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Os dois candidatos tecnicamente empatados em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad, terão de suar a camisa se quiserem conquistar os eleitores que estão deixando de votar em Celso Russomanno (PRB).

Como apontou a pesquisa Ibope desta semana, quem mais tem se beneficiado com a queda nas pesquisas do candidato do PRB é Gabriel Chalita (PMDB).

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Isso vem acontecendo até mesmo em redutos petistas. A reportagem percorreu bairros como Campo Limpo, Capão Redondo e Capela do Socorro, na zona sul, e ouviu a mesma frase diversas vezes: "Antes eu votava no Russomanno, mas agora vou de Chalita".

A migração dos votos de Russomanno para Chalita em áreas periféricas da cidade que costumam votar majoritariamente em candidatos do PT acendeu uma luz de alerta na campanha de Haddad. Nesta quinta-feira (4), ele fez duas carreatas pela zona sul. Na segunda-feira (1), a zona leste abrigou um comício que teve a participação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O candidato escalou até o filho para ajudá-lo nessa missão. Na quarta-feira (3), acompanhado de cerca de 80 integrantes da juventude petista, Fred Haddad fez campanha em Cidade Tiradentes.

A três dias das eleições, a reportagem ainda ouviu eleitores chamando Haddad de "Andrade" e "Fernando Fernandes". Um deles apontou para uma placa do petista e disse que votaria nele. Questionado sobre o nome do candidato, afirmou que sabia apenas que ele era do PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato Celso Russomanno (PRB) isentou-se nesta quinta-feira (4) de responsabilidade pelo não cumprimento de promessas, veiculadas em seu programa de televisão em 2003, de tratamento médico a um garoto de 8 anos e de emprego ao pai e à mãe dele. A família processou Russomanno e ele foi condenado pela Justiça de São Paulo, em primeira instância, por danos morais. A juíza o obrigou, ao lado de outros quatro réus, a pagar R$ 40 mil aos autores da ação.

O candidato sustenta que era só apresentador do programa e que as empresas que fizeram as promessas é que assumiam o compromisso de entregar o que tinha sido prometido.

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"Não fui condenado (em definitivo). Eu tinha um programa que tentava ajudar as pessoas. As empresas é que se comprometiam a arrumar emprego. Não era eu que me comprometia", afirmou o candidato, antes de iniciar uma carreata na zona sul.

O Ministério Público estadual endossou a tese da família que processou Russomanno por danos morais e conseguiu sua condenação na Justiça. "Houve ação culposa, ou seja, os requeridos (...) veicularam promessas por meio de programa televisivo e, voluntariamente, não as cumpriram. Por conta disso, causou (sic) danos morais à família dos autores", escreveu em julho a promotora Liliam Cristina Marques da Costa. Ela sustenta nos autos que o valor da indenização, que a juíza de primeira instância fixou em R$ 40 mil, deve ser elevado a 50 salários mínimos, o que levaria o montante a cerca de R$ 250 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O PRB e o PTB, partidos coligados na chapa que lançou o candidato Celso Russomanno à Prefeitura de São Paulo, protagonizam uma disputa interna por espaços em pontos-chave na campanha. Um deles é a vaga na coordenação do programa de governo. Para o cargo, os partidos brigam, pois não conseguem entrar em um consenso na escolha do nome.

A indicação mais forte é do PRB. A sigla já sondou o professor da Fundação Getúlio Vargas Istvan Kaznar. Carioca, o economista e administrador é a principal aposta do presidente nacional do partido, Marcos Pereira, para cacifar o programa de governo, até então gerenciado por um "laranja" da Prefeitura, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

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Já o PTB quer emplacar como coordenador do programa de governo do candidato o engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. Campos Pinheiro é primo do presidente do conselho político da campanha, deputado estadual Campos Machado.

A favor de Kasznar conta o fato de ele ter ser sido convidado por Pereira. Por outro lado, o economista, com doutorado pela California Coast University, é do Rio de Janeiro. O comitê deve bater o martelo nesta sexta-feira (5) sobre quem será o novo coordenador do programa de governo.

Outra mostra da disputa interna na coligação ocorreu ontem durante uma visita que Russomanno fez ao Brás, na zona leste da capital, acompanhado do deputado Campos Machado. O deputado anunciou que a campanha mudaria o comando do marketing, substituindo o atual marqueteiro Ricardo Bérgamo por Agnelo Pacheco, que já trabalhou com Campos. Segundo o deputado, a troca representa uma nova estratégia para o segundo turno.

