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O fundador da Amazon, Jeff Bezos, afirmou que doará a maior parte de sua fortuna para a caridade durante sua vida, em entrevista à CNN transmitida nesta segunda-feira (14).

Bezos respondeu "sim" quando perguntado se planejava doar a maior parte de sua fortuna em vida.

É a primeira vez que esse bilionário, que já foi o homem mais rico do mundo, assume esse compromisso público. Bezos não assinou a "Giving Pledge", uma iniciativa lançada em 2010 pelo investidor Warren Buffett e pelo fundador da Microsoft, Bill Gates, que incentiva milionários a doarem mais da metade de sua riqueza para organizações de caridade.

Segundo a agência Bloomberg, Bezos, de 58 anos, tem uma fortuna avaliada em 124 bilhões de dólares, a quarta maior do planeta.

Além da Amazon, Bezos é dono do The Washington Post, da empresa espacial Blue Origin e do Bezos Earth Fund, um fundo para cuidar do planeta que lançou em 2020 e ao qual doou 10 bilhões de dólares.

"Construímos as capacidades" para doar com eficiência, explicou Bezos na entrevista.

A ex-esposa de Bezos, MacKenzie Scott, cuja fortuna é estimada em cerca de 24 bilhões de dólares, aderiu à iniciativa de Buffett e Gates.

Em 2021, Scott abalou o mundo da filantropia ao doar 6 bilhões de dólares para várias organizações, sem restrições de uso ou requisitos associados às suas contribuições.

O goiano Rafael Stark nem precisa abrir a boca para dizer que é um nerd. O sobrenome "artístico", que batiza também a sua startup, é claramente inspirado em Tony Stark, o alter ego do herói dos quadrinhos e do cinema Homem de Ferro. O Stark Bank, porém, tem uma missão bem mais terrena do que salvar a humanidade de supervilões: oferecer um serviço bancário moderno e tecnológico para os "unicórnios" (startups avaliadas em US$ 1 bilhão) do País.

Para isso, o Stark brasileiro reuniu nomes que o Stark da Marvel adoraria ter por perto. A companhia anuncia nesta segunda que recebeu um cheque de US$ 45 milhões em rodada liderada pela Ribbit Capital, firma americana especializada em fintechs - também participaram SEA Capital, Lachy Groom e K5 Global.

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Um outro nome na lista de investidores, porém, se destaca: Jeff Bezos, fundador da Amazon. O segundo homem mais rico do mundo participou da rodada por meio de sua empresa de investimentos pessoais, a Bezos Expeditions. É a primeira vez que o fundo participa de um aporte no Brasil - na América Latina, já havia investido na NotCo., unicórnio chileno de alimentos feitos à base de plantas.

Nas palavras do executivo brasileiro, fica no ar a ideia de que o Stark Bank quer ser uma espécie de "Nubank das grandes empresas", uma instituição tecnológica que quer abalar o domínio dos "bancões". Stark, porém, explica as diferenças: "Para pessoa física ou pequenos negócios, o cliente quer fazer tudo no app e ter uma experiência fluida. Em uma grande empresa, o cliente não quer 'poucos cliques'. Ele quer controle e escalabilidade (crescer sem elevar custos)."

Além de cartão corporativo com controle de gastos, o banco oferece produtos como gestão de cobrança via boleto e Pix e fluxo customizado de aprovação de pagamentos. Com o aporte, a companhia deve oferecer produtos financeiros, como investimentos e linhas de crédito. "Conforme o ecossistema de startups cresce e empresas tradicionais passam por transformação digital, cresce a demanda por produtos financeiros e soluções personalizadas. Há uma oportunidade bacana para o Stark", diz Bruno Diniz, especialista em inovação e sócio da Consultoria Spiralem.

X-Men

Os investidores parecem ver as oportunidades. O novo aporte chega apenas quatro meses depois de um cheque de US$ 13 milhões, que teve participação de fundadores do Dropbox, do Rappi, da Wildlife e do Slack. "Nos últimos três anos, triplicamos a receita e o volume transacionado. Estávamos sendo assediados por vários fundos globais", diz Stark. O objetivo neste ano é crescer dez vezes.

Entre os 300 clientes, o Stark reúne um time de estrelas. Na lista estão unicórnios, candidatos a unicórnios e outros nomes promissores: Quinto Andar, Loft, Daki, Buser, Isaac, Flash e Pipo Saúde.

A ideia de enfileirar nomes importantes parece se aplicar também aos contratados da startup. O quadro atual de 30 pessoas deve chegar a 60 até o final do ano, mas Stark (o executivo) não embarca no discurso de expansão veloz de time, algo comum quando startups recebem aportes. Ele recorre aos quadrinhos novamente. "O Stark Bank é tipo os X-Men: eu sou o Charles Xavier, que tenta localizar pessoas excepcionais. Um time com 200 ou mil pessoas não será composto apenas por pessoas excepcionais", diz

Talvez Stark esteja buscando profissionais com histórias como a dele. Nascido em 1989 em Goiânia, começou a trabalhar aos 16 anos após a morte do pai. "A família de classe média virou 'média baixa'", diz. Aos 20, foi aprovado no ITA, onde se formou em engenharia mecânica aeronáutica. Na reta final do curso, passou um ano na Califórnia, onde estudou em Stanford e na Universidade Politécnica Estadual.

Por lá, começou a programar, algo que seguiu fazendo na volta ao País até que, em 2018, fundou o Stark Bank, após realizar projetos com a Colgate. O CNPJ "S/A" do Stark Bank é o mesmo que ele utilizava nos tempos de MEI.

Infra

Com o aporte, o Stark Bank vai criar também uma nova unidade de negócios, a Stark Infra, que vai fornecer infraestrutura para fintechs e instituições financeiras, como APIs (interface) para o Pix e emissão de cartão com a marca da empresa. Segundo especialistas, é mais uma boa oportunidade.

Com um horizonte promissor, agora só falta Stark conhecer de perto Bezos. "Ainda não rolou, mas ele costuma realizar encontros com os fundadores das startups no portfólio", diz ele, que encerra a conversa com uma frase que jamais sairia da boca do Stark fictício. "Eu valorizo muito o papel de mentores. Quero estar sempre perto dos melhores". 

Além dos louros pela conquista de viajar para o espaço, Jeff Bezos teve de encarar críticas quando voltou à Terra. O bilionário foi alvo de reclamações sobre a decisão de investir no voo espacial enquanto os funcionários da Amazon, empresa comandada por ele até o dia 5 de julho, reclamavam de condições de trabalho ruins.

