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Nancy Kipron conseguiu superar um bloqueio psicológico para vencer a São Silvestre pela primeira vez. A queniana disputou a prova pela quarta vez, sempre como favorita, mas anteriormente seu melhor resultado tinha sido um nono lugar, no ano passado. "Eu venci muitas provas no Brasil, mas chegava na São Silvestre e não dava certo. Acho que era muita pressão", contou.

A vitória com o tempo de 51min58, dez segundos à frente da etíope Netsanet Gudeta Kebede, foi com emoção, pois nos últimos metros a rival diminuiu um pouco a distância. "O começo da prova foi muito forte, gastei bastante energia, e isso dificultou meu lado no final. Mas treinei dois meses no Quênia para essa corrida, queria muito vencer", explicou.

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Agora ela só pensa em festejar. Como a prova ocorreu de manhã, terá tempo de voltar de van para Nova Santa Bárbara, no Paraná, onde treina na equipe Coquinho, e passar a virada de ano com os amigos. "Vamos celebrar juntos", afirmou a garota, que poderá ver a queima de fogos e, na quarta, terá uma almoço especial para comemorar o novo ano com sua equipe.

Netsanet Kebede, que acabou confirmando a segunda posição, elogiou a prova e espera fazer melhor no próximo ano. "É uma excelente corrida, uma das melhores que já participei. Tem um percurso difícil, mas estava preparada porque treino assim sempre", comenta. Em terceiro lugar ficou Jackline Sakilu, da Tanzânia, com o tempo de 52min29. "Foi uma prova muito dura, com um percurso difícil", resumiu.

Campeão da São Silvestre em 2012, o queniano Edwin Kipsang Rotich esbanjou confiança ao falar de suas pretensões para a prova de 2013. E o fundista cumpriu o que prometeu, que era conquistar o bicampeonato. "Esse ano eu já sabia o percurso e foi mais fácil correr, porque eu conhecia as descidas, as subidas, as curvas", afirmou.

Por causa da experiência passada, ele conseguiu também melhorar sua marca no percurso. Em 2012, o africano venceu em 44min05. Nesta terça-feira, superou os 15 quilômetros em 43min47. "Com certeza vou voltar no ano que vem e vou lutar para ser campeão mais uma vez."

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Rotich abriu distância do segundo colocado, Mark Korir, depois do quilômetro 10. O compatriota disse que não conseguiu acompanhar o vencedor porque não estava na melhor forma física. Korir correu sua primeira maratona em novembro, quando foi vice-campeão de uma prova em Seul, na Coreia do Sul. "Minha cabeça está em uma velocidade diferente, porque eu corri uma maratona. A corrida foi muito difícil para mim, fiz o melhor que eu pude", disse o fundista, que completou o percurso em 44min08.

Rotich, Korir e o terceiro colocado, Stanley Koech (44min29), tem em comum não só a nacionalidade queniana, mas também o sistema de treinamento. Os três vêm ao Brasil por intermédio do técnico e empresário Moacir Marconi, o Coquinho, que mantém uma base para atletas africanos na cidade de Nova Santa Bárbara, no Paraná. Giovani dos Santos foi o melhor brasileiro, ao chegar pela terceira vez na carreira na quarta colocação (44min49). O marroquino Abderrahime Elasri fechou o pódio com o tempo de 45min28.

Os atletas do Quênia voltaram a dominar a Corrida Internacional de São Silvestre, tradicional prova realizada nas ruas de São Paulo no último dia do ano. Nesta terça-feira (31), os quenianos venceram a versão masculina e feminina da corrida, como já havia acontecido no ano passado, com Edwin Kipsang, bicampeão da disputa, e Nancy Kipron, que ganhou pela primeira vez a São Silvestre.

A 89ª edição da São Silvestre teve Giovani dos Santos como melhor representante brasileiro ao garantir o quarto lugar na prova masculina, repetindo o seu resultado de 2012. Ele chegou a compor o pelotão de frente durante quase todo o percurso, mas não conseguiu acompanhar o ritmo de Kipsang, vencedor ao completar os 15 quilômetros do percurso em 43min48.

