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Giovani dos Santos é o principal nome do Brasil para tentar quebrar a hegemonia dos atletas africanos na Corrida Internacional de São Silvestre, que será disputada neste domingo pelas ruas de São Paulo. Ele garante estar em ótima forma para tentar melhorar a quarta posição que conquistou na edição do ano passado.

Qual será sua estratégia para a disputa da São Silvestre?

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A tática é estar com eles até a Brigadeiro (Luis Antônio). Estou mais forte esse ano e, se chegar bem lá, é onde fará a diferença. No ano passado faltou perna e acabei não conseguindo sustentar a posição.

Existe a possibilidade de quebrar o jejum brasileiro de vitória?

A gente está sempre procurando fazer o jogo de equipe, igual os africanos fazem. Nós brasileiros temos de procurar fazer isso, pois temos de brigar para que o título fique por aqui, independentemente de quem vença. Me preparei, estou bem, mas se chegar um brasileiro e vencer na minha frente, vou ficar feliz e vou dar os parabéns.

No ano passado você foi quarto colocado. Dá para melhorar?

Estar no pódio da São Silvestre não é para qualquer um. Cheguei lá seis vezes, então as pessoas têm de estar satisfeitas porque não é fácil a gente brigar com os africanos. Não pode falar que falta o "algo a mais", isso é falta de respeito com o atleta. Não estou ali para fazer corpo mole e encaro os africanos de igual para igual.

A corrida internacional de São Silvestre chega a sua 93º edição neste ano e contará com 48 pernambucanos saindo do Recife na próxima terça-feira (26), às 9h. De acordo com a Prefeitura da capital pernambucana, um ônibus levará esses competidores para São Paulo, onde acontecerá a prova na manhã do próximo domingo (31).  

Conforme a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, este é um apoio aos atletas que vão participar da prova, que é considerada a corrida mais importante da América Latina. O veículo foi fretado com esta finalidade. 

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Para a São Silvestre 2017, serão 15 km de percurso com largada na Avenida Paulista e chegada na mesma via. Os 30 mil competidores circularão por ruas da capital paulista, fechando o calendário esportivo do ano. 

Campeão da Corrida Internacional de São Silvestre em 2014 e segundo colocado em 2016, o etíope Dawitt Admasu teve a sua participação oficialmente confirmada na 93ª edição da tradicional prova de rua realizada em São Paulo, no próximo dia 31 de dezembro.

A organização do evento anunciou nesta sexta-feira que o fundista encabeçará a relação de corredores da Etiópia desta São Silvestre, quando buscará o bicampeonato após ter vencido como uma grande surpresa há três anos. Na edição anterior da prova, ele só foi superado pelo seu compatriota Leul Aleme, que não estará presente nesta edição do evento para defender o título.

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A Etiópia ainda contará com mais dois atletas na prova masculina e quatro participantes na feminina. Entre os homens, os outros representantes do país serão Demiso Gudeta, vice-campeão da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, e Belay Bezabeh, destaque na San Juan Porto Rico 10K Road Race deste ano.

Já entre as etíopes, destaque principal para a presença de Birhane Dibaba, campeã da Maratona de Tóquio neste ano. Ela sonha com uma vitória para se tornar apenas a terceira atleta do seu país a ganhar a prova feminina da São Silvestre em todos os tempos. As outras duas foram Derartu Tulu, que triunfou na capital paulista em 1994, e Yimer Wude Ayalew, tricampeã ao chegar em primeiro lugar em 2008, 2014 e 2015.

A largada da São Silvestre ocorrerá a partir das 8h20 do próximo dia 31, na Avenida Paulista, altura da rua Frei Caneca, e a chegada acontecerá em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero.

O percurso da São Silvestre deste ano sofreu algumas alterações para aumentar a área de dispersão dos atletas, sendo que um deles ocorreu na própria largada. O outro ajuste foi realizado no trecho do centro da cidade, na região do Largo do Arouche, onde saíram do percurso as ruas Sete de Abril e Dr. Bráulio Gomes.

A organização da São Silvestre confirmou nesta quinta-feira que a 93ª edição da tradicional prova de rua, marcada para acontecer no próximo dia 31 de dezembro, em São Paulo, contará com a participação do queniano Paul Lonyangata, campeão da Maratona de Paris deste ano.

Por meio de nota oficial, os organizadores da São Silvestre ainda garantiu a presença de Esther Kakuri, também do Quênia, que foi vencedora da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro nesta temporada. Em 2016, Kakuri ficou em quinto lugar na própria São Silvestre.

