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Virgínia chamou atenção nas redes sociais ao compartilhar alguns detalhes de sua nova mansão. Ainda em reforma, o imóvel conta com piscina gigante, salão de beleza e academia, tudo construído com materiais luxuosos.

Em um vídeo postado no Instagram, Virgínia mostrou partes da obra. Além dos banheiros da casa, a influenciadora mostrou o espaço onde pretende receber amigos e familiares.  “Vai ter uma lareira para a gente se reunir com os amigos e tomar um vinho e um ofurô que cabe em média 12 pessoas. Nossa família é grande, então a gente precisa”, explicou

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Nos comentários, os seguidores se mostraram admirados.  “Um shopping né, minha irmã”; “E eu aqui “me achando” pq aluguei uma kitnet”; “é tipo os hotéis de quando eu viajo, amei”; “Isso é ser rico, o resto é pobre premium plus”; “Esse vídeo me chamou de pobre em todas as línguas que existem na terra e até mesmo na língua dos ets”.

Riqueza é um termo que pode ser entendido de várias maneiras. De modo geral, ela é definida como sendo a quantidade de bens, recursos e valores que alguém possui, mas também pode ser entendida como a capacidade de uma pessoa de satisfazer suas necessidades e seus desejos e proporcionar a si mesma e a outras pessoas uma vida confortável e segura. O mais importante é entender que, seja de que tipo for, a riqueza só pode ser conquistada se tivermos uma mentalidade favorável, com pensamentos e crenças que contribuam para a sua obtenção.

A verdade é que, se você ainda não tem toda a riqueza que deseja, significa que precisa rever a forma como está pensando e as coisas em que acredita. Muita gente acredita que está sempre com a razão, que os errados são os outros. Desapegar-se de opiniões é sempre doloroso, mas é exatamente nesse ponto que mora o perigo, pois é aí que muita gente sabota o próprio sucesso e acaba deixando para trás a riqueza e a felicidade. É por acharem que sempre estão certas que fica tão difícil de as pessoas aceitarem mudar de mentalidade.

Para aceitar que é preciso mudar, o primeiro passo é admitir que o que se pensa, acredita ou professa provavelmente não está certo. Ou seja, é necessário aceitar que não estamos com a razão. Afinal, se não reconhecermos que estamos errados em algo, não veremos motivos para mudarmos. É preciso assumir que você pode não estar atuando da melhor forma em muitos aspectos de sua vida e admitir que isso é o que está atrasando o seu progresso. Para tranquilizá-lo, saiba que, quando você admite seus erros e assume a responsabilidade por eles, adquire força e poder para corrigi-los e direcionar sua jornada pelo caminho certo, trabalhando na mudança do seu mindset, que passa a agir para a realização do que você deseja obter.

É importante deixar claro que uma mentalidade de riqueza plena deve ser construída no dia a dia, de maneira contínua. Logo, a sua jornada está apenas começando e há muita estrada a percorrer. A boa notícia é que é um caminho cheio de recompensas valiosas que se somam a cada nova empreitada.

Existem as pessoas que gostam de comemorar seus aniversários e existe Gkay. A influenciadora ama tanto fazer idade nova que não se contenta apenas com uma festinha, para ela a celebração tem que durar vários dias e ter ares de ‘Carnaval fora de época’. Batizada de ‘Farofa da Gkay’, a festança reúne celebridades, shows de artistas ‘bombados’ e muitos babados que repercutem por dias nas redes sociais. Ela garante que banca tudo do próprio bolso. Neste ano de 2021, a balada de três dias custou cerca de R$ 2,8 milhões. 

A Farofa 2021, que acontece após um ano sem poder ser realizada, em virtude da pandemia do coronavírus, acontece no Marina Park Hotel, em Fortaleza (CE), e contará com shows de Alok, Wesley Safadão, Zé Felipe, É o Tchan, Kevinho, Léo Santana e Simaria. São três dias de evento e os convidados têm direito a hospedagem, alimentação e tudo o mais que desejarem, bancados pela anfitriã.