"Funcionários vão aproveitar que Bezos está no espaço para ir ao banheiro", afirmou um internauta no Twitter, referindo-se a informações de que os trabalhadores da gigante sofrem com rígidas regras em relação a pausas, incluindo para usar o toalete.

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Em março de 2021, Lovenia Scott, ex-funcionária da área de logística dos depósitos, abriu um processo contra a empresa nos Estados Unidos, acusando a companhia de não liberar os 30 minutos de almoço e as pausas durante o dia, descontando os períodos "ausentes" do pagamento dos empregados.

Segundo ela, o volume de trabalho dos empregados ultrapassa a possibilidade de terminá-lo a tempo no expediente, e a empresa não encoraja os funcionários a tirar pausas para comer ou para descansar. Um documento divulgado em 2018 relatou que os funcionários urinavam em garrafas porque o horário de pausa não era o suficiente para dar conta do trabalho.

No processo, Lovenia ainda afirmou que as escalas de intervalos geralmente incluem uma grande quantidade de funcionários no mesmo horário. Assim, para bater o ponto (e registrar a saída e a volta), é preciso gastar de 10 a 15 minutos na fila do computador. Ultrapassar o limite de 30 minutos de pausa não é tolerado.

Fortuna

Bezos acumula um patrimônio de US$ 211 bilhões, segundo ranking da Forbes. Boa parte desse dinheiro está atrelado às ações da Amazon que o empresário possui.

Durante a pandemia, os ganhos da empresa tiveram um salto gigantesco. No último trimestre, a receita da Amazon aumentou cerca de 43,8%, atingindo o valor de US$ 108,5 bilhões, no que foi o segundo trimestre em alta da empresa, ultrapassando novamente a marca de US$ 100 bilhões em lucro em um período de três meses. No mesmo período, as vendas nos Estados Unidos e Canadá aumentaram cerca de 39,5% e as vendas internacionais viram um crescimento de 60,4%.

Bezos afirmou ontem que a Blue Origin atingiu a marca de US$ 100 milhões em vendas privadas de passagens para voos futuros. Porém, não é possível saber quanto o bilionário já investiu na empresa de exploração espacial, cujo capital é fechado. Em oportunidades anteriores, o bilionário já afirmou que investia US$ 1 bilhão por ano na empresa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O magnata Jeff Bezos cumpriu nesta terça-feira (20) o velho sonho de ir ao espaço e abrir as portas para o turismo nas alturas, possivelmente a próxima missão do homem que construiu um dos maiores impérios empresariais da Terra.

Aos 57 anos, Bezos saiu dos limites da Terra durante vários minutos nesta terça-feira a bordo da nave New Shepard, fabricada pela Blue Origin, uma empresa de sua propriedade fundada em 2000.

A curta viagem a uma distância de 100 km do solo terrestre foi realizada apenas duas semanas após Bezos deixar o cargo de diretor-geral da Amazon, uma empresa que em 27 anos passou de um empreendimento montado em uma garagem para uma corporação gigantesca avaliada em 1,8 trilhão de dólares na bolsa de Nova York.

Bezos foi acompanhado na viagem pelo irmão Mark e pela ex-aviadora Wally Funk e o holandês Oliver Daemenen, que aos 82 e 18 anos de idade, respectivamente, passam a ser a pessoa mais idosa e mais jovem a chegar ao espaço.

De olho nas estrelas, mas os pés no chão, Jeffrey Preston Bezos segue vinculado à Amazon, da qual manteve o cargo de presidente executivo e 10% das ações.

Proprietário também do jornal The Washington Post e com uma fortuna estimada pela Forbes em 210 bilhões de dólares, Jeff Bezos conseguiu permanecer no círculo dos bilionários apesar de seu caro divórcio em 2019 com MacKenzie Scott, com quem foi casado por 25 anos e teve quatro filhos.

Discreto até então, o divórcio colocou Bezos nas capas das revistas, em meio a um escândalo que contou com ingredientes como conspiração, chantagem, uma amante e fotos picantes, em um contexto de hostilidade pública com o então presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump.

- Vida privada -

Ameaçado, segundo ele, de ter suas fotos íntimas tornadas públicas pelo National Enquirer, tabloide próximo a Trump, Bezos não hesitou em revidar, revelando publicamente o romance, expondo sua vida e dando detalhes das fotos que o semanário ameaçava publicar.

Bezos, conhecido por suas gargalhadas que muitas vezes dão a imagem de um homem simples apesar de sua fortuna, mostrou naquele momento o que lhe permitiu fazer da Amazon uma das maiores empresas do mundo: um caráter forte e uma determinação inabalável.

Fascinado pela internet, ele lançou a Amazon.com em 1994, depois de estudar na Flórida e na prestigiosa Universidade de Princeton, e passar vários anos em Wall Street.

A empresa, fundada com a ajuda financeira de seus pais, tinha o intuito de ser apenas uma plataforma para vender livros na internet. Nos primeiros anos, se acostumou a ver as contas terminarem no vermelho.

Hoje, é uma gigante que domina o varejo on-line, a computação remota (armazenamento em nuvem) e o mercado dos assistentes de voz conectados. O logotipo da Amazon, uma flecha amarela no formato de um sorriso, pode ser visto em cidades de todo o mundo.

Bezos "foi um pioneiro ao implementar muitos serviços que as pessoas hoje consideram normais, desde a loja on-line até o pedido de um produto para recebimento no dia seguinte", explica Darrell West, pesquisador do Centro de Inovação Tecnológica da Brookings Institution.

O bilionário gosta de lembrar suas origens humildes: filho de mãe adolescente em Albuquerque, Novo México, e adotado aos quatro anos por Miguel Bezos, um imigrante cubano.

- "Instinto" -

“Bezos teve o instinto” de apostar nos avanços do mercado, ressalta Roger Kay, analista da Endpoint Technologies Associates.

Foi muito criticado, porém, por seus métodos impiedosos nos negócios, incluindo o de baixar os preços ao extremo para acabar com a concorrência.

A Amazon também é vista como um rolo compressor no que diz respeito às condições de trabalho de seus próprios funcionários, tendo feito de tudo para impedir a criação de um sindicato no Alabama em abril.

