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Após quase seis meses da morte do adolescente Mário Andrade de Lima, de 14 anos, assassinado por um sargento reformado da Polícia Militar, familiares e amigos organizam um protesto na próxima sexta-feira (27), às 13h, no Fórum Joana Bezerra, área central do Recife. De acordo com Joelma Lima, mãe da vítima, esta é a segunda audiência do caso.

O crime aconteceu na noite do dia 25 de julho, na Avenida Dois Rios, entrada do bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. A mãe conta que Mário e um amigo de 13 anos estavam de férias da escola e decidiram passear de bicicleta a noite. Os jovens se envolveram em um acidente com uma moto pilotada pelo PM Luiz Fernando Borges, de 50 anos, que disparou alegando uma tentativa de assalto. 

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Após o crime o policial ligou para a emergência e alegou ter sido vítima de um assalto. Procurou o Hospital da PM onde foi atendido e liberado. Mário foi atingido na cabeça, no tórax e nas pernas. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O amigo de 13 anos, que não teve identidade revelada, sobreviveu e desmentiu a versão dita pelo sargento. 

No dia 3 de agosto, o PM se apresentou à Justiça e foi detido por policiais da Radiopatrulha. O sargento foi encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Um soldado do Exército, de 19 anos, foi preso suspeito de assassinar um policial militar reformado a tiros, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O jovem Genilson Mendes da Silva Júnior se entregou na 8ª Delegacia de Polícia de Homicídios e a linha de investigação da Polícia Civil é de que o crime foi motivado por dívidas da vítima. 

O crime aconteceu no último dia 30 de novembro quando a vítima, o sargento Dornelas, fazia uma caminhaça na Praça do Pilar, área central do município de Itamaracá. De acordo com a delegada que investiga o caso, Lídia Barsi, o soldado do exército disparou contra o PM pelas costas. 

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A delegada contou que o suspeito de praticar o crime não conhecia a vítima e teria sido contratado para realizar a execução. O soldado Genilson Mendes da Silva Júnior se entregou, mas preferiu permanecer em silêncio sobre a motivação do crime. "Já temos um suspeito de quem pode ser o mandante do assassinato e as diligências continuam", falou Lídia Barsi. 

O soldado do Exército foi recolhido para o quartel onde servia e deverá permanecer à disposição da Justiça Pública, para os devidos fins legais.

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