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O brasileiro compôs o pelotão principal até os três quilômetros finais, quando os quenianos partiram para a definição da São Silvestre, com suas estratégias individuais. Kipsang, então, se deu melhor e repetiu a vitória de 2012 da prova em São Paulo, triunfando com folga.

O campeão foi seguido por dois compatriotas. Mark Korir terminou a São Silvestre em segundo lugar, com 44min09, seguido pelo também queniano Stanlei Koech, com 44min29. Em seguida, Giovani dos Santos, mesmo mancando, cruzou a linha de chegada na quarta colocação, em 44min50. Assim, os brasileiros seguem sem triunfar na corrida desde 2010, quando Marilson Gomes dos Santos venceu a disputa.

Na prova feminina, Kipron foi soberana e correu praticamente quase sozinha os 15 quilômetros da prova. A queniana só apresentou cansaço na parte final da prova, na subida da avenida Brigadeiro Luiz Antonio. Isso, porém, não foi suficiente para ameaçar a sua vitória, garantida com o tempo de 51min58.

A etíope Kebede Gudeta completou a prova na segunda colocação, seguida pela queniana Jackeline Sakilu. A melhor brasileira da prova foi Sueli Pereira da Silva, na sexta posição. Assim, o País não teve representantes no pódio da prova, em que nenhuma das competidoras nacionais chegou a ocupar as primeiras posições após os quilômetros iniciais. O jejum de vitórias das brasileiras vem desde 2006, quando Lucélia Peres venceu a prova realizada nas ruas de São Paulo.

Antes da vitória desta terça-feira, Kipron já havia triunfado no Brasil. Neste ano, a atleta queniana ganhou pela terceira vez a Volta da Pampulha, além de ter vencido a Corrida de Reis no início de 2013. E o seu triunfo foi o quinto seguido de uma atleta do Quênia. Antes, a prova havia sido vencida por Maurine Kipchumba (2012), Priscah Jeptoo (2011), Alice Timbilili (2010) e Pasalia Chepkori (2009).

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Com mais de 25 mil participantes, a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre irá contar com a presença de 48 recifenses. Os atletas embarcaram para a capital paulistana na tarde desta quinta-feira (26). Com frevo, comidas típicas e muita animação, os corredores devem chegar a São Paulo no dia 28 e voltar no dia 1º de janeiro, desembarcando no Recife no dia 3. O processo foi apoiado pela Secretaria de Esportes e Copa do Mundo (Secopa).

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Pela segunda vez consecutiva a corredora Elizangela Cristina, de 33 anos irá para a São Silvestre. “Venho treinando desde o inicio do ano para competir. Espero coseguir uma boa colocação este ano e representar bem Pernambuco e minha família na competição”, garantiu a atleta.

A corrida inicia partir das 5h50, com os cadeirantes. Em seguida, os portadores de necessidades especiais e os pelotões femininos e masculinos. Logo cedo, Ricardo Siqueira, de 40 anos, que corre há mais de dez anos irá competir. Em 2012, o atleta terminou o evento na quinta posição entre os deficientes visuais. “Pretendo ficar entre os primeiros colocados, novamente, neste ano. Mas só em participar já é uma vitória”, afirmou.

Quarenta e oito corredores recifenses viajam nesta quinta-feira (26) para disputar a 89ª São Silvestre, em São Paulo. A corrida será realizada, no dia 31 de dezembro, a partir das 5h50, com os cadeirantes. Em seguida, os portadores de necessidades especiais e os pelotões femininos e masculinos.

A previsão é que os atletas cheguem a São Paulo no dia 28 e voltem em 1 de janeiro, desembarcando no Recife no dia 3. Os critérios estabelecidos para formar a delegação priorizaram moradores do Recife, servidores públicos municipais, pessoas idosas e com renda de até três salários mínimos. O processo foi apoiado pela Secretaria de Esportes e Copa do Mundo. 

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As inscrições para a Corrida Internacional de São Silvestre, tradicionalmente realizada nas ruas de São Paulo no dia 31 de dezembro, foram abertas na manhã desta quarta-feira. A expectativa da Fundação Cásper Líbero, responsável pela organização da prova, é de que 27,5 mil atletas participem da edição de 2013.

