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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) adiou para o dia 24 deste mês o início das aulas remotas do Período Letivo Excepcional (PLE). A previsão inicial indicava que as aulas seriam retomadas na próxima segunda-feira (10), porém, houve atrasos na aquisição dos chips de pacotes de dados para estudantes que não têm acesso à internet para acompanhar as atividades online.

O período letivo regular da UFRJ está suspenso desde 16 de março, por causa da pandemia de covid-19, iniciada apenas uma semana após o início das aulas nos campi. Com o adiamento do início do PLE, o término passou de 31 de outubro para 14 de novembro.

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O planejamento do Grupo de Trabalho Pós-Pandemia da UFRJ previa o retorno das aulas de forma remota entre julho e setembro. No início de julho já haviam sido retomadas atividades como colação de grau e defesas remotas. O levantamento sobre a infraestrutura tecnológica da universidade e acesso dos estudantes e professores às ferramentas digitais indicou que 91% dos estudantes têm internet banda larga.

Para suprir a necessidade dos que não têm acesso à internet, a UFRJ lançou um edital para distribuir 13 mil kits de inclusão digital, com chip ou chip mais modem, e pacote de dados válido inicialmente por seis meses.

Até o dia 10 de agosto também estão abertas as inscrições para a seleção do Programa de Auxílios da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis da UFRJ, com um total de 1.110 vagas para benefícios nas áreas de alimentação, transporte, educação infantil, material didático e moradia. O edital está disponível na internet.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta sexta-feira (10), que vai dar início ao período letivo suplementar 2020.3 para os cursos de graduação, a partir do dia 17 de agosto. O Calendário Acadêmico Suplementar foi aprovado nesta tarde pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e a resolução foi publicada no Boletim Oficial da UFPE.

O Calendário Suplementar é o período no qual as atividades acadêmicas serão realizadas por meio de ferramentas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Nesse contexto, as atividades serão feitas mediante Estudos Continuados Emergenciais (ECEs), que formam um conjunto de medidas e estratégias educacionais para minimizar prejuízos à aprendizagem dos estudantes de graduação durante e após o período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19.

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A instituição informa que o semestre letivo 2020.1 ainda permanece suspenso para os cursos presenciais de graduação até a posterior deliberação do Cepe. Além disso, os estudantes que desejam se matricular neste período letivo suplementar devem atender aos requisitos que constam no Boletim Oficial. Confira a seguir as principais datas do calendário que terá três meses de duração:

• 29/07 a 04/08/2020 - Oferta de componentes curriculares pelas Coordenações de Curso e de Área, através do Siga

• 04/08/2020 - Edital de Matrícula 2020.3

• 08 a 12/08/2020 - Solicitação de matrícula, através do Siga, pelos estudantes

• 13 e 14/08/2020 - Ajustes de oferta 2020.3 pelas Coordenações de Curso e de Área

• 17/08/2020 - Início das aulas 2020.3

• 17/08/2020 - Início das monitorias 2020.3

• 17/11/2020 - Último dia de aulas 2020.3

• Até 24/11/2020 - Realização dos exames finais 2020.3

• Até 09/12/2020 - Último dia para lançamento de notas referentes a 2020.3, no Siga

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Depois de um período letivo estudando, “queimando” os neurônios, resolvendo questões de diversas disciplinas, os estudantes se “desligam” um pouco das escolas e pensam, geralmente, em somente descansar. Sol, piscina, passeios, cinema, praia. Foram muitas opções para aproveitar as férias.

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Após a calmaria, é hora de retornar às atividades escolares. Porém, não é tão fácil assim retomar todo o “pique”, e, cabe aos professores e pedagogos ajudar os alunos a lembrar que as férias terminaram e que o compromisso com as aulas deve voltar à tona.

“Viajei para o interior e saí muito com meus amigos. Para falar a verdade, não parei para estudar. Relaxei tanto que fiquei até com preguiça de voltar a estudar”. A declaração é do estudante do 3º ano do ensino médio, Guilherme Hermes (foto à esquerda). O jovem é um exemplo de quem precisa se habituar novamente ao colégio que estuda, no Recife. “Aos poucos vou tentar retomar meu ritmo de estudos”, conta Hermes.

Sem moleza

Um dos professores do estudante, Rodrigo Simões, explica que, mesmo sendo o início do período letivo, é importante começar cedo com os assuntos das disciplinas, por causa do planejamento que é feito pelo corpo de educadores. “Praticamente, no mês de janeiro, os professores não têm férias. Nesse período, a gente faz um planejamento pedagógico para todo o ano. Planejamos horários, divisão de turmas e assuntos que serão aplicados. Não podemos acumular as disciplinas, porque levamos em consideração o calendário, até porque temos alguns feriados. Se eu aliviar no começo do ano, lá na frente teremos muitos assuntos e não poderemos sobrecarregar os alunos”, diz o educador, que ensina física.

De acordo com o professor, apesar de existir uma certa calmaria por parte dos alunos no início do ano, quem está no 3º ano do ensino médio, na maioria das vezes, procura se readaptar aos estudos o mais rápido possível. “Esse aluno vive um período de decisões e, em geral, o jovem que é do 3º ano quer se preparar bem, pois, no final do período letivo, ele prestará vestibular e poderá ingressar no curso superior do seu sonho”.

A pedagoga Carol Costa recomenda que essa readaptação deve ser feita “paulatinamente”. “O aluno precisa de um tempo para se adaptar. Se pegar muito pesado logo no começo, isso pode prejudicar o aprendizado”, opina.

Para estudantes mais novos, como os do 1º primeiro ano do ensino médio, a pedagoga ainda destaca, é mais lenta a volta ao ritmo de estudos. “É tudo mais novo para eles, e também muitos querem conversar sobre as férias”, conta. “Já o aluno do 3º ano quer comer os livros”, explana a pedagoga.

Trabalho que começa antes das aulas

Antes mesmo que as aulas iniciem, pedagogos, professores, entre outros profissionais, traçam metas e planejamento para todo o ano letivo estudantil. Além da tentativa de organizar como as disciplinas serão trabalhadas nas aulas, esses profissionais também preparam o campo para a chegada de alunos novatos.

“Priorizamos projetos para que os alunos antigos interajam com os novatos. É importante que eles comecem a se adaptar à nova escola. E, claro que organizamos como as matérias serão trabalhadas nos encontros, baseando-nos também nesse período de fim de férias, mas, atentando para o decorrer de todo o ano”, explica a psicóloga Raquel Leal, que atua em um importante Colégio localizado no Recife.

De acordo com Raquel, nesse início, quase não são notáveis alunos preguiçosos, mas sim, alguns que se desligam das aulas por brincadeiras e conversas nas salas de aula. “Aproveitamos a animação de alguns com os novos materiais, e que chegam com vontade de estudar, para contagiar os outros que estão meio lentos”, destaca.

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