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Um asteroide de diâmetro entre 400 e 1.300 metros está se aproximando de nosso planeta à velocidade de 26 quilômetros por segundo.

O asteroide 2016 AJ193, que pertence à classe de corpos celestes potencialmente perigosos, se aproximará da Terra a uma distância mínima de cerca de 3,4 milhões de quilômetros neste sábado (21), segundo o site de uma das divisões da NASA.

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O asteroide chegará mais perto da Terra às 12h10, no horário de Brasília. A velocidade do corpo celeste é superior a 93 mil quilômetros por hora (26 quilômetros por segundo). Sua dimensão é estimada entre 400 metros e 1.300 metros de diâmetro.

O serviço de imprensa do Planetário de Moscou explicou à Sputnik que o asteroide não representa ameaça para o planeta, embora pertença aos potencialmente perigosos.

Em toda a história das observações de objetos desse tipo, os asteroides voaram a distâncias muito menores da Terra, segundo o Planetário de Moscou. Como comparação, a Lua está localizada a apenas 380 mil quilômetros da Terra.

Anteriormente, os astrônomos da NASA realizaram cálculos para determinar a probabilidade de a Terra ser atingida por um dos asteroides mais perigosos do Sistema Solar, Bennu. A probabilidade de o Bennu atingir a nosso planeta é de apenas 0,057%, ou uma chance em 1.750.

Da Sputink Brasil

Discursos como o do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (RJ), sobre direitos humanos podem representar "um perigo" para certas parcelas da população no curto prazo e para "o País todo" no longo prazo. O alerta é de Zeid Al Hussein, alto comissariado da ONU para Direitos Humanos. Ele deixa seu cargo no final desta semana e será substituído pela chilena Michelle Bachelet.

Em sua última coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 29, em Genebra, o jordaniano respondeu a uma pergunta da reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" sobre como ele via a popularidade do discurso adotado por Jair Bolsonaro. Para Zeid, o "instrumento" usado para ver o avanço de tais posições é "simples". "Quando as pessoas estão ansiosas, quando existem incertezas econômicas, globais ou não, por conta da crise nas commodities nos últimos anos, ao dar uma resposta simplista e tocando nas emoções naturais das pessoas - e talvez olhando para uma liderança mais forte, firme - é uma combinação que é bastante poderosa", disse Zeid.

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"O perigo é que isso venha às custas de um certo grupo no curto prazo e, no longo prazo, de todo o país", afirmou. "Temos de ser mais conscientes de exemplos históricos. Não é para dizer que o progresso humano foi fácil", disse. "Eu confesso que, de muitas maneiras, não entendo o pensamento conservador. Se apenas escutássemos a isso, talvez alguns de nós ainda estivéssemos em cavernas", afirmou. "O progresso ocorreu porque estipulamos que todos devem ter direitos iguais", disse.

Zeid, filho do príncipe jordaniano Ra'ad bin Zeid, também destacou a disparidade social na América Latina. Segundo ele, as "enormes diferenças de riqueza e poder das elites latino-americanas e as populações indígenas e outras" são preocupantes. Para ele, essa realidade "deve fazer parte completamente das consciências de todos os atores políticos".

Bolsonaro chegou a mencionar que, se eleito, deixaria a Organização das Nações Unidas, recuando dias depois e afirmando que sairia apenas do Conselho de Direitos Humanos da entidade. "Não serve para nada essa instituição", disse Bolsonaro.

Em julho, durante uma entrevista no programa Roda Vida, Bolsonaro defendeu a ditadura militar (1964-1985) e disse que, se eleito, não vai abrir os arquivos do regime. "Não houve golpe militar em 1964. Quem declarou vago o cargo do presidente na época foi o Parlamento. Era a regra em vigor", disse Bolsonaro.

O presidenciável defendeu ainda as atuações dos militares em casos de tortura e também a figura do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015). "Abominamos a tortura, mas naquele momento vivíamos na guerra fria", justificou. Pressionado pelos jornalistas convidados a falar sobre a abertura dos arquivos da ditadura militar, o presidenciável disse duvidar que eles ainda existam. "Não vou abrir nada. Esquece isso aí, vamos pensar daqui pra frente", desconversou.

