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Gianluigi Buffon nem sonha com a aposentadoria dos gramados. Nesta sexta-feira, ao completar 44 anos, o único campeão do Mundo com a Itália em 2006 ainda em atividade revelou que pretende disputar mais seis temporadas e o sonho de defender o país na Copa do Mundo de 2026. Se tornaria o único jogador presente em seis edições da principal competição de futebol do planeta.

Reserva em 1998 e titular em 2002, 2006, 2010 e 2014, Buffon poderia bater o recorde em 2018, quando ainda defendia o país, mas a vaga à Copa da Rússia não veio. A Itália ainda pode ir ao Catar, via repescagem, mas o experiente goleiro não se vê no grupo e mostrou respeito às decisões do técnico Roberto Mancini.

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"Vamos ver como terminamos esta temporada. Sinto a responsabilidade de representar o Parma e os torcedores do clube, que me dão amor incondicional. Defini uma meta: se a Itália não se qualificar para o Mundial do Catar, quero estar no próximo. Não seria uma surpresa para mim estar em grande forma aos 48 anos. Penso que posso jogar até os 50", afirmou o goleiro, em entrevista à Gazzetta dello Sport.

Sem defender a Itália desde 2019 por opção de Mancini, que explicou tudo a ele em um conversa franca, Buffon não se vê na Copa de 2022, caso a seleção alcance a vaga, mesmo como terceira opção no elenco. Donnarumma é o titular absoluto.

"Não sonho mais. A dinâmica atual me faz pensar que estar no Catar seja impossível", disse. "É justo e respeito os pensamentos e escolhas de um homem inteligente como Mancini. Falamos a última vez há três anos. E é correto que ele aja da forma que acha melhor até para proteger o grupo", seguiu. "Além disso os goleiros são bons."

Técnicos costumam fechar seus grupos e dificilmente surpreendem com convocados apenas para a Copa. Buffon não esteve no ciclo para o Catar e até desconversa sobre a possibilidade em ajudar sendo um líder importante no elenco. "Não cabe a mim fazer este tipo de reflexão. Certamente Chiellini e Bonucci têm enorme experiência", apontou os ex-companheiros de Juventus como as vozes a serem ouvidas no atual grupo.

A seleção Italiana ganhou um desfalque de peso para sua missão de ir à Copa do Mundo do Catar. O atacante Chiesa rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em virada da Juventus sobre a Roma, por 4 a 3, neste domingo, e não joga mais na temporada.

O jogador sofreu um entrada dura em carrinho por trás e logo depois deixou o campo mancando. Após exames detalhados, a Juventus confirmou nesta segunda-feira que ele vai passar por procedimento cirúrgico e o tempo estimado de recuperação é de seis meses.

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Chiesa vinha jogando entre os titulares da seleção italiana, e agora o técnico Roberto Mancini terá de buscar outro atacante para escalar diante da Macedônia, em compromisso da repescagem para a Copa do Mundo marcado para 24 de março, na Itália.

Quem levar a melhor no confronto cruza com o vencedor de Portugal x Turquia. Apenas uma equipe se garante no Mundial do Catar e a Itália, campeã da Eurocopa, quer evitar o vexame de ficar ausente em duas Copas seguidas.

Mancini convocou sete atacantes para a última rodada das Eliminatórias Europeias. No empate sem gols com a Irlanda do Norte, Chiesa formou o trio ofensivo com Beraldo, do Sassuolo, e Insigne, do Napoli. As outras opções foram Andrea Belotti, do Torino, Federico Bernardeschi, da Juventus, Giacomo Raspadori e Gianluca Scamacca, ambos do Sassuolo. O técnico deve escolher o substituto de Chiesa dentre essas opções.

O técnico Tite vive reclamando de o Brasil não enfrentar as potências da Europa. Tivesse vencido a final da Copa América e a história seria outra. Nesta quarta-feira, Conmebol e Uefa anunciaram acordo para realizar uma "finalíssima" entre as seleções campeãs dos continentes no estádio de Wembley, dia 1° de junho de 2022. Argentina e Itália se enfrentarão em duelo que precede a abertura da temporada europeia.