Membro do núcleo estratégico, Luiz Augusto de Souza Ferreira garantiu a permanência de Ricardo Bérgamo e disse que não existe chance para a troca.

"Não há autorização do comando da campanha para fazer a troca. Ricardo Bérgamo tem o respaldo de toda a cúpula para permanecer. Pacheco já foi indicado antes e já foi preterido", garantiu Ferreira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), voltou nesta quarta-feira (3) a dizer que não conhece o principal líder da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Edir Macedo. Em seu blog, o bispo publicou um texto apócrifo com ataques ao candidato do PT, Fernando Haddad, adversário de Russomanno na disputa municipal. O candidato do PRB não comentou, alegando que não havia lido o texto.

"Eu não o conheço (Edir Macedo)", afirmou Russomanno antes de participar de uma carreata do Brás até São Miguel Paulista, na zona leste da capital.

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Não foi a primeira vez que Russomanno disse não conhecer o bispo da igreja que é ligada a seu partido. No dia 26 de setembro, durante um culto, Edir Macedo usou a pregação para tentar se desvincular da candidatura de Russomanno e afirmou que não conhecia o candidato do PRB. Logo depois, Russomanno afirmou pela primeira vez que não conhecia e não tinha relação com o bispo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, negou nesta terça-feira (2) ter ex-vereadores envolvidos no escândalo da máfia dos fiscais dando suporte à sua candidatura. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou também nesta terça, quatro ex-parlamentares acusados de participar do esquema estão na linha de frente da campanha, organizando eventos e pedindo votos a Russomanno na zona leste.

José Izar, Vicente Viscome, Zé Índio e Archibaldo Zancra foram acusados de integrar um esquema que arrecadava dinheiro de camelôs ilegais entre 1997 e 2000, durante a gestão Celso Pitta. Izar e Viscome, que agora tenta voltar à Câmara, foram condenados.

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"Eles não estão na minha campanha. Eu não fechei com nenhum deles", disse Russomanno, após caminhada no Itaim Paulista, na zona leste. O candidato do PRB argumentou que apenas costurou apoio com a associação dos ex-vereadores da capital e classificou a denúncia publicada pelo Estado como "maldade". "Fechei com a associação dos ex-vereadores de São Paulo. É uma maldade isso."

Russomanno negou também que os ex-vereadores tenham participado de qualquer reunião de campanha. Na segunda-feira, Archibaldo Zancra passou a tarde no QG de campanha do candidato, na zona sul da capital.

Os ex-vereadores foram trazidos, dizem integrantes da coligação, pelo coordenador político de Russomanno, Campos Machado (PTB-SP). Foi uma forma de suprir a carência de bases regionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quatro ex-vereadores envolvidos no escândalo da máfia dos fiscais dão suporte à candidatura do líder nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo, Celso Russomanno (PRB), inclusive com participações em reuniões da campanha.

José Izar, Vicente Viscome, Zé Índio e Archibaldo Zancra foram acusados de participar de um esquema que teria arrecadado R$ 473 milhões em propinas de camelôs ilegais entre 1997 e 2000, durante a gestão Celso Pitta - Izar e Viscome foram condenados. Hoje, estão na linha de frente na busca de votos para Russomanno na zona leste da cidade.

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A entrada dos quatro envolvidos no escândalo teve o aval de um dos coordenadores da campanha de Russomanno, o deputado estadual Campos Machado (PTB), dizem integrantes da coligação que apoia Russomanno ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. Segundo eles, foi uma forma de "suprir a carência" de bases regionais.

Condenado pelo crime de extorsão, Viscome passou seis anos preso. Agora tenta voltar à Câmara Municipal pelo PRP. Ele é o principal cabo eleitoral de Russomanno na Mooca, onde tem uma concessionária de veículos.

José Izar, também condenado a oito anos de prisão - ele recorre em liberdade - , participa de eventos de campanha do líder nas pesquisas e até ofereceu suporte jurídico ao comitê. O ex-advogado do Corinthians também comanda a busca de votos em regiões do Brás e do Tatuapé, onde mantém ligação com os comerciantes.

