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Nesta sexta-feira (23), uma reunião extraordinária da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) de São Paulo, determinou que o 'Touro de Ouro' colocado em frente a Bolsa de Valores deve ser removido por falta de licenciamento urbanístico do órgão.

O colegiado reunido apontou que o touro foi colocado na rua 15 de Novembro, no centro de São Paulo, sem a devida licença, infringindo os artigos 39 e 40 da Lei Cidade Limpa. A CPPU também entendeu que o monumento tem elementos de peça publicitária.

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Por isso, além da retirada, a estátua foi multada e o valor deve ser definido pela Subprefeitura da Sé, responsável pela área onde o 'Touro de Ouro' está instalado. 

Foram cinco votos favoráveis a remoção, quatro votos contrários e uma abstenção. A Comissão não tem poder de aplicar nenhuma sanção diretamente, mas o conselho deliberou que houve uma inserção irregular na paisagem urbana da cidade, havendo a necessidade de sanções.

Protesto

No dia 17 deste mês, 24h depois da inauguração, o "Touro de Ouro" foi alvo de protestos. A estátua amanheceu com um lambe-lambe escrito "FOME" em letras garrafais. O ato foi publicado pelo coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL), que chegou a parabenizar a ação dos movimentos sociais.

A Sony Pictures decidiu retirar o filme All the Money in the World do AFI Fest, um festival de cinema, depois das acusações de assédio sexual feitas contra Kevin Spacey. Segundo informações do site Variety, o longa será lançado no dia 22 de dezembro deste ano, mas não será mais exibido no evento, que acontecerá entre os dias 9 e 16 de novembro.

All the Money in the World é um excelente filme e merece ter seu lugar no AFI Fest. Mas devido às recentes denúncias feitas contra um de seus atores e por respeito a todos os impactados, seria inapropriado celebrar formalmente neste período difícil. Assim, o filme será retirado. Entretanto, um filme não é feito de só uma pessoa. Existem cerca de 800 outros atores, escritores, artistas, designers e equipe que trabalharam incansavelmente e eticamente neste filme por anos, incluindo um dos mestres do cinema. Seria uma grande injustiça castigar todos eles pelas falhas de um ator coadjuvante no filme, disse a empresa em uma declaração.

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All the Money in the World tem direção de Ridley Scott e participação principal dos atores Michelle Williams e Mark Wahlberg. Spacey interpreta um magnata do petróleo chamado J. Paul Getty. A trama se dá pela recusa de Getty em pagar o resgate de seu neto depois que ele é sequestrado na Itália. A performance de Spacey, que está quase irreconhecível no longa por conta de uma maquiagem pesada, foi vista como uma possível indicação ao Oscar. Entretanto, a Sony agora abandonou a campanha de prêmios para o ator. O estúdio ainda espera que o sucesso do longa, que custou 40 milhões de dólares para ser feito, cerca de 130 milhões de reais, aconteça por meio de publicidade.

O AFI Fest vê o filme como uma forma de arte colaborativa. Nós apoiamos a decisão da Sony de adiar a estreia para garantir que as milhares de pessoas que trabalharam juntas nesse filme sejam homenageadas em um momento apropriado e em um holofote adequada, comentou o festival em um depoimento.

Na noite desta terça-feira (20), a internet foi movimentada pelo lançamento do clipe da canção 'Eu escolhi você', de Clarice Falcão. O simples fato de ser quase todo focado na nudez humana gerou imediatamente uma torrente de comentários e polêmicas no Youtube e redes sociais.

Em um quadro fixo, focado exatamente na cintura de várias pessoas, o vídeo mostra genitálias femininas e masculinas em quase toda a sua duração. A fórmula chocou muitos internautas, que passaram a dizer que denunciariam a postagem ou até mesmo a ofender a cantora.

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Mas não foram todos que criticaram. A exposição do corpo humano, especialmente das chamadas partes íntimas, foi elogiada por não ser feita em um contexto sexualizado. Muitos internautas parabenizaram a cantora falando da naturalização do corpo humano.

O vídeo estava indicado para maiores de 18 anos, e era necessário fazer login no Youtube para provar sua idade. Mesmo assim, em poucas horas, foi retirado do ar. Quem tenta acessar o clipe de 'Eu escolhi você', se depara com a mensagem: "Este vídeo foi removido por violar as políticas do Youtube sobre nudez ou conteúdo sexual".

Na tarde deste sábado (6) circula nas redes sociais um vídeo de um torcedor que acompanhava as finais do tiro com arco da arquibancada do Sambódromo, no Rio de Janeiro, sendo retirado do local à força por agentes da Força Nacional. Da arquibancada, o homem exibia o cartaz com os dizeres "Fora Temer", em repúdio ao presidente interino, Michel Temer.