A Argentina ganhou a Copa América, em decisão com o Brasil, enquanto a Itália desbancou a Inglaterra no mesmo estádio de Wembley na final da Eurocopa. Agora se enfrentam em um tão sonhado duelo América do Sul x Europa. Será o primeiro de três embates acordados pelas entidades. Eles serão realizados sempre depois de se disputarem a maior competição de seleções em cada continente, de quatro em quatro anos.

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"Estamos muito satisfeitos com os frutos que colhemos juntamente com a Uefa na relação entre as nossas instituições. Ao assinar esta renovação e expansão do nosso memorando de entendimento, estamos lançando as bases para que essa cooperação contínua cresça e se desenvolva ainda mais", disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

"Outros eventos esportivos de alto nível serão acrescentados à própria final entre Argentina e Itália no dia 1º de junho, em Londres, conforme a tradição do futebol sul-americano e europeu. A abertura de nosso escritório conjunto (na Inglaterra) nos permitirá enfrentar com agilidade e vigor novos projetos em benefício de milhões de torcedores em nossos continentes e no mundo", acrescentou.

A ideia é também reunir o campeão da Copa Libertadores com o ganhador da Liga dos Campeões, como costuma ocorrer no Mundial de Clubes, mas desta vez sem as equipes passarem por uma semifinal com vencedores de outros continentes.

"Estamos muito satisfeitos por desenvolver nosso excelente relacionamento com a Conmebol, e nosso forte desejo de agirmos juntos para o desenvolvimento do futebol e seus benefícios para a sociedade está refletido neste novo memorando de entendimento", endossou Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

"Existe uma longa tradição de cooperação entre a Uefa e a Conmebol, como se viu ao longo dos anos em competições como o Troféu Artemio Franchi e a Taça Intercontinental, e é um grande orgulho estarmos a relançar uma competição de seleções tão prestigiosa para o deleite dos amantes do futebol em todo o mundo", completou.

Depois de depender apenas de suas forças para ir à Copa do Mundo do Catar e falhar com dois empates seguidos nas Eliminatórias da Europa, o técnico Roberto Mancini não perdeu o rebolado no comando da Itália e segue confiante em classificação, agora pela repescagem. O treinador não apenas fala em vaga como até sonha com o título em 2022.

"Precisamos do máximo de tranquilidade até março (data da repescagem). Mas estou muito confiante para os playoffs. Vamos nos recuperar e nos classificaremos para a Copa do Mundo. Talvez até ganhemos a final de Copa", esbanjou otimismo o treinador.

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A Itália não foi para a Copa de 2018, na Rússia, após ficar em segundo nas eliminatórias (a Espanha ganhou a chave) e cair na repescagem diante da Suécia, perdendo fora e empatando em casa. Agora luta para não perder seu quarto Mundial da história.

Os resultados na Itália são, justamente, o grande problema para os tetracampeões. A seleção chegou para essa Data Fifa na liderança e dependendo de suas forças. Em casa, bastava superar a Suíça que colocaria a mão na vaga. Mas empatou por 1 a 1, com Jorginho desperdiçando um pênalti no fim. O brasileiro naturalizado bateu por cima.

Na rodada final, tinha de administrar um gol de saldo em relação aos suíços, mas viu os concorrentes golearem a Bulgária por 4 a 0 e não saíram do 0 a 0 com a Irlanda do Norte. A Itália lamentou não apenas este tropeço, mas outra igualdade, ainda em setembro, diante dos búlgaros. Aquele 1 a 1 em Firenze ainda abala Mancini.

"Era um grupo que a gente deveria ter encerrado antes. Disse aos jogadores que agora não podemos fazer mais nada, temos de jogar as partidas em março e vamos estar preparados", lamentou Mancini. "A partida contra a Bulgária, em setembro, essas duas rodadas... Poderíamos ter vencido facilmente (a chave), mas também devemos considerar que, nos dois jogos contra a Suíça, perdemos pênaltis (0 a 0 e 1 a 1)", analisou. "Devemos reencontrar o que fizemos de especial. E, se conseguimos oportunidades, devemos marcar, senão certamente teremos dificuldades."