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Em entrevista à coluna de Leo Dias, Gkay garantiu que paga tudo e que seu desejo é oferecer uma experiência às pessoas que ela convida. “Sim, menina, (pago) tudo. E quero que meus convidados tenham tudo do bom e do melhor: comida, atrações (…) As pessoas têm que se divertir e se sentirem o mais confortável possível. Tanto que pago hotel, coloco todo mundo dentro e digo: ‘aproveitem aí'”. De acordo com a publicação, este ano o evento custou cerca de R$ 2,8 milhões. 

Whindersson Nunes abriu o jogo sobre a fama de rico. O humorista respondeu curiosidades dos seguidores no Instagram Stories e foi questionado sobre o assunto: "Qual a sensação de ser o jovem mais rico da América?"

O youtuber, então, revelou não ter tanto dinheiro quanto as pessoas imaginam: "Eu queria ter o dinheiro da fama de rico que eu tenho. Eu não tenho essa grana toda não, galera, eu gasto muito com minhas produções. Tudo meu sou eu que banco. Então, eu trabalho muito e me organizo. Vou começar a juntar mais hoje, depois de investir muito em mim".

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Whindersson ainda continua e revela que já aprendeu sobre o que o dinheiro podia proporcionar: "Eu sou vivido, já rodei o planeta trabalhando e turistando. Tudo isso custa. Aprendi o que tinha de aprender que o dinheiro podia me proporcionar. Quando ajudo em alguma situação, pode ter certeza que não estou dando só o que me resta, é do meu mesmo".

Quando falamos em “riqueza”, é comum associar imediatamente a dinheiro, bens, capital. O mundo e a sociedade atuais são muito regidos por esses fatores, é bem verdade. No entanto, há um sem-números de outras riquezas na vida que devem ser valorizadas e que são tão importantes quanto – ou até mais – do que o dinheiro. Reconhecer essas tantas riquezas possibilita aproveitar melhor a vida e desenvolver-se com mais prosperidade e felicidade.

Da minha ótica, existem sete principais riquezas que todos devemos buscar: saúde (física e mental), família, vida espiritual (ou espiritualidade), conhecimento (e sabedoria), propósito de vida, relacionamentos (ou networking) e, é claro, a riqueza material (ou financeira). É importante ter sempre em mente que a riqueza mais importante não é a que se toca, mas a que se sente. A riqueza financeira ou material não deve ser o fim maior, mas a consequência de uma causa. Até porque o detentor daqueles primeiros tipos de riqueza pode facilmente construir e conquistar também a riqueza material.

Quando se fala em saúde, deve-se ressaltar que, para ter uma saúde plena, é necessário que ela esteja alinhada em quatro campos: físico, espiritual, mental e emocional. A riqueza de saúde significa bem-estar e equilíbrio. Ela está intimamente ligada à riqueza espiritual. Esta tem a ver com nosso senso de direção e sentido na vida, envolvendo o desenvolvimento de moral, valores e ética positivos. Quando as pessoas se tornam ricas espiritualmente, demonstram amor e senso de cuidado consigo mesmas e com os outros. Isto nos leva às riquezas da família e dos relacionamentos: essas conexões, que devem ser verdadeiras e dedicadas, permitem alcançar novos patamares e são como bases de apoio, uma vez que você sabe com quem pode contar nos diversos momentos da vida.

Aqui, importa ressaltar dois tipos de riqueza especialmente importantes: o conhecimento e o propósito de vida. Todos devem ter em mente que, na sociedade atual, o conhecimento é um dos principais bem que se pode adquirir durante a vida, pois confere poder e abre novos horizontes, além de ser inalienável. É, portanto, um grande investimento e deve ser sempre buscado. O conhecimento, inclusive, serve para concretizar a outra riqueza, que é o propósito de vida. O propósito é a razão pela qual alguém vive ou a causa por que luta. Nesse âmbito, o conhecimento é de especial valia, uma vez que permite viabilizar a realização do propósito.

Ao falar em riqueza, não se pode pensar apenas na financeira ou material. Ela é importante e devemos buscá-la, mas há também outros tipos de riqueza que devem ser valorizados e estar sempre no radar. Afinal, não é só o dinheiro que mede o sucesso e a prosperidade de alguém. Para ser realmente feliz e próspero, é preciso sentir-se completo e esse estado permeia diversas instâncias.