Ao longo de seu mandato, Zeid foi uma das principais vozes contra movimentos populistas ao redor do mundo, inclusive alertando sobre os "riscos" da escolha de Donald Trump como presidente dos EUA e atacando de forma dura a repressão do governo de Nicolas Maduro na Venezuela.

Engana-se quem pensa que tudo que está disponível na internet pode ser encontrado através de motores de busca como o Google, Bing ou Yahoo!. No oceano da rede mundial de computadores, existe uma superfície calma, onde é possível localizar sites através de mecanismos de pesquisa padrão, assim como uma cratera profunda, onde também habitam conteúdos ocultos relacionados a zoofilia, pornografia infantil, matadores de aluguel, entre outras ilegalidades. Este gueto obscuro é a Deep Web, a internet invisível a olho nu.

Há quem diga que o Google consegue rastrear somente 1% do que existe online. Os outros 99% estariam na chamada Deep Web. É como se os sites que aparecem nos motores de busca comuns fossem apenas a ponta do iceberg. Todo o resto é a Deep Web, tanto é que o nome, em inglês, significa "rede profunda".

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Na prática, isso significa que para acessá-la é necessário a instalação de programas específicos e o uso de códigos para, finalmente, conseguir entrar em alguns desses sites. Por lá, trafegam os internautas que desejam ter acesso a conteúdos muito específicos, assim como os que não querem ser incomodados pelas leis que regem a web que conhecemos.

E é justamente por isso que nem todos os usuários estão preparados para acessá-la.

Por exemplo, uma das páginas mais populares da Deep Web era o Silk Road. Por lá, era possível encomendar drogas, armas, remédios de qualquer categoria e cartões de crédito roubados. O mercado negro foi fechado em 2013 pelo FBI. Na época, o site possuía 150 mil usuários por mês e intermediava cerca de R$ 20 milhões em transações de produtos proibidos ou controlados.

Em outro site da Deep Web, ainda ativo, é possível encomendar um assassinato (reprodução ao lado). Na descrição da página, o autor esclarece que só realiza trabalhos na Europa. Os preços para uma execução, cobrados em Bitcoin, dependem do cargo, idade e saúde da vítima. Existem ainda páginas que detalham assassinatos, atos de pedofilia e experiências realizadas em seres humanos.

Por outro lado, na Deep Web também é possível encontrar sites como o Intute, que reúne links para estudos e pesquisas que abrangem diversas áreas do conhecimento humano. Outras páginas servem como base de discussão para assuntos controversos, mas não ilegais, onde as pessoas podem opinar sem serem pré-julgadas por isso.

Outro exemplo é o WikiLeaks. Famosa por postar documentos e informações confidenciais vazadas de governos ou empresas, a página nasceu na Deep Web. A internet "obscura" também é o berço do grupo Anonymous. Sem esta camada mais profunda, dificilmente as duas organizações teriam incomodado governantes dos Estados Unidos ou de outros países poderosos.

A diferença entre buscar o conhecimento não acessível para todos e acessar conteúdos ilegais está justamente na dose. Desde 2001, a Deep Web recebe atenção especial por parte de órgãos investigadores, como a Polícia Federal, em busca de pistas de crimes virtuais. Por isso, engana-se quem acredita que compartilhando ou vendendo conteúdo ilegal por lá estará totalmente impune. 

Afinal, como mergulhar na Deep Web?

Para deixar a superfície tranquila da internet que conhecemos e mergulhar na profunda Deep Web é necessário um aplicativo. Um dos mais utilizados na tarefa é o navegador Tor. No entanto, os links para acessar os sites são extremamente difíceis de encontrar.

Para assessar é necesário utilizar sistemas operacionais com o Linux ou Tails, jamais o Windows. Os próprios desenvolvedores do navegador Tor comunicam aos seus usuários que por ser mais popular, a plataforma da Microsoft é o principal alvo das ameaças contidas na internet obscura.

