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A tão aguardada biografia de Elon Musk descreve o magnata como um homem atormentado por seus demônios de infância, obcecado em levar a vida humana a Marte e que exige lealdade total de sua equipe.

"Elon Musk" foi escrito pelo biógrafo Walter Isaacson, ex-editor-chefe da revista Time, conhecido por seu retrato bem-sucedido do cofundador da Apple, Steve Jobs, e por suas investigações sobre as vidas de Albert Einstein e Leonardo da Vinci.

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Mídias americanas tiveram acesso ao livro de mais de 600 páginas antes de seu lançamento oficial em todo o mundo nesta terça-feira, e vários trechos foram divulgados.

Horas após seu lançamento na Amazon, as pré-encomendas já haviam transformado "Elon Musk" no livro mais vendido do site nos Estados Unidos.

Grande parte da vida precoce do bilionário já é amplamente conhecida, com foco na relação abusiva e manipuladora com seu pai, Errol, a quem Musk despreza.

A biografia sugere que Musk opera em um estado que sua ex-parceira, a cantora canadense Grimes, chama de "modo demônio", o que, segundo Isaacson, o torna altamente produtivo.

Muitas das incógnitas do relato vêm de um período mais recente, quando Isaacson seguiu de perto seu protagonista com acesso direto à sua vida cotidiana.

Um trecho amplamente divulgado relata como Musk pessoalmente frustrou um plano do Exército ucraniano para realizar uma megaoperação na Crimeia, negando o acesso à internet da Starlink, sua empresa de conexão via satélite, o que provocou uma resposta furiosa de Kiev.

No entanto, Isaacson foi forçado a se retratar de sua descrição do episódio depois que Musk afirmou que o acesso à Starlink ainda não estava operacional na Crimeia, uma área estratégica do conflito russo-ucraniano, na época de sua decisão.

A caótica e impulsiva aquisição do Twitter por parte de Musk - que ele rebatizou como X - também recebe muita atenção, e o livro descreve como o bilionário luta para reconhecer que a tecnologia e a força de vontade não criarão milagres.

Outro tema recorrente no relato de Isaacson são as tendências vingativas de Musk em relação aos céticos e críticos.

- Falta de "visão crítica" -

Após adquirir o Twitter no final do ano passado, Musk e seus colaboradores mais próximos revisaram e-mails e redes sociais e demitiram imediatamente dezenas de funcionários que haviam criticado o novo proprietário. No final, dois terços dos 7.500 trabalhadores foram demitidos.

Em outro episódio, Musk desafiou avisos e, com a ajuda de uma pequena equipe, transferiu servidores-chave de um centro de dados em Sacramento, na Califórnia, para reduzir custos, o que resultou em uma série de interrupções significativas.

Ele também se recusou a se associar a Bill Gates em projetos beneficentes, porque o fundador da Microsoft havia apostado contra o sucesso da Tesla na bolsa.

O livro destaca que Musk, preocupado com a superpopulação do planeta, agora tem 10 filhos, incluindo um desconhecido com Grimes.

Ele também foi pai de gêmeos como doador de esperma para Shivon Zilis, uma executiva da Neuralink, uma empresa de sua propriedade.

As resenhas da biografia têm sido variadas: o Washington Post elogia o trabalho jornalístico, mas lamenta que Isaacson "tenha priorizado as anedotas reveladoras e a crônica por trás das cenas acima de uma visão crítica sofisticada".

A influente analista de tecnologia americana Kara Swisher disse que a biografia conta a história de um "filho triste e inteligente que lentamente se transforma no pai mentalmente abusivo que ele odeia".

"Ele muitas vezes está certo, às vezes está errado, mas sempre é uma pessoa mesquinha", diz Swisher sobre como Musk é retratado no livro.

O Ministério Público de Stendal, no leste da Alemanha, está investigando um magnata tcheco por conduzir seu veículo a 417 km/h em uma rodovia entre as cidades de Berlim e Hanover, e por filmar a si mesmo nessa velocidade.

Na Alemanha, é "recomendado" não superar os 130 km/h em rodovias, mas o tcheco Radim Passer ultrapassou os limites ao se filmar em 2021, durante o dia, a 417 km/h, ao volante de um Bugatti Chiron na autopista entre Berlim e Hanover.

Passer publicou um vídeo no YouTube, em meados de janeiro, dizendo que "muitas pessoas pediram para compartilhar imagens não editadas".

"Agradecemos a Deus pela segurança e as boas condiciones que nos possibilitaram alcançar a velocidade de 417 km/h", afirmou o motorista com orgulho no vídeo.

A "visibilidade era boa e o carro tem capacidades de frenagem que tornam possível" alcançar essa velocidade, acrescentou.

O vídeo, que tem mais de nove milhões de visualizações no YouTube, chamou a atenção das autoridades.

O Ministério Público de Stendal iniciou nesta segunda-feira (7) uma investigação por corrida "individual" proibida, um delito que, segundo o código penal, consiste quando um motorista "se desloca a uma velocidade inadaptada e de maneira imprudente e contrária ao código da rodovia".

Em um país apegado à ausência de limite de velocidade nas rodovias, o vídeo provocou críticas e gerou debate sobre a imposição de possíveis limitações de velocidade.