 

Nesta quarta-feira (26), o homem mais rico do mundo aumentou sua fortuna e atingiu o recorde de mais US$ 205 bilhões. De acordo com a Forbes, o criador da Amazon, Jeff Bezos, é o primeiro a alcançar a marca desde o lançamento da revista, em 1982.

Convertida para a moeda brasileira e, considerando a cotação do dólar fixado em R$ 5,6264, a riqueza de Bezos equivale a R$ 1,125 trilhão. Atualmente, o empresário detém apenas 11,1% das ações da Amazon, que alcançaram US$ 3.448,17 às 15h14, no horário de Brasília.

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O fechamento positivo rendeu à empresa a capitalização de mercado de US$ 1,72 trilhão. O que elevou o patrimônio líquido do acionista de 56 anos, que mais uma vez, cravou-se na primeira posição na lista dos mais ricos.

Vale destacar que há lucros de Bezos que não podem ser levantados, pois são investimentos de capital fechado, como a empresa espacial Blue Origin. Dentre os empreendimento também está incluso o Whashington Post.

A meta de US$ 200 bilhões poderia ter sido conquistada antes, mas o acordo de divórcio com a ex-esposa MacKenzie Bezos, fez com que 4% das ações da Amazon fossem cedidas para ela.

Quebrar recordes bilionários faz parte da rotina de Bezos, que no mês passado registrou o maior crescimento de riqueza em um só dia. Na ocasião, ele somou à conta bancária mais US$ 13 bilhões. 

Segue o líder

A carreira do empresário moldou-se junto à vontade de empreender. Formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton, nos EUA. Jeff conseguiu os primeiros trocados em Wall Street, até largar o mercado financeiro e fundar a Amazon em 1994.

Atrás de Bezos, a lista até o quinto colocado segue com Bill Gates, que acumulou US$ 116 bi com a Microsoft; o francês Bernard Arnault, que atende o amplo mercado consumidor com a LVMH e possui US$ 115 bi; O idealizador do Facebook Mark Zuckerberg, que tem US$ 110 bi e Elon Musk, que comanda a Tesla tem a riqueza estipulada em US$ 96 bi.

Com uma fortuna de US$ 190,5 bilhões, a família Walton, dona da rede de supermercados Walmart, ficou no topo da lista das famílias mais ricas do mundo, segundo a agência "Bloomberg".

Os herdeiros do norte-americano Sam Walton lucraram US$ 70 mil por minuto, US$ 4 milhões por hora e US$ 100 milhões por dia. O Walmart arrecada US$ 514 bilhões por ano graças aos mais de 11 mil pontos de venda em todo mundo. A holding da família, Walton Enterprises, controla metade da rede varejista.

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Na segunda colocação aparece os Mars, dona da fabricante de chocolates que carrega o sobrenome da família. De acordo com a "Bloomberg", a fortuna deles é de US$ 126,5 bilhões. Já na terceira posição está os Kochs, que tem um patrimônio de US$ 124,5 bilhões.

A única representante italiana na lista é a família Ferrero. Com uma fortuna de US$ 29,8 bilhões, os donos da fabricante do creme de avelãs Nutella ocupam a 25ª colocação.