O grupo também está sendo investigado pelas autoridades antitruste dos Estados Unidos por comercializar seus próprios produtos em sua plataforma, ao mesmo tempo que estabelece as regras para o restante das empresas que usam o serviço para chegar aos clientes.

Bezos foi recentemente acusado pela organização independente ProPublica, junto com os bilionários Elon Musk, Carl Icahn e George Soros, de deixar de pagar impostos federais por vários anos graças a sistemas de otimização tributária.

A notícia relançou imediatamente o debate sobre a tributação dos bilionários, que viram suas fortunas crescerem durante a pandemia.

O fundador da Amazon e homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, se tornou nesta terça-feira (20) mais um bilionário a chegar ao Espaço com recursos próprios.

Ao lado de outros três passageiros, incluindo seu irmão Mark, o magnata embarcou no veículo suborbital New Shepard, de sua empresa Blue Origin, e chegou a uma altitude de 100 quilômetros, quase 20 a mais do que seu rival nessa corrida espacial dos bilionários, Richard Branson.

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Além dos irmãos Bezos, a cápsula levou a pioneira americana da aviação Wally Funk, de 82 anos, e o holandês Oliver Daemen, 18, que se tornou a primeira pessoa a ir ao Espaço com um bilhete comprado - o voo foi realizado de forma autônoma, sem necessidade de pilotos a bordo.

Além disso, Funk e Daemen se tornaram, respectivamente, a mais velha e o mais jovem na história a cruzarem a fronteira espacial. Se Branson foi ao Espaço em uma nave levada inicialmente por um avião, o lançamento da New Shepard foi mais tradicional, feito na vertical e com auxílio de um foguete.

A cápsula se desacoplou a cerca de 75 quilômetros de altitude e continuou subindo até ultrapassar a Linha de Kármán, 100 quilômetros acima do nível do mar.

Para a maior parte das organizações internacionais, essa linha imaginária delimita a fronteira espacial, embora os EUA considerem que o Espaço inicia a 80 quilômetros de altitude, patamar alcançado por Branson com a VSS Unity, da Virgin Galactic, em 11 de julho.

Tanto o foguete quanto a cápsula New Shepard pousaram em segurança em um deserto no Texas, concluindo um voo que durou pouco menos de 10 minutos e meio. Assim como Branson, Bezos também pretende explorar o turismo espacial.

Nos dois casos, os voos foram suborbitais, ou seja, sem velocidade suficiente para escapar da gravidade da Terra. O terceiro concorrente nessa corrida é o bilionário Elon Musk, da SpaceX, que usa foguetes orbitais e já levou astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS). 

Da Ansa

Duas naves, duas empresas e um objetivo: tendo cada um fundado sua própria companhia espacial no início dos anos 2000, os bilionários Jeff Bezos e Richard Branson se preparam para inaugurar pessoalmente - com poucos dias de intervalo - a era das viagens turísticas à fronteira do espaço.

Espantosamente coincidentes no cronograma de desenvolvimento e um reflexo da acirrada competição entre os dois empresários, seus respectivos voos também marcarão um ponto de inflexão para a nascente indústria do turismo espacial.

Porque os dois chefes têm o mesmo objetivo: fazer com que centenas de viajantes ricos admirarem com os próprios olhos, por alguns minutos, a curvatura da Terra.

Eles não serão os primeiros bilionários a ir para o espaço: o americano de origem húngara Charles Simonyi e o fundador canadense do Cirque du Soleil Guy Laliberté passaram vários dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) em 2007 e 2009, mas fizeram a viagem em um foguete russo Soyuz.

Mas Bezos, à frente da Blue Origin, e Branson, da Virgin Galactic, serão os primeiros a voar em espaçonaves desenvolvidas por empresas criadas por eles mesmos.

"É uma coincidência incrível e maravilhosa irmos no mesmo mês", disse o britânico Branson ao The Washington Post, garantindo que o anúncio de última hora da data de seu voo, 11 de julho, "não estava realmente" programado para antecipar a do americano Bezos, no dia 20.

O voo da Virgin Galactic decolará no domingo do Novo México, no sul dos Estados Unidos. O horário programado ainda não foi anunciado, mas a empresa disse que organiza uma transmissão ao vivo a partir das 07h00.

Um avião transportando a espaçonave vai decolar de uma pista convencional e, ao atingir a altura desejada, vai largar a nave, cujo modelo se chama SpaceShipTwo, embora a unidade específica que será usada no domingo tenha sido batizada de VSS Unity.

Os dois pilotos a bordo da espaçonave vão então ligar o motor para uma subida supersônica, até superar mais de 80 km de altitude, altura estabelecida nos Estados Unidos para a fronteira espacial. Os passageiros, Richard Branson e três outros funcionários da Virgin Galactic, irão soltar os cintos de segurança e flutuar em gravidade zero por alguns minutos.

A nave então vai planar até pousar.

Assim, o fundador do grupo Virgin vai testar e avaliar a experiência dos futuros clientes, prevista a priori para 2022. Cerca de 600 pessoas já compraram seus ingressos, por entre 200 mil e 250 mil dólares.

"Quando eu voltar, vou anunciar algo muito emocionante para que mais pessoas possam se tornar astronautas", prometeu.

- Treinamento mínimo -

A segunda viagem espacial será realizada pela Blue Origin em 20 de julho, aniversário dos primeiros passos do homem na Lua.

O foguete, batizado de New Shepard em homenagem ao primeiro americano a chegar ao espaço, Alan Shepard, vai decolar verticalmente do oeste do Texas, no sul dos Estados Unidos.

A cápsula espacial se separará a uma altitude de cerca de 75 km, continuando sua trajetória até ultrapassar os 100 km de altitude, a Linha de Karman, que marca o início do espaço segundo a convenção internacional.

Em comparação, os aviões de passageiros geralmente voam a uma altitude de cerca de 10 km.

Depois de alguns minutos, a cápsula começará uma queda livre de volta à Terra, desacelerada por três grandes paraquedas e depois por foguetes.

A bordo, Jeff Bezos estará acompanhado por seu irmão, Mark, a ex-piloto veterana Wally Funk de 82 anos e o misterioso vencedor de um leilão, cujo nome ainda não foi revelado, mas que pagou US $ 28 milhões para participar.

Este será o primeiro voo tripulado deste foguete (enquanto o VSS Unity já embarcou pilotos, e até uma passageira).