Diferentemente de outras edições, a repescagem desta vez na Europa é com grupos. A Itália estará ao lado de outros três rivais. Serão semifinais e finais em jogo único. Atual campeã da Europa, a equipe pode ser uma das cabeças de chave, o que garantiria os duelos como mandante.

Gianluigi Buffon revelou recentemente que seria um sonho disputar a sexta Copa do Mundo da carreira, no Catar. Após dois empates seguidos da Itália nas Eliminatórias, o experiente goleiro do Parma falou novamente sobre o assunto e pediu para que se evite uma pressão desnecessária sobre o técnico Roberto Mancini. Mas não escondeu a ansiedade por receber uma ligação do comandante da Azzurra.

"Chamada para a Copa do Mundo? Não estou buscando nada. Eu quero ser feliz e minha cabeça e meu corpo estão no comando. Com muito prazer e entusiasmo continuo a jogar e não estou pensando em desistir agora", disse Buffon à rádio Anch'io Sport. "Se o Mancini me ligar, veremos. O treinador não fez nada de errado e conversamos pela última vez há dois ou três anos. Não quero criar pressão desnecessária, Mancini já tem muita e não deveria ter mais", afirmou.

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Aos 43 anos e ainda em boa forma, Buffon avaliou os dois empates seguidos da Itália nas Eliminatórias 1 a 1 com a Bulgária e 0 a 0 com a Suíça) e saiu em defesa do grupo e, sobretudo, do atacante Immobile, que desperdiçou algumas boas chances nesses duelos.

"Tenho que falar a verdade e não querer defender o grupo e o treinador. O problema da Itália foi a boa sorte. Quando você vem de uma grande vitória, onde tudo deu certo (titulo da Eurocopa), as coisas começam a pior depois. A seleção nacional paga pelo azar que aconteceu com eles", avaliou. "Objetivamente, com a Bulgária e a Suíça houve boas atuações, poderíamos ter marcado três gols em ambas as partidas. Foram dois empates nascidos do acaso. Se você jogar com eles novamente 100 vezes, você ganha esses dois jogos em 90."

Para Buffon, a Itália logo vai se reencontrar com as vitórias para buscar a vaga na Copa do Mundo. "Viemos de um europeu onde sempre marcamos e das quartas em diante não foi tão fácil. Não creio que o problema seja dos atacantes, mas sim de fazer gols a qualquer jogador. Questionar Immobile não é generoso."

Defendeu a Itália e explicou o motivo de ainda sentir prazer em estar em campo. "Um dos motivos pelo qual continuo a jogar é que a evolução do futebol tem me permitido não ficar entediado. Agora começo as jogadas, brinco com meus pés e essas coisas me estimulam no cérebro. Estou me divertindo muito e uma das grandes satisfações é que agora jogo com a esquerda e faço (lançamento de) 50 metros. O que até recentemente eu não fazia."

O brasileiro Rafael Tolói, capitão da Atalanta, agora está autorizado para jogar pela seleção da Itália, revelou, nesta quarta-feira, em comunicado a Fifa. O órgão que rege o futebol mundial disse que autorizou a federação italiana de futebol para alterar a elegibilidade internacional do zagueiro.

O defensor, de 30 anos, que jogou na seleção brasileira sub-20, mas nunca na seleção principal, há muito tempo possui um passaporte italiano e mora na Itália há mais de cinco anos, período de residência exigido pelas regras da Fifa, pois ingressou na Atalanta no início da temporada 2015/16.

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Rafael Tolói começou a carreira profissional no Goiás, em 2009, equipe pela qual atuou até 2012, quando foi negociado com o São Paulo, equipe anterior à Atalanta.

A Itália joga em março, abrindo seu grupo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, juntamente com Irlanda do Norte, Bulgária e Lituânia.

Já pela Eurocopa, a equipe do técnico Roberto Mancini fará a estreia em 11 de junho, diante da Turquia, em Roma. O grupo também inclui a Suíça e o País de Gales.