Outro envolvido no escândalo que está na linha de frente da campanha de Russomanno na região da Vila Prudente é o ex-vereador Archibaldo Zancra. Com influência política na Administração Regional da Vila Prudente na época da máfia dos fiscais - as Regionais foram substituídas pelas subprefeituras na gestão Marta Suplicy -, Zancra é figura presente no comitê de Russomanno. Nesta segunda-feira (1), por exemplo, passou a tarde no QG da campanha, na zona sul.

Zé Índio, que agora ajuda a pedir votos para Russomanno no Tatuapé e na Vila Prudente, era um dos chefes da Administração Regional da Mooca quando estourou o escândalo de achaque de vereadores contra camelôs.

Campos Machado

O deputado estadual Campos Machado (PTB) afirmou nesta segunda-feira ter fechado apoio com a Associação de Ex-Vereadores de São Paulo. Ele afirma não ter conversado pessoalmente ou autorizado a entrada na campanha de ex-parlamentares envolvidos na máfia dos fiscais.

"A associação tem mais de 200 ex-parlamentares. Conversei apenas com o presidente da entidade, Almir Guimarães (ex-vereador). Não tem como controlar todo mundo que participa pela entidade", afirmou Machado.

Procurada, a assessoria de imprensa de Russomanno informou que "os ex-vereadores não desempenham nenhuma função específica na campanha". "Eles só manifestaram apoio ao candidato", disse a assessoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Na reta final de campanha, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, intensificou nesta segunda-feira (1) suas críticas ao rival Fernando Haddad (PT), a quem chamou de "mentiroso" por atacar sua proposta de criar uma tarifa proporcional à distância percorrida no ônibus. Na avaliação do PT, a tarifa de Russomanno prejudicaria quem morasse mais distante do centro. "Haddad mente descaradamente quando diz que vou aumentar a passagem de ônibus. E não tem vergonha de mentir", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A campanha paulistana chega à última semana com o cenário indefinido sobre quem estará no segundo turno. Comitês redefinem estratégias para reta final da campanha, a mais disputada e indefinida desde a instituição do segundo turno, há 20 anos. Líder nas pesquisas, o candidato do PRB, Celso Russomanno, tentará frear a queda já detectada nas intenções de voto respondendo a ataques dos adversários, mas sem "queimar pontes", principalmente com o PT, sigla que espera ver apoiando seu nome caso seja superada pela candidatura do PSDB no próximo domingo.

Fernando Haddad, por sua vez, vai martelar o fato de ser o candidato da presidente Dilma Rousseff, que estará amanhã ao seu lado no palanque, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fiador de sua candidatura. O candidato do PT concentrará esforços no eleitorado da periferia, onde seu desempenho, no momento, está bem abaixo daqueles obtidos por nomes de seu partido em sucessões anteriores. Para isso, mantém a estratégia de desconstruir Russomanno, cujo apoio é alto nessas áreas.

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O tucano José Serra, que divide tecnicamente o segundo lugar nas pesquisas com o candidato do PT, vai se colocar como uma "escolha segura". Também vai explorar o antipetismo presente em setores do eleitorado paulistano, usando, para isso, o julgamento do mensalão. Para tentar lidar com a alta rejeição, manterá no ar propagandas nas quais garante que permanecerá os quatro anos no cargo caso seja eleito prefeito de novo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mensagens enviadas a celulares relacionam o candidato do PRB à Prefeitura, Celso Russomanno, ao bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal. "Obrigado pelo apoio ao Russomano prefeito. Vamos vencer em SP. Vamos vencer no Brasil. Edir Macedo Igreja Universal", diz o texto, no qual o sobrenome do candidato é grafado com apenas um "n".

A coordenação da campanha de Russomanno afirmou que a mensagem foi enviada por adversários do candidato e que será feito à Justiça um pedido para abertura de investigação sobre o caso: "A coordenação afirma que seguiremos firmes no propósito de campanha limpa".

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A relação do partido de Russomanno com a Universal é um dos principais pontos explorados pelos adversários do candidato, que lidera as pesquisas de intenção de voto, na frente de José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), que estão empatados tecnicamente nas sondagens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A queda de cinco pontos porcentuais do candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, que passou de 35% para 30% das intenções de votos na pesquisa Datafolha/TV Globo divulgada nesta quinta à noite, acendeu o sinal amarelo em sua campanha e reavivou a possibilidade de que, na reta final deste primeiro turno da disputa, os três primeiros colocados nas pesquisas - Celso Russomanno, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) - terminem a corrida eleitoral embolados.