Ao contrário de sua grande rival, a SpaceX, que planeja viagens de vários dias muito mais ambiciosas para seus próprios turistas espaciais, os chamados voos suborbitais da Virgin Galactic e da Blue Origin exigem treinamento mínimo.

Mas a chegada do turismo espacial, anunciada como iminente por anos, continuam em suspense até que os testes sejam totalmente bem-sucedidos.

Em 2014, um acidente com uma espaçonave Virgin Galactic resultou na morte de um piloto, atrasando significativamente o programa.

Um comprador não identificado pagou 28 milhões de dólares em um leilão neste sábado (12) para acompanhar Jeff Bezos e seu irmão no primeiro voo espacial tripulado da empresa Blue Origin, no mês que vem.

O fundador da Amazon revelou esta semana que ele e seu irmão Mark estarão a bordo do New Shepard em 20 de julho para uma viagem de apenas 10 minutos. A eles se juntarão o vencedor do leilão beneficente, cuja identidade será revelada nas próximas semanas, e um quarto turista espacial, ainda a ser definido, de acordo com a diretora de vendas da Blue Origin, Ariane Cornell.

O terceiro viajante venceu cerca de 20 rivais em um leilão que começou em 19 de maio e cujos últimos 10 minutos foram transmitidos pela televisão. Os lucros serão destinados à fundação Club for the Future, da Blue Origin, que tem como objetivo inspirar as gerações futuras a seguir carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

O New Shepard decolará de um deserto no oeste do Texas. A cápsula que levará os passageiros se separará do propulsor e ultrapassará a Linha de Karman, a cerca de 100 quilômetros de altura, que marca o limite entre a atmosfera da Terra e o espaço.

Dos 10 minutos de duração da viagem, os viajantes passarão quatro no espaço, onde poderão sentir a falta de gravidade e observar a curvatura da Terra vista do espaço. Bezos, que anunciou no início deste ano que deixará o cargo de CEO da Amazon para dedicar mais tempo a outros projetos, incluindo o Blue Origin, disse que conhecer o espaço é um sonho de toda sua vida.

A Blue Origin conduziu uma dúzia de testes bem-sucedidos com o New Shepard, embora todos não tripulados, a partir de suas instalações nas montanhas de Guadalupe, no oeste do Texas. O sistema de foguetes suborbitais reutilizáveis foi batizado em homenagem a Alan Shepard, o primeiro norte-americano a chegar ao espaço, 60 anos atrás.

Jeff Bezos, homem mais rico do mundo e fundador da Amazon, disse anunciou nesta segunda-feira (7) que ele e seu irmão, Mark, vão participar do primeiro voo espacial tripulado de sua empresa de foguetes, a Blue Origin. "Desde os 5 anos de idade, sonho em viajar para o espaço. No dia 20 de julho, farei essa viagem com meu irmão", disse Bezos, em um post no Instagram.

Bezos, que deixará o cargo de presidente executivo da Amazon em 5 de julho, após 27 anos no comando da companhia, se juntará ao vencedor de um leilão por uma vaga no primeiro voo espacial da Blue Origin.

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A Blue Origin fechou a primeira rodada do leilão no mês passado e disse que recebeu mais de 5,2 mil licitantes de 136 países, sem divulgar o lance mais alto da rodada.

O lance mais alto chegou a US$ 2,8 milhões na segunda rodada em andamento do leilão, de acordo com o site da Blue Origin. A empresa tem como meta o dia 20 de julho para sua primeira excursão suborbital em sua nave espacial - um momento marcante em uma competição para inaugurar uma nova era de viagens espaciais comerciais privadas.

A combinação foguete e cápsula New Shepard foi projetada para voar de forma autônoma com seis passageiros, a mais de 100 km acima da Terra, em direção ao espaço suborbital. A altitude é o suficiente para experimentar alguns minutos de ausência de peso e ver a curvatura do planeta antes de a cápsula pressurizada retornar à terra em um paraquedas.

A cápsula tem seis janelas, que, segundo a Blue Origin, são quase três vezes mais altas do que as de um Boeing 747 e a maior já usada no espaço.

Rivalidade

Se o voo se confirmar, ele colocará Bezos em vantagem na corrida espacial travada com Elon Musk - o fundador da Tesla têm investido pesadamente nos foguetes da SpaceX e frequentemente expressa o desejo de colonizar Marte.

Por enquanto, tanto Blue Origin quanto SpaceX só enviaram para o espaço satélites. A competição por contratos com a Nasa e outras agências espaciais, porém, elevou a temperatura entre os bilionários. O mais recente capítulo da disputa visa a contratos para uma missão tripulada da Nasa à Lua - seria a primeira missão americana desde 1972, ano da última missão Apollo.

A viagem ao espaço de Bezos pode também inaugurar uma era de turismo espacial, que também pode virar uma fonte de receita para as duas empresas. A agência de notícias Reuters relatou em 2018 que a Blue Origin estava planejando cobrar dos passageiros pelo menos US$ 200 mil pela viagem, com base em uma avaliação dos planos rivais da Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, que corre por fora na disputa. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em busca da conquista do espaço, os bilionários Elon Musk e Jeff Bezos travam uma batalha implacável e repleta de golpes baixos.

Na noite de segunda-feira, Elon Musk publicou um tuíte particularmente sugestivo e com conotação sexual sobre um projeto de Jeff Bezos para desenvolver um dispositivo de pouso na lua para a Nasa, que acabou escolhendo a SpaceX, divisão espacial de Musk.

"É mais do que uma batalha pelo espaço", disse Dan Ives, analista da empresa. "É uma batalha de egos".

É "algo pessoal" entre os dois homens, que inauguraram suas empresas espaciais no início dos anos 2000, e estão no topo do ranking das grandes fortunas.

Jeff Bezos, de 57 anos, é o homem mais rico do mundo com 202 bilhões de dólares, enquanto Elon Musk, 48 anos, dono da Tesla e SpaceX, ocupa o terceiro lugar com US$ 167 bilhões, de acordo com a Forbes.

O desenvolvimento de projetos espaciais acontece por meio de contratos públicos bem-sucedidos, propostos principalmente pela Nasa e pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, o que permite a estas empresas dispor de orçamentos consideráveis para desenvolver programas com fins comerciais.

Nesse aspecto, Elon Musk tem hoje uma clara vantagem. A SpaceX, com sua rede Starlink, colocou centenas de satélites em órbita com seu próprio equipamento. Jeff Bezos, que planeja investir 10 bilhões de dólares em sua constelação de satélites Kuiper, ainda não lançou nenhum satélite após ter sofrido atrasos no desenvolvimento de seu primeiro foguete.