Confira a lista

1 - Walton

Empresa: Walmart

Fortuna: US$ 190,5 bilhões

2 - Mars

Empresa: Mars

Fortuna: US$ 126,5 bilhões

3 - Koch

Empresa: Indústrias Koch

Fortuna: US$ 124,5 bilhões

4 - Al Saud

Empresa: N/A

Fortuna: US$ 100 bilhões

5 - Wertheimer

Empresa: Chanel

Fortuna: US$ 57,6 bilhões

6 - Hermes

Empresa: Hermes

Fortuna: US$ 53,1 bilhões

7 - Van Damme, De Spoelberch, De Mevius

Empresa: Anheuser-Busch InBev

Fortuna: US$ 52,9 bilhões

8 - Boehringer, Von Baumbach

Empresa: Boehringer Ingelheim

Fortuna: US$ 51,9 bilhões

9 - Ambani

Empresa: Indústrias Reliance

Fortuna: US$ 50,4 bilhões

10 - Cargill, MacMillan

Empresa: Cargill

Fortuna: US$ 42,9 bilhões

11 - Thomson

Empresa: Thomson Reuters

Fortuna: US$ 39,1 bilhões

12 - Kwok Empresa: Sun Hung Kai

Fortuna: US$ 38 bilhões

13 - Chearavanont

Empresa: Grupo Charoen Pokphand

Fortuna: US$ 37,9 bilhões

14 - Johnson

Empresa: Investimentos Fidelity

Fortuna: US$ 37,4 bilhões

15 - Cox

Empresa: Cox

Fortuna: US$ 36,9 bilhões

16 - Quandt

Empresa: BMW

Fortuna: US$ 35 bilhões

17 - Pritzker

Empresa: Hotéis Hyatt

Fortuna: US$ 33,7 bilhões

18 - Mulliez

Empresa: Auchan

Fortuna: US$ 33 bilhões

19 - Johnson

Empresa: SC Johnson

Fortuna: US$ 33 bilhões

20 - Albrecht

Empresa: Aldi

Fortuna: US$ 32,6 bilhões

21 - Rausing

Empresa: Tetra Laval

Fortuna: US$ 32,5 bilhões

22 - Hartono

Empresa: Banco Central Asia

Fortuna: US$ 32,5 bilhões

23 - Lauder

Empresa: Estee Lauder

Fortuna: US$ 32,3 bilhões

24 - Hoffmann, Oeri

Empresa: Roche

Fortuna: US$ 31,3 bilhões

25 - Ferrero

Empresa: Ferrero

Fortuna: US$ 29,8 bilhões

Da Ansa

Da ONU News

Relatório lançado pelo Banco Mundial esta semana em Washington mostra que a riqueza global aumentou 66% entre 1995 e 2014. Segundo o estudo Mudança na Riqueza das Nações, a cifra passou de US$ 690 trilhões para mais de um quatrilhão de dólares. A informação é da ONU News

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Depois de analisar o desempenho de 141 países, o documento concluiu ainda que a riqueza global per capita caiu nesse período. A queda foi puxada pela África Subsaariana, onde a população cresceu mais do que o investimento.

O objetivo da pesquisa não foi classificar os países de acordo com a riqueza, mas descrever tendências gerais. Entre 1995 e 2014, por exemplo, nos 20 países em que a riqueza per capita cresceu mais rapidamente, a maior parte dos beneficiados está em nações em desenvolvimento, como China e Índia, por exemplo.

Já na América Latina e Caribe, destacaram-se o Chile e o Peru, pois neles a riqueza per capita mais do que dobrou nesse período. O Brasil também registrou crescimento, embora em menor intensidade: cerca de 20%.

Fatores considerados

O cálculo da riqueza de cada economia e do mundo leva em conta quatro fatores. O primeiro deles é o capital produzido, que inclui construções, máquinas e infraestrutura. Em segundo lugar, o capital natural, como terra agrícola, florestas, minerais e petróleo. Em terceiro, o capital humano, que consiste nas habilidades e experiência dos trabalhadores. Finalmente, vem a soma de ativos e passivos estrangeiros de um país.

A medida da riqueza avaliada pelo Banco Mundial funciona como um complemento ao Produto Interno Bruto (PIB), e não como substituição. Ela, na verdade, reflete o estado dos ativos que produzem o PIB; e se os investimentos em capital produzido, humano e natural serão suficientes para acompanhar o crescimento da população.

Segundo o documento, o capital humano é o maior componente da riqueza do mundo, somando dois terços do total. Só que, nos países ricos, ele corresponde a uma fatia maior: 70%, contra 40% nos mais pobres. Por isso, o relatório aponta para a necessidade de investir em pessoas para criação de riqueza e geração de renda futura.

O cofundador da Microsoft e filantropo, Bill Gates, foi eleito o homem mais rico do mundo pela quarta vez consecutiva, segundo ranking divulgado pela revista Forbes nesta segunda-feira (20). Gates, cuja riqueza é estimada em US$ 86 bilhões, bateu o segundo colocado, o investidor Warren Buffett, cuja fortuna foi citada em cerca de US$ 75,6 bilhões.