O técnico Antonio Conte decidiu inovar e terá nada menos que 40 jogadores à disposição para o amistoso da seleção italiana diante da Albânia, na próxima terça-feira, em Gênova. Nesta sexta, ele surpreendeu e anunciou a convocação de 14 jogadores, que se juntarão aos 26 que já estão treinando com a equipe e que duelarão com a Croácia no domingo, em Milão, pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2016.

Nesta sexta-feira, sem maiores explicações, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou a convocação de 14 atletas, sendo três zagueiros, sete meio-campistas e quatro atacantes. Entre os chamados, alguns nomes mais conhecidos, como Bonucci, da Juventus, Maggio, do Napoli, Criscito, do Zenit, Matri, do Genoa, e Destro, da Roma.

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Três jogadores receberam suas primeiras convocações: o zagueiro Luca Rossettini, do Cagliari, o meia Stephen Sturaro, do Genoa, e o atacante Stefano Okaka, da Sampdoria. Destaque também para o defensor Francesco Acerbi, do Sassuolo, que voltou a ser chamado após lutar duas vezes contra um câncer no testículo e estava afastado da seleção desde setembro 2012.

Os 14 jogadores se juntarão ao elenco italiano no fim da noite de domingo, por volta da meia-noite, depois da partida contra a Croácia. A exceção fica por conta do zagueiro Bonucci, que se apresentaria já nesta sexta-feira à noite.

Confira os novos convocados da seleção italiana:

Defensores: Acerbi (Sassuolo), Bonucci (Juventus), Rossettini(Cagliari).

Meio-campistas: Antonelli (Genoa), Aquilani (Fiorentina), Criscito (Zenit), De Silvestri (Sampdoria), Maggio (Napoli), Poli (Milan), Sturaro(Genoa).

Atacantes: Destro (Roma), Gabbiadini (Sampdoria), Matri (Genoa), Okaka(Sampdoria).

Durou pouco o afastamento de Andrea Pirlo da seleção italiana. Meses depois de dizer que não atuaria mais com as cores do país, o jogador foi convocado nesta segunda-feira pelo técnico Antonio Conte para as partidas diante de Azerbaijão, nesta sexta-feira, e Malta, na segunda que vem, pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2016.

Pirlo foi chamado para substituir o meia Giacomo Bonaventura, do Milan, que foi cortado por conta de uma lesão. Esta é a primeira convocação do veterano meio-campista desde a última Copa do Mundo, quando ele anunciou que não atuaria mais com a camisa da seleção italiana.

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Pouco tempo depois, no entanto, o próprio Pirlo voltou atrás e se colocou à disposição da seleção após uma conversa com o técnico Antonio Conte, que o comandava na Juventus e assumiu a Itália após o Mundial, na vaga de Cesare Prandelli. O jogador voltou a atuar pelo time de Turim no último domingo depois de um mês afastado por uma lesão no quadril.

O técnico Cesare Prandelli anunciou neste domingo a convocação de 26 jogadores para o amistoso que a seleção italiana faz na quarta-feira, contra a Espanha, no Estádio Vicente Calderón, em Madri. E chamou dois novatos para o último teste antes de definir a lista da Copa do Mundo: o defensor Gabriel Paletta e o atacante Ciro Immobile.

Convocados pela primeira vez na carreira, Paletta e Immobile ganharam a chance porque o treinador não contará com dois titulares da seleção neste amistoso. O atacante Balotelli sofreu uma contusão no ombro direito defendendo o Milan, enquanto o volante De Rossi ficou fora desta lista por causa do código de conduta de Prandelli - o jogador da Roma deu um soco em Icardi, da Inter de Milão, durante o clássico de sábado e, mesmo sem ter sido punido pelo árbitro, não jogará pela Itália dessa vez.

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Com 24 anos, Immobile já marcou 13 gols pelo Torino nesta edição do Campeonato Italiano. E Paletta, que tem 28 anos e nasceu na Argentina, acaba de obter a naturalização italiana, abrindo a chance de ser convocado para a seleção da Itália. Ambos, portanto, poderão mostrar serviço nesta convocação para, quem sabe, entrar na lista da Copa.

