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Queridinhas da cultura pop, as séries de televisão costumam fazer parte da rotina dos millennials. Nacionais ou estrangeiras, elas traçam histórias que podem durar anos, nos ajudando a entender contextos históricos, criar embasamento para produções textuais e até mesmo abrir a mente para temáticas da sociedade.

Por que, então, não somar a diversão de desopilar assistindo a uma série com as responsabilidades de criar embasamento para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)? Na era da Netflix, os professores garantem que é possível sim aprender com o mainstream. “Na série Grey's Anatomy, a médica Miranda Bailey, na 14ª temporada, ensina ao filho de 13 anos, negro, como se comportar numa abordagem policial, o que pode ser relacionado à morte de pessoas negras no Rio de Janeiro em abordagem da polícia ou do exército”, lembra o professor de redação Diogo Xavier.

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Com a ajuda de Xavier e do professor de filosofia e sociologia Salviano Feitoza, listamos séries que podem te ajudar a descansar, pensar em ética e ainda assim enriquecer a mente. Confira:

Grey’s Anatomy

Disponível na Netflix, a série conta a história da rotina em um hospital da cidade de Seattle. Ela tem 15 temporadas recheadas de drama e reviravoltas, mas também com uma grande carga emocional e de problematizações importantes para linkar a cultura norte-americana com os costumes brasileiros. Nela, é possível estudar até mesmo a ética.

Black Mirror

A série criada pelo canal britânico Channel 4 e coordenada pela Netflix desde 2016 e traz uma sequência de dilemas envolvendo a tecnologia e ética. Os diversos impactos das tecnologias idealizadas em cada episódio podem ter links com a “vida real” e servir como argumentação e também como questionamento para dilemas pessoais dos candidatos. A previsão é de que um livro da série seja lançado entre 2019 e 2020. O criador da produção televisiva, Charlie Brooker, será responsável pela edição das produções.

Cara gente branca

“Dear White People” é uma série norte-americana realizada após o sucesso de um filme homônimo. Pontos como colorismo, solidão da mulher negra e até mesmo racismo sofrido por outras etnias são abordados na produção, que se passa majoritariamente dentro de uma universidade. A série é um interessante ponto para pensar em temáticas relacionadas à raça na sociedade moderna.

Os 13 porquês

Por narrar de forma detalhada um suicídio, a série “13 Reasons Why” (os 13 porquês) causou polêmica na internet. Apesar disso, ela pode servir de base para falar sobre dois assuntos de importante discussão para a sociedade. “A série que explana a necessidade de prevenção ao suicídio, bem como a cultura do estupro, já que a protagonista enfrenta o descrédito e a culpabilização após sofrer abuso sexual”, afirma o professor Diogo Xavier.

Em 2005 surgia na televisão uma série chamada The Big Bang Theory, e nela era contada a história de dois nerds, Sheldon e Leonard (Jim Parsons e Johnny Galecki), que dividiam o mesmo apartamento e logo de cara, ficam vizinhos da garçonete aspirante a atriz Penny (Kelly Cuoco), além de se meterem em várias confusões com o seu grupo privado de amigos nerds Howard e Raj(Simon Helberg e Kunal Nayyar).

Depois de 11 anos, a série se tornou um sucesso de público e crítica, e agora ela está chegando ao seu final na 12ª temporada. E o grupo de amigos que mudou completamente  a cultura pop na televisão ao redor do mundo, vai deixar saudades. Agora como será que essa série conquistou tanta gente ao longo de 11 anos?

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Bom, o sucesso da série se deve a sua formula de fazer referências e mencionar a cultura pop a todo instante, falando sobre filmes, séries de TV clássicas dos anos 80 e 90, e mostrando os personagens jogando jogos de RPG durante um fim de semana inteiro. E isso fez com que o mundo visse o universo nerd com outros olhos, e foi graças a essa série, que o gênero de super-heróis, quadrinhos e games, ganharam espaço no cinema atual, criando assim, o Universo Cinematográfico da Marvel e o Universo da DC que conhecemos hoje.

Outro ponto da série que acabou influenciando muito no mercado atual, foi em apresentar as particularidades do universo geek como a Comic Com, os concursos de cosplay, as lojas de quadrinhos, e a fabricação de produtos de temática nerd como roupas e colecionáveis de personagens clássicos de filmes e séries.

 Depois que a série estava num alto patamar, a história foi amadurecendo com a entrada das personagens Amy e Bernadete (Mayim Bialik e Melissa Rauch), que viriam a ser os interesses amorosos dos personagens Howard e Sheldon, assim como o Leonard e a Penny, e com isso, eles se casaram, e ao mesmo tempo  amadureceram.

