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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou, nesta sexta-feira (29), um levantamento sobre a destinação do lixo em Pernambuco. Os dados, coletados entre janeiro e dezembro de 2018, mostram que a maior parte dos municípios continua depositando os resíduos sólidos em lixões a céu aberto.

Em comparação à última avaliação, houve uma evolução no número de cidades que depositam o lixo corretamente. O TCE computou que 79 dos 184 municípios pernambucanos estão usando aterros sanitários para despejo dos resíduos. Em 2017, 51 cidades depositavam lixo em aterros sanitários.

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Apesar da melhoria, a situação ainda é desanimadora. No total, 105 cidades continuam desrespeitando o meio ambiente, com 103 dessas depositando a sujeira em lixões a céu aberto e duas em aterros controlados, que não atendem por completo às exigências legais e ambientais adequadas.

“Está muito longe do ideal’, afirma Pedro Teixeira, auditor de controle externo do TCE. “A gente pensar que ainda existem 105 municípios no estado de Pernambuco que depositam de forma irregular, ou seja, em lixões e aterros que não são legalizados, então são municípios cometendo crimes ambientais todos os dias”.

Teixeira também destacou o impacto social e de saúde relacionado ao lixão, onde pessoas costumam recolher restos de alimentos. “São pessoas em situação sub-humanas. Pessoas brigam por lixo. É uma situação degradante. Sem contar o problema de saúde pública, porque o chorume do lixão de Camaragibe vai para o rio direto. Aquelas casas estão todas sujeitas aos problemas do lixo. É uma degradação completa”, explica. Camaragibe, citado pelo auditor fiscal, é o único município da Região Metropolitana do Recife (RMR) que ainda mantém lixão. Ipojuca, na RMR, possui um aterro que ainda não se adequa às exigências legais e ambientais.

Pernambuco conta atualmente com apenas 17 aterros sanitários licenciados, sendo cinco privados e doze públicos. Em 2012, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, realizado pelo Governo do Estado, apontou que seriam necessários 54 aterros sanitários para atender toda a demanda da população. O TCE acredita que com bem menos de 54 já seria possível alcançar um resultado bem melhor. A maioria das cidades que precisam se regularizar estão no Sertão, Mata Norte e parte da Mata Sul.

A ausência do aterro sanitário também traz prejuízo para os cofres das cidades. Quem não deposita corretamente os rejeitos perde 2% do ICMS Ecológico, mecanismo de incentivo à conservação que faz com recursos financeiros cheguem aos municípios. Recife, por exemplo, gastou mais de R$ 32 milhões com o aterro sanitário em 2018. Entretanto, recebeu R$ 22 milhões do ICMS pelo trato correto do lixo. Isso significa que 68,4% do custo foi recuperado.

A eliminação dos lixões era para ter sido concretizada até 2014, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). O descumprimento às normas é considerado crime gravíssimo contra o meio ambiente. Os prefeitos infratores estão sujeitos a sanções penais e administrativas, além da obrigação de reparar o dano. Eles podem ser enquadrados na Lei de Crimes Ambientais e receber pena de até três anos de prisão. A multa pode chegar a R$ 82,4 mil.

Esta é a primeira vez, desde que o TCE começou o monitoramento em 2014, que foram instaurados processos de Auditoria Especial, uma forma de aumentar o rigor para quem tem descumprido a lei. Foram instaurados 112 processos, tendo 13 já sido julgados. Desses, 11 foram considerados regulares com ressalva e dois, irregulares. Três prefeitos foram multados. O TCE pode também considerar as contas irregulares, resultando em inexigibilidade do prefeito. Também foram enviadas 52 representações para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre prefeitos que nem ao menos responderam o requerimento de informações.

O despejo de grandes quantidades de lixo em locais inadequados contribui para que o chorume e os gases tóxicos contaminem o solo, os lençóis freáticos, as reservas de água potável e o ar. De agosto de 2014 a 20 março de 2019, 7 milhões de toneladas de lixo seguiram para lixões no Estado. De acordo com cálculo do TCE, esse volume de lixo encheria 1,3 mil campos de futebol com três metros de altura.