Gates, que iniciou a Microsoft aos 19 anos, abandonou os estudos no segundo ano da Universidade de Harvard. Atualmente possui apenas cerca de 2,5% do capital da empresa que fundou ao lado de Paul Allen em 1975.

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Outros citados da lista, que é fortemente dominada por americanos do setor de tecnologia, foram o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, no número cinco, o co-fundador da Oracle, Larry Ellison, e o criador da Amazon, Jeff Bezos.

Outro avanço impressionante é o do presidente e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que com apenas 32 anos aparece em quinto lugar, com um patrimônio de US$ 56 bilhões.

Mas a lista conta com outro jovem do mundo da tecnologia que tem estampado as manchetes recentemente. O cofundador e presidente do Snapchat, Evan Spiegel, aparece no ranking com um patrimônio de US$ 4 bilhões.

Entre os ricos da antiga economia, o presidente dos EUA, Donald Trump, aparece na 544ª posição, com uma fortuna de US$ 3,5 bilhões. Segundo a Forbes, o número de bilionários subiu 13% na comparação com o ano passado, com 2.043 pessoas, um recorde.

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Oito pessoas no planeta possuem tanta riqueza quanto a metade mais pobre da população mundial, situação "indecente" que "exacerba as desigualdades", denuncia a ONG britânica Oxfam em um relatório publicado antes do Fórum Econômico Mundial, que começa na terça-feira em Davos.

"É indecente que tanta riqueza esteja concentrada nas mãos de uma minoria tão pequena, quando se sabe que uma em cada dez pessoas no mundo vive com menos de 2 dólares por dia", afirmou uma porta-voz da Oxfam, Manon Aubry.

O relatório, intitulado "Uma economia a serviço dos 99%", revela "como as grandes empresas e os indivíduos mais ricos exacerbam as desigualdades, ao explorar um sistema econômico desfalecente, sonegando impostos, reduzindo salários e aumentando os rendimentos para os acionistas".

A Oxfam, que tradicionalmente denuncia as crescentes desigualdades por ocasião do Fórum de Davos, adverte neste ano sobre "a pressão exercida sobre os salários em todo o mundo", assim como os benefícios fiscais das empresas ou o recurso a paraísos fiscais.

"As empresas otimizam seus lucros, especialmente aliviando o máximo possível sua carga fiscal, privando os Estados de recursos essenciais para financiar as políticas e os serviços necessários para diminuir as desigualdades", destaca o documento.

A ONG, que se baseia em "novas informações mais precisas sobre a divisão da riqueza no mundo", convoca os governos a reagir promovendo uma economia mais humana.

"Quando as autoridades políticas deixarem de estar obcecadas pelo PIB, se concentrarem no interesse de todos os cidadãos e não apenas de uma elite, será possível um futuro melhor para todas e todos", afirma Aubry.

No ano passado, a Oxfam havia denunciado que o patrimônio acumulado do 1% mais rico do mundo havia superado em 2015 os 99% restantes com um ano de antecedência em relação ao previsto.

O cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates se mantém como o homem mais rico do mundo, à frente do mexicano Carlos Slim. A fortuna de Gates é estimada em 79,2 bilhões de dólares, três bilhões maior do que no ano anterior, segundo a Forbes.

Fazem parte da mais recente lista 54 pessoas nascidas no Brasil ou com dupla cidadania. Nessa relação à parte, Jorge Paulo Lemann, empresário no ramo de cervejaria, figura em primeiro lugar (26º, no ranking geral), com bens pessoais avaliados em 25 bilhões de dólares. A seguir, aparecem o banqueiro Joseph Safra (17,3 bihões de dólares; 52º) e o também empresário no setor de cerveja, Marcel Herrmann Telles (13 bilhões de dólares; 89º).

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A exemplo de Gates, Slim, rei das telecomunicações no México, viu sua riqueza aumentar em valores superiores a cinco bilhões de dólares (de 72 bilhões de dólares em 2014 para 77,1 bilhões de dólares). Isto não bastou para que ele recuperasse o posto que ostentou entre 2010 e 2013.