Essa é a avaliação do especialista em marketing político e pesquisa eleitoral Sidney Kuntz. Serra oscilou positivamente nesta pesquisa de 21% para 22% e Haddad subiu de 15% para 18%. "Não é maluquice achar que pode haver segundo turno entre Serra e Haddad", afirmou Kuntz. Ele acredita que "foi um erro" dos tucanos e petistas darem como certo a ida de Russomanno ao segundo turno. "As pessoas estão começando a acreditar que os dois têm condições de chegar ao segundo turno. Russomanno começou a demonstrar inconsistência", avaliou.

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Kuntz atribui a queda de Russomanno ao seu fraco desempenho em debates e aos ataques de seus adversários, que ressaltam a sua falta de experiência em cargos executivos. "Isso é um reflexo do mal desempenho que ele vem tendo nos debates, muito pouco incisivo, sem conseguir rebater os ataques dos adversários. Ele está sendo combatido pela falta de experiência que está sendo apontada por todos os candidatos do pleito", avaliou. Para Kuntz, essa queda foi significativa e deve trazer mudanças à campanha. "Antes, tudo indicava que ele (Russomanno) não iria mais para debates, ele reafirmava sua liderança a todo momento. Agora, se não for, nos olhos dos eleitores, será um ato de covardia. Se ele for, vai continuar sendo metralhado", afirmou.

Os ataques às propostas de Russomanno, realizados pelos outros candidatos, foi outro fator que influenciou a queda, na avaliação do especialista. "As propostas foram, uma a uma, sendo desconstruídas, os outros candidatos mostraram que muitas são inexequíveis", disse. Kuntz apontou um terceiro fator como determinante: as polêmicas envolvendo o candidato do PRB e religião nos últimos dias. "Teve o grande problema com a Igreja Católica, quando ele quis marcar encontro com o bispo (Dom Odilo Scherer) antes do debate realizado no dia 20 deste mês, dizendo que só participaria se tivesse audiência antes, pegou mal. O eleitor se pergunta: 'quem ele pensa que é (para ter audiência de uma hora para a outra com um bispo)?' Além disso, a ligação dele com Edir Macedo pesou contra."

Para Kuntz, a próxima pesquisa será definitiva para avaliar se a queda de Russomanno foi pontual ou mostra uma tendência. "Quedas muito acentuadas, historicamente, são difíceis de parar. Só com a próxima pesquisa vamos saber se essa queda dele foi pontual ou significa uma tendência", disse o especialista.

Apontado por integrantes da campanha como o coordenador do plano de governo de Celso Russomanno (PRB), candidato que lidera todas as pesquisas de intenção de votos em São Paulo, "Carlos Baltazar" chama-se, na verdade, Carlos Alberto Joaquim. Funcionário concursado de baixo escalão da Prefeitura, ele realiza função secundária no comitê, como agrupar sugestões de propostas enviadas por colaboradores de Russomanno.

O candidato do PRB apresentou nesta semana um programa de governo que virou alvo de críticas por reproduzir uma série de propostas genéricas apresentadas em julho à Justiça Eleitoral. Os adversários afirmam também que suas propostas, como o aumento do efetivo da guarda municipal de 6 mil para 20 mil homens, não têm lastro orçamentário. O plano de governo impresso por Russomanno é assinado apenas pelo candidato e por seu vice, Luiz Flávio D’Urso (PTB).

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Os nomes dos "técnicos" que Russomanno diz terem ajudado a elaborar o programa de governo nunca foram divulgados oficialmente pela campanha do PRB, apenas o de "Carlos Baltazar".

Joaquim (ou "Carlos Baltazar"), que se apresenta como fotógrafo nas redes sociais, é assistente de gestão de políticas públicas na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho. Ele foi levado para a campanha por Luiz Augusto de Souza Ferreira, o Guto, que é o seu chefe no banco de microcrédito da Prefeitura e filiado ao PRB.

A equipe de Russomanno divulgou o nome falso alegando que Joaquim poderia ser perseguido, já que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) apoia a candidatura de José Serra (PSDB). O "Baltazar" utilizado pelo servidor municipal seria um sobrenome de seus familiares que não consta de seus documentos oficiais.

Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Russomanno afirmou que os colaboradores do seu programa usam "nome de guerra" para se protegerem de possível "perseguição". O candidato negou que Joaquim seja coordenador "laranja".

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra (PSD), chefe de Joaquim, afirmou nesta quarta-feira (26) desconhecer um funcionário com sobrenome de "Baltazar". "Li uns dez dias atrás que apareceu essa coisa de Carlos Baltazar. Chamou a minha atenção, mandei ver se tinha esse nome. Não tinha. Depois é que se falou, parece que é esse nome Joaquim que estaria realmente envolvido nessa atividade (na campanha de Russomanno)", disse Cintra. "Esse Joaquim tem. É funcionário da Prefeitura e está lá na secretaria, sim. Se não me engano, entrou na Prefeitura em 88, no começo da década de 90", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, afirmou nesta quarta-feira (26) que colaboradores do seu programa de governo usam "nomes de guerra" para se proteger de eventuais perseguições políticas. Segundo o candidato, o procedimento também é adotado pelas Forças Armadas e por empresas privadas.

Segundo Russomanno, colaboradores de seu governo são funcionários da Prefeitura e de outros órgãos públicos e, por isso, precisariam se preservar. "A gente decidiu dar nomes diferentes para preservar a identidade da equipe", disse o candidato.

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Questionado sobre a importância de a campanha ser transparente, o candidato disse que não tem de informar quem está ajudando com o programa. "Eu não tenho que dizer quem está me ajudando. Não tenho obrigação de fazer isso. A Constituição tem de ser respeitada. Não tem nada de ilegal ou de amoral nisso", disse sobre a manutenção em sigilo dos nomes dos colaborados.

Russomanno disse ainda que Carlos Alberto Joaquim, que se apresentava como coordenador do programa de governo com o nome de Carlos Baltazar, é um dos integrantes da equipe. Ele destacou que Joaquim, que se apresenta nas redes sociais como fotógrafo, é formado em Comunicação Social e tem pós-graduação em gerência de cidades.

O candidato afirmou ainda que, se vencer a eleição, vai apresentar sua equipe, formada por "bons funcionários públicos". Até lá, afirma Russomanno, seria necessário preservá-los. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Uma eleitora acusou na terça-feira (25) o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, de "ter vendido a alma para o demônio" e o criticou por ter uma campanha financiada pelo bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. A cúpula do partido de Russomanno é composta por membros da Universal.

Sem querer se identificar, a mulher abordou Russomanno, amassou os adesivos do candidato na frente dele e exigiu que sua campanha parasse de agredir a Igreja Católica.

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"Você vendeu sua alma ao diabo. O Edir Macedo está por trás da sua campanha. E pare de agredir a minha igreja", disparou a mulher, que se disse católica, depois que Russomanno apresentou suas propostas para os idosos no Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente, na zona leste da capital. "Ele já é conhecido o suficiente, não precisava ter vendido a alma ao demônio." Questionado sobre o episódio, o candidato disse ser um fato isolado. "É só ver quantas mil pessoas andam em volta de mim."

A mulher afirmou que os padres estão fazendo um mutirão nas igrejas contra o candidato do PRB. "É só vocês irem à missa e vocês vão ouvir o que o padre tem a dizer sobre o Celso Russomanno e o Edir Macedo", disse.

Após um artigo escrito pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, agredindo os católicos, cerca de 300 paróquias de São Paulo começaram a criticar o candidato, ligando-o à Universal, em uma operação orquestrada pela Arquidiocese de São Paulo.

Secundário

Um dia depois de se reunir com Russomanno, o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, disse que a religião "não deve ser o primeiro critério para votar em alguém". "(A religião do candidato) interessa, mas não deve ser o primeiro critério para votar em alguém. Espero não escandalizar ninguém ao falar isso", disse. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

"Não é por mal. É falta de experiência." As frases finais da propaganda da campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que irá ao ar nesta semana na televisão e já foi publicada no site do candidato são o mote do discurso que o PT fará contra Celso Russomanno (PRB) nas duas semanas que antecedem as eleições.

Pesquisas internas da campanha petista mostraram que o eleitor de Russomanno tem uma relação afetiva com o líder das pesquisas, e que, portanto, a melhor estratégia a ser usada na televisão não seria a artilharia pesada, mas uma tentativa de desconstruí-lo sem melindrar seus simpatizantes.