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Antes de triunfar na capital francesa neste ano, Lonyangata ganhou a Maratona de Xangai, em 2015, com direito ao novo recorde da prova, e ele também foi vice-campeão da Maratona de Honolulu, em 2013. Em São Paulo, o fundista queniano fará a sua estreia na prova brasileira, que nos próximos dias terá a confirmação de outros competidores de elite que lutarão pela vitória nas ruas paulistanas.

A largada da São Silvestre ocorrerá a partir das 8h20 do próximo dia 31, na Avenida Paulista, altura da rua Frei Caneca, e a chegada acontecerá em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero.

O percurso da São Silvestre deste ano sofreu algumas alterações para aumentar a área de dispersão dos atletas, sendo que um deles ocorreu na própria largada. O outro ajuste foi realizado no trecho do centro da cidade, na região do Largo do Arouche, onde saíram do percurso as ruas Sete de Abril e Dr. Bráulio Gomes.

Antes da Corrida Internacional de São Silvestre, a queniana Jemima Sumgong fez charme. Disse que seu histórico vitorioso em longas distâncias não lhe dava a certeza de bom resultado. O que se viu nas ruas de São Paulo na manhã desta sexta-feira, porém, foi ela ditando um ritmo fortíssimo, a ponto de vencer com o novo recorde da prova.

Sumgong correu a prova toda praticamente sozinha, depois de abrir folga já nos primeiros quilômetros. Mesmo debaixo de muito calor na manhã do último dia do ano e sem nenhuma rival por perto para incentivá-la a acelerar, a queniana completou os 15km da São Silvestre em 48min35s.

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O resultado é impressionante porque supera em 0s13 o tempo feito pela também queniana Priscah Jeptoo em 2011. Naquele ano, porém, a prova teve largada na avenida Paulista e chegada no Obelisco do Ibirapuera. Aconteceu em descida, portanto.

Métrica mais justa com o tempo anotado por Sumgong é a comparação com o tempo das campeãs dos últimos três anos. Nancy Kipron completou em 51s58 em 2012, enquanto que a etíope Yimer Wude Ayalew marcou 50s43 em 2014 e 54s01 no ano passado. Em percurso semelhante - houve alterações em algumas ruas no centro -, a queniana foi quase seis minutos mais rápida do que a campeã de 2015.

Assim, ela fechou um 2016 praticamente perfeito. Jemima Sumgong tem 36 anos e abriu a temporada em abril vencendo a Maratona de Londres, uma das mais tradicionais do mundo. Depois, nos Jogos Olímpicos do Rio, quebrou um tabu histórico e deu ao Quênia seu primeiro ouro na maratona feminina.

Sumgong sobrou, mas a também queniana Flomena Cheyech Daniel também fez grande prova, completando com o tempo de 49min15s,muito mais rápida do que as campeãs recentes. O pódio ainda teve Eunice Cehbicii (50min26s), queniana que corre pelo Bahrein, a então atual bicampeã Ayalew (51min40s) e a também etíope Ester Chesang Kakuri (51min45s). A melhor brasileira foi Tatiele de Carvalho, representante do Brasil nos 10.000m do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio.

A prova masculina da São Silvestre em 2016 teve, mais uma vez, domínio africano, com o diferencial de a chegada ter sido emocionante. Neste sábado (31), em São Paulo, somente nos últimos metros, já na chegada, na avenida Paulista, o etíope Leul Gebresilase Aleme apertou o ritmo e se distanciou de outros dois adversários para ganhar a prova, com dois segundos de diferença para o segundo lugar. O melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, que repetiu a melhor marca pessoal e foi o quarto colocado.

O etíope de 24 anos foi o vice-campeão do ano passado e teve de superar uma dura disputa com o compatriota Dawit Admasu, vencedor em 2014 e segundo colocado agora, e o queniano Stephen Kosgei, terceiro lugar. Os três estavam lado a lado até Aleme acelerar e superar os outros dois pouco antes da chegada, em um sprint emocionante, com o tempo de 44min52s.

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Os competidores tiveram de encarar um calor de quase 30ºC, a temperatura mais alta desde a realização da prova pela manhã, o que ocorre desde 2012. O domínio africano aumenta o jejum brasileiro de vitórias na prova masculina, vencida pela última vez por um atleta nacional em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. O resultado de 2016 fez Giovani igualar as marcas de 2012 e 2013, quando também foi o quarto. Nos dois anos seguintes, o mineiro acabou em quinto. Desta vez, terminou a meio minuto do terceiro colocado, com 45min30s como tempo corrigido.

Ao contrário da prova feminina, em que o domínio da queniana Jemima Sumgong se deu desde os primeiros metros, no masculino a disputa permaneceu indefinida por mais tempo. Um grupo de brasileiros se revezou na liderança no começo, até um grupo de cinco competidores do pelotão elite se distanciar dos demais. Nesse quinteto, o mineiro Giovani dos Santos representava o Brasil contra os quatro africanos.