Confira a lista de convocados da Itália:

Goleiros - Gianluigi Buffon (Juventus), Mattia Perin (Genoa) e Salvatore Sirigu (Paris Saint Germain)

Defensores - Ignazio Abate (Milan), Mattia De Sciglio (Milan), Davide Astori (Cagliari), Andrea Barzagli (Juventus), Leonardo Bonucci (Juventus), Giorgio Chiellini (Juventus), Domenico Criscito (Zenit), Christian Maggio (Napoli) e Gabriel Paletta (Parma)

Meio-campistas - Antonio Candreva (Lazio), Emanuele Giaccherini (Sunderland), Claudio Marchisio (Juventus), Andrea Pirlo (Juventus), Riccardo Montolivo (Milan), Thiago Motta (Paris Saint-Germain), Marco Verratti (Paris Saint-Germain) e Marco Parolo (Parma)

Atacantes - Alessio Cerci (Torino), Mattia Destro (Roma), Alberto Gilardino (Genoa), Ciro Immobile (Torino), Lorenzo Insigne (Napoli) e Daniel Osvaldo (Juventus)

Dezesseis anos depois de estrear pela seleção principal da Itália, Francesco Totti pode jogar a Copa do Mundo no Brasil. O jogador, craque da Roma na campanha invicta no Campeonato Italiano, pode voltar a defender a seleção nacional, conforme revelou nesta segunda-feira o técnico Cesare Prandelli, mostrando-se em sintonia com o clamor da opinião pública do seu país.

"Se a Copa do Mundo fosse daqui a 20 dias, eu não teria nenhuma dúvida. Totti estaria aqui", disse Prandelli, indicando que pode colocar fim aos sete anos que o meia está afastado da seleção italiana. Seu último jogo com a camisa "azzurra" foi em julho de 2006, na final da Copa do Mundo em que a Itália se tornou tetracampeã.

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"Um mês antes da Copa do Mundo irei avaliar a condição física dele e tudo isso sem esquecer o grupo que nos deu a classificação. Aí sim tomarei uma decisão final. Mas hoje eu posso dizer tranquilamente que um Totti assim, fantástico, não pode ficar de fora", explicou Prandelli.

O treinador, que concedeu entrevista coletiva na apresentação da seleção italiana que, já classificada, vai cumprir tabela nas Eliminatórias contra Dinamarca e Armênia, voltou a fugir de qualquer polêmica para falar sobre o sempre polêmico Mario Balotelli.

O tema da vez é a suspensão imposta ao atacante por ter insultado e intimidado um árbitro no Campeonato Italiano e a política de Prandelli de não convocar atletas que estão cumprindo suspensão em seus clubes. Mas a pena de Balotelli se encerrou neste domingo. "Se existisse mais um jogo para cumprir, ele não estaria aqui. Não existe o que discutir. Eu nunca convoquei um atleta suspenso", se justificou o treinador.

A terceira colocação na Copa das Confederações não foi suficiente para que o goleiro da seleção italiana, Gianluigi Buffon, visse a equipe como uma das melhores do mundo. Para ele, o time do técnico Cesare Prandelli ainda precisa evoluir para chegar ao nível de Brasil, Espanha, entre outros, mesmo após o bom futebol apresentado no torneio, disputado em território brasileiro no último mês de junho.

"Nós estamos em um nível diferente. Estamos em um nível em que vínhamos melhorando constantemente nos últimos anos. Esperamos continuar este progresso para chegar onde esperamos, mas por enquanto não estamos em um nível de comparação com os outros times. Esperamos chegar ao nível que queremos na Copa do Mundo do Brasil em 2014", declarou, em entrevista ao site da Fifa.

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Apesar da avaliação, o próprio Buffon reconhece o bom futebol italiano na Copa das Confederações. "Não há dúvidas de que no geral fomos bem, estamos satisfeitos. Mostramos que somos um bom time, capaz de competir em igualdade com todo mundo, o que é uma grande qualidade nossa. Outra vantagem é que temos um grande grupo de jogadores, e isso nem sempre acaba em um bom time, principalmente em nível internacional."