Cerca de 15 toneladas de cigarros apreendidos neste mês de janeiro foram destruídos pela Alfândega do Aeroporto Internacional de Brasília, nesta sexta-feira (25). O valor da mercadoria, segundo a Receita Federal, é de aproximadamente R$ 3,7 milhões.

Caixas de cigarro, contendo 500 maços cada, foram esmagadas por um trator de esteira até romper as sete camadas das embalagens que os protegem. A Receita Federal confirma que depois de esmagado, o resíduo é misturado ao lixo orgânico já existente no local da destruição.

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Além dos cigarros, foram destruídos charutos e tabaco para narguilé. A destruição dos produtos aconteceu em parceria com a prefeitura de Planaltina de Goiás, possibilitando a destruição dos cigarros e o descarte, em aterro sanitário.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, se encontrou com catadores de material reciclável em uma cooperativa em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo e defendeu a substituição de lixões por aterros sanitários, além de investimento em reciclagem.

Haddad afirmou que no período em que foi prefeito da capital paulista, de 2013 a 2016, incentivou cooperativas para coleta de materiais recicláveis. "Nós entendemos que essa política, se somar tecnologia com a disposição dessa força de trabalho para reciclagem, vamos poder acabar com os lixões no Brasil que ainda são um problema muito grande. Nem toda cidade está conseguindo cumprir a lei que prevê a instalação de aterros sanitários", argumentou.

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A lei que o presidenciável se referiu foi a de número 12.305, de 2010, que determinou que até 2014 todos os municípios deveriam substituir lixões a céu aberto por aterros sanitários, porém a maioria ainda possui depósitos de lixo sem tratamento.

Haddad também afirmou que pretende investir em equipamentos e tecnologia para reciclagem. "Somos contra a incineração. Entendemos que a economia circular é o caminho para reaproveitamento desse material sustentável do ponto de vista ecológico. Vamos expandir a experiência de São Paulo, que é uma das mais exitosas, para todo país. Inclusive com estímulos federais para a aquisição desses novos equipamentos", explicou.

O candidato petista recebeu o apoio do movimento nacional dos catadores, que reivindicam medidas do governo para promover a inclusão social. Ele assinou um compromisso com 13 propostas feitas pelos trabalhadores, como incentivar os gestores das cidades a implantarem a coleta seletiva de lixo e cederem espaços públicos para associações e cooperativas da categoria.

Foi inaugurado nesta quinta-feira (10) um aterro sanitário que vai atender oito cidades do Agreste de Pernambuco. O espaço vai funcionar no município de Iati, também na região. Segundo a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o local tem capacidade para receber dez toneladas de resíduos sólidos por dia.

O equipamento vai atender as cidades de Paranatama,  Saloá, Terezinha, Palmeirina, Correntes, Brejão e Águas Belas. “Foi um grande avanço a reabertura deste aterro, numa região importante e onde já temos outros em funcionamento. A coleta adequada do lixo só traz benefícios para todos, seja do ponto de vista ambiental como da saúde", afirmou o analista ambiental da Unidade de Controle de Esgotamento Sanitário (UCES), Alberto Viana.

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O aterro funciona numa área de aproximadamente dez hectares e tem, entre seus equipamentos, vai receber recicletas que ajudarão no recolhimento de materiais reciclados, ajudando também no trabalho dos antigos catadores. 

O Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) realizou um estudo em que a cidade de Guarulhos aparece em 61ª posição no Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana para os Municípios Brasileiros.

O estudo sobre a gestão do lixo envolveu mais de 3 mil cidades e teve a parceria da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) e da consultoria Price Waterhouse Coopers (PWC).

