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Com 90% das urnas contabilizadas, o candidato Sergio Massa terminou na frente nas eleições realizadas neste domingo (22) na Argentina, com 36,2% dos votos.

Ele vai disputar a presidência com Javier Milei, que obteve 30,19% dos votos e era o líder nas pesquisas de intenção de voto.

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Em terceiro lugar ficou a candidata Patricia Bullrich, com 23,82%, seguida por Juan Schiaretti, com 7% e Myriam Bregman, com 2,66% dos votos.

Candidatos

Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria, é o atual ministro da Economia da Argentina. Político experiente, o advogado conquistou as primárias de seu partido depois da terceira tentativa. Massa também já foi presidente da Câmara dos Deputados.

Javier Milei, autodenominado “anarcocapitalista”, é da coalizão conservadora La Libertad Avanza, e se coloca como representante de um liberalismo extremo. Entre suas propostas estão a redução drástica de subsídios e do aparato estatal. Num discurso com idas e vindas, ele já propôs o fechamento do Banco Central, a saída do Mercosul e a dolarização da economia, medida vista como inviável por economistas menos radicais.

Ele passou a ganhar notoriedade ao começar a dar uma série de entrevistas polêmicas e se elegeu deputado em 2021. Nas primárias, foi o candidato mais votado, com cerca de 30% dos votos.

*Com informações da Télam

Estão abertas as urnas para as eleições presidenciais mais incertas dos últimos tempos na Argentina. 

Até as 18h, cerca de 35 milhões de cidadãos poderão votar em um dos cinco candidatos que disputam a sucessão do impopular Alberto Fernández na Casa Rosada, com os olhares voltados sobretudo para o desempenho do ultraliberal e anarcocapitalista Javier Milei, da coalizão A Liberdade Avança (LLA), vencedor das primárias e líder na maioria das pesquisas.

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Para ganhar já no primeiro turno, um candidato precisa obter pelo menos 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de ao menos 10 pontos sobre o segundo colocado. 

No entanto, as últimas sondagens mostram uma disputa apertada entre Milei, o postulante governista Sergio Massa, atual ministro da Economia e representante da aliança peronista União pela Pátria (UP), e a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, da coligação de direita Juntos pela Mudança (JxC).

Nesse cenário, os cerca de 10% de indecisos devem ser determinantes. Se houver segundo turno, os dois candidatos mais votados se enfrentarão em 19 de novembro, e a posse do novo presidente será em 10 de dezembro, no aniversário de 40 anos da volta da democracia à Argentina. 

Os eleitores também renovarão parcialmente o Congresso, com a eleição de 24 senadores e 130 deputados.

Da Ansa

Uma pesquisa eleitoral do instituto Atlas Intel, divulgada ontem, 29, mostra o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, à frente do candidato libertário Javier Milei na corrida presidencial, marcada para 22 de outubro. Com o resultado, as eleições argentinas iriam para o segundo turno.

Segundo o levantamento, feito com 3.778 entrevistados pela internet entre 20 e 25 de setembro, o candidato do governo tem 30,7% das intenções de voto. Milei, que saiu vitorioso das primárias em agosto, aparece com 27,9%, seguido por Patricia Bullrich, que representa a coalizão de centro-direita Juntos por el Cambio, com 27,7%. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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A pesquisa foi divulgada pelo jornal argentino Perfil. O candidato Juan Schiaretti obteve 4,8%, e Myriam Bregman, 2,1%. O número de indecisos é de 3,8%. Eleitores que votariam em branco somam 1,8%, e 1,4% diz que votaria nulo.

Em um eventual segundo turno entre Massa e Milei, o candidato libertário aparece com 43,5%, contra 37,5% do ministro da Economia. Indecisos, brancos e nulos são 19%. Massa também perderia para Bullrich, por 44,9% a 34,9%, enquanto brancos, nulos e indecisos somam 20,2%. Bullrich também venceria caso fosse ao segundo turno com Milei, por 36,8% a 31,5%. Neste cenário, brancos, nulos e indecisos chegam a 31,7%.

Segundo levantamento, Bullrich, com 35%, e Milei, com 34%, superam Massa (30%) em imagem positiva. O atual presidente do país, Alberto Fernandéz aparece com apenas 14%.

A Argentina atravessa uma grave crise econômica, com a disparada da inflação. O cenário jogou 40,1% dos argentinos na pobreza, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 27, pela agência governamental de estatísticas, Indec. Desses, cerca de 9,3% passam fome. Ao todo, cerca de 11,8 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza e mais de 2 milhões não conseguem ter o mínimo da cesta básica para sobreviver, em uma população de cerca de 29 milhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe nesta segunda-feira (28), em Brasília, o candidato presidencial governista e ministro da Economia argentino, Sergio Massa.
    O mandatário e Massa devem discutir um acordo de financiamento brasileiro para garantir o comércio bilateral, em meio à grave crise argentina, que enfrenta escassez de dólares e uma inflação anual em torno de 120%.
    A reunião está marcada para as 17h30, no Palácio da Alvorada, e também contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
    O candidato Massa conta com o apoio do presidente Alberto Fernández e da vice Cristina Kirchner nas eleições de 22 de outubro, enquanto o postulante de extrema direita vencedor das primárias, Javier Milei, promete tirar a Argentina do Mercosul.
    Massa também deve ter uma reunião apenas com Haddad às 14h para discutir o formato do apoio brasileiro à Argentina.
    O ministro da Fazenda declarou na semana passada, durante a Cúpula do Brics, na África do Sul, que os dois países poderiam realizar parte de suas operações comerciais em moeda chinesa.

*Da Ansa

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O ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, afirmou que o governo local avança com um plano para congelamento de preços de produtos dentro dos próximos quatro meses. Em entrevista ao programa de rádio El Destape, Massa indicou ainda que há a intenção de lançar um aplicativo para que a população possa verificar nos mercados se os preços praticados estão dentro os estabelecidos.

Segundo Massa, entre dezembro e março são os meses "mais quentes" para o consumo, e a intenção é assegurar maior tranquilidade aos consumidores. No caso da verificação, a ideia é que o aplicativo possa ler códigos de barras do produto e apresentar o preço estabelecido. Caso o mercado não cumpra com a cotação, o consumidor poderá realizar uma denúncia. De acordo com o argentino, as multas para o não cumprimento também serão elevadas.

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O ex-kirchnerista Sergio Massa, terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para a eleição argentina, culpou nesta segunda-feira, 28, o governo argentino e seu candidato, Daniel Scioli, por uma "péssima" relação com os vizinhos, entre eles o Brasil. Segundo o deputado que rompeu com o kirchnerismo em 2013, em vários temas a falta de uma visão integral levou a rupturas sem volta. "Precisamos andar de mãos dadas com os brasileiros, não podemos correr o risco de o Brasil tomar uma decisão unilateral", afirmou em uma entrevista a correspondentes em Buenos Aires. "Cada um vai tentar ocupar a maior quantidade de mercado possível do outro, mas a chave é pensar no longo prazo", acrescentou. Ele disse que seu grupo acompanha com atenção a crise brasileira, já que pode afetar financiamentos como o que o BNDES mantém no país.

Massa ganhou peso na campanha. Pesquisas registram que ele está tirando votos do conservador Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires, cujo grupo político obteve 30% na primária obrigatória em 9 de agosto. A coalizão de Massa alcançou então 20,5% dos votos. Os levantamentos mostram Scioli com cerca de 40% (em agosto teve 39,2%). Para ganhar no primeiro turno, em 25 de outubro, o governista tem de superar os 40% - 10 pontos porcentuais sobre o segundo colocado.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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