A divisão Azure da Microsoft, especialista em computação remota, se juntou à SpaceX no final de 2020 em um projeto de 10 bilhões de dólares, após uma licitação do Pentágono vencida contra a Amazon, a gigante fundada por Bezos.

A SpaceX "adquiriu um certo grau de confiança com a Nasa", observa Xavier Pasco, diretor da Foundation for Strategic Research.

Assim, a empresa de Elon Musk garante o abastecimento regular da Estação Espacial Internacional (ISS) desde 2012, e transporta astronautas da Nasa e de outras agências.

Tribunais

"O simples fato de a SpaceX ser certificada para enviar astronautas é uma etapa muito importante", diz Pasco.

"A Blue Origin (empresa fundada por Bezos) não tem essa confiança, pois não está operacional", continua o especialista. Isso enfurece Bezos, forçado a questionar na justiça várias decisões.

Além da batalha dos egos, existe também a batalha financeira.

"Bezos e Musk sabem que o vencedor da próxima batalha espacial será coroado em um ou dois anos", diz Dan Ives. E o retorno financeiro desse enorme mercado realmente começará em 15 a 20 anos e pode chegar a várias centenas de bilhões de dólares, explica.

Após 27 anos, Jeff Bezos deixará o comando das operações diárias da Amazon, empresa que fundou em 1994 como uma loja virtual de livros. A decisão da aposentadoria veio de surpresa: foi comunicada no mais recente balanço da companhia, publicado ontem. A partir de agosto, Bezos assume a presidência do conselho de administração da empresa e marca o fim de uma era: a de CEOs emblemáticos que prosperaram na internet dos anos 1990.

"Estou empolgado em anunciar que no terceiro trimestre, farei a transição para presidente do conselho da Amazon e Andy Jassy será o CEO", escreveu ele numa carta aos funcionários. "Eu vejo a Amazon em seu ano mais inventivo na história, tornando este o momento perfeito para essa transição", escreveu Bezos para investidores.

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De fato, os números ajudam: em 2020, a Amazon registrou lucro líquido de US$ 21,3 bilhões, ante US$ 11,6 bilhões no ano anterior - alta de 84% na comparação. Já no último trimestre de 2020, o lucro ficou em US$ 7,2 bilhões, ante US$ 3,3 bilhões no mesmo período de 2019. As ações da empresa permaneceram estáveis após o anúncio.

Charlie O'Shea, analista da Moody's, acredita que a transição na chefia será suave. "Uma das coisas que aprendemos com a Amazon é que há um grande banco de reservas lá. Eles já trocaram de executivos sem perder o ritmo", disse, em nota. "Não é que o Bezos vai pegar um barquinho e desaparecer. Ele ainda estará envolvido na estratégia geral da empresa."

A transição, porém, acontece em um momento importante. De um lado, a empresa tem batido recorde de lucros em meio à pandemia. De outro, a companhia, assim como outras gigantes de tecnologia, enfrenta um escrutínio regulatório, com legisladores preocupados com práticas anticompetitivas dos maiores nomes do setor.

Ascensão

Bezos fundou a Amazon em 1994 e a transformou em uma das companhias mais valiosas do mundo. A escolha por começar com livros foi inusitada. Em 2018, ele contou: "Fiz um ranking de produtos que gostaria de vender na internet. Escolhi livros porque são pouco usuais: há mais itens em uma categoria de livros do que há itens em qualquer outra categoria de produto." Depois disso, o negócio se agigantou.

Em janeiro do ano passado, a Amazon ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado - atualmente vale US$ 1,7 trilhão. O patrimônio do executivo cresceu junto: hoje, é avaliado em US$188 bilhões, segundo a Bloomberg.

Assim, Bezos acabou trilhando o mesmo caminho de outros barões da tecnologia, transformando-se no rosto e na alma da empresa, como Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg.

Em um quesito, porém, ele supera os colegas: permaneceu por mais tempo na cadeira de CEO. Gates foi CEO da Microsoft por 23 anos, mesmo período de tempo de Steve Jobs no comando da Apple. Zuckerberg está há 17 anos no comando do Facebook.

O movimento, porém, é tendência. Em 2019, Larry Page e Sergey Brin, que fundaram o Google em 1998, deixaram seus cargos executivos na Alphabet, passando o bastão para Sundar Pichai. De certa forma, a saída de Bezos da chefia da Amazon também aposenta a era dos grandes CEOs que ascenderam na internet da década de 1990.

Futuro

Bezos afirmou que continuará engajado nas iniciativas importantes da gigante, mas passará a usar o tempo extra em outros negócios, entre eles a empresa de exploração espacial Blue Origin e o jornal The Washington Post. O foco nos outros projetos faz sentido: os próximos anos devem ser agitados para a Blue Origin, com o aquecimento do setor privado de exploração espacial. Espera-se que a empresa espacial, pela primeira vez, comece a transportar humanos em seu foguete New Shepard.

O bilionário dará atenção ainda aos fundos Day 1, de ajuda a famílias carentes e crianças em idade pré-escolar e o Bezos Earth Fund, criado em fevereiro de 2020 a missão de combater as mudanças climáticas. A promessa é destinar até US$ 10 bilhões para as causas ambientais. A iniciativa - que prevê encaminhar os recursos para organizações, para ativistas e para a área da ciência - anunciou, em novembro do ano passado, que iria receber cerca de US$ 791 milhões em doação para investir em 16 instituições.

Substituto

Para substituir Bezos, a empresa terá Andy Jassy, funcionário de longa data. Formado em Harvard, Jassy tem 52 anos e faz parte da Amazon desde 1997. Em 2006, o executivo se tornou o vice-presidente da Amazon Web Services (AWS), divisão de serviços de nuvem da empresa - mais tarde, assumiu o posto mais alto da divisão.

A escolha por Jassy também faz sentido: atualmente, a AWS é uma das principais divisões da companhia. No quarto trimestre de 2020, a receita cresceu 28%, para US$ 12,74 bilhões.

"Andy fez um trabalho incrível na AWS. Os números dizem isso. A AWS continuará sendo uma máquina de lucros para a companhia, dando suporte à divisão de varejo como um investimento contínuo", diz O'Shea, da Moody's.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (26), o homem mais rico do mundo aumentou sua fortuna e atingiu o recorde de mais US$ 205 bilhões. De acordo com a Forbes, o criador da Amazon, Jeff Bezos, é o primeiro a alcançar a marca desde o lançamento da revista, em 1982.