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O PT adiava o embate direto contra Russomanno na expectativa de que a campanha tucana o fizesse, já que, três semanas atrás, Haddad subia nas pesquisas e Serra caía. De lá para cá, porém, o candidato do PSDB parou de perder eleitores, e o petista oscilou para baixo.

O núcleo político da campanha de Haddad passou a pressionar o marqueteiro João Santana para que Russomanno entrasse na pauta. Santana pedia mais tempo para novas avaliações. O estopim de um início de crise ocorreu na quarta-feira, quando uma pesquisa Datafolha mostrou que Serra se descolara de Haddad e ambos já não estavam mais empatados tecnicamente.

Os petistas ainda quebravam a cabeça para achar um mote para os ataques a Russomanno, e foi o próprio candidato quem se saiu com a ideia do "não é por mal".

Neste domingo (23), Haddad afirmou, após carreata, que o rival "não tem traquejo com a máquina pública" e "não conhece a cidade". "Não se pode lidar com São Paulo com amadorismo." Russomanno disse que não comenta "ataques pessoais". "Quero uma campanha limpa, uma campanha de ideias." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A agenda de campanha do candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, quase foi responsável por uma enorme gafe neste sábado, quando se comemora o Dia Mundial sem Carro. A assessoria do candidato enviou para as redações dos meios de comunicação na noite de sexta-feira como único compromisso do dia nada menos que uma carreata. Segundo a nota, o ponto de encontro seria a rua José Barros Magaldi, no Jardim São Luís, zonal Sul de São Paulo, a partir das 12 horas. O término da carreata se daria na altura do número 1.800 da Estrada de Itapecerica. "Caso não chova, este será o único evento público do dia", informou o aviso.

Na manhã deste sábado, por volta das 11h30, a assessoria mandou um novo aviso, informando que o evento do dia seria uma caminhada, a partir das 14h30, pela

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29ª Expo Music, que está sendo realizada no Expo Center Norte.

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta terça-feira (18) que só vai ao debate promovido pela Cúria Arquidiocesana, autoridade da Igreja Católica na capital, na próxima quinta-feira, se conseguir se reunir antes com d. Odilo Scherer em particular. A assessoria da Cúria, porém, afirmou que o arcebispo não receberá Russomanno se ele estiver condicionando o encontro à sua ida ao debate.

O motivo da reunião a portas fechadas seria uma tentativa de Russomanno selar a paz com a Igreja. Na semana passada, a Arquidiocese, a pedido de d. Odilo, emitiu nota em repúdio ao PRB e com críticas ao presidente nacional da sigla, Marcos Pereira.

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"Só depois que eu conversar com ele (d. Odilo), aí a gente pode ir (ao debate). Quero só conversar com ele", afirmou o candidato, após caminhada pela zona norte de São Paulo.

As tratativas com a igreja vêm sendo conduzidas pelo deputado estadual e coordenador político da campanha de Russomanno, Campos Machado (PTB). O deputado enviou ontem um e-mail à Cúria pedindo para que d. Odilo recebesse o candidato.

Na resposta, a Arquidiocese não garantiu a reunião para esta quarta-feira. Informou que o arcebispo está com a agenda muito carregada, mas promete atender ao candidato do PRB nos próximos dias.

A decisão sobre a ida de Russomanno ao debate sai na manhã desta quarta-feira em reunião entre Campos Machado, Russomanno, Luiz Flávio D’Urso - candidato a vice - e Marcos Pereira. Russomanno disse que sua equipe de campanha considera reunião antes do debate mais prudente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Processado por peculato, o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) declarou que o Estado brasileiro lhe "deve", por causa do seu trabalho em defesa do consumidor. "Se a gente fosse colocar no papel, o Estado me deve uma quantia imensa, porque todo o trabalho que eu fazia era a substituição da obrigação do Estado." O depoimento consta do último interrogatório do ex-deputado federal nos autos da ação penal que investiga o uso de dinheiro público para pagar salários de Sandra de Jesus Nogueira, funcionária de sua produtora.

O candidato afirma que pagava do próprio bolso os empregados da produtora Night and Day.