O ministro de Transportes, o liberal Volker Wissing, condenou em entrevista aos jornalistas a atitude ao volante do milionário.

O ministro-presidente da Saxônia-Anhalt, o estado federal onde fica Stendal, o social-democrata Stephan Weil, defende a instauração de um limite.

O magnata americano da pornografia Larry Flynt, mais conhecido como editor da revista Hustler e um ardente defensor da liberdade de expressão, morreu nesta quarta-feira (10) em sua casa em Los Angeles aos 78 anos, segundo relatos da imprensa americana citando sua família.

Seu irmão, Jimmy Flynt, confirmou a morte ao Washington Post, mas não citou uma causa específica. O portal de celebridades TMZ, que deu a notícia em primeira mão, disse que Flynt morreu de insuficiência cardíaca.

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Flynt lançou em 1974 sua revista pornográfica "Hustler" para competir com a "Playboy", que considerava "antiquada", com fotos muito explícitas e um tom deliberadamente escandaloso.

Em seguida, construiu seu império com outras publicações, estúdios especializados em filmes pornô e sites na internet.

Em 2000, o empresário abriu um cassino "Hustler" no subúrbio de Los Angeles, onde morou por muito tempo.

Em uma cadeira de rodas folheada a ouro desde que foi vítima de uma tentativa de homicídio em 1978, o manata se permitiu em outubro de 2017 um último golpe de efeito, ao oferecer, em um anúncio de página inteira no Washington Post, 10 milhões de dólares a quem lhe fornecesse qualquer informação que levasse ao julgamento político de Donald Trump.

Era seu "dever patriótico", afirmou certa vez este homem acostumado a polêmicas e julgamentos, que construiu sua fama e fortuna na provocação.

Não foi a primeira vez que ele se envolveu em temas políticos. Em 1998, para apoiar o então presidente Bill Clinton, enrolado com o caso Monica Lewinsky, conseguiu marginalizar vários legisladores envolvidos em escândalos sexuais, revelados por sua revista.

O magnata de Hong Kong Jimmy Lai, figura de destaque na luta pró-democracia, foi colocado em prisão preventiva nesta quinta-feira (3), como parte de uma investigação por fraude, em um dos vários processos judiciais contra dissidentes e críticos de Pequim na ex-colônia britânica.

À noite, outra figura da oposição de Hong Kong, o ex-deputado Ted Hui, ameaçado de processo por sua participação em protestos em favor da democracia, anunciou que havia decidido "partir para o exílio", depois que um tribunal autorizou que participasse de uma conferência na Dinamarca.

Outros líderes pró-democracia já haviam fugido da repressão chinesa, o que não foi o caso de Lai, 73 anos, dono do tabloide "Apple Daily", conhecido por seu compromisso com o movimento pró-democracia e por suas críticas ao Executivo de Hong Kong, alinhado a Pequim.

Nesta quinta-feira (3), o empresário e dois de seus principais executivos, Royston Chow e Wong Wai-keung, compareceram a um tribunal por acusações de fraude. De acordo com os documentos judiciais, a sede do jornal seria utilizada para fins que não estariam previstos no contrato de aluguel do edifício.

Centenas de policiais realizaram uma operação de busca em agosto no edifício, incluindo a redação do Apple Daily.

Vários funcionários do grupo de comunicação, incluindo Lai, foram detidos sob suspeita de "conluio com forças estrangeiras", com base na lei de segurança nacional imposta em junho por Pequim na região semiautônoma. Até o momento, nenhum deles foi acusado formalmente com base nessa lei, mas há uma investigação em andamento.

- Na prisão -

Nesta quinta-feira, o tribunal que examinava as acusações de fraude rejeitou o pedido de fiança de Lai, mas concedeu o benefício a Wong e Chow, com a próxima audiência programada para abril. Isso significa que o empresário milionário, fotografado com as mãos algemadas, passará os próximos meses na prisão.

"Os Estados Unidos estão consternados com a perseguição política do governo de Hong Kong contra os bravos defensores da democracia", declarou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, sem anunciar novas punições.

Pequim aumentou nos últimos meses a pressão para retomar o controle da ex-colônia britânica, em particular com a lei de segurança promulgada em junho. Em 2019, Hong Kong viveu sua crise política mais grave desde a devolução para a China, em 1997.

Vários nomes importantes da oposição foram impedidos de disputar as eleições legislativas, adiadas em um ano, sob a alegação do risco relacionado à pandemia de coronavírus. Além disso, vários membros do Parlamento perderam seus mandatos, e o restante da oposição renunciou em solidariedade.

Dezenas de ativistas pró-democracia também foram acusados ou detidos. Ontem, três figuras de destaque do movimento em favor da democracia, entre elas Joshua Wong, foram condenadas a penas de prisão por sua participação nas manifestações de 2019. Lai também é processado por sua participação nessa mobilização, em um processo diferente do caso desta quinta-feira.

Há alguns meses, vários países ocidentais criticaram outra detenção de Lai, proprietário do grupo de comunicação Next Digital, e denunciaram um ataque à liberdade de expressão.