Os interessados em participar da prova devem se inscrever pelo site www.saosilvestre.com.br até o dia 30 de novembro ou quando o número de cadastrados atingirem a meta de 27,5 mil atletas estipulada pelos organizadores. O local e os horários da entrega de kit e chip também serão comunicadas aos inscritos através do mesmo site.

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Assim como aconteceu no ano passado, a prova será realizada no período da manhã, com a primeira largada, para corredores cadeirantes, às 6h50, e para portadores de necessidades especiais, às 6h55. A elite da prova feminina vai largar às 8h40. Logo em seguida, às 9 horas, começará a São Silvestre para o pelotão de elite masculino, o pelotão especial (masculino e feminino) e atletas em geral.

O percurso de 15 quilômetros também será o mesmo adotado no ano passado. Assim, a largada será na avenida Paulista, na altura da rua Frei Caneca, e a chegada acontecerá em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na avenida Paulista.

A São Silvestre é a mais famosa prova do atletismo brasileiro e ocorre sempre no último dia do ano. Ela é realizada desde 1925, com a fase internacional tendo começado em 1945, com um percurso de 15 quilômetros pela cidade de São Paulo. No ano passado, os vencedores da prova foram atletas do Quênia. Edwin Kipsang ganhou a versão masculina e Maurine Kipchumba triunfou na disputa feminina.

A organização da Corrida de São Silvestre anunciou somente no fim da tarde desta segunda-feira (31) a morte de um competidor durante a prova realizada nesta manhã na capital paulista. Israel Cruz Jackson de Barros competia na categoria cadeirante e faleceu depois de perder o controle da sua cadeira de rodas e se chocar com um muro.

Em nota oficial, o Comitê Organizador da São Silvestre afirma que Israel, segundo outros participantes, teria perdido o controle de sua cadeira na descida da rua Major Natanael sofrendo uma queda muito forte e se chocando de frente com o muro do complexo do Estádio do Pacaembu.

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Ainda segundo a organização, o cadeirante foi "prontamente atendido pela equipe médica do evento, que estava próximo ao local" e levado à Santa Casa de São Paulo ainda consciente, às 7h35. Ali, foi atendido pela equipe do hospital, mas não resistiu em razão da gravidade dos ferimentos e faleceu às 8h50.

Os organizadores da Corrida destacaram que a inscrição de Israel para o evento passou pelo crivo da ADD - Associação Desportiva para Deficientes. "O Comitê Organizador está acompanhando o caso juntamente com a ADD para atendimento à família do competidor, uma vez que o mesmo não residia na Capital", termina a nota.

Israel, de acordo com seu blog pessoal, teve amputada a perna esquerda em 1985, depois que o guidão de uma bicicleta perfurou sua coxa. "Comecei no basquete em cadeira de rodas da ADF, no Pará. Aos 23 anos de idade comecei a participar de outra modalidade, o atletismo na cadeira de rodas, foi aonde me destaquei, ganhando vários títulos nacionais e internacionais", escreveu ele em seu blog.

O cadeirante tinha no currículo a vitória nesta categoria na Volta da Pampulha do ano passado e, ainda segundo seu blog, competia com uma cadeira de liga leve de alumínio de cerca de 7kg. Seu sonho era disputar uma Paralimpíada.

A Corrida Internacional de São Silvestre foi disputada pela primeira vez no período da manhã, mas o resultado final da prova feminina repetiu o domínio das atletas quenianas, como aconteceu nos último anos. Com um ritmo forte desde o início da prova, Maurine Kipchumba venceu a disputa ao completar os 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo em 51min43.

A vitória de Kipchumba foi a quarta consecutiva das corredoras quenianas na São Silvestre. Além disso, o país venceu cinco das últimas seis edições da prova paulistana. Já o Brasil não ganha a versão feminina da disputa que fecha o calendário esportivo do País desde 2006, quando Lucélia Peres triunfou. E as atletas brasileiras nem conseguiram lutar pela primeira colocação nesta segunda-feira.