O experiente goleiro ainda não esqueceu a derrota na semifinal para a Espanha, nos pênaltis, após um empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Ele não conseguiu pegar nenhuma cobrança, e nem mesmo as três que defendeu na disputa de pênaltis contra o Uruguai, na briga pelo terceiro lugar - após 2 a 2 no tempo normal -, fizeram com que amenizasse a autocrítica.

"Não vejo nada de especial (nos três pênaltis defendidos), é parte do meu trabalho. Claro que é legal vencer nos pênaltis, principalmente após pegar três deles, mas fazer isso na disputa de terceiro lugar tira um pouco do brilho. Não consegui parar de pensar que se tivesse pegado apenas um contra a Espanha teríamos jogado a final no Maracanã", comentou.

Em protesto contra o barulho de um gerador do hotel Sheraton, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) soltou fogos na manhã desta segunda-feira (10). Segundo o Estadão, o parlamentar disparou os rojões em frente ao hotel onde já está hospedada a seleção italiana que chegou às 5h40 ao aeroporto internacional Tom Jobim para treinar antes da Copa das Confederações. Na justificativa do progressista, o barulho atrapalhou seu sono.

Em entrevista cedida ao Estadão, o parlamentar disse que essa não era a primeira vez que ele fazia isso. "Já fiz isso dezenas de vezes. Não adianta. Já pedi, não desligam, moro aqui do lado e não consigo dormir. Mas agora, se não desligarem esse gerador, virei todos os dias soltar fogos", prometeu Bolsonaro.

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A matéria conta ainda que depois dos disparos os seguranças do hotel prometeram desligar o gerador e só voltar a ligar em caso de emergência. O deputado foi embora antes da chegada dos italianos e prometeu voltar se o acordo não fosse cumprido.

 

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O atacante Mario Balotelli garantiu nesta quinta-feira que, a não ser que algo lhe aconteça na partida desta sexta-feira contra República Checa, em Praga, pelas Eliminatórias da Copa, ele chega 100% ao Brasil para defender a Itália na Copa das Confederações.

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"Fisicamente estou muito bem. Não sinto mais dores nas costas", disse o jogador, em entrevista coletiva mais concorrida do que a do próprio treinador da seleção da Itália, Cesare Prandelli.

Todos queriam ouvir de Balotelli sobre a polêmica com Usain Bolt. O jogador recentemente criou uma conta no Twitter e por ali rebateu uma suposta declaração do corredor, que teria dito ao jornal Gazzetta dello Sport que achava Balotelli "um pouco agressivo" e que nas vezes em que se encontraram o atacante "não foi muito simpático".

Mas Balotelli dessa vez preferiu fugir de polêmicas. "Ele é meu atleta preferido. É uma força da natureza. Seu agente esclareceu suas frases. Bolt disse que não gostaria que eu jogasse no Manchester United. O que saiu é que eu era antipático. É culpa do jornalista", disse o atacante, rindo.

O jogador, de bom humor, não deixou de dar declarações no mínimo curiosas. Quando perguntado sobre a possibilidade de, em caso de sofrer racismo em Praga, receber um abraço coletivo dos companheiros em resposta, mandou um aviso: "Seria uma forma de solidariedade original. Mas quando eu fico com raiva... O primeiro que chegar perto corre risco..."

Depois, perguntado sobre seu excelente desempenho como cobrador de pênaltis (ele bateu 23 e nunca errou), disse que abriria mão de bater uma penalidade para dar lugar ao companheiro El Shaarawy. "Ele me deu uma grande mão para fazer gols no Milan, então se ele pedisse eu deixaria ele cobrar", garantiu.

Sobre o jogo desta sexta Balotelli falou pouco. Deixou a função para Prandelli, que disse ser importante voltar de Praga com uma vitória, o que deixaria a Itália muito perto da Copa de 2014. "É uma partida fundamental, determinante. Temos que ganhar. Eles são uma equipe agressiva, com Rosicky como referência. Espero um ambiente particular, num estádio pequeno e quente. Queremos jogar 90 minutos no campo deles e não nos preocupamos com o contra-ataque", afirmou o treinador, que se recusou a comentar sobre o Twitter de Balotelli.

