Tópicos | Pew Research Center

Os brasileiros estão entre os mais pessimistas do mundo, segundo pesquisa do instituto norte-americano Pew Research Center com 40 países. No Brasil, 87% dos entrevistados consideram que a economia vai mal e apenas 13% acreditam que vai bem. O nível de pessimismo só perde para a Ucrânia (94%), Líbano (89%) e Itália (88%). No caso brasileiro, trata-se de uma forte deterioração, já que no ano passado os otimistas eram 32%. Os mais otimistas do mundo estão na China, com 90% avaliando que a economia vai bem. Na sequência aparecem Etiópia (89%) e Vietnã (89%).

Ainda de acordo com a pesquisa, 66% dos brasileiros acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, outros 13% acham que vai ficar igual e 21% esperam piora. Os jovens são mais otimistas. Na faixa entre 18 e 29 anos, o porcentual dos que esperam melhora nos próximos 12 meses é de 72%, caindo para 45% para os que têm entre 30 e 49 anos e 56% no grupo acima de 50 anos.

##RECOMENDA##

Em relação às futuras gerações, 61% dos entrevistados acreditam que as crianças de hoje terão melhores condições financeiras quando crescerem. Já para 35% dos brasileiros, as condições serão piores.

Na mediana dos 40 países pesquisados, 45% consideram que a economia está em bom estado. Questionados sobre o futuro, o mesmo nível de 45% dos entrevistados acredita que seus filhos terão condições financeiras melhores, mas apenas 39% acham que a economia vai se recuperar nos próximos 12 meses.

Entre os países onde a avaliação mais melhorou está a Nigéria, com 57% dos entrevistados considerando a economia boa, contra 39% na pesquisa do ano passado. Em segundo na lista está a Argentina, com 38%, ante 26% um ano antes. E em terceiro a Índia, com 74%, contra 64% antes.

Já o país no qual o otimismo da população mais piorou foi a Malásia, onde 46% avaliam positivamente este ano, de 72% no ano passado. Nesta lista, o Brasil está em quinto lugar, com uma queda de 19 pontos porcentuais, conforme os números já citados acima.

O Pew ouviu mil pessoas no Brasil entre 7 de abril e 4 de maio. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos porcentuais.

Uma pesquisa do instituto americano Pew Research Center, um dos mais importantes centros dos Estados Unidos (EUA), prevê que até 2025 o uso de parcerias sexuais robóticas será um costume comum entre a população. Intitulado como “AI, Robotics, and the Future of Jobs”, o texto de 66 páginas afirma que a inteligência artificial terá grandes avanços na próxima década.

“Parceiros sexuais robôs serão comuns, embora a procura ainda seja vista com desprezo, assim como os críticos de hoje lamentam as selfies como um indicador de tudo o que há de errado com o mundo”, disse no texto o pesquisador-chefe da GigaOM Research, Stowe Boyd.

##RECOMENDA##

Se depender da empresa nipônica Orient Industry, a previsão é correta. A marca é responsável pela fabricação e distribuição de uma linha de bonecas criadas para substituir uma namorada. Feitas com material que imita a textura e aparência da pele humana, elas possuem mecanismo flexível e aparência personalizável. Cada unidade é vendida por cerca de 1.252 euros. 

As empresas de notícias online geraram mais de cinco mil postos de trabalho nos Estados Unidos nos últimos anos, impulsionando um setor que está se ajustando às mudanças tecnológicas, revelou um estudo nesta quarta-feira (26).

O relatório do Pew Research Center mostrou que esses empreendimentos digitais, como "The Huffington Post" e "BuzzFeed", criam modelos diferentes para a difusão de notícias, trazendo esperança para um setor em crise. O aumento nas redações online compensou apenas em parte, porém, as demissões nos meios tradicionais, estimadas em mais de 16 mil postos de trabalho nos jornais e 38 mil nas revistas, entre 2003 e 2012.

##RECOMENDA##

O instituto ressaltou que a maioria dos jornalistas do setor digital ainda trabalha em jornais. E o emprego nos diários caiu 6,4% em 2012, com mais perspectiva de queda em 2013. Mas o estudo destacou alguns casos importantes de esforços de produção jornalística em plataformas digitais, estimulados pela brecha causada pela falta de recursos nos meios tradicionais.

Embora os jornais não tenham ganhado muito dinheiro com suas edições digitais, algumas empresas têm conseguido fugir do modelo baseado na publicidade, recebendo apoio de filantropos e investidores de risco, entre outras alternativas, como a realização de conferência e eventos. Os sites de notícias, que registram cerca de 60 bilhões de acessos anuais, têm 70% dos seus ganhos vindos da publicidade.

O texto alerta, entretanto, que "esse investimento cada vez maior nas notícias digitais não significa que a indústria descobriu uma fórmula uniforme para monetizar as notícias".

- Queda de audiência na televisão -

O Pew também detectou que 50% dos usuários de redes sociais compartilham notícias, imagens ou vídeos; e 46% debatem notícias, ou eventos. E mais de 10% dos consumidores de noticiário online já publicaram conteúdo próprio em sites, ou blogs.

Em 2013, o instituto encontrou menos estações de televisão produzindo notícias locais do que no ano anterior. Somente 25% dos 952 canais americanos produzem os programas que transmitem. Além disso, na TV por assinatura, a audiência das três principais redes de notícias (CNN, Fox News e MSNBC) no horário nobre caiu 11%, chegando ao seu nível mais baixo desde 2007.

Segundo o Pew, as 30 maiores empresas de notícias digitais juntam três mil postos de trabalho e investem muito em coberturas internacionais. Enquanto isso, o número de correspondentes dos jornais caiu 24% entre 2003 e 2010.

Os sites com maior cobertura estrangeira são o "Vice Media", que tem 35 escritórios pelo mundo, e "The Huffington Post", que pretende chegar a algo entre 11 e 15 neste ano, além do "BuzzFeed" e do "Quartz".

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando