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O sagui-de-tufo-branco que sofreu um choque em poste de alta tensão nas proximidades da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, teve o braço direito amputado na tarde da quarta-feira (4). O macaco está se recuperando das graves queimaduras no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

A decisão pela cirurgia foi tomada após a constatação de que a exposição óssea que o primata sofreu foi muito forte e extensa, não havendo possibilidade de recuperação. Ainda na terça-feira (3), quando foi resgatado, o animal recebeu cuidados médicos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A médica que o atendeu também participou do procedimento de amputação.

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O macaco se feriu após um barulho na mata provocado por animais de médio porte assustar um grupo de seis saguis. Todos os primatas se afastaram, mas um deles subiu no poste de alta tensão, levou choque e caiu no chão. O biólogo Sérgio Correia, que trabalha em um projeto de reflorestamento na área, foi quem resgatou o animal.

Um sagui-de-tufo-branco está sendo acompanhado por equipe especializada após sofrer um choque em um poste de alta tensão em área próxima à Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, na terça-feira (3). O animal foi resgatado por um biólogo que fazia um trabalho de reflorestamento na área. 

O biólogo Sérgio Correia estava acompanhado de outros colegas de trabalho quando ouviu um barulho provocado por animais de médio porte que ele não conseguiu identificar. O ruído assustou um grupo de seis saguis e um deles subiu em um poste de alta tensão, levou choque e caiu no chão com queimaduras graves.

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Com as mãos dilaceradas, o sagui foi enrolado em um pano e levado ao Horto de Dois Irmãos, no Recife. Como o zoológico não faz esse tipo de atendimento, o biólogo seguiu ao Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), "de onde só saiu após o animal receber os cuidados necessários", diz nota da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

Segundo a CPRH, Sérgio Correia chegou a ficar irritado no hospital veterinário após receber informações de que não poderia ocorrer o atendimento devido à prioridade ser dos animais domésticos. Apesar disso, o macaco conseguiu receber os cuidados necessários na unidade.

O biólogo ficou mais de seis horas ao lado do macaco desde o momento da descarga elétrica. Após o atendimento no hospital, o sagui foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da CPRH, onde se encontra em recuperação.

Um sagui foi encontrado morto, na quinta-feira (22), em uma residência em Caruaru, Agreste de Pernambuco, deixando os moradores do local preocupados com o risco da febre amarela. A Secretaria de Saúde de Caruaru respondeu: “[o sagui] estava em estado de decomposição e, praticamente, não existe nenhuma possibilidade de transmitir a febre amarela, pois no local não existe mata, impossibilitando o aparecimento dos mosquitos que transmitem a forma silvestre”.

Ainda de acordo com a pasta, também foi observado que não há foco de Aedes aegypti na localidade. Os restos do animal foram recolhidos e encaminhados para uma empresa de descarte de lixo contaminado. 

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O macaco não transmite a febre amarela, servindo como sentinela para identificação da doença por também ser uma das vítimas. Caso as pessoas encontrem algum primata morto, devem procurar a Vigilância Sanitária. Em Caruaru, a Vigilância Sanitária funciona no número 3701-1407 ou no WhatsApp 98384-5380.  Conheça alguns mitos e tire dúvidas sobre a febre amarela no vídeo abaixo:

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