Depois de jogar em Praga, a Itália viaja para o Brasil. Na terça, faz um amistoso contra o Haiti (rival que enfrenta a Espanha neste sábado, nos EUA). A estreia na Copa das Confederações é no dia 16, contra o México, no Maracanã. Pelo menos para enfrentar a República Checa o time será: Buffon; Abate, Barzagli, Bonucci e Chiellini; De Rossi, Pirlo, Marchisio e Montolivo; Balotelli e El Shaarawy.

Tida como a terceira força da Copa das Confederações, visivelmente atrás de Brasil e Espanha, a Itália deve usar a competição para dar experiência à sua renovada seleção. Pelo menos é isso que pensa o goleiro Buffon, titular absoluto da equipe do técnico Cesar Prandelli.

"(A Copa das Confederações) vai ser uma competição onde temos que honrar nossa história da melhor maneira possível e que servirá para os jovens ganharem experiência em competições internacionais. Espero que o desfecho seja positivo, que possa ajudar a nossa bagagem pessoal", disse o goleiro, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.

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A cabeça do goleiro está no Brasil, mas não para a Copa das Confederações. O goleiro só pensa na classificação para a Copa do Mundo de 2014. Na sexta, a equipe tem um dos seus mais difíceis compromissos das Eliminatórias, contra a República Checa, fora de casa.

Na análise do goleiro, a campanha italiana, de 13 pontos em cinco jogos (quatro vitórias e um empate) colocam a equipe tranquilamente no caminho do Brasil. "Nós estamos caminhando nessas Eliminatórias com bastante calma e até agora não fomos surpreendidos. Isso é mérito nosso. Queremos continuar assim para voar ao Brasil daqui a um ano. Para isso, precisamos vencer sempre que possível e perder o menos possível", comentou Buffon.

A Itália lidera o seu grupo nas Eliminatórias, com 13 pontos em cinco jogos. Logo em seguida aparece a Bulgária, com 10 em seis partidas. A República Checa é só a terceira, com oito pontos e cinco jogos.

O confronto de sexta, porém, corre o risco de não acontecer. A República Checa vive uma forte épocas de chuva e o país todo está em estado de emergência. Muitos rios, entre eles o Vltava, que corta Praga, estão à beira de transbordar, o que causaria uma grande enchente.

O atacante Pablo Osvaldo foi excluído da seleção italiana que disputará a Copa das Confederações por insultar seu técnico na Roma. A decisão foi tomada pelo treinador da Itália, Cesare Prandelli, e anunciada nesta segunda-feira.

Inconformado por ter iniciado a decisão da Copa da Itália do último domingo entre os reservas, Osvaldo foi flagrado pelas câmeras de tevê ofendendo o técnico da Roma, Aurelio Andreazzoli, após a derrota por 1 a 0 para a rival Lazio, e abandonou a cerimônia de premiação. O treinador repreendeu a atitude, chamou o atacante de "chorão" e o acusou de não ter ética.

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A tréplica do jogador veio nesta segunda. Por meio de sua página no Twitter, Osvaldo chamou Andreazzoli de "incompetente" e afirmou que o treinador deveria "comemorar o título com a Lazio".

"Pablo Osvaldo não participará da Copa das Confederações no Brasil com a seleção. O técnico Cesare Prandelli decidiu depois de avaliar o comportamento do jogador da Roma, que ontem (domingo), depois de perder a final da Copa da Itália, deixou a cerimônia de premiação sem a permissão do clube", explicou a Federação Italiana de Futebol em comunicado.

Cesare Prandelli é conhecido por exigir um código de conduta de seus jogadores e já chegou a afastar Balotelli da seleção pelas atitudes do atacante. Com o corte, Osvaldo está fora da Copa das Confederações, que acontecerá entre os dias 15 e 30 de junho no Brasil.

O meia Alessio Cerci, do Torino, foi a principal novidade da lista de 27 convocados da seleção italiana para o amistoso contra o Brasil e o confronto diante de Malta, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014. O jogador de 25 anos foi chamado pela primeira vez e pode fazer a estreia defendendo as cores de seu país contra a equipe brasileira.