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Kipchumba ficou bem distante do recorde da prova, que é da também queniana Priscah Jeptoo, que venceu a prova de 2011, concluída no Ibirapuera, com o tempo de 48min48. Assim, ela foi quase três minutos mais lenta do que a melhor marca da prova. A tanzaniana Jackline Sakilu terminou a disputa na segunda colocação. Tatiele Carvalho foi a melhor brasileira na São Silvestre ao terminar a disputa em sexto lugar.

Neste ano, Kipchumba venceu a Volta da Pampulha, realizada em Belo Horizonte. A queniana foi contratada pelo Cruzeiro para representá-lo na São Silvestre e fez valer o investimento do clube mineiro, que possui uma das principais equipes de corridas de rua do Brasil.

O início da disputa foi equilibrado, mas logo duas atletas se destacaram das demais concorrentes. A partir da metade da prova, a queniana Kipchumba e a tanzaniana Sakilu se destacaram do pelotão de elite e passaram a lutar pela liderança da São Silvestre.

Na altura do 10º quilômetro, Kipchumba abriu vantagem e passou a correr sozinha, sem ter a primeira colocação ameaçada. Assim, ela completou a prova sem ser pressionada e cruzou a linha de chegada na avenida Paulista para triunfar na versão feminina da São Silvestre.

Principal fundista brasileiro, Marilson Gomes dos Santos não vai disputar a São Silvestre neste ano. Mas, já fazendo seus treinos para a próxima temporada, ele tem ajudado seus companheiros de equipe na preparação para a corrida que acontecerá na próxima segunda-feira em São Paulo.

Marilson é atleta do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA e tem trabalhado no CT da equipe, em São Caetano do Sul (SP), onde também estão se preparando aqueles que vão disputar a São Silvestre. E ele aproveita a convivência diária para passar sua experiência aos colegas durante os treinos.

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"O Marilson sempre dá umas dicas para os meninos, de estratégia, de percurso", contou Adauto Domingues, técnico da equipe, lembrando que o fundista já foi três vezes campeão da São Silvestre (2003, 2005 e 2010). "Ele sabe do que está falando, já correu a prova várias vezes."

Além do sucesso na São Silvestre, Marilson tem no currículo dois títulos da Maratona de Nova York (2006 e 2008). Neste ano, ele concentrou sua preparação na Olimpíada de Londres, na qual conseguiu o quinto lugar na maratona. Agora, já treina pensando na próxima temporada.

Sem Marilson, o Clube de Atletismo BM&FBOVESPA aposta em atletas menos conhecidos na São Silvestre. É o caso de David Benedito de Macedo. "Ele está treinando bem e pode chegar entre os cinco primeiros. Mas vai depender dos adversários, do clima no dia da corrida", disse Adauto.

PROGRAMAÇÃO - Nesta 88ª edição, a São Silvestre passa a ser disputada de manhã - antes, era à tarde. A largada da prova masculina está marcada para as 9 horas, 20 minutos depois do começo da feminina. Assim, os dois vencedores devem cruzar a linha de chegada praticamente juntos.

Os africanos surgem novamente como favoritos na mais tradicional prova de rua do Brasil, que terá 15 quilômetros de percurso, com largada e chegada na Avenida Paulista. O principal candidato brasileiro entre os homens é Giovani dos Santos, que venceu recentemente a Volta da Pampulha.

A 88.ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para acontecer na próxima segunda-feira, em São Paulo, será uma nova chance para as atletas brasileiras interromperem a hegemonia africana na prova feminina da competição. O Brasil não conta com uma vencedora desde 2006, quando Lucélia Peres subiu ao topo do pódio. E entre as corredoras do País que tentarão fazer um papel bonito nas ruas paulistanas está Marily dos Santos, que almeja ao menos ficar entre as melhores brasileiras ou quem sabe ser a atleta de maior sucesso deste grupo nacional.