The Big Bang Theory não só nos entreteu, como também nos ajudou a ver que os super heróis também são ótimos, e que o nerd não só é inteligente e criativo, como também é divertido.

Por Pietro Tenorio

  

A plataforma de música on-line Tidal, lançada pelo rapper e empresário Jay-Z, oferecerá aos clientes com exclusividade duas séries de TV, anunciou um porta-voz, confirmando informações da imprensa.

A primeira, "Money and Violence", retrata a vida diária dos 'dealers' do bairro de Flatbush, no distrito do Brooklyn, em Nova York. O Tidal vai exibir a segunda temporada da série, depois que a primeira, uma produção independente, foi divulgada no YouTube.

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Jay Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, foi criado no Brooklyn e afirmou em várias oportunidades que foi um 'dealer' em sua juventude.

A segunda série, "No Small Talk", que teve o primeiro episódio divulgado na terça-feira, mostra humoristas durante apresentações no Comedy Cellar, um pequeno clube de comédia de Greenwich Village.

Jay Z lançou a plataforma Tidal em março e insistiu na qualidade do áudio e em um modelo de redistribuição que, segundo ele, remunera os artistas de maneira mais eficiente que outros serviços.

Atualmente, o Spotify lidera com folga o mercado, com 20 milhões de assinantes (número de junho), à frente da Apple Music (6,5 milhões), Deezer (6,3 milhões) e Tidal (1 milhão).

A Forbes lançou sua classificação com os maiores cachês do mundo dos principais atores e atrizes. Após o sucesso em Gravidade, Sandra Bullock está no topo, com remuneração de 51 milhões dólares entre junho de 2013 e junho de 2014. Jennifer Lawrence e Jennifer Aniston vêm em segundo e terceiro, com US$ 34 e 31 milhões, respectivamente. 

Em seguida, Gwyneth Paltrow, com US$19 milhões; Angelina Jolie, com US$ 18 milhões; Cameron Diaz, US$ 18 milhões; Scarlett Johansson, US$ 17 milhões; Amy Adams, US$ 13 milhões; Natalie Portman, US$ 13 milhões; e Kristen Stewart com US$ 12 milhões. 

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Se os valores são muito altos para as atrizes, mais impressionantes são os cachês recebidos pelos principais atores de Hollywood. Enquanto as cinco atrizes mais bem pagas arrecadaram um total de US$ 153 milhões, os cinco primeiros homens levam para casa um bilhão de dólares. Robert Downey Jr. lidera, com US$ 75 milhões, à frente de Dwayne Johnson, com 52 milhões dólares, e Bradley Cooper, com US$ 46 milhões.

Séries de TV

As séries de TV fazem parte da rotina de muita gente atualmente. A variedade e a presença de diversos gêneros possibilitam uma alternativa à programação restrita da TV aberta. Muitas celebridades do cinema migram para essa nova forma de linguagem e ganham salários que enchem os olhos. O TV Guide USA divulgou os 40 maiores salários da telinha norte-americana entre os anos de 2012 e 2013.

Confira a lista:

Bryan Craston, protagonista de Breaking Bad, leva US$ 225 mil por episódio. 

Kiefer Sutherland, o famoso Jack Bauer, de 24 Horas, recebe U$$ 250 mil por episódio.

Jon Hamm, como esperado, é o ator que melhor recebe no seriado Mad Men, US$ 275 mil por episódio.

Dexter chegou ao fim depois de oito temporadas e seu protagonista, Michael C. Hall, tinha o salário mais alto do elenco, US$ 300 mil por episódio.

Já os dubladores dos personagens Homer, Marge e Lisa Simpson, do seriado The Simpsons, recebe US$ 300 mil por episódio, cada. Eles são Dan Castellaneta, Julie Kavner e Yeardley Smith.

Já os atores principais de Grey’s Anatomy, Ellen Pompeo, Patrick Dempsey e Sandra Oh têm um dos melhores salários da TV americana, US$ 350 mil por episódio, cada. Eles estão presentes desde a primeira temporada, que caminha para a 11ª season (sem Sandra Oh). 

Com as saídas polêmicas de Charlie Sheen e Angus T. Jones de Two And a Half Man, dá pra dizer que Jon Cryer é um sobrevivente no elenco. E acabou recompensado com um grande salário, o segundo maior da TV americana, US$ 650 mil por episódio. 

