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Diante do anúncio da Petrobras sobre um novo aumento de 6% no custo do Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha) a partir desta quinta-feira (7), o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás-PE) lançou nota de repúdio. Confira:

"O SINREGÁS-PE reafirma não concordar com esse aumento no custo do Gás de cozinha, especialmente por não caber nesse momento de pandemia, nenhuma transferência de aumento de custos para os consumidores de gás do Estado de Pernambuco, que já vem sofrendo muito com os constantes aumentos repassados pela Petrobras. 

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Em 2020 a Petrobras aplicou 10 (dez) aumentos em um período de sete meses, ou seja, de abril a dezembro. O aumento no preço a partir de hoje vale tanto para o GLP vendido a granel quanto em botijões de 13 quilos (P-13).

Reafirmamos aqui a nossa indignação, justamente no momento onde deveríamos unir todos os esforços neste período de Pandemia para baixar custos, tanto para a sobrevivência comercial das revendas, quanto para não repassar reajustes para a população, pois os constantes aumentos no Gás de Cozinha, é culpa da Petrobras / Distribuidoras e da taxação do Governo do Estado com o Pátio de Triagem, a sociedade recebe mais um aumento abusivo".

Revendedores de gás de cozinha fazem um protesto na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quarta-feira (30). A categoria critica os aumentos constantes do gás e a exigência de pagamento de taxa Governo de Pernambuco.

Os revendedores pararam os caminhões de gás de cozinha no acostamento da BR-101. Em seguida, eles saíram com destino à Avenida Mascarenhas de Morais, no Recife, com o objetivo de chamar a atenção da população. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás), os caminhões não vão "puxar" gás de Suape, o que significa que não haverá carregamento de botijões nas distribuidoras no Porto de Suape, o que ocorre diariamente.

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De acordo com o Sinregás, os constantes aumentos praticados pela Petrobras e distribuidoras de gás estão tornando insustentável para os revendedores segurarem os preços.

A categoria também aponta que a taxa no Pátio de Triagem em Suape tem aumentado consideravelmente o custo operacional para as revendas. O sindicato contabiliza sete aumentos de preço em apenas seis meses, sendo o último neste mês de setembro.

Ao governo de Pernambuco, os revendedores pedem a retirada da cobrança de taxa no Pátio de Triagem, sob a justificativa de ser um produto essencial para a população carente. À Petrobras e às distribuidoras, eles solicitam que não sejam repassados mais reajustes para as revendas. 

A expectativa do Sinregás é que 100 caminhões participem do ato. "Por enquanto, as revendas não vão deixar de abastecer o consumidor, apenas vamos paralisar por um dia novos carregamentos", diz em nota.

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