Os meios de comunicação estatais chineses consideram Lai um "traidor" e o apontam como o instigador dos protestos de 2019.

Lai chegou clandestinamente a Hong Kong com sua família, aos 12 anos, a bordo de um barco procedente de Cantão. Trabalhou em uma fábrica, aprendeu inglês e abriu o próprio negócio têxtil.

Após a repressão aos protestos de Tiananmen (Praça da Paz Celestial), em 1989, que, segundo ele, transformou sua visão política, Lai fundou a Next Media, em 1990.

Os cidadãos de Hong Kong saíram às ruas nesta terça-feira (11) para comprar exemplares do Apple Daily, um símbolo do apoio da população ao jornal pró-democracia, depois que o dono da publicação, o empresário Jimmy Lai, foi detido na véspera com base na polêmica lei de segurança nacional.

Os sinais de uma forte repressão na região semiautônoma foram intensificados desde que Pequim promulgou o texto repressivo, em uma resposta a meses de protestos sem precedentes em 2019.

Lai, magnata da imprensa, está entre as 10 pessoas detidas na segunda-feira (10) em uma grande operação contra o movimento pró-democracia. Quase 200 policiais participaram em uma operação de busca e apreensão na redação do Apple Daily, um jornal muito crítico ao regime de Pequim.

Mas em uma nova demonstração da popularidade da oposição na ex-colônia britânica, os moradores compareceram em peso às bancas de jornais nesta terça-feira para comprar o Apple Daily, que havia antecipado a demanda e preparou uma tiragem excepcional de 550.000 exemplares, contra os 70.000 habituais.

O dono de um restaurante do popular bairro de Mongkok adquiriu 50 cópias e explicou que planejava distribuir gratuitamente aos clientes.

"Como o governo não quer que o Apple Daily sobreviva, nós, cidadãos de Hong Kong, devemos salvá-lo", afirmou o homem, que se apresentou com o nome de Ng.

- "Lutaremos" -

Preocupados com a nova lei de segurança, cada vez menos pessoas aceitam falar com a imprensa e revelar sua identidade.

"Lutaremos", afirma na primeira página a edição de terça-feira do Apple Daily, uma promessa escrita em vermelho sobre uma foto de Jimmy Lai sendo levado por policiais na redação do jornal.

Outra demonstração de solidariedade a Lai foi a alta de quase 800% das ações de seu grupo de imprensa, Next Digital, após sua detenção.

As detenções e a perseguição foram condenadas como ataques "sem precedentes" à liberdade de imprensa em Hong Kong, ações inimagináveis há alguns meses.

"A polícia agora combate abertamente a liberdade de imprensa. Estou enfurecida", declarou em Mongkok uma mulher que se apresentou como Chan e que comprou 16 exemplares do jornal.

Considerada uma resposta de Pequim a meses de manifestações pró-democracia em Hong Kong no ano passado, a lei de segurança nacional promulgada em 30 de junho concede às autoridades locais novos poderes para reprimir quatro tipos de crimes contra a segurança do Estado: subversão, separatismo, terrorismo e conluio com forças estrangeiras.

Muitos ativistas consideram o texto liberticida porque acaba com o princípio de "um país, dois sistemas" estabelecido durante a transferência de 1997 e que garantia a Hong Kong liberdades desconhecidas no restante da China até 2047.

Também estão preocupados com a possibilidade de Pequim utilizar leis similares para silenciar os protestos em outras partes de seu território.

Várias autoridades estrangeiras expressaram preocupação, incluindo o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, que se reuniu com Lai no ano passado e considerou sua detenção "mais uma prova de que o Partido Comunista Chinês destruiu as liberdades de Hong Kong e os direitos de seu povo".

Lai foi detido por acusações de conivência com forças estrangeiras e fraude.

Dois filhos do empresário também foram detidos, assim como a jovem militante democrática Agnes Chow e Wilson Li, um ex-ativista que se apresenta como jornalista independente para a emissora britânica ITV News.

Pequim celebrou a detenção do empresário de 71 anos, apresentado como um "agitador antichinês" que conspirou com os estrangeiros para "provocar o caos".

O magnata Jimmy Lai foi detido nesta segunda-feira (10) e seu grupo de imprensa em Hong Kong foi alvo de uma operação de busca e apreensão com base na polêmica lei de segurança, mais um passo na crescente influência de Pequim na ex-colônia britânica.

O homem de 71 anos foi detido em sua casa durante a manhã, informou à AFP Mark Simon, um de seus colaboradores mais próximos. Outros dois funcionários da empresa também foram detidos.

Em um comunicado, a polícia anunciou sete detenções por suspeitas de conluio com forças estrangeiras - uma das novas proibições citadas na lei de segurança nacional - e por fraude.

Dois filhos de Lai estão entre as pessoas detidas, segundo uma fonte policial.

Considerada por muitos uma resposta de Pequim aos meses de manifestações pró-democracia que sacudiram o território semiautônomo em 2019, a lei de segurança nacional concede às autoridades novos poderes para reprimir quatro tipos de delitos contra a segurança do Estado: subversão, separatismo, terrorismo e conluio com forças estrangeira.