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“A questão da gestão do lixo, principalmente nas grandes cidades como Guarulhos, é algo bastante complexo e que exige total atenção do poder público. Ficamos bastante satisfeitos com este resultado, porém acreditamos que podemos melhorar e estamos nos empenhando neste sentido”, afirmou a secretária de Serviços Públicos de Guarulhos, Loredana Glasser.

Sustentabilidade econômica, serviço de coleta, recuperação de materiais e destinação correta do lixo foram alguns dos critérios utilizados para a realização do estudo. A primeira colocada foi Maringá (PR), seguida por Niterói (RJ) na segunda posição, e por Santos (SP), em terceiro lugar. A cidade de São Paulo ocupou a 49ª colocação.

Aterro sanitário de Guarulhos é nota 9,6 pela Cetesb

Segundo o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Guarulhos possui um dos melhores aterros sanitários do Estado, com nota 9,6 no Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR), que avalia aterros de 0 a 10.

A elaboração do estudo considera a situação encontrada em inspeções técnicas semestrais para avaliação das condições ambientais e verificação das licenças ambientais de instalação e operação.

Para mais informações sobre o estudo, acesse o site: www.selur.com.br/publicacoes/islu-indice-de-sustentabilidade-da-limpeza-urbana-para-os-municipios-brasileiros/.

Catadores de lixo encontraram o corpo de um bebê recém-nascido no aterro sanitário de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O corpo do bebê já sem vida foi achado na madrugada desta sexta-feira (7).

A Polícia Militar (PM) esteve no local para fazer o isolamento da área. Não há informações sobre quem abandonou o bebê nem se a criança foi jogada lá ou chegou ao local carregada no lixo. 

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O Instituto de Criminalística (IC) já esteve no local para realizar a perícia. O caso será investigado pelo delegado Bruno Vital, da Divisão de Homicídios Agreste (DHA). O LeiaJá tentou entrar em contato com o delegado mas não obteve retorno. 

O acúmulo indevido de lixo no aterro sanitário de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, tem prazo para solução. De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Escada, Sílvio Neiva, obras de recuperação do local serão feitas até a próxima terça (10) e, em até 15 dias, a situação deve ser regularizada. 

De responsabilidade do Consórcio dos Municípios da Mata Sul (Comsul), o aterro atende aos municípios de Escada, Primavera, Chã Grande, Ribeirão, Amaraji, Cortês e Barra de Guabiraba. Segundo o secretário, por conta de administração inadequada do Comsul, a CPRH cassou a licença da empresa e a prefeitura retomou, provisoriamente, a gestão para forçar uma solução. 

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“O Comsul encaminhou medida judicial ao Ministério Público e, após o término das obras de recuperação, voltarão a gerir o aterro. A licença é para gestão de um ano, com avaliação mensal de responsabilidade do Ministério”, informou Sílvio Neiva. O gestor ainda disse que a transição da gestão do aterro, da prefeitura para o Consórcio, será feita gradativamente e a previsão é de que em pouco mais de um mês o controle do aterro seja retomado pelo Comsul. 

Segundo moradores locais, o depósito de lixo inadequado tem sido feito há cerca de seis meses. “Os caminhões nem sobem mais ao local de despejo correto, onde tem a vala. Há montanhas de lixo desde o caminho que leva à parte de cima do aterro e o chorume escorre por todos os lados”, relatou um morador que preferiu não se identificar.

A prefeitura diz que o problema é o entupimento dos drenos, por falta de manutenção (problema já em processo de resolução pelas obras de recuperação). Sem a drenagem, jogar lixo nestas condições é o mesmo que despejar em qualquer lugar, contaminando o solo e dando margem a outras problemáticas relacionadas à saúde. 

A Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, informou nesta sexta-feira (29), que o aterro sanitário do município já está implantando a expansão. A nova área está recebendo ações de terraplanagem. Assim que os serviços forem concluídos, o local poderá receber, adequadamente, os resíduos sólidos e dará sobrevida ao equipamento.

O aterro sanitário do município está em Estado de Emergência desde o dia 13 de novembro. O local foi alvo de denúncias de vereadores e recebeu uma visita da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, do Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou que também fiscalizará o local.

