uma mistura delicada de como e quando fazer isso".

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Julie Uhrman, criador e chefe executivo da Ouya, se mostra otimista com a expansão do catálogo de jogos para o console. "Gamers gostam de jogar vários tipos diferentes de jogos. Eles gostam de jogar quando sentem uma forte ligação com o game em vários tipos de plataformas. Não estou surpreso que estejamos vendo títulos de outras plataformas chegando igualmente para o Ouya. Acho que os gamers irão amar jogar Sonic pela televisão utilizando o Ouya (...) Estamos ansiosos em ter a Sega como parceria, é uma grande editora. Sonic é icônico e achamos que irá aumentar ainda mais a diversão jogá-lo no Ouya".

Menor console já lançado, o OUYA possui mais diferenças dos demais videogames do que parece. Ele pode ter uma versão mais atualizada a cada ano chegando ao mercado. 

De acordo com o CEO do OUYA, Julie Uhrman, em entrevista ao Engadget, essa será uma forma de manter os gamers atualizados com as novas tecnologias, visto que esses novos aparelhos trarão novos hardwares cada vez mais robustos. Além disso, novos preços serão aplicados às versões mais antigas do console. 

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Essa projeção da companhia não é a mesma utilizada nas demais empresas fabricantes de videogames, afinal, a exemplo da Sony e Nintendo, elas costumam lançar novos aparelhos em um intervalo médio de cinca anos entre cada um.

Outro detalhe é que o OUYA manterá a compatibilidade entre os aparelhos, ou seja, os jogos mais antigos também rodarão nas versões mais recentes do console.

O Ouya, console de baixo custo que rodará o sistema Android, conseguiu ajuda para concretizar o projeto com mais de 60 mil pessoas e angariou US$ 8,5 milhões no site de crowfounding Kickstarter. A ideia do console surgiu no dia 10 de julho, com a proposta de rodar o sistema operacional do Google, com jogos gratuitos e preço bem acessível - cerca de US$ 99. 

Agora o Ouya acaba firmando-se (com as devidas ressalvas) como o 4º console do mercado de videogames, em breve, concorrendo com grandes nomes como Microsoft, Sony e Nintendo. O projeto, desenvolvido por Yves Behar (do "One Laptop Per Child"), Muffi Ghadiali (da equipe que criou o Kindle, da Amazon) e Ed Fries (o criador do primeiro Xbox) interessou grandes produtoras como Square Enix e Namco Bandai, que prometeram anunciar jogos no lançamento da plataforma, marcado para março de 2013.  

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O nome Ouya vem da letra “O” de Openess (abertura em inglês). O resto do nome veio da sonoridade que agradou a equipe.

Características 

Rodando uma versão do sistema operacional móvel do Google, o console virá com componentes utilizados geralmente em celular e será feito para utilizar junto a uma TV. O controle do Ouya lembra o do Xbox 360, com quatro botões secundários, quatro gatilhos, um direcional digital e dois analógicos. Ele também virá com uma área sensível ao toque no centro. 

No quesito hardware, o aparelho terá com um processador Tegra3 de quatro núcleos, da nVidia (geralmente utilizado em celulares e tablets), 1GB de RAM, 8 GB de armazenamento interno e porta para HDMI, rede e USB. Além disso, terá conectividade Wi-Fi e Bluetooth, tudo num aparelho do tamanho reduzido, nos moldes de um cubo-mágico. Uma plataforma aberta à modificações também será um diferencial do aparelho. Os fabricantes afirmam que o usuário está livre para modificar o dispositivo e criar novos periféricos. Além disso, "rootear" o console e ter maior controle sobre o sistema não irá invalidar a garantia. 

Além disso, o Ouya também irá funcionar como uma central multimídia. Vindo com o XBMC, conhecido programa de reprodução de mídia e o TuneIn, o serviço gratuito de streaming vem com mais de 70 mil estações de notícias, esportes e música. Em breve, o console ganhará um site oficial, onde os interessados poderão fazer a compra antecipada do Ouya. Os responsáveis pelo projeto também estão pensando em levar o videogame para às lojas.  

Mercado

Dentro do fechado mercado de consoles, o Ouya pode ter despertado desconfiança dos demais, que podem até comparar com investimentos anteriores dessa área, como o Zeebo (console brasileiro criado em 2009 e que finalizou as operações em 2011). Porém, os 8 mil investidores que apoiaram o projeto com a quantia de US$ 1,1 milhão de dólares em menos de um mês de projeto no Kickstarter devem valer um voto de confiança dos demais - inclusive de algumas produtoras de jogos.