Vários ativistas pró-democracia denunciaram que, na prática, a lei acaba com o princípio "um país, dois sistemas" que vigorava desde a retrocessão, em 1997, e que em teses garantia até 2047 uma série de liberdades para os cidadãos de Hong Kong que não existem no restante da China.

- "Inimaginável há um mês" -

Jimmy Lai é dono de duas publicações abertamente pró-democracia e críticas ao governo de Pequim, o jornal Apple Daily e a revista Next Magazine.

No fim da manhã desta segunda-feira, quase 200 policiais compareceram à sede do grupo de comunicação em uma área industrial do bairro Lohas Park.

Jornalistas do Apple Daily transmitiram ao vivo no Facebook as imagens da operação, que mostram o chefe de redação da publicação, Law Wai-kwong, solicitando aos policiais o mandato de busca.

"Diga a seus colegas que não toquem em nada antes que nossos advogados verifiquem o mandato", advertiu Law.

Os policiais ordenaram aos jornalistas que entrassem em uma fila para um controle de identidade, enquanto outros agentes percorriam a redação. Lai foi levado ao local algemado.

Chris Yeung, presidente da Associação de Jornalistas de Hong Kong, chamou a operação de "impactante e aterrorizante".

"Isto não tem precedentes e era inimaginável há um ou dois meses", disse à AFP.

Law enviou uma mensagem aos jornalistas do grupo, na qual pede aos profissionais que permaneçam em seus postos de trabalho para permitir a publicação da próxima edição do jornal, apesar da operação policial e das detenções.

Para muitos cidadãos de Hong Kong envolvidos com o movimento pró-democracia Lai é um herói, um empresário combativo e o único magnata do território semiautônomos que se atreve a criticar a Pequim.

A ação da Next Digital fechou em queda de mais de 180% na Bolsa de Hong Kong, no menor nível desde junho de 2019, enquanto os simpatizantes de Lai iniciaram uma campanha on-line de apoio à empresa.

Poucas pessoas do território provocam tanto mal-estar em Pequim quanto Lai, que é chamado de "traidor" pela imprensa estatal chinesa, que o acusa de ter instigado os protestos de 2019.

As acusações de conluio com uma potência estrangeira aumentaram no ano passado, quando Lai se reuniu com o secretário de Estado americano Mike Pompeo e com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

Em meados de junho, duas semanas antes da promulgação da nova lei de segurança, Jimmy Lai declarou à AFP que esperava ser detido.

"Estou preparado para ir à prisão", disse "Se isto acontecer, terei a oportunidade de ler os livros que ainda não consegui. A única coisa que posso fazer é permanecer otimista".

Ele rebateu as acusações de conluio e afirmou que os cidadãos de Hong Kong tinham o direito de reunir-se com políticos estrangeiros.

Lai é o arquétipo do empreendedor. Ele chegou a Hong Kong de forma clandestina com sua família quando tinha 12 anos, a bordo de um navio procedente de Cantão.

Começou a trabalhar em uma fábrica têxtil e quando se aproximava dos 30 anos aprendeu a falar inglês e abriu sua própria empresa têxtil.

Mas foi a repressão dos protestos de Tiananmen (Praça da Paz Celestial) em 1989 que transformou sua visão política. Um ano depois fundou a Next Media.

Na entrevista de junho à AFP, ele afirmou que a nova lei deixara Hong Kong "de joelhos" e citou o temor de processos contra jornalistas.

As autoridades da China e de Hong Kong afirmaram que a lei não afetaria em nenhuma medida as liberdades no território semiautônomo e que teria como alvo uma minoria de pessoas.

O Ministério Público de Los Angeles apresentou nesta quarta-feira (4) suas alegações para o julgamento contra Robert Durst pelo assassinato de uma amiga da família pouco antes do desaparecimento da primeira esposa do magnata americano ser anunciada.

"As evidências mostram que Susan (Berman) conhecia o seu assassino e que deixou ele entrar de forma livre e espontânea em sua casa", disse o promotor adjunto do distrito John Lewin aos membros do júri.

Insistiu que Berman, amiga da família e que recebeu um tiro na nuca nos anos 2000, em sua casa em Los Angeles, nunca abriria a porta para um estranho.

A promotoria argumenta que Durst matou Berman no dia 23 de dezembro de 2000, como forma de evitar que fosse interrogada pela polícia de Nova York sobre o desaparecimento de sua esposa Kathleen, em 1982.

Durst, de 76 anos, foi preso em março de 2015 em um hotel de Nova Orleans, horas depois da emissão do sexto e último capítulo da série documental "The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst".

A série aprofunda o desaparecimento da sua esposa, assim como o assassinato de Berman e a morte de um vizinho no Texas, em 2001, que foi encontrado esquartejado. Na época, Durst vivia com um nome falso naquele estado. Fez a própria defesa e foi absolvido.

No final da série pode-se escutar Durst dizer que "matou todos", sem perceber que o microfone estava gravando.

Durst nega ter matado sua mulher e Berman, e se considera inocente no caso.

Lewin disse ao júri nesta quarta que a cena do crime apontava Durst como culpado.

Afirmou que o assassino enviou uma mensagem criptografada à polícia de Bervely Hills - antes que o corpo fosse encontrado - com a localização de Berman e a palavra "cadáver".