A única mudança entre os cinco primeiros da lista de multimilionários é a ascensão do empresário e investidor Warren Buffett (72,7 bilhões de dólares) do quarto para o terceiro lugar, passando a ocupar a posição que antes pertencia ao espanhol Amancio Ortega, criador da marca de roupas Zara (64,5 bilhões de dólares), ainda segundo a revista.

Larry Ellison, fundador da Oracle, se mantém com uma fortuna avaliada em 54,3 bilhões de dólares.

Um dos exemplos de maior destaque é a inclusão de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, entre os 20 primeiros na nova lista. Sua fortuna pessoal chega a 33,4 bilhões, com 4,9 bilhões de dólares a mais que no ano passado.

O número de multimilionários continua a crescer e voltou a bater novo recorde, com 1.826 indivíduos na comparação com os 1.645 da última lista, conforme a "Forbes" publicou.

O aumento do dólar na comparação com o euro teve um impacto significativo na lista deste ano, beneficiando multimilionários dos EUA em detrimento dos europeus, acrescentou a publicação.

Em Londres há mais multibilionários que em qualquer outra cidade do mundo, e a Grã-Bretanha tem mais deles "per capita" que qualquer outro país, segundo dados divulgados no sábado (10) pelo Sunday Times.

A lista dos "ultrarricos" compilada para o jornal Sunday Times provavelmente provocará polêmica e debates em um país onde muitos ainda sofrem muitas dificuldades financeiras, no qual existem grandes bancos de alimentos, e onde, apesar do crescimento econômico recente, em alguns aspectos há um retorno a níveis que não eram vistos desde a crise financeira de 2008.

Londres é o lar de 72 dos 104 multibilionários que existem na Grã-Bretanha, muito à frente de Moscou, que ocupa a segunda posição com 48 pessoas que contam com uma fortuna de 1 bilhão de libras ou mais. Nova York aparece em terceiro lugar, com 43 bilionários, San Francisco a segue com 42, enquanto Los Angeles e Hong Kong, ambos com 34, compartilham a sexta posição desta particular classificação.

Os irmãos de origem indiana Sri e Gopi Hinduja lideram a lista britânica, com uma fortuna calculada em 11,9 bilhões de libras esterlinas (14,6 bilhões de euros ou 20,1 bilhões de dólares) acumulados através do Hinduja Group, de propriedade da família, que tem interesses nos setores de petróleo, bancos, indústria automotiva, imobiliário e meios de comunicação.

Esta dupla de irmãos desbancou do topo da lista o multibilionário Alisher Usmanov, que agora é segundo. Este russo de origem uzbeque foi muito afetado pela queda da cotação do rublo e das ações russas devido à crise na Ucrânia.

Entre os 25 mais ricos figura, precisamente, o ucraniano Len Blavatnik, magnata dos produtos químicos e importante investidor da indústria da música, que ocupa o quarto lugar na "City". Enquanto isso, o atual duque de Westminster, Gerald Grosvenor, um papa do setor imobiliário, está em décimo lugar, e o saudita Mohamed Bin Issa al-Jaber e suas família, conhecidos por seus investimentos no setor hoteleiro, um pouco mais atrás, em décimo terceiro.

Neste ano, pela primeira vez, as 50 pessoas mais ricas da Grã-Bretanha superaram o mínimo de 1,5 bilhão de libras. Há uma década, 700 milhões eram suficientes para integrar este clube tão exclusivo.

Calcula-se que os 104 multimilionários britânicos somam uma riqueza total de 301,13 bilhões de libras, enquanto há 88 anos era de 245,66 bilhões.

Enquanto isso, na sexta-feira um grupo de estudos independente do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social destacou que o PIB per capita, medida utilizada com frequência para medir a riqueza média da população de um país, encontra-se "muito abaixo" do máximo alcançado antes de 2009, e é muito pouco provável que o supere antes de 2017.

O Trussell Trust, a maior rede de bancos de alimentos na Grã-Bretanha, declarou que o número de pessoas que os buscaram para receber alimentos de emergência aumentou 163% em um ano, até o fim de março, superando as 913.000.

Para este grupo de "foodbanks" este número é chocante, principalmente porque não inclui pessoas auxiliadas por outros provedores de alimentos, nem o grande número de pessoas que têm vergonha de pedir ajuda e se contentam em consumir menos alimentos.

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