Convertida para a moeda brasileira e, considerando a cotação do dólar fixado em R$ 5,6264, a riqueza de Bezos equivale a R$ 1,125 trilhão. Atualmente, o empresário detém apenas 11,1% das ações da Amazon, que alcançaram US$ 3.448,17 às 15h14, no horário de Brasília.

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O fechamento positivo rendeu à empresa a capitalização de mercado de US$ 1,72 trilhão. O que elevou o patrimônio líquido do acionista de 56 anos, que mais uma vez, cravou-se na primeira posição na lista dos mais ricos.

Vale destacar que há lucros de Bezos que não podem ser levantados, pois são investimentos de capital fechado, como a empresa espacial Blue Origin. Dentre os empreendimento também está incluso o Whashington Post.

A meta de US$ 200 bilhões poderia ter sido conquistada antes, mas o acordo de divórcio com a ex-esposa MacKenzie Bezos, fez com que 4% das ações da Amazon fossem cedidas para ela.

Quebrar recordes bilionários faz parte da rotina de Bezos, que no mês passado registrou o maior crescimento de riqueza em um só dia. Na ocasião, ele somou à conta bancária mais US$ 13 bilhões. 

Segue o líder

A carreira do empresário moldou-se junto à vontade de empreender. Formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton, nos EUA. Jeff conseguiu os primeiros trocados em Wall Street, até largar o mercado financeiro e fundar a Amazon em 1994.

Atrás de Bezos, a lista até o quinto colocado segue com Bill Gates, que acumulou US$ 116 bi com a Microsoft; o francês Bernard Arnault, que atende o amplo mercado consumidor com a LVMH e possui US$ 115 bi; O idealizador do Facebook Mark Zuckerberg, que tem US$ 110 bi e Elon Musk, que comanda a Tesla tem a riqueza estipulada em US$ 96 bi.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, acaba de comprar um imóvel de luxo em Los Angeles por 165 milhões de dólares, um novo recorde na cidade da Califórnia, informou o Wall Street Journal.

De acordo com o jornal, Jeff Bezos comprou a propriedade, a Warner Estate, do magnata dos meios de comunicação David Geffen.

A negociação quebrou o recorde de preço pago por um imóvel na área Los Angeles. A marca anterior havia sido estabelecida ano passado pelo empresário Lachlan Murdoch, que pagou 150 milhões de dólares pela propriedade de Bel-Air utilizada na série de televisão "The Beverly Hillbillies" ("A Família Buscapé", no Brasil).

A Warner Estate foi projetada na década de 1930 para Jack Warner, cofundador do estúdio Warner Brothers. Localizada em Beverly Hills, no condado de Los Angeles, inclui casas de hóspedes, quadra de tênis e um campo de golfe.

Bezos é considerado o homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em mais de 110 bilhões de dólares.

A Amazon, gigante da internet fundada e dirigida por Bezos, inicialmente se concentrava nas vendas on-line, mas expandiu suas atividades para outras áreas. Atualmente o grupo é um dos principais nomes na computação em nuvem e seu sistema Alexa domina o mercado de assistentes de voz pessoais.

A Amazon também opera um dos maiores serviços de streaming do planeta.

A gigante de vendas online Amazon decidiu não se estabelecer em Nova York, mas seu dono, Jeff Bezos, parece interessado em se instalar na cidade: está em processo de comprar três apartamentos adjacentes por cerca de 80 milhões de dólares.

De acordo com The Wall Street Journal, o homem mais rico do mundo concluirá na terça-feira a assinatura de contratos para a aquisição de uma cobertura de luxo em um prédio localizado na Quinta Avenida de Manhattan e de dois apartamentos localizados logo abaixo.

Caso decida unir os três imóveis, Bezos poderá desfrutar de uma área total de 1.600 metros quadrados, com doze quartos, a apenas algumas ruas do mítico Empire State Building e do famoso Flatiron Building.

Por mais de US$ 80 milhões, o preço está longe do que foi pago pelo apartamento mais caro de Nova York, vendido em janeiro por US$ 238 milhões a Ken Griffin, CEO do Citadel.

O multibilionário Bezos, de 55 anos, compra essas propriedades pouco tempo depois de a empresa que ele fundou, a Amazon, desistir - em fevereiro - da ideia de instalar sua nova sede em Nova York.

Não houveram grandes mudanças este ano no ranking das pessoas mais ricas do mundo: o fundador da Amazon, Jeff Bezos, segue número um na lista, à frente de Bill Gates e Warren Buffett, mas Mark Zuckerberg caiu três posições e Michael Bloomberg avançou dois.

De acordo com o ranking anual da Forbes anunciado nesta terça-feira, a fortuna de Bezos, de 55 anos, aumentou US$ 19 bilhões em um ano, para US$ 131 bilhões.

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Já a fortuna de Bill Gates, de 63 anos, aumentou modestamente para US$ 96,5 bilhões, contra US$ 90 bilhões no ano passado.

O terceiro na lista é o investidor Warren Buffett, de 88 anos, decano do pódio que sofreu perdas com as ações da Kraft de Heinz.

A fortuna de Buffett caiu 1,5 bilhão de dólares, para 82 bilhões.

Atrás do trio vencedor começam as mudanças: enquanto o presidente do francês LVMH Bernard Arnault continua em quarto lugar, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, "perdeu" cerca de 9 bilhões de dólares, caindo de 5ª a 8ª posição.

Mais jovem entre os 10 mais ricos, Mark Zuckerberg, envolvido nos últimos meses em uma série de polêmicas por suas redes sociais, aparece atrás do mexicano das telecomunicações Carlos Slim (5º), do espanhol Amancio Ortega (6), fundador da Inditex e da Zara, e do co-fundador da Oracle, Larry Ellison.

Michael Bloomberg, de 77 anos, fundador da empresa de informações financeiras que leva seu nome e ex-prefeito de Nova York, está em 9º lugar.

Os americanos continuam a dominar o ranking da Forbes, com 14 bilionários no top 20.

A Amazon atingiu brevemente um valor de mercado de mais de US$ 1 trilhão nesta terça-feira (4), tornando-se a segunda empresa norte-americana a superar a marca depois da Apple, que alcançou o número de 13 dígitos em agosto.