Nas imagens da gravação é possível perceber que o público que estava assistindo as provas desaprovou a atitude da polícia. No início, o homem se recusou diversas vezes a sair do estádio. Quatro integrantes da Força Nacional, no entanto, conseguiram retirar o homem do local. 

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A esposa e os seus filhos permaneceram no local e ele foi obrigado a entregar o cartaz para a Força Nacional. De acordo com informações de Pedro Freire, autor da gravação, o homem que foi preso já está bem e com a família. "Pelo visto deram só um "susto" para calar as manifestações", postou. 

Proibição de protestos

O Comitê Rio 2016 divulgou no começo de julho uma lista que proíbe dentro e ao redor dos estádios das competições “itens de cunho político, religioso ou outros temas que possam ser utilizados para causar ofensa ou incitar discórdia”.

Estão proibidos objetos como cordas, algemas, faixas, cartazes e “qualquer item que possa ser utilizado para realização de protestos na instalação”. A justificativa é de que não se pode “prejudicar a continuidade do evento ou a operação da instalação”.

 

O deputado federal Major Olímpio (Solidariedade-SP) interrompeu na manhã desta quinta-feira, 17, a cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos gritos de "vergonha" e foi retirado do local. O deputado começou a se manifestar assim que a presidente Dilma Rousseff iniciou o seu discurso. Ele foi retirado por seguranças e foi hostilizado pelos presentes, em sua maioria apoiadores da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, que gritavam "não vai ter golpe". Após o tumulto, Dilma continuou o seu discurso.

O pré-candidato republicado às eleições nos Estados Unidos Donald Trump criticou nesta quinta-feira a Escócia, terra natal de sua mãe, porque teve um doutorado honoris causa retirado pela Universidade Robert Gordon (RGU) de Aberdeen.

Ele também afirmou que seus investimentos na região deveriam ser motivo de gratidão.

"Os dirigentes políticos britânicos deveriam ser gratos a mim, invés de ceder ao politicamente correto", afirmou Trump, que, segundo a imprensa local, é dono de dois campos de golfe na Escócia.

"Fiz muito pela Escócia, principalmente construindo o campo de golfe Trump International, que muitos consideram como um dos melhores do mundo".

"Além disso, fiz um importante investimento na renovação da emblemática localidade turística de Turnberry, que permitirá revitalizar esta grande região da Escócia",

Na véspera, a RGU anunciou ter retirado o título de Doutor Honoris Causa atribuído a Trump em reação à proposta do candidato de fechar as fronteiras dos Estados Unidos aos muçulmanos e afins.

"Durante a atual campanha eleitoral americana, o sr. Trump fez uma série de declarações que são totalmente contrárias aos valores da universidade. Como resultado, a universidade decidiu revogar seu título honorário", afirmou a instituição em um comunicado.

Pouco antes do anúncio dessa universidade, o governo regional escocês disse que retiraria seu título honorário de embaixador comercial da Escócia.

"Suas declarações mostram que não está apto" para esse título, justificou uma porta-voz do Executivo escocês.

Filho de uma escocesa e proprietário de dois campos de golfe nessa região do norte, Trump é pré-candidato republicano para a corrida à presidência americana.

Mais de 230.000 pessoas firmaram um manifesto, pedindo que sua entrada seja proibida no Reino Unido.

Em poucas horas, a proposta passou de 100.000 para 230.000 assinaturas. Quando se ultrapassa o mínimo de 100.000 signatários, o Parlamento deve considerar o debate sobre a proposta.

"O Reino Unido proibiu a entrada de muitos indivíduos por incitação ao ódio", constata o manifesto dirigido ao Parlamento britânico (https://petition.parliament.uk/petitions/114003).

"Se o Reino Unido vai continuar aplicando o critério de 'conduta inaceitável' aos que quiserem entrar no país, deve-se aplicar justamente tanto aos ricos quanto aos pobres, aos fracos e aos poderosos", conclui o abaixo-assinado intitulado "Proíbam a entrada de Donald Trump no Reino Unido".

O político justificou sua proposta, citando como exemplo os atentados de Paris em 13 de novembro e a situação em Londres.

"Paris já não é o que era. Há partes de Paris que estão radicalizadas, às quais a Polícia se recusa a ir (...) Há lugares em Londres e outros lugares, onde a Polícia teme por sua vida", insistiu.

Essas declarações e seu plano de impedir a entrada de muçulmanos deflagraram uma onda global de repúdio.

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