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O candidato foi interrogado em junho pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal em Brasília. No depoimento, acusa ainda parlamentares de embolsar a verba indenizatória. Por isso pediu que o magistrado incluísse um relatório de despesas com verba indenizatória e os valores devolvidos por seu gabinete na Câmara dos Deputados. Russomanno foi deputado federal por quatro mandatos. "Quero mostrar a minha seriedade com a vida pública."

Em junho, a defesa de Russomanno pediu rapidez no julgamento por causa das eleições. Na última semana, o juiz federal autorizou a quebra de sigilo fiscal da produtora de Russomanno e determinou que a Secretaria Municipal de Finanças de SP esclareça os montantes de ISS recolhidos pela produtora e forneça cópia dos autos de infração da empresa. O objetivo é mostrar se a empresa estava inativa na época da contratação da funcionária, como sustenta a defesa. Sandra foi nomeada assessora do gabinete de Russomanno em 1997, mas o MPF acredita que ela continuou prestando serviços para a produtora. A assessoria de imprensa de Russomanno não retornou as ligações do jornal . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, recuou nesta quarta-feira (12), em encontro privado com empresários, de uma promessa feita em público no sábado. Durante passeata na zona leste, na semana passada, Russomanno prometeu rever todos os contratos terceirizados de segurança da administração municipal. Na reunião fechada, ele afirmou a representantes do setor que manterá tudo como está, caso seja eleito.

Russomanno vem fazendo uma série de promessas na área da segurança. Chegou a ser questionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) a respeito de seu plano de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Nesse contexto, repórteres perguntaram para o candidato do PRB no sábado se ele iria utilizar os guardas civis em serviços hoje realizados por terceirizados, e com isso rever os contratos de segurança privada. "Mas é claro que vou (rever os contratos). Eu quero a GCM fazendo a segurança da cidade de São Paulo. Eu quero a GCM fazendo a segurança das escolas. Inclusive no entorno das escolas, onde a gente não tem segurança e temos o tráfico e o crack tomando conta das escolas", afirmou Russomanno.

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Em um outro evento, já nesta semana, o candidato afirmou aos jornalistas, após encontro com servidores federais na zona oeste: "A Prefeitura está gastando R$ 120 milhões em segurança privada quando poderia estar usando isso na Guarda Civil Metropolitana. O que nós temos aí é desvio de dinheiro". O candidato do PRB ainda fez uma série de questionamentos: "Por que terceiriza tanto? Por que não faz diretamente? Por que não prestigia o funcionário público? Por que paga mais para o terceirizado do que se paga para o funcionário público?"

Nesta quarta-feira (12), a assessoria de imprensa de Russomanno chegou a divulgar o evento que teria com empresários de segurança privada de São Paulo, na zona norte da cidade. Horas depois, porém, a assessoria informou que o encontro seria fechado à imprensa. A convite de um empresário, o jornal O Estado de S. Paulo acompanhou a reunião.

Os representantes do setor cobraram o candidato do PRB logo no início. Pediram que ele "olhasse com mais carinho" sua proposta de rever os contratos.

Vice-presidente de um sindicato empresarial, João Eliezer Palhuca afirmou que o serviço prestado pela segurança privada tem papel "suplementar" para a segurança pública. Segundo ele, empresas particulares são responsáveis por 40% dos serviços prestados aos órgãos públicos.

"A prefeitura é grande utilizadora do serviço. Nossa atividade funciona como atividade suplementar à atividade de segurança pública à medida que ela não consegue suprir a demanda", disse.

Russomanno, então, disse ter havido "um mal entendido". Ressaltou que, se eleito, vai manter os contratos com as empresas. "Existe um mal entendido entre o que tenho dito à imprensa e o que chega aos empresários. (O plano) É conviver pacificamente com todos aqueles que querem fazer segurança pública. Nada a respeito de afastar as empresas de segurança dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Dona de um rebanho que soma mais de 20 mil fiéis em São Paulo, segundo o Censo 2010, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo é alvo de disputa protagonizada pelos candidatos a prefeito Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB).

Em prol de Russomanno trabalha o seu vice, Luiz Flávio D’Urso (PTB); em favor de Serra, o prefeito Gilberto Kassab (PSD). A Renascer ainda não decidiu a qual candidato a prefeito vai dar respaldo. Para a Câmara Municipal, a igreja apoiará dois candidatos a vereador, Jorge Perez (PSD) e Eduardo Tuma (PSDB), ambos da coligação serrista.