Os papéis da Amazon atingiram uma alta recorde de US$ 2.050,50 por ação, o suficiente para impulsioná-la a ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão, embora o preço tenha caído novamente logo em seguida dada a natureza volátil da bolsa de valores.

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A Amazon é a segunda empresa com sede nos EUA a atingir um valor de mercado de US$ 1 trilhão e a terceira internacionalmente (depois que a PetroChina atingiu brevemente US$ 1 trilhão em 2007).

A marca é uma conquista para seu fundador Jeff Bezos - que tem uma fortuna estimada em US$ 151 bilhões pela Bloomberg, e a pessoa mais rica da história moderna. Bill Gates, que criou a Microsoft, aparece em segundo lugar no ranking dos mais ricos.

O criador da Amazon, Jeff Bezos, superou Bill Gates e se tornou a pessoa mais rica do mundo. Um salto no preço das ações da Amazon impulsionou o CEO para o topo, derrubando o posto ocupado pelo cocriador da Microsoft após quatro anos seguidos. O ranking está sempre mudando, mas uma coisa se mantém - os magnatas da tecnologia continuam a dominar a lista.

De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, um terço dos 30 bilionários mais ricos ganharam fortunas nesse setor. O LeiaJá preparou uma lista com os cinco empresários da tecnologia mais endinheirados e explica de onde vem o capital de pessoas como os criadores da Amazon, Google e do Facebook.

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Jeff Bezos

O criador da Amazon derrubou Bill Gates de seu cargo para se tornar o homem mais rico do mundo. Ele ganhou sua enorme fortuna ao introduzir o e-commerce para o mundo. Depois de passar um tempo em Wall Street, Bezos fundou a Amazon.com na garagem de sua casa em Seattle em 1994.

A empresa tornou-se pública três anos depois e desde então se transformou em um gigante online, vendendo de tudo, desde móveis a alimentos, até os próprios produtos eletrônicos de consumo da Amazon.

Bezos também tem interesses fora da Amazon, incluindo investimentos em sua empresa espacial privada, a Blue Origin, que lançou com sucesso sua primeira espaçonave em 2015, e o The Washington Post, o jornal que ele comprou em 2013. Com 53 anos, Bezos possui uma fortuna estimada em US$ 150 bilhões.

Bill Gates

Com apenas 20 anos, Bill Gates criou a Microsoft com seu amigo de infância Paul Allen. Apenas alguns meses antes de completar 31 anos, a companhia se tornou pública, tornando Bill Gates um bilionário. Ele atuou como presidente e maior acionista da Microsoft até 2014, mas atualmente não está mais envolvido ativamente em atividades como empresário.

Gates foi o dono do título de homem mais rico do mundo durante quatro anos até ser ultrapassado por Jeff Bezos na lista. No entanto, ele ainda é um dos mais generosos. Desde 1999, Bill Gates dirige, ao lado da esposa, a Fundação Bill & Melinda Gates - uma das instituições de caridade mais poderosas do mundo.

A fundação visa tirar milhões de pessoas da linha pobreza, com um grande foco na eliminação do HIV, malária e outras doenças infecciosas. Com 61 anos, Bill Gates tem uma fortuna estimada em US$ 90,7 bilhões.

Mark Zuckerberg

Quando tinha apenas 19 anos, Mark Zuckerberg criou o TheFacebook.com em seu dormitório na Universidade de Harvard. A plataforma era uma versão rudimentar da onipresente rede social conhecida como Facebook.

Zuckerberg abandonou a faculdade para trabalhar em tempo integral como CEO do Facebook, e o site rapidamente explodiu em popularidade. Atualmente, possui dois bilhões de usuários diários e tem o valor de mercado de US$ 480 bilhões.

Aos 33 anos, Zuckerberg é de longe a mais jovem das 50 pessoas mais ricas do mundo, com fortuna estimada em US$ 71 bilhões. Em dezembro de 2015, Zuckerberg e sua esposa, Priscilla Chan, prometeram doar 99% de sua fortuna através de uma organização chamada Chan Zuckerberg Initiative.

Larry Page

Como aluno de Stanford em 1998, Larry Page juntou-se ao colega de classe Sergey Brin para criar o BackRub, um mecanismo de busca que acabou se transformando no Google. Atualmente, ele administra a Alphabet, uma das maiores e mais avançadas empresas do mundo, com valor superior a US$ 660 bilhões.

Page supervisionou grandes mudanças na estrutura de negócios do Google em 2015, começando com a criação da Alphabet, a holding que gerencia o Google e todos os seus empreendimentos relacionados.

Com 44 anos, Page tem uma fortuna estimada em US$ 48,8 bilhões. Ele possui um iate e uma mansão ecologicamente correta em Palo Alto, que usa energia geotérmica e captura de água da chuva.

Sergey Brin

Sergey Brin, que emigrou de Moscou para os EUA ainda criança, conheceu Larry Page em 1995 em Stanford, onde eles cursaram doutorado. Três anos depois, fundaram o Google, uma das empresas mais poderosas do planeta.

Ao lado de Larry Page, Sergey Brin ajudou a facilitar a reestruturação maciça do Google, anunciada pela empresa em 2015. A medida permitiu que Sergey Brin se concentrasse em explorar novos projetos e ideias inovadoras.

Com os melhores talentos e uma abundância de recursos à sua disposição, a Alphabet já começou a tornar realidade casas e carros autônomos. A riqueza de Sergey Brin é estimada em US$ 47,5 bilhões.

Jeff Bezos é a pessoa mais rica da história moderna. O patrimônio líquido do fundador da Amazon chegou aos US$ 150 bilhões nesta segunda-feira (16), de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Sua fortuna é cerca de US$ 55 bilhões maior do que a do cofundador da Microsoft, Bill Gates.

Bezos foi o segundo no mundo a ter uma fortuna superior a US$ 100 bilhões. Bill Gates, fundador da Microsoft, havia atingido o mesmo patamar brevemente em 1999, no auge da bolha da internet.

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O patrimônio líquido de Jeff Bezos subiu US$ 52 bilhões este ano, valor que representa toda a fortuna do presidente do Alibaba Group Holding, Jack Ma. Além da Amazon, Bezos possui o jornal The Washington Post e fundou a Blue Origin, uma empresa de viagens espaciais.

Atrás de Bezos, no índice da Bloomberg, está Bill Gates, com uma fortuna de US$ 95,3 bilhões. Gates teria um patrimônio líquido de mais de US$ 150 bilhões se tivesse mantido os ativos que ele doou, em grande parte para a Fundação Bill & Melinda Gates.