Cinco anos depois de deixar That'70s Show para se dedicar ao cinema, Ashton Kutcher voltou às telinhas em 2011 para substituir Charlie Sheen em Two And a Half Man. O ex de Demi Moore, atual Mila Kunis, também substituiu o polêmico ator no topo da lista de maior salário das séries, US$ 750 mil por episódio.

Jim Parsons, Kaley Cuoco e Johnny Galecki, da série The Big Bang Theory renovaram seus contratos e ganharão US$ 1 milhão por episódio.

Eu sou fã de séries. Muito mesmo, e isso não é novidade pra ninguém. Mas além de fã eu também sou estudioso da comunicação (e sou chato)... Bastante! E isso pode parecer novidade para algumas pessoas! Juntando essas duas coisas e o fato de que eu sou academicamente guiado a “pesquisar” aquilo que me intriga, me interesso pelas aberturas dessas séries. Parece haver uma tendência crescente de não se fazerem mais aberturas, mas apenas vinhetas, às vezes de poucos segundos. Vejamos as diferenças:

ABERTURA: sequência de imagens (geralmente utilizadas na série e geralmente imbuída de algum efeito ou filtro que lhes dê unidade). Entre aberturas clássicas para mim eu cito:

1) Abertura da série "Charmed"

A abertura da quarta temporada de Charmed, logo após a morte da personagem "Prue", interpretada por Shannen Doherty. Sua morte obrigou a produção a refazer toda a abertura, tirando por completo a sua imagem. A substituição de cenas teve de incluir a nova personagem "Paige" (Rose McGowan) e representava uma nova fase do seriado.

2) Abertura da série Roswell

Abertura da série Roswell, remontada por fãs com suas cenas favoritas.

3) Abertura de Buffy, a Caça-Vampiros

Abertura da primeira temporada de Buffy, a Caça-Vampiros (minha série favorita de todos os tempos).  Mostrava uma montagem veloz  das imagens que propunham ser o estilo da série.

Nessas aberturas a montagem, a escolha de cenas, o ritmo das imagens, a fotografia (e filtros) e certamente a música dão o tom e estabelecem uma forma de identidade. Por falar em música, nas aberturas de Charmed e de Roswell as músicas ("How soon is Now" e "Here with Me", respectivamente) são significativas para o tema dessas séries, sendo o tema de Charmed uma referência recorrente em conteúdos ligados à bruxaria (mesmo filmes e outras séries).

Além disso elas apresentam muita coisa da série, como os atores e seus personagens, cenários, algumas insinuações de relações e plots da temporada e relacionamentos… Essas aberturas dão a cara da série e dão algo para os expectadores incorporarem.

VINHETA: Meros segundos usados para registrar a marca da série. Não apresenta elementos constitutivos da trama, dos personagens… não tem tempo de trabalhar uma música, enfim… Entre essas tristezas eu cito:

1) The Vampire Diaries

Aparentemente tentando fugir o clime "highschool" e trazer um ar um pouco mais dark

2) The Secret Circle

Uma série que não passou da primeira temporada, mas cuja temática (bruxas) tentava ser mais sombria, embora o cenário e os personagens fossem tipicamente adolescentes. Talvez por essa incoerência ela não tenha continuado no ar...

Essa utilização de vinhetas pode ser para ganhar tempo, por falta de criatividade (não creio) ou sei lá o que, mas acredito que a série perde muito com isso! Um exemplo é o que foi feito com a abertura de Grey’s Anatomy. Antes era assim:

Não usava os atores, mas pelo menos mostrava o ambiente do hospital como palco das atribuladas vidas amorosas e sexuais dos personagens. Depois ficou simplesmente a imagem da marca da séries sem nem um sonzinho próprio. A imagem aparece no final da primeira cena do episódio e os sons da cena apenas continuam.

Acho fraco e sem personalidade pra uma série tão bacana!

Quando a série tem uma identidade as pessoas podem se envolver mais, não apenas com os personagens (com os quais nos identificamos), mas com a própria série. Isso lhes dá a chance de “transmidiar” algo, produzindo conteúdos com o que as séries oferecem. Para demonstrar esse pensamento, cito alguns trabalhos de fãs com as aberturas de suas séries. Essas montagens (muito comuns) recebem o título “SÉRIE X opening, SÉRIE Y style”

1) Grey's Anatomy, Friends Style

2) The Vampire Diaries, Buffy style

O que fica aqui chamado de “estilo” foi o que pudemos nos referir como “identidade” acima. Os elementos que podemos perceber para criar essa referência de estilo são a música (que não funcionaria sem), a tipologia utilizada para os nomes dos atores e personagens, os tipos de cenas utilizadas (que fora de contexto são visualmente engraçadas, enérgicas, rápidas, etc.) e assim por diante.