Mas atenção. Antes de entrar neste mundo desconhecido da maioria dos internautas, é preciso estar ciente de que esta rede está repleta de ilegalidades - o que pode fazer com que a pessoa que acessa estes conteúdos esteja na mira de investigações criminais -, uma vez que os arquivos disponibilizados na deep web não possuem a segurança que a internet que conhecemos oferece.

Policiais da Delegacia de Santo Amaro, no Centro do Recife, prenderam na tarde desta quarta-feira (30), um homem procurado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) acusado de cometer seis crimes de homicídios e dois latrocínios. De acordo com o órgão, Iltembery Manoel da Silva, de 34 anos, era o segundo foragido mais perigoso do Estado de Pernambuco. 

Iltembery, mais conhecido como Berguinho, foi preso quando chegava na casa de um parente, na comunidade do Detran, na Zona Oeste do Recife. De acordo com o delegado Darlson Freire, titular da delegacia, as investigações começaram há seis meses. O acusado já tem contra ele seis mandados de prisão expedidos pela justiça. 

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Segundo a polícia, ele fazia parte de uma quadrilha especializada em homicídios que aterrorizava os bairros da Várzea, San Martin, Roda Fogo e comunidade do Detran, no Recife, e também os municípios de São Lourenço da Mata e Camaragibe, na Região Metropolitana. 

"Todos os crimes aconteceram de oito anos para cá. A gente acredita que com a prisão dele, a violência vai reduzir nos bairros. Além de que as pessoas podem denunciar outros integrantes da quadrilha que podem ser presos a qualquer instante", comentou o delegado.

Os homens com mais de 60 anos tratados com testosterona para compensar alguma insuficiência deste hormônio e seus efeitos fisiológicos adversos correm um risco maior de morrer, sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC), alerta um estudo publicado nesta terça-feira (5) nos Estados Unidos.

Cientistas acompanharam 8.709 homens com deficiência de testosterona, 1.223 dos quais haviam sido tratados para aumentar as taxas deste hormônio. Depois de três anos, 19,9% dos integrantes do grupo que não ingeriu suplemento de testosterona (com 64 anos, em média) sofreram AVC, fatal ou não, contra 25,7% nos pacientes tratados com este hormônio (com média de 61 anos).

Esta diferença de 5,8 pontos percentuais corresponde a um aumento de 29% do risco, afirmaram os autores do estudo, entre eles Rebecca Vigen, da Universidade do Texas em Dallas (sul).A pesquisa é publicada na edição desta quarta-feira no Journal of the American Medical Association (JAMA). Mesmo levando em conta outros fatores de risco, o tratamento com testosterona foi relacionado a um risco maior de eventos cardiovasculares e de morte, afirmaram os pesquisadores.

"Estes resultados aumentam a preocupação sobre a segurança do tratamento com testosterona", sobretudo entre os homens com mais idade, escreveram os autores do estudo. Segundo eles, o número de receitas para tratamentos com testosterona quintuplicou entre 2000 e 2011 nos Estados Unidos para 5,3 milhões de receitas, o que representa um mercado de US$ 1,6 milhão.

Esta terapia é recomendada para as pessoas com nível insuficiente de testosterona. Além da melhora da função sexual e a densidade óssea, este hormônio aumenta a massa e a força muscular. "Não sabemos por enquanto se este risco maior diz respeito apenas a homens tratados com testosterona para suprir uma deficiência ou aos jovens, que fazem uso para aumentar sua força física, já que não tem sido feitos estudos de segurança de longo prazo sobre este tratamento", disse Anne Cappola, da Universidade da Pensilvânia, em um editorial também publicado em JAMA.

A cientista destacou que "os homens do estudo que tomaram testosterona eram mais saudáveis que os de do outro grupo, mas no entanto sofreram eventos cardiovasculares mais graves e mortais". Segundo ela, um teste clínico que será feito com 800 homens com mais de 65 anos com deficiência de testosterona, entre os quais a metade tomará este hormônio e a outra metade, um placebo durante um ano, poderá fornecer informação valiosa sobre o risco deste tratamento.

Na espera destes resultados, "os médicos e os pacientes devem ter cuidado", recomendou Cappola.

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