O técnico Cesare Prandelli tem Cerci como uma aposta. O jogador passou por todas as seleções italianas de base, mas ainda não havia recebido uma oportunidade no time principal. Ele, agora, consegue o feito apesar da má fase do Torino, que briga na parte de baixo da tabela do Campeonato Italiano.

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Além de Cerci, Prandelli também apostou em Mattia De Sciglio, Luca Antonelli e Andrea Poli. Antonelli, do Genoa, tem duas aparições com a camisa de seu país, ambas ocorridas em 2010. Já De Sciglio, do Milan, e Poli, da Sampdoria, atuaram pela seleção na derrota por 2 a 1 diante da Inglaterra, em amistoso disputado em agosto.

Apesar das novidades, a lista conta com alguns nomes bem conhecidos, como Buffon, De Rossi, Pirlo, Balotelli e Gilardino. O amistoso entre Itália e Brasil acontecerá na próxima quinta-feira, em Genebra, enquanto o confronto diante de Malta será disputado na casa do adversário, cinco dias depois.

Confira a lista de convocados da Itália:

Goleiros: Gianluigi Buffon (Juventus), Morgan De Sanctis (Napoli), Federico Marchetti (Lazio), Salvatore Sirigu (Paris Saint-Germain).

Defensores: Ignazio Abate (Milan), Luca Antonelli (Genoa), Davide Astori (Cagliari), Andrea Barzagli (Juventus), Leonardo Bonucci (Juventus), Giorgio Chiellini (Juventus), Mattia De Sciglio (Milan), Christian Maggio (Napoli), Andrea Ranocchia (Inter de Milão).

Meio-campistas: Antonio Candreva (Lazio), Alessio Cerci (Torino), Daniele De Rossi (Roma), Alessandro Diamanti (Bologna), Emanuele Giaccherini (Juventus), Claudio Marchisio (Juventus), Riccardo Montolivo (Milan), Andrea Pirlo (Juventus), Andrea Poli (Sampdoria).

Atacantes: Mario Balotelli (Milan), Stephan El Shaarawy (Milan), Alberto Gilardino (Bologna), Sebastian Giovinco (Juventus), Pablo Daniel Osvaldo (Roma).

O amistoso que a seleção italiana faria nesta terça-feira contra Luxemburgo, como preparação para a disputa da Eurocopa, foi cancelado. O motivo foi o terremoto de magnitude 5,8 que atingiu o norte da Itália no começo da manhã, matando pelo menos 10 pessoas na região que ainda se recuperava de outro tremor, ocorrido em 20 de maio. O epicentro foi a cerca de 60 quilômetros da cidade Parma, justamente onde aconteceria o jogo.

O hotel onde a seleção da Itália está hospedada em Parma chegou a ser evacuado por conta do tremor, mas não registro de feridos na delegação. E, diante da gravidade do terremoto - no dia 20 de maio, já tinham sido sete mortos na região -, a Federação Italiana de Futebol, junto com a prefeitura da cidade e membros do governo do país, decidiu cancelar o amistoso que aconteceria na noite desta terça-feira (20h45 no horário local).

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No dia anterior, a seleção italiana já tinha sofrido um outro contratempo, quando a polícia foi até a concentração da equipe para interrogar o jogador Domenico Criscito, acusado de envolvimento no esquema de manipulação de resultados que atinge o futebol do país. Como precisa se defender, o lateral-esquerdo foi cortado do grupo que vai disputar a Eurocopa, cujo início será na semana que vem, na Polônia e na Ucrânia.

Ainda nesta terça-feira, o técnico Cesare Prandelli anunciou o corte de mais dois jogadores - o zagueiro Ranocchia (Inter de Milão) e o atacante Mattia Destro (Siena) -, definindo o grupo de 23 inscritos na Eurocopa. A Itália está no Grupo C, ao lado da atual campeã europeia e mundial Espanha, da Irlanda e da Croácia. E a estreia italiana na competição será no dia 10 de junho, contra os espanhóis, em Gdansk, na Polônia.

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