Lewin ressaltou que Berman vivia em um bairro de baixa criminalidade em Los Angeles e que não havia indícios de roubo ou violência em sua casa quando a polícia encontrou o seu corpo.

A defesa de Durst admitiu que o cliente escreveu a nota, mas argumentam que isso não significa que ele a matou. O julgamento deve durar vários meses.

A economia de Hong Kong sofre uma desaceleração há cinco meses, consequência da crise política, mas isto não impediu um empresário de pagar quase um milhão de dólares por uma vaga de estacionamento.

A quantia, paga por Johnny Cheung Shun-yee, reflete as profundas desigualdades da sociedade de Hong Kong, onde um em cada cinco habitantes vive abaixo da linha da pobreza.

A vaga de estacionamento, de 7,6 milhões de dólares de Hong Kong (US$ 970.000), representa 30 vezes o salário médio anual em Hong Kong.

O estacionamento em questão fica no edifício The Centre, o quinto maior arranha-céu da cidade, que há dois anos foi vendido pelo valor recorde de 5 bilhões de dólares e se tornou o prédio de escritórios mais caro do mundo.

O imóvel pertence ao empresário mais rico de Hong Kong, Li Ka-shing.

Hong Kong, ex-colônia britânica devolvida a China em 1997, é cenário desde junho de manifestações e protestos quase diários de um movimento que denuncia um retrocesso das liberdades, assim como a interferência crescente de Pequim nas questões de sua região semiautônoma.

Com fotos da autópsia da vítima e o depoimento de especialistas e testemunhas, a Promotoria de Los Angeles apresentou na segunda-feira (16) o caso contra Robert Durst em uma audiência preliminar que decidirá se o magnate do setor imobiliário irá a julgamento por assassinato.

No primeiro dia da audiência preliminar, a Promotoria argumentou que Durst, que completou 75 anos na semana passada, assassinou a amiga Susan Berman em 2000 porque a polícia de Nova York a interrogaria um dia depois sobre a investigação do desaparecimento da esposa do acusado em 1982.

Na mesa da defesa, Durst, tema de um documentário da HBO que provocou sua detenção, permaneceu calado e não reagiu aos argumentos e depoimentos apresentados pelos promotores.

Entre os depoimentos apresentados pela Promotoria estava o de Karen Minutello, que foi gerente de um dos edifícios de Durst e assegurou que Kathleen Durst - a esposa desaparecida - "tinha medo dele" e queria deixar o apartamento em que moravam. "Ela queria se afastar dele", recordou.

A audiência prossegue nesta terça-feira. O juiz da Corte Suprema de Los Angeles Mark Windham decidirá sobre os méritos do caso, que pode ou não ser levado a julgamento. Em fevereiro de 2017, Nathan Chavin, amigo de longa data tanto de Durst como de Berman, afirmou que falou sobre a morte desta última durante um jantar com o magnata em 2014.

Durst - herdeiro de uma fortuna herdada de seu pai, Seymour Durst, no setor imobiliário de Nova York, avaliada em 4,4 bilhões de dólares - foi detido em março de 2015 em um hotel de Nova Orleans, poucas horas antes da exibição do episódio final do documentário "The Jinx: The life and Deaths of Robert Durst", da HBO.

A série questionava sobre o desaparecimento da esposa de Durst e o assassinato de Berman, assim como sobre a morte de um vizinho do magnata no Texas em 2001. No final do documentário é possível ouvir Durst afirmar que matou "todos", sem perceber que continuava com um microfone aberto. Ele se declara inocente das acusações.

O magnata americano Robert Durst confessou ter matado sua amiga próxima Susan Berman, segundo a declaração de uma testemunha nesta quinta-feira ante um tribunal de Los Angeles.

Durst, de 73 anos e cuja vida inspirou uma série da HBO que levou a sua detenção, é acusado do assassinato de sua amiga Susan Berman em 2000.

Berman foi morta com um tiro na cabeça na véspera de seu depoimento no caso do desaparecimento de Kathleen Durst, a primeira esposa do magnata.

Nathan Chavin, amigo de longa data tanto de Durst quanto de Berman, declarou ter falado da morte desta última durante um jantar com Durst em 2014.

Durst afirmou que "não restava outra alternativa a não ser" matar Berman, disse Chavin ao juiz da Corte Superior de Los Angeles, Mark Windham.

"Precisei fazer isso. Era ela ou eu. Não havia outra saída", contou Chavin citando Durst.

Segundo Chavin, Susan Berman havia dito anteriormente a ele que Durst confessou ter matado Kathleen, que havia pedido o divórcio.

A identidade de Chavin foi mantida em segredo até quinta-feira pelo medo de que fosse ferido antes de testemunhar.

Durst - herdeiro de uma fortuna adquirida por seu pai, Seymour Durst, no setor imobiliário nova-iorquino, estimada em 4,4 bilhões de dólares - se declara inocente do assassinato de Berman.

Durst foi detido em março de 2015 em um hotel de Nova Orleans horas antes da transmissão do capítulo final do documentário da HBO "The Jinx: The life and Deaths of Robert Durst".

