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O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli mudou a versão dada na semana passada à CPI da estatal no Senado sobre aditivos contratuais da refinaria de Abreu e Lima. Em ofício à comissão, Gabrielli afirmou que "alguns" contratos e aditivos da refinaria eram submetidos à Diretoria Executiva da estatal.

No depoimento prestado na terça-feira passada (20), o ex-presidente da estatal disse que a Rnest, como a refinaria é conhecida, tinha um conselho de administração próprio que tomava decisões sobre a assinatura de novos contratos e aditivos, sem submetê-los ao conselho e à diretoria da Petrobras. Ao menos, conforme notícias veiculadas, 150 aditivos teriam sido firmados na refinaria.

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Um dia depois da sua fala, Gabrielli retificou sua declaração. "Conforme os termos de Governança da Petrobras, os aditivos e contratos da Rnest passavam pela análise e aprovação de vários órgãos de empresa antes de serem encaminhados à Refinaria Abreu e Lima S.A. Alguns, em razão de valor ou da matéria, eram submetidos à Diretoria Executiva da Petrobras. O demais aditivos eram analisados e aprovados por outras autoridades da Petrobras nos seus limites de competência. Todos, no entanto, eram de responsabilidade executiva da refinaria", afirmou o documento.

Para alterar sua versão, o ex-presidente da Petrobras alegou que o fato de que ele deixou a estatal em fevereiro de 2012 e que houve um "expressivo número" de perguntas feitas durante o depoimento.

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