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Além disso, a Renascer tem ligação com o deputado federal do partido de Kassab Marcelo Aguiar (PSD-SP). A igreja se aproximou do prefeito após ele ter abandonado a ideia de transferir o maior evento da Renascer, a Marcha para Jesus, para o Autódromo de Interlagos, na zona sul.

Em agosto, Serra e Kassab participaram de um culto musical da Renascer no Ibirapuera. Eles foram apresentados a 10 mil fiéis como "apoiadores da igreja". À época, o apoio a Serra era dado como certo por Aguiar. Mas Russomanno, pregando "uma igreja em cada esquina", abriu conversa com os líderes da Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia. Agora, deve ser recebido na próxima Ceia de Oficiais da Renascer, culto mensal com religiosos.

O responsável pela aproximação foi D’Urso, advogado do casal. "Busquei uma aproximação entre eles, fazendo com que eles conhecessem o Celso", disse à TV Estadão. D’Urso dá como certo o voto em Russomanno. "Não acho que vai ter anúncio, uma bênção só. Mas o simples fato de levar o Celso nesse momento (à Ceia de Oficiais) com todos lá é sinal de que ele (Estevam) votará no Celso."

Kassab reconhece o apelo de Russomanno pela relação que o vice mantém com a igreja. O prefeito diz que não houve apoio formal a Serra, apenas reuniões reservadas. "A Renascer está fazendo um trabalho que dá simpatia à candidatura do Serra", disse Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Pastores da Assembleia de Deus Ministério em Santo Amaro pediram voto na noite desta sexta-feira (7) para o candidato do PRB à Prefeitura, Celso Russomanno, durante um culto na igreja da zona sul paulistana. Até o número de Russomanno, que estava presente, foi citado. A legislação proíbe campanha dentro de templos religiosos - considerados bens públicos. A multa varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil.

Conforme o Estado revelou ontem, a Assembleia de Deus Ministério em Santo Amaro estabeleceu uma meta a seus 500 pastores: cada um deve conseguir ao menos cem votos para Russomanno. A meta foi lembrada durante culto de ontem, uma comemoração do aniversário de 57 anos do presidente da igreja, pastor Marcos Galdino. O Ministério da Assembleia de Deus planeja distribuir 1,2 milhão de cartas em prol do candidato do PRB.

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"Leve esse nome, Celso Russomanno, para mais 100 pessoas, para que possa assumir essa grande cidade de São Paulo. Me dê esse presente. Vamos apostar em mudança", disse Marcos Galdino. Ele também pediu que os fiéis dessem dez abraços em pessoas que estavam ao lado - enfatizando o número do candidato.

Convidado, o candidato subiu ao altar da Assembleia de Deus por volta das 20h30 ao lado de seu vice, Luiz Flávio D'Urso (PTB), do coordenador de campanha, deputado estadual Campos Machado (PTB) e do vereador e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Atílio Francisco (PRB). Com pouco tempo no horário eleitoral de TV, Russomanno tem contado com o apoio de obreiros da Universal para conseguir votos nas ruas.

Questionados sobre o pedido de votos dentro da igreja, Russomanno, formado em Direito, e D'Urso, presidente licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), preferiram o silêncio. "Não tenho nada a declarar", repetiu inúmeras vezes Russomanno. "O apoio é extremamente importante. Todas as igrejas são bem-vindas nessa campanha. Todas. Estou muito feliz com o apoio de todas." "Não vou falar nada. Não partiu da gente", emendou D'urso.

O artigo 37 da Lei Eleitoral diz que templos são bens o públicos - "aqueles a que a população em geral tem acesso, ainda que de propriedade privada" - portanto não podem abrigar campanhas. Professor de direito eleitoral da UnB, o advogado Augusto Aras afirmou que a prática é ilícita e que, se somada a outros fatos, pode culminar em abuso de poder. "O fato é ilícito eleitoral. Porque é proibida qualquer tipo de propaganda eleitoral, mesmo se ela acontecer em espaços privados. O espaço é público pelo seu acesso, que é livre", disse.

Duas outras alas da Assembleia de Deus apoiam outros candidatos nas eleições paulistanas. O Ministério do Belém, o maior do País, apoia José Serra (PSDB). O Ministério do Brás apoia Gabriel Chalita (PMDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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