A série indagava sobre a morte de sua esposa e o assassinato de Berman, assim como a morte de um vizinho dele do Texas, que foi encontrado esquartejado em 2001.

No fim do documentário é possível ouvir Durst dizer que havia matado "todos", sem perceber que havia um microfone aberto.

A popularidade do magnata republicano Donald Trump subiu a 46% desde a sua vitória nas eleições de 8 de novembro, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda (21) pela Politico/Morning Consult. Pelos dados, Trump conseguiu aumentar sua popularidade em nove pontos percentuais em menos de 15 dias.

Antes das eleições, a maioria das pesquisas de intenção de voto apontava para uma derrota de Trump e uma vitória da democrata Hillary Clinton. Até no exterior, Trump tem conquistado alguns resultados que antes eram inesperados. O Reino Unido poderia ser o primeiro país a receber uma visita oficial do novo presidente dos Estados Unidos. Segundo fontes de Downing Street, o magnata poderia receber o convite da rainha Elizabeth II, que avalia uma recomendação do governo conservador da premier Theresa May.

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A visita poderia ocorrer nos primeiros meses de 2017, já que Trump toma posse em 20 de janeiro, com todas as formalidades de chefe de Estado para poder confirmar a relação estratégica entre EUA e Reino Unido. No início do ano, o Parlamento britânico analisou uma petição popular que pedia a proibição da entrada de Trump no país devido às suas declarações polêmicas sobre imigrantes e muçulmanos. A petição foi assinada por mais de 600 mil ingleses.

A estrela de Donald Trump na calçada da fama de Hollywood, em Los Angeles (Califórnia), ficou danificada depois que um crítico do candidato republicano a depredou nesta quarta-feira usando uma picareta e um martelo, a 13 dias das eleições presidenciais americanas.

Um homem que se identificou para uma agência de notícias local como James Lambert Otis arrancou as letras em dourado com o nome do magnata e o logo em forma de televisor. Otis disse que sua intenção era remover completamente a estrela da calçada do Hollywood Boulevard, com o objetivo de leiloá-la e doar o dinheiro às mulheres que alegaram ter sido assediadas sexualmente por Trump - acusações que o candidato nega -, mas não conseguiu arrancar a placa do pavimento.

"Foi muito difícil, a pedra era como mármore, difícil de tirar", disse, cerca de uma hora após a tentativa fracassada, que ocorreu às 5h45 da manhã (horário local). Otis tentará vender os pedaços que arrancou, e não descarta a possibilidade de voltar ao local para danificar ainda mais a estrela que Trump recebeu em 2007 pelo seu trabalho no reality show "The Apprentice" (O Aprendiz).

"Não tenho medo de ir para a prisão e definitivamente não tenho medo do senhor Trump", disse Otis, que assegura ter sido detido 24 vezes em protestos por outras causas. "Isto é tão ruim quanto atacar a Estátua da Liberdade", disse à AFP Melsore Larry Green, de 65 anos, que apoia o republicano. "Isto é vergonhoso, e o que vai conseguir é que Trump ganhe mais votos", acrescentou.

Não é a primeira vez que a estrela de Trump é alvo de protestos. Em julho, um artista de rua de Los Angeles a rodeou com um muro de 15 centímetros, feito de tábuas de madeira e coberto com arame farpado, em uma crítica à promessa de campanha do candidato de construir um muro na fronteira entre o México e os Estados Unidos para deter a imigração ilegal.

No ano passado, excrementos foram deixados na estrela, e alguém desenhou um grande X amarelo sobre ela. No início deste ano, uma suástica foi pintada em cima da placa. O departamento de polícia de Los Angeles informou que abriu uma investigação sobre o incidente.

"Temos vídeos de segurança, assim como um vídeo que foi publicado na internet. Nossos detetives estão analisando o material e confiam em que identificarão o suspeito", disse Liliana Preciado, porta-voz do corpo de segurança.

O ex-primeiro-ministro italiano e magnata dos meios de comunicação Silvio Berlusconi completa 80 anos nesta quinta-feira e confessa que deseja encarar o outono da vida como um patriarca, ao lado da família e longe da política.

"Tenho cinco filhos e 10 netos. Isto faz de mim um patriarca. Assim eu sinto", afirmou o bilionário em uma entrevista ao diretor de redação da revista "Chi" (Quem), seu amigo Alfonso Signorini.

"O que entendi, e o que talvez é o mais importante, é que vou passar mais tempo com meus filhos e netos", disse o empresário, dono da revista.

"Eles são o meu futuro", afirma a capa da revista, que exibe uma fotografia do magnata com os netos, no que pode ser interpretado por alguns como um adeus à vida pública.

O outrora homem mais poderoso da Itália, que dominou a política do país por duas décadas e protagonizou diversos escândalos judiciais e sexuais, chega aos 80 anos depois de várias cirurgias e mais sensato.

Depois de passar por uma delicada operação cardíaca em junho para substituir uma válvula aórtica, Berlusconi se refugiou em sua mansão de Milão e evita aparecer em público.

Berlusconi admitiu que nunca pensou na idade, "ao contrário, sempre sentia que estava com 40 anos, cheio de curiosidade e com vontade de fazer as coisas".

