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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, reconheceu, nesta quinta-feira (17), o trânsito em julgado de duas decisões que mantiveram a sentença do STF de restabelecer as condenações de policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru e determinou a prisão dos 74 policiais militares envolvidos. O massacre aconteceu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 presos do pavilhão 9 da Casa de Detenção, em São Paulo, foram mortos após uma rebelião. 

O certificado do trânsito em julgado significa que dois despachos de autoria de Barroso não podem ser mais questionados. Um deles foi negando a tentativa da defesa dos policiais militares de derrubar as sentenças, e o outro negou o pedido do Ministério Público de São Paulo por considerar que a solicitação já havia sido atendida pelo STJ. Os documentos foram assinados na quarta-feira (16). 

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Também foi determinada a remessa dos autos para o Tribunal da Justiça paulista, para que mandados de prisão contra os 74 policiais militares condenados pelo Tribunal do Júri possam ser presos. A pena prevê de 48 anos a 624 anos de prisão pelo assassinato dos detentos. 

Os militares foram considerados coautores das mortes nos andares em que cada fração de tropa atuou. As penas mais altas foram para os homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) , que ocuparam o terceiro pavimento do Pavilhão 9, onde 73 dos 111 presos foram mortos. 

Barroso encerrou a tramitação do caso no Supremo com a decisão, que analisava os recursos extraordinários com agravo. Um deles, interposto pelo Ministério Público de São Paulo, pedia ao Supremo o restabelecimento da condenação dos policiais. 

 

Nesta sexta-feira (6), o presidente nacional do PTB protocolou um pedido de impeachment do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso. Jefferson alega que o ministro estaria "exercendo atividade político-partidária e procedendo de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro das suas funções". 

Na peça de 332 páginas, o presidente do PTB alega que “O ministro ora denunciado tem atuado e se manifestado ostensiva e intensivamente contra a adoção do voto impresso no país, utilizando-se do cargo que ocupa para descredibilizar o voto impresso, que é objeto de debate no Congresso Nacional, órgão que detém a competência para tratar da temática”, argumenta.

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Roberto Jefferson já foi condenado no escândalo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Hoje, o petebista é ferrenho defensor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem atacado Barroso por conta das urnas eletrônicas. Nesta sexta, em Santa Catarina, Bolsonaro chegou a chamar o presidente do TSE de "filho da put*".

O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a liminar pedida por parlamentares da oposição para suspender a tramitação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição que limita o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. A chamada PEC do Teto dos Gatos  passa por votação em segundo turno nesta terça-feira (13).

O mandado de segurança foi impetrado pela oposição na noite de segunda-feira (12). A alegação foi de que a discussão da PEC em segundo turno, feita na última quinta-feira (8) em sessões extraordinárias, desrespeitou a Constituição e o Regimento Interno do Senado. No mesmo dia, foram realizadas três sessões de discussão.

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“O Congresso Nacional, funcionando como poder constituinte reformador, é a instância própria para os debates públicos acerca das escolhas políticas a serem feitas pelo Estado e pela sociedade brasileira, e que envolvam mudanças do texto constitucional", destacou. "Salvo hipóteses extremas, não deve o Judiciário coibir a discussão de qualquer matéria de interesse”, finalizou Barroso na decisão.

O pedido seguirá agora o trâmite normal, com pedido de informação ao Senado e vista ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O Senado completou o prazo para colocar a PEC novamente na pauta na última quinta (8), quando foram abertas três sessões em menos de seis horas. Isso porque o regimento interno da Casa estabelece o prazo de cinco dias úteis e, em seguida, três sessões de discussão do texto entre os dois turnos de votação. Com o impasse do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a permanência de Renan na presidência do Senado, os trabalhos foram suspensos e foi necessária essa manobra para que o governo garantisse o cronograma previsto.

A matéria foi aprovada em primeiro turno no último dia 29, com 61 votos favoráveis e 14 contrários, levando alívio ao governo, que se vê em meio de uma crise diante de denúncias de envolvimentos de ministros com atuações ilícitas. A base aliada de Michel Temer argumenta que o ajuste contribuirá para a retomada do crescimento do país e recuperação da economia.

Já a oposição diz que a limitação dos gastos à variação da inflação do ano anterior irá reduzir investimentos, especialmente para as áreas de saúde, educação e programas sociais.

Se for aprovada, a expectativa é de que a matéria seja promulgada na quinta-feira (15).

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