Ele doou quase US$ 700 milhões de ações da Microsoft e US$ 2,9 bilhões em dinheiro e outros ativos desde 1996, de acordo com uma análise divulgada publicamente.

O fundador e presidente da gigante varejista Amazon, Jeff Bezos, superou Bill Gates, criador da Microsoft, como a pessoa mais rica do mundo com uma fortuna avaliada em mais de US$ 90 bilhões. Bill Gates ocupava o primeiro lugar da lista da revista Forbes desde 2013.

Jeff Bezos é agora o sexto homem a ter o título de pessoa mais rica nos últimos 30 anos, depois de entrar originalmente na lista bilionária há cerca de 20 anos. A Forbes ressalta, porém, que o fundador da Amazon estaria longe de ser o homem mais rico do mundo se Bill Gates não tivesse doado US$ 31,1 bilhões para caridade até o ano passado.

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Junto com o investidor Warren Buffett, Bill Gates criou a campanha Giving Pledge com para encorajar os bilionários a doar pelo menos metade de sua riqueza a causas de caridade. A Forbes estima que Bezos, que não assinou o pacto, havia dado cerca de US$ 100 milhões para instituições sem fins lucrativos até o final de 2015.

Como a maioria dos magnatas tecnológicos, Jeff Bezos evita falar publicamente sobre sua riqueza. Ele insiste que está tentando mudar o mundo, ao invés de se enriquecer. Além da Amazon, o magnata possui o jornal The Washington Post e fundou a Blue Origin, uma empresa de viagens espaciais.

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, revelou nesta segunda-feira planos para construir um foguete chamado "New Glenn", desenhado para levar pessoas ao espaço e colocar satélites em órbita.

Bezos, também proprietário do jornal The Washington Post, disse que trabalha no projeto há quatro anos e que o lançamento acontecerá no final desta década. O aparelho terá 82m de altura para dois estágios e 95m para o terceiro estágio, fazendo com que seja o foguete mais alto do mercado, incluindo o SpaceX Falcon 9 (89m).

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Bezos indicou ainda que sua companhia, a Blue Origin, aprendeu muito com o foguete New Shepard, um veículo suborbital de 19m desenhado para no futuro levar turistas ao espaço. "Construir, voar, aterrissar o New Shepard nos ensinou muito sobre como desenhar para a reutilização prática e operacional. E o New Glenn incorpora tudo nesta aprendizagem", afirmou Bezos em um comunicado.

O foguete foi batizado em homenagem a John Glenn, o primeiro astronauta a orbitar a Terra. O propulsor é reutilizável e poderá voltar à Terra depois que a nave decolar e tiver os estágios liberados. SpaceX e Blue Origin obtiveram lançamentos e pousos de sucesso, fatores fundamentais para essas naves reutilizáveis.

A Blue Origin entrou na corrida de voos comerciais ao espaço e lançamento de satélites, na qual seu principal concorrente é a SpaceX, liderada pelo empresário Elon Musk.

A Amazon anunciou nesta quarta-feira (18) o seu próprio smartphone, o Fire Phone. Assim como diziam vários relatos e rumores, o Fire Phone conta com interface 3D, quatro câmeras e rastreia os movimentos da cabeça do usuário. O celular já pode ser encomendado nos EUA pelos clientes da AT&T e tem lançamento marcado para dia 25 de julho. A versão de 32GB custa US$199 e a de 64GB US$299, ambos com contrato, ou sem contrato, por $649 e $749 respectivamente.

O Fire Phone, que roda no Fire OS, sistema da Amazon baseado em Android, pesa aproximadamente 160 gramas e tem 0,35 polegadas de espessura. Ele conta com uma tela em alta definição, 720p de 4,7 polegadas, botões de alumínio, processador Qualcomm, placa gráfica Adreno 330 e 2GB de RAM. O presidente da Amazon, Jeff Bezos, prometeu ótimos auto-falantes para o smartphone, que também conta com uma câmera de 13 megapixels. Para deixar os fotográfos de celular felizes, a empresa confirmou que o Fire Phone terá armazenamento infinito gratuito para fotos.

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O primeiro grande diferencial do Fire Phone é o uso de quatro câmeras com infravermelho - permitindo o uso em ambientes escuros - para criar uma interface dinâmica em 3D. As câmeras atualizam a perspectiva 60 vezes por segundo para garantir a precisão da interface. Bezos demonstrou o 3D em telas de bloqueio e num aplicativo de mapas, que agora pode mostrar construções em três dimensões. A chave para o 3D funcionar é o rastreamento da cabeça do usuário, a Amazon testou a ideia com uma e duas câmeras, mas optou por quatro para garantir que o registro de movimentos funcione com o celular deitado ou em pé. As duas câmeras da parte superior sempre farão o trabalho, desta forma o usuário não precisa se preocupar em bloquear a vizão das outras com seus dedos. Isso abre algumas opções para navegação, agora é possível rolar páginas de livros e jornais para baixo inclinando a cabeça, o mesmo movimento possibilita também mais perspectiva dentro de jogos, alterando o ângulo da câmera dentro do deles. Um kit de desenvolvimento da tecnologia já está dispoinível para os desenvolvedores.

Firefly: A maneira mais fácil de comprar

Como esperado, o Fire Phone deixa muito fácil e simples a compra de produtos diretamente do site da Amazon. A tecnologia Firefly é capaz de reconhecer até 100 milhões de itens, entre objetos no mundo real, séries de TV e músicas. Funciona da seguinte forma: o usuário ativa o Firefly através de um botão na lateral do celular e o Fire Phone escaneia o item com a câmera, automaticamente, abre a página do produto na Amazon.com, possibiliando uma compra rápida e fácil. O microfone é usado de forma semelhante ao aplicativo de reconhecimento de músicas Shazam, e ao ser ativado reconhece músicas, álbums, séries de TV e até episódios específicos destas séries, assim como nos objetos no mundo real, a página de compra no Amazon.com é automaticamente aberta. O Firefly também pode ser usado para armazenar dados de cartões de visitas, telefones e qualquer outra coisa que pode ser útil, basta apontar a câmera e o Fire Phone faz o resto. Um kit de desenvolvimento do Firefly também foi disponibilizado hoje para desenvolvedores de aplicativos que queiram testar a tecnologia.

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