"A doença chegou de forma inesperada. E depois da operação também veio a clara consciência de que sou um homem de 80 anos", confessa.

Distante da política e de sua empresa, sem administrar o clube do coração (Milan), que vendeu para empresários chineses, e afastado do partido que fundou (Força Itália), o magnata entra em uma nova fase.

O homem que fez da simpatia sua arma secreta, capaz de se comunicar como poucos com o italiano das ruas, admitiu: "A política nunca me apaixonou".

"Só me fez perder muito tempo energia, e se decidi entrar na arena foi simplesmente para impedir que os comunistas chegassem ao poder", disse.

Com um discurso anticomunista, Berlusconi afirma ter sido traído e não deixa sucessores.

"Quando penso bem, não tenho um só amigo na política. Mas não sou uma pessoa rancorosa. Quem traiu, não traiu a mim, e sim os seus eleitores", disse.

Uma confissão amarga, uma alfinetada em centenas de políticos que construíram carreiras e fortunas a seu lado e que, em alguns casos, se aliaram à centro-esquerda contra sua vontade para permanecer no poder.

O jornal Il Corriere della Sera, no entanto, não descarta que Berlusconi pense em um novo projeto político, já que seu movimento, sem sua liderança, está desaparecendo.

O empresário não deseja presentes ("se querem, façam caridade") e anunciou que festejará com a família e a noiva, 50 anos mais jovem, a terceira mulher de sua vida após as duas primeiras esposas.

O magnata nova-iorquino Robert Durst foi condenado nesta quarta-feira (27), na Louisiana, a sete anos de prisão por posse ilegal de armas, e será enviado à Califórnia para responder sobre várias acusações de homicídio.

O empresário, de 73 anos e um dos herdeiros do império imobiliário do mesmo nome, foi detido em março do ano passado na cidade de Nova Orleans, pela morte de Susan Berman, uma amiga de sua esposa, morta por um tiro no dia 23 de dezembro de 2000, em Los Angeles.

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Naquele momento, Durst já era suspeito do desaparecimento de sua mulher, Kathleen, em 1982, e havia sido absolvido do assassinato de seu vizinho.

Mas em uma reviravolta inesperada, Durst reconheceu ter matado "a todos", durante a gravação do documentário "The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst", sem saber que o microfone estava aberto.

Durst será transferido para a prisão Terminal Island, situada no sul da Califórnia, onde começará a cumprir a pena de sete anos, enquanto aguarda o julgamento pela morte de Berman.

O fundador do grupo de internet chinês Tencent se comprometeu a doar US$ 2 bilhões de ações para obras de caridade. O anúncio foi feito pela empresa e esta seria a maior doação já registrada na China, que não tem tradição filantrópica entre os bilionários.

Pony Ma, diretor geral da Tencent, oferecerá as ações a uma nova fundação destinada a financiar projetos relacionados com a saúde, educação e proteção ao meio ambiente na China continental, informou a empresa. O chinês é o 34º homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em 20 bilhões de dólares, segundo o ranking da Bloomberg.

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A doação - que acontecerá durante vários anos - parece ser a maior realizada por apenas uma pessoa no país, onde as organizações de caridade e as ONGs não são bem vistas, após uma série de fraudes e escândalos polêmicos.

 

O cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates se mantém como o homem mais rico do mundo, à frente do mexicano Carlos Slim. A fortuna de Gates é estimada em 79,2 bilhões de dólares, três bilhões maior do que no ano anterior, segundo a Forbes.

Fazem parte da mais recente lista 54 pessoas nascidas no Brasil ou com dupla cidadania. Nessa relação à parte, Jorge Paulo Lemann, empresário no ramo de cervejaria, figura em primeiro lugar (26º, no ranking geral), com bens pessoais avaliados em 25 bilhões de dólares. A seguir, aparecem o banqueiro Joseph Safra (17,3 bihões de dólares; 52º) e o também empresário no setor de cerveja, Marcel Herrmann Telles (13 bilhões de dólares; 89º).

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A exemplo de Gates, Slim, rei das telecomunicações no México, viu sua riqueza aumentar em valores superiores a cinco bilhões de dólares (de 72 bilhões de dólares em 2014 para 77,1 bilhões de dólares). Isto não bastou para que ele recuperasse o posto que ostentou entre 2010 e 2013.

A única mudança entre os cinco primeiros da lista de multimilionários é a ascensão do empresário e investidor Warren Buffett (72,7 bilhões de dólares) do quarto para o terceiro lugar, passando a ocupar a posição que antes pertencia ao espanhol Amancio Ortega, criador da marca de roupas Zara (64,5 bilhões de dólares), ainda segundo a revista.

Larry Ellison, fundador da Oracle, se mantém com uma fortuna avaliada em 54,3 bilhões de dólares.

Um dos exemplos de maior destaque é a inclusão de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, entre os 20 primeiros na nova lista. Sua fortuna pessoal chega a 33,4 bilhões, com 4,9 bilhões de dólares a mais que no ano passado.

O número de multimilionários continua a crescer e voltou a bater novo recorde, com 1.826 indivíduos na comparação com os 1.645 da última lista, conforme a "Forbes" publicou.