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As prefeituras de Riacho das Almas, Bezerros e Cumaru estão elaborando uma parceria na construção de um aterro sanitário, que deverá ficar pronto até outubro do próximo ano. De acordo com os municípios, o consórcio é a maneira mais prática de estar de acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece a implantação de aterros sanitários até 2 agosto de 2014, e conseguir arcar com os custos altos de um aterro sanitário, especialmente para cidade de pequeno potencial econômico.

O aterro será desenvolvido em uma área de 12,66 hectares na zona rural do município de Cumaru, em um terreno que fica distante 15 km de Riacho das Almas. O local foi escolhido por não haver povoamento e ser próximo dos três municípios.

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Reaproveitamento – A Prefeitura de Riacho das Almas já estuda um projeto de reciclagem dos resíduos sólidos a ser desenvolvido quando o aterro estiver funcionando, para dar maior sobrevida ao local e gerar renda. O município produz, aproximadamente, 20 toneladas de lixo por dia.

Após a visita dos vereadores ao aterro sanitário de Caruaru, foi solicitado à presidência da Câmara de Vereadores que convoque os responsáveis pela empresa que presta consultoria de engenharia ambiental à Prefeitura para que compareçam à Casa Jornalista José Carlos Florêncio para dar explicações detalhadas para a população.

Mesmo com a visita in loco da Comissão de Meio Ambiente da Casa de Leis, realizada na quarta-feira (7), e constatação que o solo não está sendo contaminado, o vereador Ricardo Liberato (PSC), autor da solicitação, acredita que a informação repassada por especialistas é a melhor maneira de acalmar a população. “Nas nossas visitas, nós parlamentares encontramos uma situação muito positiva do aterro. Mas, nós não somos especialistas no assunto. E se conseguirmos levar os responsáveis da empresa até à Câmara a população vai entender melhor em detalhes”, explicou Liberato.

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Uma Comissão formada por vereadores e secretários municipais visitou, na manhã desta quinta-feira (7), o aterro sanitário de Caruaru, para averiguar as ações que serão tomadas pela Prefeitura, após as denúncias realizadas pela oposição.

O grupo avaliou o funcionamento do aterro e o projeto de expansão do local, que dará sobrevida de pouco mais de três anos. Já está em estudo de impacto ambiental para a implantação de um novo aterro sanitário na cidade, que poderá ser viabilizado através de uma Parceria Público-Privada (PPP).

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A visita durou pouco mais de 1h e foi constatado que o lixo que invadia uma propriedade privada na vizinhança foi retirado e coberto o material que estava à céu aberto. Integrando a Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, participaram da inspeção os edis Marcelo Gomes (PSB), Gilberto de Dora (PSB), Edmilson do Salgado (PCdoB), Jajá (PPS), Rozael do Divinópolis (PMN), Ricardo Liberato (PSC) e Romildo Oscar (PTN).

A Prefeitura foi representada pelos secretários de Serviços Urbanos, André Alexei, e da Empresa de Planejamento de Urbanização (URB), Aldo Arruda, além do diretor do departamento de Limpeza, Maurício Silva.

Após as denúncias feitas por vereadores na última reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Caruaru, a Comissão de Meio Ambiente da Casa de Leis visitará o aterro sanitário do município.

O presidente da Comissão, vereador Marcelo Gomes, informou através de nota que a visita acontece na quinta-feira (7), às 10. Na ocasião, os parlamentares acompanharão as ações da Prefeitura para promover a ampliação do aterro. Além disso, o grupo deverá averiguar quais medidas estão sendo realizadas diante das condições técnicas de operação dos resíduos sólidos depositados no aterro.

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O Brasil tem 2.906 lixões em atividade e das 189 mil toneladas de resíduos sólidos produzidas por dia apenas 1,4% é reciclado. Mudar esse quadro –  acabando com os lixões até 2014 e aumentando o percentual de reciclagem – é uma das principais metas da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, que este ano vai discutir a geração e o tratamento dos resíduos sólidos. O evento ocorre em Brasília, de 24 a 27 de outubro.