Embora o seu objetivo seja relativamente humilde, a corredora já terminou a São Silvestre na terceira colocação em duas ocasiões, em 2008 e 2009, quando mostrou força em meio ao recorrente domínio africano. E este domínio foi liderado pelo Quênia, dono de quatro das últimas cinco vencedoras da tradicional prova realizada no último dia do ano na capital paulista - a edição de 2011 da corrida foi faturada pela queniana Priscah Jeptoo.

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Em meio a este cenário adverso, Marily dos Santos deixou claro que será uma surpresa se uma brasileira subir ao topo do pódio no próximo dia 31. "O objetivo é ficar entre as melhores brasileiras, pois sou líder da Liga de Ouro (primeira colocada no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo) e preciso somar pontos. Como as estrangeiras estarão descansadas e focadas apenas na São Silvestre, qualquer resultado será bem-vindo, pois já estamos quase em período de férias", enfatizou a corredora, por meio de declarações distribuídas nesta quarta-feira por sua assessoria.

Marily dos Santos venceu nesta temporada a Maratona de Padova, na Itália, e no ano passado foi quinta colocada na Volta da Pampulha, em Belo Horizonte. E ela fará na próxima segunda-feira a sua 14ª participação na São Silvestre. Ela dividirá as atenções entre as brasileiras com Maria Zeferina Baldaia, campeã de 2001; Lucélia Peres, vencedora de 2006; e Sueli Pereira da Silva, nona colocada da prova do ano passado, no qual também foi quarta colocada na Maratona de São Paulo e vice-campeã da Volta da Pampulha.

Esta edição da São Silvestre terá como grande novidade o fato de que pela primeira vez a largada da prova ocorrerá pela manhã, sendo que a disputa feminina está marcada para começar às 8h40. No ano passado, a corrida entre as mulheres começou às 17h10, enquanto a largada do pelotão masculino aconteceu às 17h30.

Ao total, cerca de 25 mil corredores, entre profissionais e amadores, disputarão esta edição da prova paulistana, que conta com um percurso de 15 quilômetros. O último atleta brasileiro a subir ao topo do pódio da corrida foi Marilson Gomes do Santos, em 2010.

As inscrições para a 88ª Corrida Internacional de São Silvestre foi prorrogada para a próxima sexta-feira (7). Os atletas que ainda não se inscreveram terão um maior prazo para garantir seu espaço na prova paulista, já que ainda restam algumas vagas.

A Corrida Internacional de São Silvestre está marcada para o dia 31 de dezembro e encerra o ano esportivo brasileiro. A confirmação deverá ser feita somente pela internet, no site oficial da competição, com taxa de R$ 120,00.

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O kit de participação que será entregue aos atletas não teve a data alterada e está previsto para ser distribuído junto com a cortesia da entrega do chip descartável, nos dias 28 e 29 de dezembro, das 9h às 19h, e no dia 30 de dezembro, das 9h às16h, no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida.

O prazo de inscrições para a Corrida Internacional de São Silvestre termina no dia 30 de novembro, podendo ser prorrogado ou encerrado à critério da organização. A disputa, que está na sua 88ª edição tem novo percurso, com largada e chegada retornando à Avenida Paulista, e novo horário, passando para o período da manhã, a partir das 6h50 (de Brasília).

O limite para a corrida é de 25 mil atletas e os interessados devem fazer a confirmação somente pela internet, no site oficial da competição, com taxa de R$ 120,00.

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A entrega do kit de participação está prevista para ser realizada conjuntamente com cortesia da entrega do chip descartável nos dias 28 e 29 de dezembro, das 9h às 19h, e no dia 30 de dezembro, das 9h às 16h, no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida - Rua Manoel da Nóbrega, 1361 - São Paulo. Não haverá inscrições e  entrega do kit de participação no dia do evento e nem após o seu término.

 A Corrida de São Silvestre terá novo percurso e horário este ano. Na sua 88ª edição a Fundação Cásper Líbero, organizadora da prova, anunciou que a chegada voltará a ser na Avenida Paulista e as largadas serão feitas pela manhã, nas provas femininas e nas masculinas.

