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O jornalista Ricardo Capelli irá presidir a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, nas redes sociais.

Alckmin foi quem convidou Capelli a assumir o cargo. No último dia 29, Capelli desligou-se da secretaria-executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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“Gestor com vasta experiência na administração pública, Ricardo Capelli está conosco desde o início do governo. Fez um excelente trabalho no Ministério da Justiça e agora chega para trazer todo seu conhecimento, espírito público e sua capacidade para nos ajudar a desenvolver a nova política industrial”, disse Alckmin no vídeo.

Ao lado de Alckmin, Capelli afirmou que na ABDI pretende contribuir para a retomada do crescimento da economia nacional. “Um desafio imenso do país e que ajuda a estabilizar a democracia brasileira, o desenvolvimento, fazer o Brasil voltar a crescer, se desenvolver, a gerar empregos, empregos industriais. Recebi e aceitei esse convite com muita alegria. Estou muito honrado e ansioso para começar a trabalhar e recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento com justiça social.”

Capelli estava na secretaria-executiva do Ministério da Justiça desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua saída já era dada como certa após a indicação do ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF). Dino será substituído pelo ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, cuja posse está agendada para ocorrer nesta quinta-feira (1º), com a troca de todo o primeiro escalão da pasta.

Capelli teve papel importante na reação do governo aos ataques do 8 de janeiro de 2023. Ele foi nomeado interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal depois que vândalos e golpistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na condição de interventor, Capelli exonerou e afastou oficiais da Polícia Militar (PM) e da própria Secretaria Distrital de Segurança Pública, além de acompanhar as investigações contra acusados de terem sido coniventes com os ataques aos Três Poderes.

A ABDI tem como função estimular a transformação digital e a adoção e difusão de tecnologias e de novos modelos de negócios em empresas, indústria e serviços. Nos últimos meses, a presidente interina era Cecilia Vergara, que permanecerá na agência. 

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, assumirá o cargo de secretário-executivo interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), informou o ministro da Secretaria da Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta. Com a decisão, Capelli assumirá o lugar de Ricardo Nigri, que será afastado.

Em janeiro, Capelli foi nomeado interventor na área de segurança pública do Distrito Federal, após os atos golpistas. Ficou na função até 31 de janeiro.

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"(Capelli) será nomeado interinamente como secretário-executivo do GSI, respondendo pelo GSI interinamente", declarou Pimenta a jornalistas. A decisão deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU). "O presidente viaja amanhã (a Portugal); ele (Capelli) permanecerá interinamente à frente do GSI, enquanto o presidente, juntamente com assessorias e ministros, vai definir estratégia, posição efetiva."

Conforme Pimenta, Capelli desempenhou um papel "muito importante como interventor aqui na segurança pública". "Portanto, ele foi convidado e aceitou o convite", contou. Capelli ficará responsável pelo GSI até a volta de Lula a Portugal, informou.

De acordo com Pimenta, a decisão do afastamento foi do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo após a demissão do então chefe do GSI da Presidência da República, general Gonçalves Dias, na tarde desta quarta-feira, 19.

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