O tema ganhou relevância após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305, de 2010, que determina que todos os municípios tenham um plano de gestão de resíduos sólidos para ter acesso a recursos financeiros do governo federal e investimento no setor.

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Os 1.352 delegados debaterão a PNRS com base nas propostas apresentadas nas 26 etapas estaduais e na etapa distrital e nas 643 conferências municipais e 179 regionais que mobilizaram 3.602 cidades e 200 mil pessoas. A conferência terá quatro eixos temáticos: produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais, geração de emprego e renda e educação ambiental.

Na etapa nacional, será produzido um documento com 60 ações prioritárias, sendo 15 por eixo. “O governo vai deter sua atenção nessas ações demandadas pela conferência para implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos,” disse o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Geraldo Abreu. Esses resultados constarão na carta de responsabilidade compartilhada da 4ª CNMA.

Pela Lei 12.305, após 2014 o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados.

O desafio é grande: existem quase 3 mil lixões no Brasil para serem fechados no prazo fixado na PNRS, apenas 27% das cidades brasileiras têm aterros sanitários e somente 14% dos municípios brasileiros fazem coleta seletiva do lixo. “Precisamos transformar os resíduos em matéria-prima para que o meio ambiente não seja tão pressionado. Perdemos potencial econômico com a não reutilização dos produtos”, explicou Abreu. Segundo o MMA, se os resíduos forem reaproveitados podem valer cerca de R$ 8 bilhões por ano.

“A gestão de resíduos sólidos, até a publicação da lei, se deu de forma muito desordenada, trazendo uma série de prejuízos à população. Vimos proliferar lixões por todo o Brasil, com desperdício de recursos naturais que, pela ausência de um processo de reciclagem, acabam indo para esses locais inadequados”, disse Abreu.

A conferência vai discutir, entre outras medidas, o fortalecimento da organização dos catadores de material reciclável por meio de incentivos à criação de cooperativas, da ampliação da coleta seletiva, do fomento ao consumo consciente e da intensificação da logística reversa, que obriga as empresas a fazer a coleta e dar uma destinação final ambientalmente adequada dos produtos.

Uma obra de recapeamento começa nesta terça-feira (3), na II Perimetral Norte, em Aguazinha, Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). O trecho começa no Aterro Sanitário de Aguazinha e tem como objetivo recuperar a via que está há, pelo menos, 12 anos sem manutenção.

Serão realizadas obras de recapeamento da rede de drenagem, capinação, limpeza e remoção da camada que foi danificada pelas chuvas e pelo desgaste do tempo. Ainda haverá o reforço na sub-base e na base da via, reposição do meio fio e da linha da água e pavimentação do trecho.

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Segundo o secretário de Serviços Públicos de Olinda, Manuel Sátiro, as obras irão melhorar o tráfego até que a via seja duplicada pelo Governo do Estado e terão duração de cerca de 12 dias. “Será uma grande melhoria para a circulação de carros. É uma obra muito necessária e só não havia sido iniciada nos últimos quatro meses devido as chuvas”, relata.

O desvio será feito pela Avenida Transamazônica para quem trafega pela Avenida Presidente Kennedy. Quem vier pela PE-15 e entrar na II Perimetral Norte, deverá pegar a Avenida Antônio da Costa Azevedo. 

Uma escola de educação infantil inaugurada há cinco meses para atender 180 alunos está afundando em Pilar do Sul, região de Sorocaba (SP). O prédio foi interditado e os alunos estão sem aulas. De acordo com a empreiteira, a obra foi edificada sobre um antigo aterro sanitário. A Escola Municipal Jane Rechinelli Piloto, construída com recursos de R$ 1,6 milhão do programa Pró-Infância, do governo federal, foi inaugurada em dezembro. Em janeiro, o imóvel apresentava trincas e vazamento no sistema hidráulico.