Neste ano os competidores portadores de necessidades especiais irão largar às 7h10. Às 8h40 está prevista o início da prova feminina e às 9h será a largada da competição masculina. As mudanças ocorridas na prova impedem que os competidores larguem em meio ao inicio da festa de réveillon, que também será realizada na Paulista.

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Em 2011 houve uma mudança no percurso para conciliar os dois eventos, a São Silvestre teve sua chegada transferida pra o Obelisco do Parque do Ibirapuera.  A corrida é realizada no Brasil desde 1925 e sempre no último dia do ano. Em 2011, o campeão da prova masculina doi Tariku Bekele, da Etiópia. Entre as mulheres, venceu a queniana Priscah Jeptoo.

Principal esperança brasileira na Corrida Internacional de São Silvestre, Marílson Gomes do Santos não conseguiu defender o seu título e adiou o sonho de conquistar o tetracampeonato da tradicional prova. O atleta terminou a prova de sábado apenas em oitavo lugar, mas ficou satisfeito com o seu desempenho. Além disso, ressaltou que a sua maior preocupação é a preparação para a maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

"O nível técnico foi um dos mais fortes de toda história. Acredito que tenha feito uma corrida boa, mas meu foco são os Jogos de Londres, em 2012, na maratona. Espero voltar no ano que vem e conquistar o tetra", disse Marílson, que venceu a São Silvestre em 2003, 2005 e 2010.

O brasileiro explicou que não teve condições de acompanhar o ritmo dos africanos por conta do seu atual estágio de treinamentos. "O começo de prova desce muito e se você não estiver rápido, o que é o meu caso, por causa da atual fase de treinamento, fica mesmo", comentou.

O técnico Adauto Gomes avaliou que Marílson perdeu qualquer chance de vencer a São Silvestre logo no começo da prova. "O Marílson ficou atrás muito cedo, na primeira ladeira do novo percurso, muito íngreme. Ele estava preparado para fazer 43min30, 43min40, mas os africanos desceram muito forte", afirmou.

A prova de sábado foi vencida pelo etíope Bekele Tariku, com o tempo de 43min35. Já Marílson marcou 45min06 para terminar em oitavo lugar, uma posição atrás de Damião Ancelmo de Souza, que obteve o melhor resultado entre os atletas brasileiros.

CRUZ NONATA - Assim como na versão masculina, o Brasil não subiu ao pódio na prova feminina da São Silvestre. Cruz Nonata foi a melhor atleta do País na corrida, que foi vencida pela queniana Priscah Jeptoo, ao terminar em sexto lugar. Ela revelou que a chuva lhe atrapalhou, já que não está acostumada a treinar e competir sob essas condições.

"Se chove quando estou treinando, eu paro. A chuva interrompe o meu treino. Mas eu tive coragem e garra para enfrentar essa situação hoje. Agradeço a Deus por ter sido a melhor brasileira, estou feliz. Foi bom que tive forças para não desistir, para chegar", disse.

A Avenida Paulista está bloqueada em alguns trechos desde as 10 horas deste sábado para a realização da corrida anual de São Silvestre esta tarde. No sentido Consolação, a avenida está interditada entre a Alameda Campinas e a Rua Frei Caneca. No sentido Paraíso, o bloqueio vai da Rua Padre João Manoel até a Alameda Campinas.

Desde as 13 horas, a Paulista está bloqueada entre a Rua Teixeira da Silva e a Rua da Consolação, no sentido Consolação, e entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação no sentido Paraíso. Rua Augusta, Brigadeiro e Rua Carlos Sampaio continuam liberadas. Às 14 horas, todo o restante do percurso da São Silvestre é interditado.

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Informações de caminhos alternativos podem ser acessadas no site da CET.

A Alameda Santos, entre a Rua Pe. João Manoel e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio será bloqueada a partir das 18h30. À partir das 20h30, a Avenida Paulista permanece interditada entre a Rua Teixeira da Silva e a Rua Augusta, sentido Consolação, e entre as ruas Haddock Lobo e Maria Figueiredo no sentido Paraíso.

A transposição da avenida será liberada pelas ruas Carlos Sampaio, Maria Figueiredo e Rua Augusta.

