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A Vara do Júri de Pilar do Sul condenou na quinta-feira (9) um homem acusado de matar a ex-mulher e a nora. Na sentença, o juiz Ricardo Augusto Galvão de Souza afirma que os jurados reconheceram que o crime foi praticado por motivo fútil, mediante meio cruel, com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e contra mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio). A pena foi fixada em 35 anos de reclusão em regime inicial fechado.

As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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A Justiça já havia concedido medida protetiva à ex-mulher, após ela ter sido agredida e ameaçada pelo ex-marido. Proibido de se aproximar da ex-esposa, o réu invadiu sua casa e a atacou com várias facadas. A nora tentou intervir e acabou esfaqueada também. Um bebê de seis meses, neto do acusado, foi poupado.

Cabe recurso da decisão. A prisão preventiva do acusado foi mantida, não lhe cabendo o direito de recorrer em liberdade.

Após flagrar uma suposta traição, um homem matou a mulher e enterrou o corpo no quintal, em Pilar do Sul, interior de São Paulo.

Aos familiares dela, ele disse que a companheira o havia abandonado. O coletor de recicláveis Florisvaldo Gama da Silva, de 44 anos, foi preso nesta terça-feira, 7, acusado de feminicídio.

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O corpo de Alzira Mara Fernandes, de 48 anos, foi encontrado numa cova, no quintal do casebre em que eles viviam, no bairro Lavrinhas, à margem da Rodovia Nestor Fogaça (SP-250).

O crime aconteceu há 16 dias e só foi desvendado porque Florisvaldo se embriagou num bar e acabou deixando escapar o que tinha feito. Uma das pessoas que estavam no local usou o "disque-denúncia" da Polícia Militar.

Na primeira abordagem, o homem manteve a versão do abandono, mas acabou confessando depois que os policiais verificaram que todos os pertences da mulher estavam na casa. Silva alegou ter flagrado a companheira com outro homem. Ele apontou onde o corpo estava enterrado e entregou a arma usada no crime, uma barra de ferro.

Para ocultar a cova aberta no quintal e disfarçar o cheiro do cadáver, ele cobriu o local com materiais recicláveis. O corpo foi retirado do buraco em estado de decomposição e levado para perícia, no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba.

O autor do crime, que teve a prisão preventiva decretada, vai responder por homicídio qualificado, incluindo o feminicídio, e ocultação de cadáver.

Dois carros pegaram fogo depois de baterem de frente, na Rodovia Nestor Fogaça (SP-250), no fim da noite de quinta-feira (17) em Pilar do Sul, no interior de São Paulo. Três pessoas morreram carbonizadas. Outra vítima foi socorrida com ferimentos por uma ambulância de resgate do Corpo de Bombeiros e levada para um hospital de Pilar do Sul.

O motorista de um dos veículos teria deixado o local do acidente e não tinha sido localizado até a manhã desta sexta-feira (18).

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De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os carros - uma picape e um automóvel importado - seguiam em sentidos opostos, entre Pilar do Sul e São Miguel Arcanjo, quando um deles invadiu a pista contrária. Com o impacto da colisão, os veículos pegaram fogo. O motorista e o passageiro da picape morreram na hora. Um ocupante do carro também morreu na batida seguida de incêndio, enquanto o outro foi socorrido.

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os carros - uma picape e um automóvel importado - seguiam em sentidos opostos, entre Pilar do Sul e São Miguel Arcanjo, quando um deles invadiu a pista contrária. Com o impacto da colisão, os veículos pegaram fogo. O motorista e o passageiro da picape morreram na hora. Um ocupante do carro também morreu na batida seguida de incêndio, enquanto o outro foi socorrido.

De acordo com polícia, a pessoa que dirigia o automóvel não foi encontrada no local. Uma das hipóteses é de que também tenha se ferido e pego carona na estrada.

Uma menina de dez anos, internada após ter sido agredida com uma paulada, saiu do coma na última sexta-feira, 5, e revelou o motivo da agressão. Um homem que batera na porta de sua casa, em Pilar do Sul, região de Sorocaba, no dia 30 de agosto, para pedir um copo de água, tentou estuprá-la. O crime sexual não foi consumado porque o cão da família atacou o agressor com mordidas.

O criminoso, identificado como João Machado Rodrigues, de 42 anos, tinha sido preso por furto, roubo, receptação, lesões corporais e incêndio, e havia sido internado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, o antigo manicômio judiciário, por conduta antissocial. Ele foi libertado no dia 22 de julho por ordem judicial.

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Após sair do coma, no Hospital Regional de Sorocaba, a menina delatou ao pai a tentativa de estupro. O agressor foi reconhecido por fotos e pelas testemunhas, que o viram próximo da casa quando a menina saiu pedindo socorro, com a cabeça sangrando. Como ela perdeu os sentidos, inicialmente se acreditou que ela tinha sofrido uma queda.

Ao ser preso, o suspeito tinha as marcas do ataque do cão. Acusado de estupro de vulnerável, pois agarrou a menina, e tentativa de homicídio, ele teve a prisão temporária decretada por 30 dias. O suspeito está preso na Cadeia Pública de Pilar do Sul.

Uma escola de educação infantil inaugurada há cinco meses para atender 180 alunos está afundando em Pilar do Sul, região de Sorocaba (SP). O prédio foi interditado e os alunos estão sem aulas. De acordo com a empreiteira, a obra foi edificada sobre um antigo aterro sanitário. A Escola Municipal Jane Rechinelli Piloto, construída com recursos de R$ 1,6 milhão do programa Pró-Infância, do governo federal, foi inaugurada em dezembro. Em janeiro, o imóvel apresentava trincas e vazamento no sistema hidráulico.

A prefeitura fez reparos, mas as trincas reapareceram em março nas paredes, piso, teto e muro. O piso começou a afundar e a tubulação de gás se rompeu. No dia 7, a Defesa Civil interditou o prédio. Além do risco de desabamento, havia gás acumulado no subsolo. A construtora foi notificada para reparar os estragos. O engenheiro responsável, Eduardo Forti Bataglin, disse que a dificuldade não está na obra, mas no solo. Segundo Bataglin, o prédio foi construído sobre um aterro sanitário e a movimentação da terra causa as rachaduras. A construtora informou ter alertado a prefeitura sobre a necessidade de fazer o manejo adequado do solo antes da construção, mas a gestão anterior pretendia inaugurar o prédio antes de acabar o mandato.

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O secretário de Obras, Edson Batista, disse que a atual administração vai apurar se havia aterro de lixo no local da obra. Conforme Batista, as empresas responsáveis pela construção do prédio e do muro foram notificadas, mas alegaram que o projeto foi executado de acordo com o contrato. O Ministério Público Estadual (MPE) abrirá inquérito para apurar eventuais irregularidades na obra. A prefeita Janete Carvalho (PSDB) informou que providenciará uma perícia técnica na obra e no terreno. Um prédio em bairro vizinho foi alugado para abrigar os alunos, provisoriamente. O reinício das aulas está previsto para a próxima semana. O ex-prefeito Antônio José Pereira (DEM) informou, por meio da assessoria, que a responsabilidade pela obra é da construtora.

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