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A polícia estava pronta para prender Will Smith depois que ele agrediu Chris Rock na cerimônia do Oscar, contou o produtor da premiação nesta quinta-feira (31).

Em seu primeiro comentário público feito após o incidente, que ofuscou a maior noite de Hollywood, Will Packer disse que estava com Rock quando policiais foram conversar com ele.

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"Eles estavam dizendo que aquilo era um ataque. Disseram: 'Podemos ir buscá-lo, estamos prontos para trazê-lo agora mesmo. Você pode apresentar acusações e podemos prendê-lo'. Eles colocaram as opções sobre a mesa", contou Packer à emissora de TV ABC. "Chris descartou essas opções. Ele estava tipo 'estou bem'".

Os policiais de Los Angeles "terminaram de explicar quais eram as opções e perguntaram: 'Você gostaria que fizéssemos algo?'. Chris respondeu que não. A polícia de Los Angeles informou no domingo que Rock não apresentou acusações.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação, disse ontem que Smith foi convidado a deixar a cerimônia após a agressão, mas que se recusou. Alguns veículos indicaram que Packer teria pedido a Smith que ficasse no local, mas no breve trecho da entrevista à ABC divulgado hoje, o produtor diz que não falou com Smith. A conversa com Packer será exibida amanhã.

A publicação "Variety" informou nesta quinta-feira que os diretores da Academia, Dawn Hudson e David Rubin, conversaram com Smith na terça-feira, um dia após a organização divulgar seu comunicado. Segundo a revista, a reunião durou cerca de meia hora.

Durante a conversa, Smith se desculpou por ter agredido Rock e disse que estava ciente de que haveria consequências, informou a Variety.

A disputa pela Palma de Ouro nunca foi fácil, mas a 69º edição do Festival de Cannes, que começa nesta quarta-feira, tem uma seleção particularmente competitiva de alguns dos melhores cineastas do mundo.

O cartaz oficial do evento, que reproduz uma imagem da Vila Malaparte em Capri, retirada de "O Desprezo" (1963) de Jean-Luc Godard, foi espalhado por toda a Croisette, incluindo uma versão gigante na fachada do Palácio dos Festivais.

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A cidade balneária mediterrânea dava os últimos retoques nos preparativos e no dispositivo de segurança, com centenas de policiais. Depois dos atentados de 2015 em Paris, as autoridades citaram um "nível de risco mais elevado que nunca".

Do irlandês Ken Loach, de quase 80 anos, ao "menino prodígio" canadense Xavier Dolan, de apenas 27 - ambos adorados em Cannes -, a nata da sétima arte mundial se reunirá até 22 de maio para duas semanas do melhor cinema disponível no planeta.

De um total de 1.869 filmes enviados desde o início do ano, o diretor artístico Thierry Frémaux e seus auxiliares selecionaram 21 longas-metragens para a mostra oficial.

O festival começa na quarta-feira à noite com a exibição de "Café Society", o filme mais recente de Woody Allen, com Kristen Stewart e Jesse Eisenberg, sobre a idade dourada de Hollywood.

A edição de 2016 marca o retorno do Brasil à disputa da Palma de Ouro, com o filme "Aquarius", segundo longa-metragem do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, ex-crítico de cinema.

O filme tem como protagonista a atriz Sonia Braga, no papel de uma aposentada que resiste às mudanças a seu redor.

Candidatos insistentes

Alguns diretores já venceram o Oscar e ambicionam a Palma de Ouro, como o iraniano Asghar Farhadi ("A Separação"), que apresenta "The Salesman", a história de dois atores cuja relação passa por problemas durante a interpretação da peça de Arthur Miller "A Morte do Caixeiro Viajante".

Outros já venceram a Palma de Ouro duas vezes, caso dos irmãos belgas Luc e Jean-Pierre Dardenne, que sonham com a terceira vitória com "La fille inconnue", a história de uma jovem médica que tem que lidar com a culpa.

O sentimento de culpa também é o protagonista invisível - a mãe que pensa no que deixou de fazer pela filha - de "Julieta", de Pedro Almodóvar, quinta tentativa do espanhol de vencer a Palma de Ouro, apesar de o diretor afirmar que pode viver sem a mesma.

O mais assíduo pretendente - 10 tentativas - é o americano Jim Jarmusch, considerado um filho do festival, que o viu conquistar a fama em 1984 com o prêmio Camera D'Or por "Estranhos no Paraíso". Ele apresenta desta vez "Paterson", com Adam Driver no papel de um motorista de ônibus poeta.

A Palma de Ouro será definida por um júri presidido pelo australiano George Miller e integrado por outros quatro homens e quatro mulheres.

A mulher protagonista

Muitos apontam como marca distintiva desta edição a forte presença feminina em todas as mortas do festival, com filmes com temas que apontam o protagonismo da mulher.

O holandês Paul Verhoeven apresentará "Elle", uma história de reafirmação feminina diante de uma situação violenta. O filme levará mais uma vez ao tapete vermelho a atriz mais assídua de Cannes nos últimos anos, a francesa Isabelle Huppert.

Em "The neo demon", o dinamarquês Nicolas Winding Refn apresentará uma variação do gênero de vampiros ao redor da atriz Elle Fanning, que interpreta uma modelo cuja beleza é cobiçada por outras mulheres de Los Angeles.

A francesa Nicole García apresentará "From the land of the moon" e a alemã Maren Ade "Toni Erdmann".

O sul-coreano Park Chan-Wook explora outros labirintos do universo feminino com "The maidmen", uma suspense com pitadas de crueldade, atração lésbica, traição e loucura.

Talvez para compensar o cardápio com um pouco de testosterona, a organização programou a exibição do filme "Dois Caras Legais", de Shane Black, ambientado nos anos 1970, com Ryan Gosling e Russel Crowe.

Fora de competição também serão exibidos em Cannes os novos filmes de Jodie Foster ("Jogo do Dinheiro"), Steven Spielberg ("O Bom Gigante Amigo") e Robert de Niro ("Hands of Stone").

Você ainda está duvidando que Jennifer Lawrence está dominando o mundo um passo por vez? Pois agora ela está um pouco mais perto de ser um dos maiores nomes de Hollywood, se aventurando em uma nova área.

De acordo com o Entertainment Weekly, Jennifer, que já tem um Oscar em sua prateleira, vai dirigir seu primeiro longa!

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- Eu assinei para dirigir algo chamado Project Delirium, é baseado em um artigo sobre os cuidados com a saúde mental nos anos 60, é como uma experiência com drogas dando errado, conta a atriz. O artigo mencionado foi publicado no The New Yorker em 2012 e falava sobre os soldados da Guerra Fria.

Jennifer ainda conta que tem o desejo de dirigir desde os 16 anos, quando começou a atuar, mas que só agora ela se sente pronta para a missão.

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