Os corredores trocavam de liderança a todo instante. Na temida subida da avenida Brigadeiro Luís Antonio, um dos trechos finais dos 15 km da São Silvestre, o ritmo dos africanos prevaleceu. Giovani perdeu contato com os concorrentes e os três primeiros colocados abriram vantagem. Desses, dois etíopes e um queniano continuaram a correr lado a lado até os metros finais, antes da definição. Os três primeiros lugares cruzaram a linha final com apenas sete segundos de intervalo. Willian Kibor, do Quênia, completou o pódio em quinto.

Tricampeão da Corrida Internacional de São Silvestre, desta vez Marílson Gomes dos Santos nem cogitou encarar os 15 quilômetros da tradicional prova de rua de São Paulo. Sua última prova foi a maratona dos Jogos Olímpicos do Rio. Desde então, é um atleta aposentado.

Depois de merecidas férias, ele assumiu novo papel dentro do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA. O antigo fundista agora é parte do time de gestores da equipe, trabalhando junto às categorias de base.

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A fama de tricampeão, porém, nunca vai se desgrudar dele. "As pessoas ainda questionam: 'E aí, vai correr a São Silvestre?'. Eu falo que parei, mas o pessoal quer que eu corra mesmo assim, pedem para eu voltar só para a São Silvestre. Digo que para mim não dá mais. Mas fico muito feliz com esses pedidos, porque mostra o reconhecimento de tudo o que fiz dentro da prova e na minha carreira", diz.

Marílson ganhou a São Silvestre em 2003, 2005 e 2010. Entre o segundo e o terceiro título, foram quatro anos dedicados somente às maratonas. Após se tornar o primeiro brasileiro tricampeão, ainda tentou o tetra, em 2011, sem sucesso - terminou em oitavo. Há dois anos, em 2014, ele chegou a cogitar correr, mas abriu mão da prova para priorizar a obtenção de índice para o Rio-2016.

Na tarde desta terça-feira (27), 46 atletas pernambucanos embarcaram para São Paulo para disputar a 92ª edição da Corrida de São Silvestre, realizada no dia 31 de dezembro. A competição, tradicional por reunir profissionais e amadores do atletismo de diversos países, percorrerá 15km da capital paulista. A organização da prova anunciou que a edição deste ano contará com cerca de 30 mil inscritos.

Os representantes pernambucanos viajaram para São Paulo com apoio da Secretaria de Esportes da Prefeitura do Recife, por meio de um ônibus fretado. A chegada está prevista já para esta quarta-feira (28) quando os participantes poderão retirar seus kits para participar da prova no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida.

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Um dos mais velhos entre os representantes do estado a participar da prova, José Gomes da Silva, de 70 anos, disputa a competição desde 1998 e afirma que sempre tem bons desempenhos na corrida. “A São Silvestre é especial. Disputo essa corrida desde 1998 e só entro para ficar em boas colocações dentro da minha categoria” declara. Outro antigo nome entre os participantes é Edilson Miguel da Cruz. Mas, apesar da experiência na maratona de rua, ele garante que todo ano a participação na prova traz novos aprendizados. "Já participei de 24 edições da São Silvestre. Nenhuma é como a outra e a gente conhece pessoas, culturas e personagens diferentes a cada ano", destaca.

A São Silvestre terá a largada dada às 8h40, para o pelotão de elite feminino, enquanto o pelotão de elite masculino, especial e atletas em geral largam por volta das 9h.

A organização da Corrida de São Silvestre confirmou nesta quinta-feira mais um reforço de peso para a prova que será disputada no dia 31 de dezembro nas ruas de São Paulo. Trata-se da queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto deste ano.

Confirmada na prova, Sumgong passa a dividir a condição de favorita à vitória com a etíope Ymer Ayalew, dona de três títulos da São Silvestre. A corredora do Quênia tem no currículo vitórias nas Maratonas de Castellon (Espanha) e de Roterdã (Holanda), e o segundo lugar em Boston, em 2012, Chicago, no ano seguinte, e Nova York, em 2014.

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Neste ano, a atleta de 32 anos faturou a Maratona de Londres, no mês de abril, quando assegurou a classificação olímpica. No Rio-2016, ela manteve o ritmo e venceu a prova com a terceira melhor marca de uma campeã olímpica: 2h24min04s.

A corrida de São Silvestre será disputada no dia 31 de dezembro. A largada da elite feminina está marcada para as 8h40. A ala masculina deve largar pouco depois das 9 horas. A organização prevê a participação de 30 mil pessoas na corrida que tem percurso de 15 quilômetros.