O aumento do dólar na comparação com o euro teve um impacto significativo na lista deste ano, beneficiando multimilionários dos EUA em detrimento dos europeus, acrescentou a publicação.

Um tribunal de apelação chinês ratificou nesta quinta-feira a condenação à morte de um bilionário do setor de mineração, acusado de vínculos com um grupo mafioso próximo ao ex-chefe de segurança do regime comunista, hoje caído em desgraça.

Liu Han e seu irmão Liu Wei haviam recorrido da sentença divulgada em maio por um tribunal da província de Hubei (centro).

Ambos haviam sido declarados culpados de organizar e dirigir um grupo de tipo mafioso, de assassinatos e outros crimes.

Um tribunal indicou nesta quinta-feira em uma rede social que a apelação foi rejeitada, diante da extrema gravidade dos crimes cometidos.

Liu Han estava na liderança do Hanlong, um vasto conglomerado privado com interesses em setores variados, como a mineração e o turismo.

O grupo dos irmãos Liu foi acusado do assassinato de oito pessoas. Agia principalmente na província de Sichuan (sudoeste), reduto de Zhou Yongkang, chefe de segurança do regime de 2002 a 2012.

Zhou, que também era membro da poderosa comissão permanente do 'Bureau' Político do Partido Comunista Chinês, foi acusado no mês passado de graves casos de corrupção.

É a personalidade de maior patente caída em desgraça na China desde o fim da Revolução Cultural, em 1976.

Quando se trata de contracheque, o salário de Mark Zuckerberg pode ser considerado um dos menores do mundo. O jovem magnata da tecnologia recebeu apenas US$ 1 (aproximadamente 2,27) do Facebook em 2013 como recompensa por seus dias trabalhados, segundo relatório divulgado pela rede social nos Estados Unidos.

O valor simbólico é comum entre os ícones da tecnologia, como Bill Gates, da Microsoft, e Larry Page, da Google. E, ao contrário do que possa parecer, este salário não significa que as contas do Facebook estão “apertadas”. Assim como os outros empresários da área, Zuckerberg possui uma grande fatia de sua companhia, tornando a remuneração irrelevante.

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Outros usuários do alto escalão da rede social, no entanto, registraram salários milionários. A COO Sheryl Sandberg registrou 16,2 milhões de dólares em 2013. O CFO David Ebersman, por sua vez, ganhou 10,5 milhões de dólares. Já o vice-presidente Dabid Fischer, obteve oito milhões de dólares.

De maneira geral, o jovem Zuckerberg recebeu US$ 653.165 em 2013, contra 1.99 milhão de dólares em 2012. Aos 29 anos, a fortuna do magnata é estimada em 27 bilhões de dólares. Além disso, ele possui 61,6% do poder de veto do Facebook, tendo total liberdade para realizar aquisições como a do WhatsApp e a da Oculus VR.

Pela 2ª vez o cofundador da Microsoft, Bill Gates, participou de uma rodada de perguntas no Reddit. Durante esta segunda-feira (10) os usuários do site puderam questionar o magnata sobre qualquer tema. Ao todo, Gates respondeu cerca de 30 questões e ainda falou sobre os planos que ele tem para a sua companhia tecnológica.

Segundo Gates, Satya Nadella, recém-anunciado CEO da Microsoft, está tendo uma nova visão nova do que realmente é a companhia, revisando seus pontos fortes e fracos. “Ele é uma pessoa nova que irá voltar atrás para mudar o foco em alguns aspectos, se assim for necessário”, complementa.

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Ainda sobre sua empresa, Gates afirmou que irá gastar um terço de seu tempo trabalhando nela, o restante será investido em sua fundação filantrópica. Além disso, o executivo ressaltou que está empolgado em como a nuvem e os novos dispositivos podem ajudar as pessoas a se comunicar. “O sistema operacional não estará somente em um aparelho e a informação não estará apenas em arquivos - será a sua história, incluindo a possibilidade de revisar memórias de diversas situações”, pontua.

Ele ainda respondeu questões inusitadas. Por exemplo, se não tivesse seguido no ramo tecnológico, Gates afirmou que pensaria em seguir no campo do direito ou da matemática, já que seu pai era advogado. Ainda segundo o executivo, seu maior pecado consumista foi comprar um avião, um bem que ele considera necessário. “Viajo muito a trabalho pela Bill & Melinda Gates Foundation e não teria condições de realizar bem este projeto sem ter meu próprio jato”, afirmou.

Para os curiosos, ele ainda revelou que ultimamente está utilizando um tablet Surface Pro 2 e que o projeto do Windows e do Office foram os mais desafiadores em sua carreira. “O projeto do Windows, que me exigiu muita paciência, foi ótimo. O Office também foi ótimo. Juntos, eles definiram o grande sucesso da década de 1990 para a Microsoft”, lembra.

O magnata Run Run Shaw, considerado o pai do cinema de Hong Kong, faleceu nesta terça-feira (7) aos 106 anos.

Shaw, um dos co-produtores de "Blade Runner", de Ridley Scott, em 1982, e de um grande número de filmes de artes marciais e para televisão, faleceu em sua casa, segundo a rede de televisão TVB, co-fundada por ele em 1967.

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