A prefeitura fez reparos, mas as trincas reapareceram em março nas paredes, piso, teto e muro. O piso começou a afundar e a tubulação de gás se rompeu. No dia 7, a Defesa Civil interditou o prédio. Além do risco de desabamento, havia gás acumulado no subsolo. A construtora foi notificada para reparar os estragos. O engenheiro responsável, Eduardo Forti Bataglin, disse que a dificuldade não está na obra, mas no solo. Segundo Bataglin, o prédio foi construído sobre um aterro sanitário e a movimentação da terra causa as rachaduras. A construtora informou ter alertado a prefeitura sobre a necessidade de fazer o manejo adequado do solo antes da construção, mas a gestão anterior pretendia inaugurar o prédio antes de acabar o mandato.

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O secretário de Obras, Edson Batista, disse que a atual administração vai apurar se havia aterro de lixo no local da obra. Conforme Batista, as empresas responsáveis pela construção do prédio e do muro foram notificadas, mas alegaram que o projeto foi executado de acordo com o contrato. O Ministério Público Estadual (MPE) abrirá inquérito para apurar eventuais irregularidades na obra. A prefeita Janete Carvalho (PSDB) informou que providenciará uma perícia técnica na obra e no terreno. Um prédio em bairro vizinho foi alugado para abrigar os alunos, provisoriamente. O reinício das aulas está previsto para a próxima semana. O ex-prefeito Antônio José Pereira (DEM) informou, por meio da assessoria, que a responsabilidade pela obra é da construtora.

SERGIPE - Nesta terça-feira (16), o lixão do bairro Santa Maria, localizado na Zona Sul de Aracaju, será desativado. A ação cumpre antecipadamente a Lei de Resíduos Sólidos, onde há a exigência de extinguir todos os lixões a céu aberto do Brasil até agosto de 2014.

A transferência do lixão do bairro Santa Maria acontece para um aterro sanitário, localizado no município de Rosário do Catete, distante 37km da capital. "Após 30 anos Aracaju viverá um momento histórico. Em três meses de administração, o prefeito João Alves Filho dá a destinação correta ao lixo que tanto incomodava e diversos setores que corriam riscos, desde a questão da saúde até os riscos aeroviários”, afirmou o secretário de comunicação de Aracaju, Carlos Batalha.

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De acordo com Francisco Aragão, gerente da Estre - empresa responsável pelo aterro sanitário em Sergipe -, os caminhões compactadores de lixo continuarão fazendo as coletas nos bairros normalmente. O destino dos lixos é que será modificado. A partir de agora, os resíduos serão depositados numa unidade de transbordo no quilômetro 09, na BR 235, em Nossa Senhora do Socorro e posteriormente será enviado para o aterro sanitário, em Rosário do Catete.

Diferente do que acontece em lixões a céu aberto, num aterro sanitário é realizado o tratamento do chorume, substância gerada pelo lixo e que sem o tratamento adequado pode contaminar os lençóis freáticos.

 

A Comissão Europeia deu nesta quinta-feira dois meses para o governo da Itália cumprir com a legislação e acusou as autoridades de tratarem de maneira inadequada com o lixo no maior depósito de detritos da capital italiana, o lixão de Malagrotta. O braço executivo da União Europeia (UE) ameaçou levar a Itália aos tribunais, onde o país poderá ser multado, se fracassar em atender às leis.

A CE disse que uma investigação da UE testificou que o lixão de Malagrotta, na região do Lácio, está recebendo lixo sem tratamento. Isso também ocorre em aterros sanitários próximos à capital italiana. Matérias da imprensa italiana indicam que o lixão de Malagrotta está saturado desde 2008.

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A Itália, que luta com problemas da destinação do lixo na cidade de Nápoles e na região da Campanha durante anos, já enfrenta a ameaça de multas da UE por causa da situação em Nápoles.

As informações são da Dow Jones.

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