Os organizadores da Corrida Internacional de São Silvestre anunciaram nessa terça-feira (13) mudanças no percurso da tradicional prova, que vai ser realizada no próximo dia 31. As alterações no percurso têm a intenção de incluir ruas e avenidas mais amplas, por uma questão de segurança.

A ideia da organização é tornar a disputa mais segura e dinâmica. Com isso, algumas ruas que, na avaliação dos organizadores não suportavam o número de corredores, como Margarida e Olga, foram substituídas por outras no centro histórico de São Paulo, como Xavier de Toledo, Sete de Abril, Bráulio Gomes, Dona Maria Paula e os viadutos 9 de Julho e Jacareí.

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A expectativa é de que essas mudanças sejam suficientes para atender a demanda de participantes - a São Silvestre deverá contar com 30 mil corredores na edição de 2016, a 92ª edição da sua história.

A largada da São Silvestre está marcada para a avenida Paulista, na altura da Ministro Rocha Azevedo, com a chegada ocorrendo em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, como acontece tradicionalmente.

A prova começará às 8h20, com a disputa dos cadeirantes. A largada da elite feminina está agendada para 8h40. A partir das 9 horas será a vez das pessoas com deficiência, do pelotão de elite masculino e do pelotão geral, com homens e mulheres iniciarem a participação na São Silvestre.

Com três pódios na 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, os brasileiros finalizaram o ano com a sensação de dever cumprido, até porque ficaram atrás de atletas africanos, o que já era esperado. No masculino, Giovani dos Santos chegou em quinto. Já no feminino, Sueli Pereira Silva ficou terminou em quarto lugar, enquanto Joziane da Silva Cardoso foi a quinta colocada.

Sueli se mostrou bastante emocionada após o resultado e chorou copiosamente. "São oito anos que eu estou tentando esse pódio, e consegui melhorar minha classificação. São 15 anos de luta, não é fácil correr contra as atletas africanas", disse a corredora, que dedicou a façanha a seu marido e seu treinador.

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"Tentei, dei meu máximo, mas não consegui. Quem sabe no ano que vem consigo melhorar", disse a atleta, que em 2015 melhorou a sua colocação em relação ao ano passado, quando foi a nona colocada na São Silvestre.

Joziane, que também melhorou sua posição em comparação a 2014 (oitavo para quinto), logo que chegou pegou o telefone e ligou para o marido. "Liguei para ele, que ficou em Campinas e assistiu pela televisão. Ele estava dando pulos de alegria. O pódio da São Silvestre todo mundo almeja, batalhei muito por isso, e agora é um sonho realizado. É incrível", afirmou.

Já Giovani repetiu a colocação do ano passado e mais uma vez foi o corredor do País mais bem colocado na São Silvestre. "Eu fico muito feliz com esse resultado, pois procuro trabalhar para chegar ao lugar mais alto do pódio. Esse ano trabalhei bastante pra isso. Não desisto nunca, procuro enfrentar qualquer um de igual para igual e estou chegando cada vez mais perto dos africanos", concluiu.

O brasileiro lamentou ter saído da luta pela vitória na subida da avenida Brigadeiro Luís Antônio. "Estou feliz. Sei que é difícil, mas vou lutar sempre até conseguir o lugar mais alto no pódio da São Silvestre. Pena que eles desgarraram na subida da Brigadeiro", disse.

Os corredores africanos estão animados para a disputa da 91.ª Corrida Internacional de São Silvestre, nesta quinta-feira, mas eles sabem que existem brasileiros que podem quebrar essa hegemonia dos estrangeiros na prova disputada nas ruas de São Paulo. Se no pelotão de elite estarão Dawit Admasu, campeão da prova em 2014, e Stanley Biwott, campeão da Maratona de Nova York, entre os atletas nacionais as expectativas recaem sobre Giovani dos Santos, Solonei da Silva, Wagner da Silva Noronha e Damião dos Santos.

No masculino, a última vez que um brasileiro venceu foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. No feminino, Lucélia Peres levou o País para o lugar mais alto do pódio pela última vez em 2006. "Sei que os brasileiros podem vencer, pois são bons atletas", afirmou o queniano Biwott, que aponta a diferença entre a São Silvestre e a Maratona de Nova York. "Aqui são 15 quilômetros, lá 42. É mais competitivo aqui com a distância menor", avisou.

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O atleta sabe que, apesar do título na tradicional prova nos Estados Unidos, ele terá de se esforçar para melhorar seu melhor resultado em São Paulo, um sétimo lugar. "Na minha opinião, é uma prova dura, com um percurso bem técnico e que reúne bons atletas. Estou bem treinado, conheço o trajeto muito bem e estou preparado para enfrentar os desafios do percurso e os adversários, mas sei que não será fácil".