Pessoas envolvidas em empreendimentos anteriores parecidos com o Ouya têm questionado o modelo de negócios do projeto. Entre esses, Craig Rothwell, um dos que ajudaram a criar o portátil projeto Pandora, anunciado em 2007 e que depois de vários atrasos é vendido hoje com uma distribuição bem limitada. "Não dá para fazer um console de qualidade e um controle por US$ 99 (...) Nem as linhas de produção da China, com seus funcionários semiescravos, vão conseguir chegar aos US$ 99 com essa especificação", afirmou Rothwell ao site GamesIndustry. 

O preço é uma das principais dúvidas em relação ao Ouya. Em entrevista ao site Edge, Ricky Haggett, cofundador da Honeyslug afirmou: "Não tenho certeza se eles conseguirão fazer o protótipo e depois produzir o 'Stradivarius dos controles', mesmo com o montante que eles levantaram". 

Outra dificuldade é conseguir produzir quantidade suficiente para difundir o console de maneira sustentável no mercado. Dino Patti, presidente e co-fundador do estúdio dinamarquês Playdead (do game Limbo), questiona: "Isso cria uma situação da galinha e do ovo. As produtoras criarão games para esse dispositivo antes de se tornarem popular? As pessoas comprarão antes de ele ter bons games? E, quando eu digo bons games, não estou me referindo a jogos que já existem para Android sendo colocados numa TV". 

Porém, é indiscutível o benefício que o console trará para o mercado de jogos digitais, principalmente independentes. Segundo Breno Carvalho, coordenador do curso de jogos digitais da Unicap, a criação do Ouya é positiva no sentido de proporcionar um ambiente onde vários desenvolvedores possam distribuir conteúdos entre amigos e público em geral mais facilmente. 

O aspecto educacional também é uma faceta importante do projeto. "O Ouya irá permitir o desenvolvimento ainda maior para multiplataforma, e proporcionar a criação de projetos transmidiáticos e educativos, e lógico, não esquecendo da diversão, do entretenimento. Será interessante fazer aulas testes de programação e interação, dentro de casa e até na escola, enriquecendo ainda mais a informação para as pessoas", explica Breno. 

Um nome importante do mercado de projetos independentes e de baixo custo, David Braben, cofundador da Frontier Developments ("LostWinds") e The Raspberry Pi Foundation afirma que a comunidade é o diferencial de sobrevivênvia de qualquer plataforma. "Qualquer plataforma vai sobreviver ou morrer dependendo do apoio ou comunidade que se forma ao seu redor - isso será a chave. Um problema com modificação e 'hacking' é que resultará numa comunidade fragmentada que é difícil de atender, e poucos vão pagar de fato - mesmo que seja gratuito para jogar. Então, os desenvolvedores podem achar que isso é difícil de sustentar", opina.

Games 

Por enquanto, são poucos os jogos confirmados para console, entre eles "Final Fantasy III" e "Human Element", esse último contará em episódios eventos relacionados a um game que ainda será lançado para PC, tablet e consoles da próxima geração. Imagens de divulgação também sugerem títulos como Canabalt, Dead Trigger, Minecraft, Samurai II: Vengeance e Shadowngun no console. 

Mesmo sendo uma plataforma aberta e root (ou seja, mais propensa à rodar aplicativos pirateados), todos os conteúdos do Ouya precisarão ter os pagamentos autenticados pela própria companhia, num sistema semelhante ao que impediu que apps de lojas oficiais como App Store fossem distribuidos livremente em sites de compartilhamento de arquivos. 

Além disso, o Ouya terá suporte ao OnLive, serviço de streaming que já possui um longo catálogo de games. Isso irá aumentar a quantidade de títulos para o console, além de oferecer aos jogadores oportunidades de usar o sistema de armazenamento remoto e poder testar demonstrações de jogos (Darksiders II foi utilizado como exemplo no anúncio). Nesse serviço o principal diferencial é a conexão de internet do usuário e não as configurações do console ou PC, já que o game é rodado na plataforma do OnLive. 

Dois títulos de peso prometem chamar a atenção no projeto. A Square Enix, produtora da série de RPG Final Fantasy, está desenvolvendo uma versão de Final Fantasy III de 2006 para o Ouya. A edição será equivalente ao remake para Nitendo DS, com melhorias nos gráficos. 

O jogo original foi lançado para Super Nitendo e conta a história de Luneth, um orfão destinado a salvar o mundo com todos os desafios de prache da série (sendo o primeiro a apresentar o sistema de troca de classes, o game também teve versão para Apple, PSP e celulares Android).  