A Avenida Paulista deve ser liberada por volta das 2 horas do dia 1º.

Ibirapuera - Há interdições também na região do Parque do Ibirapuera, incluída no trajeto da corrida de São Silvestre. A Avenida Pedro Álvares Cabral está interditada entre o Viaduto General Euclides Figueiredo e a Rua Abílio Soares, no sentido Vila Mariana.

A CET divulgou o novo percurso da Corrida Internacional de São Silvestre. Confira:

Avenida Paulista (sentido Consolação), Túnel José Roberto Fanganiello Melhem, Avenida Doutor Arnaldo (sentido Bairro), Rua Major Natanael, Rua Capivari, Rua Itápolis, Avenida Pacaembu (sentido Marginal Tietê), baixos do Viaduto General Olimpio da Silveira, Rua Mario de Andrade, retorno após a Rua Lopes Chaves, Rua Mario de Andrade, Avenida Pacaembu (sentido Marginal Tietê), Viaduto Pacaembu (sentido Marginal Tietê), Avenida Abraão Ribeiro (sentido Marginal Tietê), Avenida Marquês de São Vicente (sentido Centro), Rua Norma Perugini Gianotti (sentido Centro), Avenida Rudge (sentido Centro), Viaduto Engenheiro Orlando Murgel (sentido Centro), Avenida Rio Branco (sentido Centro), Avenida Ipiranga (sentido Bairro), Avenida São João, Rua Conselheiro Crispiniano, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá, Rua Libero Badaró, Largo São Francisco, Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Avenida Marechal Estênio A. Lima, Rua Manuel da Nóbrega, Rua Nabia A. Chofhi, Avenida Pedro Álvares Cabral (sentido Pinheiros).

Os corredores brasileiros que vão participar neste sábado da 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre terão uma motivação extra. Caso um deles consiga vencer a tradicional prova, que fecha o calendário de competições esportivas do ano, o País vai igualar o Quênia como maior vencedor da história da fase internacional da corrida, iniciada em 1945.

Os atletas quenianos já triunfaram 12 vezes na versão masculina da São Silvestre, que começará às 17h30, uma a mais do que os brasileiros. Campeão da prova em 2003, 2005 e 2010, Marílson Gomes do Santos é a maior esperança do atletismo do País para igualar a marca do Quênia.

"O Quênia tem corredores de ponta e são favoritos em todas as corridas pelo mundo. Dessa vez não será diferente. Chegar próximos deles e até vencer é um motivo de orgulho para os brasileiros, que sempre rivalizam de igual para igual com os africanos", disse Marílson.

Damião Ancelmo espera uma disputa acirrada com os atletas africanos, mas aposta no fator casa para que algum atleta brasileiro triunfe. "Os africanos corem muito e espero fazer valer o fator casa para ultrapassar na reta final. A descida deve transformar a corrida em uma prova rápida", comentou Damião.

O queniano Martin Lel, que já venceu três vezes a Maratona de Londres, é o principal favorito entre os 21 estrangeiros que vão competir na São Silvestre. Para ele, correr em casa pode ajudar os brasileiros. "O Brasil evoluiu tecnicamente e, mesmo com nossa equipe completa, é difícil de derrotar os corredores quando competem em casa", disse.

Além de Lel, os outros quenianos que vão tentar manter a supremacia do país na prova masculina da São Silvestre são Duncan Kibet, Mathew Kisorio, Barnabas Kiplagat Kosgei e Mark Korir. Já Tariku Bekele tentará faturar o terceiro títulos para a Etiópia.

MULHERES - Na versão feminina da São Silvestre, o domínio do Quênia é maior, com oito vitórias, contra sete das portuguesas e cinco das brasileiras. Lucélia Peres, que foi a última atleta do País a vencer a prova, em 2006, admite o favoritismo das quenianas. "Hoje a vantagem é das quenianas, mas é notória a aproximação das brasileiras, que rivalizam cada vez mais com as africanas", disse Lucélia Peres.