O etíope Admasu vai defender o título do ano passado e sabe que a concorrência para lhe tirar o posto de número 1 será grande. "Eu venci no ano passado e estou preparado para ganhar novamente. É uma competição forte, muito importante para mim, por isso que tenho treinado duro nas últimas semanas", contou.

Ele sabe que precisa ser mais rápido nesta edição, até porque venceu em 2014 com o pior tempo desde que a prova passou a ser disputada com 15 km, a partir de 1991. Ele foi o único ganhador a fazer o percurso acima dos 45 minutos. "Sei que os brasileiros estão fortes, mas minha vantagem é que agora conheço o percurso e isso fará muita diferença", disse, lembrando que adora correr em São Paulo. "O Brasil é um país incrível".

No pelotão de elite brasileiro, os nomes mais fortes são de Giovani dos Santos, quinto colocado na São Silvestre do ano passado e tetracampeão da Volta Internacional da Pampulha, prova de 17,8 quilômetros em Belo Horizonte, e Solonei da Silva, campeão da Maratona de São Paulo em 2013 e da Meia Maratona de São Paulo em 2015 e com índice para disputar a maratona nos Jogos Olímpicos do Rio.

Se no masculino existe uma grande expectativa de quebrar jejum de títulos nacionais, apesar das dificuldades, no feminino a situação é pior ainda e as chances são mais remotas, pois existe um abismo entre as corredoras africanas e as atletas brasileiras. Em 40 edições para as mulheres, apenas cinco vezes o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio: com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende (2002) e Lucélia Peres (2006).

FEMININO - O jejum de oito edições deve continuar, mas algumas mulheres vão tentar tirar as africanas do Quênia e da Etiópia do pódio, como Joziane Cardozo, melhor do País na edição do ano passado, com um oitavo lugar, e Sueli Pereira, nona colocada em 2014.

Quem vai defender o título é a etíope Ymer Ayalew, que venceu a prova também em 2008. "Quero ganhar novamente aqui no Brasil. Respeito as minhas adversárias, mas quero vencer e vou fazer de tudo para conseguir isso. Eu tenho boas lembranças do Brasil, onde sempre fui bem recebida. Adoro competir aqui e espero contar com a torcida novamente", disse.

Sua principal adversária é a queniana Maurine Kipchumba, que venceu a São Silvestre em 2012 e vai tentar repetir a dose. "Estou com boas expectativas para essa corrida. Me sinto bem fisicamente, mas sei que numa prova dessas tudo pode acontecer. Vai depender um pouco das condições climáticas, mas vou tentar me concentrar somente na minha corrida, sem me preocupar com as outras atletas".

Na preparação para mais uma edição da tradicional prova de corrida de rua do país, a São Silvestre, 48 pernambucanos embarcaram para São Paulo no último sábado (26). A competição chega a sua 91ª edição reunindo atletas profissionais e amadores. Com data marcada para acontecer no dia 31 de dezembro, ela encerra o ciclo de maratonas no ano.

Os pernambucanos que participarão da São Silvestre tiveram apoio da Prefeitura do Recife para embarcar para São Paulo. Com um ônibus alugado, eles devem chegar no local da prova nesta segunda-feira (28).  “Nossa cidade é rica em pessoas que praticam corridas e precisam de apoio para competir. Por isso, a Prefeitura do Recife cede o ônibus para que eles possam viajar a São Paulo. É uma grande festa para corredores de todas as idades”, comenta o secretário de esportes da cidade, George Braga. As inscrições e hospedagem ficam por conta dos próprios atletas.

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Entre os viajantes, muitos utilizam a corrida para demonstrar superação e alegria em poder praticar o esporte, caso de Graciete Porfírio, de 72 anos. “O atletismo me devolveu à vida. Eu passava os dias numa cama de hospital, entubada e com depressão, mas consegui sair e comecei a andar, treinando aos poucos. Agora estou muito bem de saúde e participo da São Silvestre há 25 anos”, disse a senhora que tem como objetivo completar a corrida em 1h35min.

Antônio José do Nascimento, de 62 anos, que irá para sua sétima edição da competição  é outro exemplo, ao incluir as corridas em sua rotina teve melhorias em sua saúde. “Eu tinha problemas na coluna e os médicos me proibiram de fazer exercícios. Decidi praticar a caminhada, melhorei minha saúde e hoje sou maratonista. Corro 42 km com tranquilidade”, ressaltou. Na quinta-feira (31), os horários da largada serão às 8h40 para o pelotão de elite feminino. Às 9h, é a vez do pelotão de elite masculino, pelotão especial e atletas em geral. O percurso será de 15 km.