Outro título que chamará atenção é o Human Element, que terá uma espécie de adiantamento no Android. O game está em desenvolvimento para PC, tablets e consoles da próxima geração. No Ouya ganhará um prelúdio em episódios. Esse será o primeiro jogo exclusivo da plataforma Ouya. 

No enredo do game, jogadores precisam sobreviver a um apocalipse zumbi, escolhendo entre três cenários possíveis e três tipos de personagem: um jogador sozinho, acompanhado de um parceiro adulto e, por último, acompanhado por uma criança.   

Os criadores do Ouya, console Android de baixo custo, anunciaram uma nova característica no equipamento: a possibilidade de reprodução multimídia. Os desenvolvedores anunciaram na página do projeto no KickStarter que o Ouya virá com XBMC, conhecido programa de reprodução de mídia.

A parceria com a empresa criadora do programa ampliará o alcance do console no quesito entretenimento. Além dos games independentes, o Ouya possivelmente também poderá reproduzir vídeos, músicas, além de conectar gadgets à TV.

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Outra boa notícia em relação ao console é a revelação de que ele virá com TuneIn, serviço gratuito de streaming com mais de 70 mil estações de notícias, esportes e música.

Conversando com leitores do blog Kotaku, Yves Béhar, responsável pelo design do videogame Ouya, afirmou que o equipamento terá o tamanho de um cubo mágico. "Nosso console será pequeno, com o tamanho aproximado de um cubo de Rubik, e que poderá ser facilmente instalado em uma sala ou carregado em uma mochila", disse Béhar na conversa.

A ideia do console tem agradado a muitos gamers e desenvolvedores, que já doaram US$ 5 milhões ao projeto no site de crowdfunding Kickstarter.

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Além do tamanho reduzido, o console tem vários diferenciais importantes. Ele rodará Android 4.0, o que permitirá fazer qualquer alteração nos jogos e no hardware do console, terá um processador Tera3 Quad-Core e 1GB de memória RAM. Além disso, o preço também chamou a atenção de todos. Os criadores prometem que o Ouya será lançado nos EUA ao preço de U$$99.

O Ouya foi pensado para rodar em uma televisão. Na equipe nomes conhecidos da área de tecnologia como Yves Behar (do projeto One Laptop Per Child), o projeto conta com outros veteranos, como Muffi Ghadiali (da equipe do Kindle da Amazon) e Ed Fries (criador do Xbox). 

Segundo os criadores, a ideia é que o Ouya e seus games possam ser hackeados por qualquer um, desde que parte de seu trabalho seja disponibilizado de forma gratuita aos jogadores. "É hora de trazer de volta a inovação, experimentação e criatividade para a TV. Vamos tornar os jogos menos caros para que possamos comprar mais", diz o grupo.

Ainda não há informações de quando o videogame será lançado.

Conheça o vídeo de apresentação do projeto

Semana passada foi anunciada a criação do console Ouya, que virá com o Android e ao custo do equivalente a R$200. Porém na ocasião não foram anunciados os detalhes específicos do aparelho ou quando este chegaria ao mercado.

Porém, no início da semana, os criadores anunciaram o projeto oficialmente e buscaram doações no site Kickstarter para colocar o produto à venda. 

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O aparelho foi desenvolvido por Yves Behar (do projeto One Laptop Per Child), Muffi Ghadiali (da equipe que criou o Kindle da Amazon) e Ed Fries (o criador do primeiro Xbox), que criaram o Ouya para rodar em uma TV.

Além da customização, o aparelho irá estimular a criação e publicação de jogos gratuitos em uma loja de aplicativos própria. Os consumidores vão receber junto com o aparelho um kit de desenvolvedor para criar títulos e os lançar gratuitamente na rede online do dispositivo. "É hora de trazer de volta a inovação, experimentação e criatividade para a TV. Vamos tornar os jogos menos caros para que possamos comprar mais", diz o grupo na página do projeto no Kickstarter.

O Ouya virá equipado com um processador Tegra3 quad-core, 1 GB de memória RAM, 8 GB de armazenamento interno, conexão HBMI com suporte a resolução de 1080p, conectividade Wi-Fi, Bluetooth 4.0 e rodando Android Ice Cream Sandwich, a versão 4.0 do sistema.

Você pode ter mais informações sobre o projeto e ajudar na concretização no página do Ouya no Kickstarter

Confira o vídeo de apresentação do projeto (em inglês):

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