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Com fotos da autópsia da vítima e o depoimento de especialistas e testemunhas, a Promotoria de Los Angeles apresentou na segunda-feira (16) o caso contra Robert Durst em uma audiência preliminar que decidirá se o magnate do setor imobiliário irá a julgamento por assassinato.

No primeiro dia da audiência preliminar, a Promotoria argumentou que Durst, que completou 75 anos na semana passada, assassinou a amiga Susan Berman em 2000 porque a polícia de Nova York a interrogaria um dia depois sobre a investigação do desaparecimento da esposa do acusado em 1982.

Na mesa da defesa, Durst, tema de um documentário da HBO que provocou sua detenção, permaneceu calado e não reagiu aos argumentos e depoimentos apresentados pelos promotores.

Entre os depoimentos apresentados pela Promotoria estava o de Karen Minutello, que foi gerente de um dos edifícios de Durst e assegurou que Kathleen Durst - a esposa desaparecida - "tinha medo dele" e queria deixar o apartamento em que moravam. "Ela queria se afastar dele", recordou.

A audiência prossegue nesta terça-feira. O juiz da Corte Suprema de Los Angeles Mark Windham decidirá sobre os méritos do caso, que pode ou não ser levado a julgamento. Em fevereiro de 2017, Nathan Chavin, amigo de longa data tanto de Durst como de Berman, afirmou que falou sobre a morte desta última durante um jantar com o magnata em 2014.

Durst - herdeiro de uma fortuna herdada de seu pai, Seymour Durst, no setor imobiliário de Nova York, avaliada em 4,4 bilhões de dólares - foi detido em março de 2015 em um hotel de Nova Orleans, poucas horas antes da exibição do episódio final do documentário "The Jinx: The life and Deaths of Robert Durst", da HBO.

A série questionava sobre o desaparecimento da esposa de Durst e o assassinato de Berman, assim como sobre a morte de um vizinho do magnata no Texas em 2001. No final do documentário é possível ouvir Durst afirmar que matou "todos", sem perceber que continuava com um microfone aberto. Ele se declara inocente das acusações.

O magnata americano Robert Durst confessou ter matado sua amiga próxima Susan Berman, segundo a declaração de uma testemunha nesta quinta-feira ante um tribunal de Los Angeles.

Durst, de 73 anos e cuja vida inspirou uma série da HBO que levou a sua detenção, é acusado do assassinato de sua amiga Susan Berman em 2000.

Berman foi morta com um tiro na cabeça na véspera de seu depoimento no caso do desaparecimento de Kathleen Durst, a primeira esposa do magnata.

Nathan Chavin, amigo de longa data tanto de Durst quanto de Berman, declarou ter falado da morte desta última durante um jantar com Durst em 2014.

Durst afirmou que "não restava outra alternativa a não ser" matar Berman, disse Chavin ao juiz da Corte Superior de Los Angeles, Mark Windham.

"Precisei fazer isso. Era ela ou eu. Não havia outra saída", contou Chavin citando Durst.

Segundo Chavin, Susan Berman havia dito anteriormente a ele que Durst confessou ter matado Kathleen, que havia pedido o divórcio.

A identidade de Chavin foi mantida em segredo até quinta-feira pelo medo de que fosse ferido antes de testemunhar.

Durst - herdeiro de uma fortuna adquirida por seu pai, Seymour Durst, no setor imobiliário nova-iorquino, estimada em 4,4 bilhões de dólares - se declara inocente do assassinato de Berman.

Durst foi detido em março de 2015 em um hotel de Nova Orleans horas antes da transmissão do capítulo final do documentário da HBO "The Jinx: The life and Deaths of Robert Durst".

A série indagava sobre a morte de sua esposa e o assassinato de Berman, assim como a morte de um vizinho dele do Texas, que foi encontrado esquartejado em 2001.

No fim do documentário é possível ouvir Durst dizer que havia matado "todos", sem perceber que havia um microfone aberto.

Robert Durst, um milionário de uma das mais ricas famílias dos Estados Unidos, concordou nesta segunda-feira a voltar para Los Angeles, onde pode ser condenado a até 15 anos de cadeia pelo assassinato de três pessoas. Durante a gravação de um documentário a respeito de suas ligações com as três mortes, ele disse - quando estava fora do alcance das câmeras mas com o microfone usado na entrevista - que havia "matado todos eles".

Durst, de 71 anos, compareceu perante um juiz de New Orleans nesta segunda-feira, depois de agentes do FBI o terem detido, antes de a emissora HBO levar o último capítulo do documentário ao ar, no domingo.

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Ele é acusado de ter matado a tiros Susan Berman, filha de um criminoso que atuava como sua porta-voz. Ele também é suspeito da morte de sua esposa, Kathleen Durst, além de ter sido inocentado anos atrás pela morte de um vizinho idoso no Texas.

No final do documentário, que as autoridades esperam que finalmente o levarão a uma condenação, ele deixa escapar ter "matado todos eles, obviamente".

A ex-promotora Jeanine Pirro, que reabriu um dos casos contra Durst anos atrás, disse nesta segunda-feira que as próprias palavras do milionário, gravadas durante e após a longa entrevista que ele concedeu à produção do programa, são suficientes para condená-lo.

No final do documentário "The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst'' (Os Jinx: a vida e mortes de Robert Durst, em tradução livre), Durst reconhece semelhanças na letra de uma carta que ele escreveu e outra enviada anonimamente para a polícia de Beverly Hills alertando sobre o cadáver de um amigo. Em seguida, ele foi ao banheiro, ainda usando o microfone.

O que aconteceu a seguir foi algo inesperado. Durst disse, aparentemente para si mesmo, que "é isso, você foi pego" e "Que diabos eu fiz? Matei todos eles, claro!"

O programa de domingo terminou com várias perguntas não respondidas.

Não estava claro se o cineasta Andrew Jarecki chegou a informar Durst sobre as falas gravadas no banheiro nem o que exatamente o milionário quis dizer com elas ou de que forma os produtores do programa colaboraram com as autoridades.

O advogado de Durst, Chip Lewis, disse que houve uma armação. Ele declarou à Associated Press que Jarecki não deixou claro a Durst que compartilharia a informação com a polícia. Lewis também suspeita que o horário em que Durst foi detido no sábado foi coordenado com as autoridades e com a HBO para que o caso tivesse mais impacto. "É tudo Hollywood", afirmou Lewis.

Mas a polícia de Los Angeles disse no domingo que a detenção aconteceu como resultado de novas informações obtidas ao longo do último ano. Jarecki declarou ao programa "Good Morning America", da rede ABC nesta segunda-feira que não tinha ideia de que ele seria preso.

Pirro desconsiderou a hipótese de que agentes federais poderiam combinar o horário da prisão com a HBO. "O FBI o deteve porque ele estava em Nova Orleans, com um nove falso, e partiria para Cuba, país com o qual não existe tratado de extradição", disse ela ao programa matinal "Good Day New York" da Fox TV, também nesta segunda-feira.

Jarecki disse ao "Good Morning America" que só ficou sabendo do áudio tempos depois, quando um editor ouviu as falas de Durst. "Foi assustador ouvir", disse o cineasta.

Pirro afirmou que as palavras podem claramente ser usadas contra o milionário no tribunal. "Foi uma declaração espontânea."

A família Durst tem pelo menos US$ 4 bilhões, segundo a lista dos norte-americanos mais ricos da revista Forbes. Robert Durst está afastado de seus parentes desde que seu pai escolheu seu irmão Douglas para dirigir a empresa da família. Fonte: Associated Press.

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