Campeã da Corrida Internacional de São Silvestre em 2012, Maurine Kipchumba teve a sua presença oficialmente confirmada na disputa deste ano da tradicional prova realizada sempre no dia 31 de dezembro nas ruas de São Paulo. A atleta queniana será uma das estrelas do pelotão de elite entre as mulheres desta 91ª edição da corrida paulistana.

Hoje fazendo parte da equipe Luana Sports/Caixa, ela foi campeã da São Silvestre então quando defendia as cores do Cruzeiro, de Belo Horizonte, e será uma das favoritas ao topo do pódio. Deste grupo faz parte da etíope Ymer Ayalew, campeã no ano passado, quando a atleta encerrou uma hegemonia de seis anos das corredoras do Quênia na prova.

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Kipchumba, por sua vez, tem no seu currículo a vitória na Volta Internacional da Pampulha, também obtida em 2012, e no ano seguinte venceu novamente a prova realizada na capital mineira e ainda foi vice-campeã da Meia Maratona do Rio.

A largada desta edição da São Silvestre ocorrerá na Avenida Paulista, altura da rua Frei Caneca, e o trecho de 15 quilômetros da prova será encerrado também na Paulista, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero. O pelotão de elite feminino terá a largada às 8h40, enquanto a prova masculina começará às 9 horas.

Na última segunda-feira (21), a organização da São Silvestre confirmou oficialmente a presença do queniano Stanley Biwott, atual campeão da Maratona de Nova York, como participante da prova paulistana, que neste ano reunirá cerca de 30 mil atletas. A programação da prova prevê como primeira atividade a retirada do kit e do chip, que acontecerá nos dias 27, 28 e 29 de dezembro das 9h às 19h, e no dia 30 de dezembro, das 9h às 16h, no Ginásio do Ibirapuera - Rua Manoel da Nóbrega, 1361, em São Paulo. O atleta deverá comparecer pessoalmente. Não haverá entrega de kits e chips para terceiros. O kit deverá ser retirado preferencialmente pelo atleta inscrito.

Faltando um ano e meio para os Jogos Olímpicos, todo atleta quer estar no Rio. E isso inclui corredores de rua, como Joziane Cardoso, melhor brasileira na São Silvestre de 2014. Após a tradicional corrida paulistana, de 15 quilômetros, o foco dela se volta para as pistas, onde ela vai atrás de índices para os Jogos Pan-Americanos e Olímpicos.

"No ano que vem, meu objetivo é tentar índice dos 5.000 metros ou 10.000 metros para o Pan e índice para as Olimpíadas. É forte, mas vou procurar trabalhar para alcançar esse objetivo", afirmou a atleta de 29 anos, que fecha 2014 como número 10 do ranking nacional das duas provas olímpicas de fundo.

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Ela, porém, não abre mão de uma boa preparação para a São Silvestre do fim deste ano. "É a primeira São Silvestre que venho mesmo para brigar e estou feliz como a melhor brasileira. É o começo de um trabalho. No ano que vem, vou me preparar melhor para tentar fazer um bom resultado. Vou trabalhar para estar no pódio."

O domínio dos atletas quenianos da Corrida Internacional de São Silvestre não se repetiu em 2014. Nesta quarta-feira (31), no último dia do ano, atletas da Etiópia foram soberanos na disputa e venceram a 90ª edição da tradicional prova com Dawit Admasu, entre os homens, e Ymer Ayalew, na prova feminina, ambas com um percurso de 15 quilômetros pelas ruas de São Paulo. Giovanni dos Santos foi o único representante brasileiro a subir ao pódio com a quinta colocação na competição masculina.

Principal esperança do País na prova masculina, Giovanni dos Santos acompanhou os atletas africanos desde o início da disputa, correndo no mesmo ritmo do pelotão adversário, formado pelos etíopes Dawit Admasu e Tariku Bekele, pelos quenianos Mark Korir e Stanley Koech. Mas ele não conseguiu manter o mesmo ritmo na parte final da disputa, mantendo o jejum brasileiro na prova masculina, que vem de 2010, quando Marílson Gomes do Santos venceu pela última vez a São Silvestre.

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No quilômetro final da disputa masculina, Dawit Admasu tento seu distanciar dos demais adversários, mas foi seguido de perto pelo queniano Stanley Kooch. Mesmo assim, ele assegurou a sua vitória acelerando o ritmo para cruzar a linha de chegada na avenida Paulista com um tempo de 45min04.

Kooch, então, teve que se contentar com a segunda colocação na São Silvestre, registrando a marca de 45min05, e melhorando o seu desempenho em relação a 2013, quando ficou em terceiro lugar. Ele foi seguido por Fabiano Naasi, da Tanzânia, que terminou a disputa na terceira colocação, com 45min10, à frente do queniano Mark Korir, que já foi vice-campeão da São Silvestre em duas oportunidades e dessa vez registrou a marca de 45min19.