Não se pode, entretanto, generalizar que toda vinheta seja ruim e toda abertura seja boa. Particularmente cito as vinhetas de abertura de Once Upon a Time como muito competentes!

1) Vinhetas da série Once Upon a Time

Cada episódio da série tem uma vinheta própria, onde se pode ver uma dica do episódio, dos personagens ou de algum acontecimento.

2) Abertura da série The Big Bang Theory

Tudo bem que uma série de meia hora (episódios de vinte e quatro minutos aproximadamente) não pode se dar ao luxo de gastar muito tempo, então é uma abertura curta. A música é boa (cativante) e as imagens remetem ao tema “ciência” da série, mas deixam de aproveitar muita coisa, mostrando os personagens apenas no final.

Claro que tudo isso é uma questão de opinião pessoal.

A gigante das vendas on-line Amazon anunciou nesta segunda-feira planos para seis novas séries de TV, dias antes da divulgação dos planos da empresa para um serviço de vídeo. A Amazon pretende implementar o serviço de streaming online para competir com Netflix, Hulu e outros.

A empresa entrou no segmento de TV online ano passado com a comédia política "Alpha House" e com a sitcom "Betas", passada no Vale do Silício. Em fevereiro, a Amazon apresentou 10 novos pilotos nos Estados Unidos e Grã-Bretanha e convidou os clientes a opinar sobre as séries que deveriam entrar em produção.

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"Nós tivemos uma grande resposta para os últimos pilotos da Amazon Studios" , disse Roy Price, diretor do estúdio. "Agora a diversão começa realmente - a Amazon vai trabalhar com alguns do mais talentosos criadores e elementos para apresentar seis novas séries exclusivas a milhões de clientes Prime em todo o mundo".

O serviço de streaming online está disponível para os clientes da Amazon Prime, um serviço de assinatura que também oferece benefícios para compras. Os novos programas selecionados incluem a ficção científica "The After," do criador de "Arquivos X" Chris Carter, e a série policial "Bosch," baseada nos livros de Michael Connelly.

As comédias incluem "Mozart in the Jungle", do indicado ao Oscar Roman Coppola, e "Transparent", do diretor Jill Soloway, sobre uma família da Califórnia. Para o público infantil, a Amazon pretende lançar "Gortimer Gibbon's Life on Normal Street", uma série de animação para crianças com idades entre 6 e 11 anos, e "Wishenpoof!" para crianças na pré-escola.

A Amazon programou para quarta-feira um evento descrito apenas como "uma atualização do serviço de vídeo". Analistas acreditam que a empresa vai lançar um aparelho similar ao Chromecast do Google, para facilitar o serviço de streaming de um aparelho móvel para uma televisão.

As séries de ficção transmitidas pela televisão dos Estados Unidos registraram números recordes na temporada 2012 em relação à presença de personagens de orientação homossexual, o que reflete uma tolerância maior do americano, informou nesta sexta-feira um grupo defensor dos direitos desta comunidade.

Trinta e um personagens homossexuais, bissexuais e transgêneros representam 4,4% dos 701 personagens presentes nas séries transmitidas pelas cinco grandes redes de televisão americanas, informa a organização GLAAD (Gay and Lesbian Alliance Against Defamation).

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Estes constituíam 2,9% na temporada anterior, uma queda em relação a 2010 (3,9%) e muito acima de 2007 (1,1%). Na TV a cabo, 61 personagens são homossexuais, acrescenta o relatório, que não fornece um percentual.

Na Fox, somente a série musical "Glee", criada por um autor abertamente homossexual, Ryan Murphy, conta com seis personagens gays, embora os canais abertos sejam mais conservadores do que os a cabo. "Este progresso reflete a mudança cultural na forma com que os homossexuais são percebidos no país", afirma Herndon Graddick, presidente da GLAAD. "O público quer ver em seus programas favoritos a mesma diversidade que em sua vida cotidiana".

O relatório é apresentado num momento em que há um debate nos Estados Unidos sobre uma questão recorrente em termos de polêmica, o casamento gay, que é fortemente combatido pelos conservadores. Três estados devem votar esta questão em 6 de novembro.

Pela primeira vez, o grupo estudou igualmente a parte dos papeis em função do grupo étnico e de gênero, contabilizando 44,5% de personagens femininos, 12% de negros e 4,1% de latinos.

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