Eunice Kirwa, Prisca Jeptoo e Nancy Kiprop são as quenianas que vão competir no sábado na prova, com largada prevista para as 17h10. Além delas, a África também tem outras favoritas, como a etíope Yime Wude Ayalew, campeã da São Silvestre de 2008, e a marroquina Samira Raif.

Cruz Nonata, que ficou em quarto lugar na São Silvestre de 2010, admitiu que será difícil para ela, Lucélia Peres e Adriana Aparecida da Silva, medalha de ouro na maratona do Pan de Guadalajara, superarem as africanas. "A prova é bem rápida e as brasileiras precisam aumentar a passada para não para não deixar as favoritas escaparem. Será um sonho vencer a São Silvestre e vou fazer de tudo para fechar o ano em grande estilo", disse.

Tidos como principais favoritos à vitória na 87.ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, neste sábado, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos e o queniano Martin Lel preferem passar um para o outro o peso de correr com o favoritismo nas costas. Nesta quinta-feira, na entrevista coletiva de apresentação da prova, os dois trocaram elogios.

"Todos os africanos são francos favoritos, inclusive o Lel. Ele vai fazer uma maratona em janeiro e nessa época tem que estar na melhor forma. Será um grande adversário", disse Marílson, em referência ao queniano, que tem em seu currículo três títulos da Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e dois da de Nova York (2003 e 2007).

"Teremos muitos atletas fortes aqui. Marílson é um dos favoritos porque conhece bem a prova e é um atleta muito rápido, já venceu a Maratona de Nova York", disse Lel, recordando que o brasileiro faturou a prova nova-iorquina em 2006 e 2008. Pelo ranking da Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo), Martin Lel tem o décimo melhor tempo do ano na maratona, atrás apenas de outros quenianos. O primeiro atleta que não do Quênia é Marílson Gomes dos Santos, no 21.º lugar.

Neste sábado, Marílson vai em busca do bicampeonato consecutivo e também da sua quarta vitória na prova, já que ele venceu em 2003, 2005 e 2010 - tem ainda dois vices e outros dois quarto lugares. Já Lel vai correr a São Silvestre pela segunda vez. Em 2003, ano da primeira vitória de Marílson, o queniano ficou em terceiro. Na ocasião, a diferença entre os dois foi de 15 segundos.

Além de Lel, outros quenianos que vão correr a São Silvestre são Kisorio Matthew, Duncan Kibet, Barnabas Kiplagat Kosgei, Nicholas Kimeli Keter, Jonah Kiplagat Kemboi e Mark Korir. Destaque também para Bekele Tariku, da Etiópia, e Nelson Priva Mbuya, da Tanzânia.

A organização da Corrida Internacional de São Silvestre confirmou a lista das principais estrelas que formarão o pelotão de elite da prova masculina deste ano, que acontecerá no dia 31 de dezembro, em São Paulo. Como sempre, os maiores nomes são africanos, vindos do Quênia, da Etiópia e da Tanzânia, enquanto a grande esperança brasileira é Marilson Gomes dos Santos.

Marilson é o atual campeão da São Silvestre, título que conquistou também em outras duas edições anteriores (2003 e 2005). Mas, para chegar ao tetracampeonato agora em 2011, ele terá duros adversários. O principal deles deve ser o queniano Martin Lel, que já ganhou três vezes na Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e outras duas na de Nova York (2003 e 2007).

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Outros fortes representantes do Quênia, país que tem o recorde de títulos da São Silvestre - foram 12 vitórias quenianas ao longo da história, contra 11 brasileiras -, são Kisorio Matthew, Duncan Kibet, Barnabas Kiplagat Kosgei, Nicholas Kimeli Keter, Jonah Kiplagat Kemboi e Mark Korir. Destaque também para Bekele Tariku, da Etiópia, e Nelson Priva Mbuya, da Tanzânia.

"Os atletas da África, incluindo a nova geração de fundistas da Tanzânia, formam o pelotão mais veloz e técnico das últimas edições. Os resultados comprovam que a elite fará tempos mais rápidos e o percurso possibilitará um show pelas ruas de São Paulo", disse Júlio Deodoro, organizador da São Silvestre, ao comentar sobre o pelotão de elite da prova masculina.

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