E Giovanni dos Santos terminou a disputa na quinta posição com o tempo de 45min22, sendo 18 segundos mais lento do que o vencedor da disputa masculina. O resultado foi assegurado com um sprint nos metros finais. Porém, o desempenho acabou sendo pior do que o de 2013, quando ele terminou a São Silvestre na quarta colocação, assim como havia acontecido em 2012, uma posição à frente do resultado deste ano.

Já entre as mulheres, Ymer Ayalew interrompeu um domínio das atletas quenianas, que haviam vencido as cinco edições anteriores da prova feminina da São Silvestre. E o seu triunfo foi assegurado em uma dobradinha com a também etíope Netsanet Kebede, numa prova completamente dominadas por elas, que conseguiram se distanciar rapidamente das demais concorrentes.

Antes dos cinco triunfos seguidos das quenianas, havia sido exatamente Yber Ayalew quem havia vencido a prova nas ruas de São Paulo, em 2008. E a sua segunda vitória na São Silvestre foi assegurada com um sprint na exigente subida da avenida Brigadeiro Luis Antônio, abrindo vantagem confortável para Netsanet Kebede.

Assim, ela cruzou a linha de chegada em 50min43, com um tempo melhor do que as duas edições anteriores da São Silvestre e também da sua vitória em 2008, quando registrou a marca de 51min37. Já a sua compatriota marcou 50min46 para garantir a segunda posição. Atrás das duas etíopes, chegou a queniana Priscah Jeptoo com 51min29. A etíope Feyse Boru ficou em quarto lugar, com o tempo de 52min31, e a queniana Delvine Meringor foi a quinta colocada, com 52min34.

Já as brasileiras ficaram fora do pódio da 90ª edição da São Silvestre, prova que as mulheres do País não vencem desde 2006, quando Lucélia Peres foi campeã. Dessa vez, a melhor representante do Brasil foi Joziane da Silva Cardoso, que venceu a Volta da Pampulha deste ano, em Belo Horizonte, e terminou a prova deste domingo pelas ruas de São Paulo na oitava colocação.

A cada ano aumenta a sofreguidão dos atletas locais, imbuídos da ingrata missão de dar ao Brasil uma vitória na São Silvestre. Desde 2010, quando Marilson Gomes dos Santos venceu, os corredores africanos dominam a prova. Na disputa feminina, o jejum brasileiro é ainda mais longo. A última vitória de uma corredora do País foi em 2006.

Novamente as maiores apostas do Brasil no masculino recaem sobre Giovani dos Santos. Já com cabelos brancos aos 33 anos de idade, o mineiro de Natércia nunca foi além da quarta colocação. Nos últimos três anos, ele tem chegado credenciado pela vitória na tradicional Volta da Pampulha, mas os resultados na corrida de Belo Horizonte não têm funcionado como referência de fato na São Silvestre, que tem nível mais elevado.

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"Na Volta da Pampulha correm bons africanos. Eles se cansam lá e na São Silvestre vêm outros, tão bons quantos eles e descansados. Nós, brasileiros, somos sempre os mesmos", constata Giovani.

Um dado demonstra a dificuldade de enfrentar os corredores africanos. No Mundial de Meia Maratona de 2012, na Bulgária, Giovani conseguiu um resultado que poderia ser avaliado como bom, dependendo do prisma: foi o melhor corredor não-africano. Por outro lado, foi apenas o 14º na colocação geral.

"Alguns brasileiros ficam satisfeitos em ser o melhor do País. Eu não trabalho para isso. Meu trabalho é voltado para enfrentar os africanos".

Campeã na Pampulha em sua primeira participação na prova de Belo Horizonte, Joziane da Silva Cardoso desponta como uma esperança nacional. Ela acha possível medir forças com as africanas, mas dá uma dimensão do drama. "Para onde você olha, estão brotando quenianas. É meio assustador".

Sensível à pressão de treinadores e atletas brasileiros, a Confederação Brasileira de Atletismo estabeleceu limites para a participação de africanos. Numa prova como a São Silvestre, classificada como de nível A-1-Nacional, são permitidos até três atletas de cada país. O problema é que várias nações africanas apresentam atletas de excelente nível: além do Quênia, Etiópia, Tanzânia, Marrocos e Eritreia, entre outras.

"É bem complicado. Tem situações em que ficam quatro ou cinco africanos me espremendo, cada um para um lado. Se saio dali, logo encontro mais alguns. Mas fico satisfeito pela presença deles. Para mim, quando são anunciados grandes nomes, acho bom. Quero competir com os melhores, porque no exterior é assim", diz Giovani.

