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Após insultar a comunidade católica no Brasil e até o Papa Francisco no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado Frederico d'Avila (PSL) pediu desculpas. Em comunicado, o parlamentar escreveu que cometeu um "excesso" quando xingou os religiosos de 'pedófilos', 'vagabundos' e 'safados'.

Na carta divulgada na segunda (18), Frederico justificou que seu ataque foi "inflamado por problemas havidos nos dias anteriores". O integrante da base bolsonarista ainda pediu perdão "a todos os católicos do Brasil e do mundo" por ofender diretamente o Papa Francisco.

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"Não tive a intenção de desrespeitar o Papa Francisco, líder sacrossanto e chefe de Estado, minha fala foi no sentido de divergir sobre ideias e posicionamento, tão só", defendeu-se.

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Apesar do tom conciliador, o parlamentar não poupou críticas ao arcebispo do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, Dom Orlando Brandes. "Meu pronunciamento, que admito ter sido inapropriado e exagerado pelo calor do momento, se deu em resposta a alguns líderes religiosos que ultrapassam os limites da propagação da fé e da espiritualidade para fazer proselitismo político. Reitero que desculpo-me pelas palavras e exagero", pontuou ao condenar a fala do religioso na celebração do último dia 12, quando afirmou que "pátria amada, não pode ser pátria armada".

Em virtude do pronunciamento revoltoso do deputado, o colega de casa Raul Marcelo de Souza (Psol) pediu a instauração de sindicância ao conselho de Ética da Alesp por quebra de decoro parlamentar.

Em sua solicitação, o denunciante cobra a cassação do mandato de Frederico e indica que ele 'merece, e precisa, sofrer a devida punição, inclusive para que esta Casa continue sendo referência de civilidade e democracia".

Um vídeo que circula nas redes sociais tem repercutido ao mostrar um professor que perdeu totalmente as estribeiras durante uma aula. Bastante nervoso e se direcionando aos alunos, o educador detona o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Essa merda do Bolsonaro”, disparou. “Safado, ladrão, homofóbico”, continuou alfinetando. 

Sem perceber que um estudante estava filmando, o professor continuou gritando e chegou a comparar Bolsonaro ao ditador Hitler. “Safado, ordinário. Presta atenção na história. Vocês querem o quê? Serem dominados? Chicote nas costas? É isso o que vocês querem?”, indagou. 

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Aparentemente, a discussão teria iniciado após alguns alunos se mostrarem simpatizantes a Bolsonaro. No vídeo, é possível escutar a voz de choro de um aluno que tenta se defender: “É ele que está falando”, disse jogando alguma suposta declaração para o colega de classe. 

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