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A próxima sexta (29) foi o dia escolhido pelos funcionários do Banco do Brasil para a realização de uma paralisação nacional contra a reestruturação proposta pela direção da instituição. As mudanças preveem o fechamento de 112 agências e o desligamento de cerca de cinco mil funcionários, além do descomissionamento de funções e da extinção do cargo de caixa.

“Mais uma vez, como não poderia deixar de ser diante da atual conjuntura de desmonte do BB e ataques aos direitos dos funcionários, os bancários e bancárias do banco público da base do Sindicato reafirmaram a sua disposição para a luta. Na sexta-feira 29, todos iremos cruzar os braços, de agências ou departamentos, trabalhando presencialmente ou em home office. Juntos somos mais fortes”, comenta a dirigente do sindicato da categoria e bancária do BB, Adriana Ferreira.

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O Sindicato orienta que bancários que necessitem de materiais ou orientações entrem em contato por meio do WhatsApp (11-99930-8483) ou através do dirigente responsável pelo seu local de trabalho. “O Sindicato reconhece o grave momento da pandemia de coronavírus. Portanto, não será possível a realização de piquetes em todos os locais e muito menos aglomerações. O Sindicato está preparado para dar o suporte necessário para a paralisação, mas a adesão deve ser voluntária e responsável, sempre com a utilização de máscaras e respeitando o distanciamento social”, completa Adriana.

Em referência ao Janeiro Branco, campanha nacional que busca chamar atenção para a saúde mental, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, através da Executiva de Ressocialização (Seres), está promovendo atividades nas unidades prisionais do estado. As ações atingem reeducandos, policiais e profissionais de diversas áreas do sistema penitenciário.

No Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, na Região Metropolitana do Recife, a programação contou com palestras sobre os cuidados com a saúde mental e rodas de diálogo. Dentre os temas abordados, os cuidados com a tuberculose e hanseníase. Por sua vez, a Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), em Petrolina, promoveu interpretação de desenhos e textos, além de conversa dos reeducandos com a psicóloga Rita Cavalcanti e a assistente social Maria Betânia Frasão. 

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No Presídio Juiz Antonio Luiz Lins de Barros, também no Complexo, estão sendo oferecidas rodas de diálogo. Já no Advogado Brito Alves (PABA), em arcoverde, os reeducandos participaram da programação musical e de oficinas voltadas para saúde mental.

“A conscientização sobre o tema dentro dos presídios é necessária, pois é onde estão pessoas fragilizadas pagando pelos seus delitos, longe de suas famílias. A informação e prevenção podem ajudar”, comenta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. As atividades envolvem a atuação de profissionais da equipe médica, fisioterapeutas, psicólogos, odontólogos, enfermeiros, apoiadores de saúde e assistentes sociais.

Um grupo de cicloativistas ocupa, desde as 8h deste sábado (18), o trecho do cruzamento entre a Rua do Espinheiro e a Avenida Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. À sombra de algumas árvores, parte do asfalto foi isolada com cones e vasos de plantas, tornando-se uma área de convivência por um dia. Denominado “Vaga Viva”, em referência à possibilidade de transformar um trecho da rua subutilizada com estacionamento de carros em área de convivência, o evento oferecerá, até as 17h, uma série de atividades educativas voltadas ao uso da bicicleta. 

“A programação inclui, desde a pessoa vir com animais de estimação e crianças, percebendo a cidade de uma forma melhor, a rodas de conversas sobre cicloativismo e apropriação do espaço público, além de oficinas”, comenta Gaia Lourenço, produtora audiovisual e uma das organizadoras do evento. Gaia ressalta que a data foi escolhida devido à proximidade com o Dia Nacional do Ciclista, comemorado em 19 de agosto. “A gente mostra que onde tem um carro estacionado poderia haver uma área de lazer, uma proposta ecológica, sustentável e menos egoísta”, completa.

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Gaia afirma que cones auxiliam travessia de pedestres. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

A arquiteta Bárbara Barbosa já tem um projeto para o trecho ocupado pelos cicloativistas. “A gente quer que as pessoas tenham prazer em atravessar a rua, por que o asfalto precisa ser escuro? A proposta é colorir a via, ampliar a calçada e colocar uma faixa de pedestres, porque a gente entende que a mais próxima, no Hospital dos Servidores, é longe”, explica. 

O maquetista Cacau Sobral foi andando da Boa Vista ao Espinheiro com sua filha, a pequena Maria Eduarda, de dois anos. “A gente, veio conversando e cantando. E eu já uso a bicicleta como transporte. Através dos exemplos que a gente dá às crianças, elas criam sua personalidade”, conclui. 

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Serviço//Vaga Viva

Local: Cruzamento entre Rua do Espinheiro e Avenida Rosa e Silva, Espinheiro-Recife

Horário: Das 8h às 17h

Gratuito 

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