Outro agravante é a dificuldade para se fazer o chamado jogo de equipe. Alguns africanos costumam se revezar na função de puxar a prova, quebrando o ritmo dos brasileiros. "Não conseguimos fazer jogo de equipe entre os brasileiros. É chato falar, mas estou no mesmo nível em que o Marilson estava anos atrás, quando disputava a São Silvestre. Só tinha ele naquele nível. Hoje não existe outro brasileiro com condições iguais às minhas".

Com domínio expressivo das edições recentes da São Silvestre, e também de outras provas importantes do Brasil, os corredores do Quênia transformaram o País em uma extensão de sua casa. A queniana Nancy Kipron, atual campeã, por exemplo, trouxe desta vez para São Paulo até a filha Victoria, de cinco anos, e o marido, Joseph.

Bicampeã da Meia Maratona do Rio e com conquistas também na Meia das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), e nos 10km da Tribuna, em Santos (SP), Nancy já fala palavras em português. Finalmente campeã em 2013, depois de acumular desapontamentos por anos seguidos, diz que aprendeu a lidar com a pressão da prova graças a um bom trabalho psicológico.

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Em 2011, ela chorou antes da largada e, no ano seguinte, chegou em oitavo lugar. De um ano para o outro, seu tempo melhorou de 54min43 para 51min58. No ano passado, ela abriu distância no quilômetro 10 e não foi mais ameaçada. "Agora eu me sinto muito bem. No ano passado, fiz uma grande prova. Neste ano, a corrida deverá ser mais difícil devido à presença da Priscah Jeptoo (campeã em 2011 e vice-campeã olímpica da maratona) e da etíope Yimer Ayalew (campeã em 2008 e vice em 2011)".

Nancy conta que se sentia pressionada por ver conterrâneas suas se consagrando na São Silvestre, enquanto que ela só conseguia vencer outras provas. Superada a barreira psicológica, a fundista deverá emplacar outras conquistas de peso, de acordo com a avaliação de seu treinador, Moacir Marconi, o Coquinho.

Cerca de três mil corredores já estão inscritos na etapa Recife do Circuito Sesi 10k. Entre eles, o bicampeão Ubiratan José dos Santos, vencedor de todas as edições do circuito e favorito entre os homens. No próximo domingo (2), os corredores sairão da Rua da Aurora, no centro do Recife, e farão percursos de 10km e 5km. Disputando entre as mulheres está a pernambucana Mirela Saturnino e a alagoana Marily dos Santos, vencedoras das edições 2012 e 2013, respectivamente.

Repetindo o que foi feito no circuito anterior, foram reservadas 1000 vagas para trabalhadores de indústria. Estes, participam gratuitamente. O organizador da corrida, Danilo Mendonça, comemorou a participação dos trabalhadores. “A adesão foi um sucesso. No início da semana, as vagas já haviam sido preenchidas”.

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Natural de Igarassu, Ubiratan dos Santos é o nome do pedestrianismo no estado, sendo o melhor pernambucano no ranking nacional. O atleta saiu vencedor de todas as edições e fará da corrida uma parte do treinamento para a disputa da São Silvestre, em dezembro.

As provas de 10km e 5km têm largada programada para às 7h, saindo da Rua da Aurora. 

Giovani dos Santos foi apontado pelos rivais africanos como a ameaça brasileira na São Silvestre. De fato, o corredor mineiro foi o intruso no pódio da corrida - ficou em quarto lugar -, mas não conseguiu recolocar o País no lugar mais alto do pódio. A última vitória do Brasil foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. Mesmo assim, ele mostrou-se satisfeito com a colocação. "Fiz a minha prova, mas o ritmo acabou sendo forte demais."

É a terceira vez que o fundista chega nessa posição, mas ele destaca o fato de a distância entre ele e os africanos estar diminuindo. "Estou competindo contra o Mark (Korir, segundo colocado) e o Edwin (Rotich, campeão) há bastante tempo. Do Mark eu já ganhei, do Edwin ainda não, mas isso mostra que estou melhorando."

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Antes da prova, Giovani afirmava que, se conseguisse chegar com os africanos na reta final da prova, na ladeira da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, poderia surpreender. Mas nos últimos cinco quilômetros da corrida, ele viu o grupo de quenianos se desgarrar. "Eu até cheguei a encostar neles entre os (quilômetros) 11 e 12, mas eles me viram e reagiram."

Nos dois últimos quilômetros de prova, Giovani começou a sentir dores na panturrilha da perna direita. "Isso fez com que eu desistisse de lutar pelo terceiro lugar." Ao passar na linha de chegada, fez um aviãozinho e deu um salto, e voltou para o chão mancando. "Eu costumo fazer mais graça na chegada, mas por causa da dor, não consegui."

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