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Duas serpentes exóticas foram apreendidas pelo Ibama, nesta última quinta-feira (23), no Centro de Distribuição dos Correios (CDD), localizado no bairro do Prado, zona oeste do Recife. Os animais foram  encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), unidade da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), no Recife.

As duas serpentes traficadas são das espécies Corn Snake (Pantheropis guttatus) e King Snake (Genus Lampropeltis) e foram enviadas de São Paulo. Deveriam ser entregues nos municípios de Paulista, Região Metropolitana, e Garanhuns, no Agreste. Mas os funcionários dos Correios acionaram o Ibama, após perceberem a presença dos animais nas caixas,  ao passarem as embalagens pelo raio-x,  procedimento de rotina da empresa.

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De acordo com o gestor do Cetas Tangara,  Yuri Valença "as serpentes são  exóticas e não podem ser soltas na natureza do território brasileiro. Então, serão encaminhadas para criadouro legalizado".

Tanto a compra como a venda de animais silvestres sem autorização são crimes ambientais, com penas que podem variar entre três meses há um ano de prisão, além de multa.

O projeto "Mão na Cobra" está de volta no Instituto Butantan, em São Paulo. Os visitantes têm a oportunidade de ter contato direto com serpentes não peçonhentas, com a supervisão dos biólogos.

Durante a atividade, é permitido manipular falsas-corais e dormideiras. Os biólogos tiram dúvidas sobre as cobras, explicam a importância de respeitar essas espécies e discutem o papel das serpentes na natureza e sua importância para o homem, por meio da produção de medicamentos, por exemplo.

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O "Mão na Cobra" é uma atividade gratuita e não é necessário fazer inscrição prévia. Porém, a ação é suspensa em dias de chuva e feriados.

Serviço

"Mão na Cobra"

Onde: Instituto Butantan - Avenida Vital Brasil, 1.500, Butantan, São Paulo - SP

Quando: quintas-feiras, das 14h30 às 15h30

Informações: (11) 2627-9811, www.butantan.gov.br ecoevo@butantan.gov.br

Quatro pescadores náufragos foram resgatados por um barco com mergulhadores, no fim da tarde deste sábado, 2, depois de ficarem três dias num costão da Ilha da Queimada Grande, a 35 km da costa de Itanhaém, no litoral sul do Estado de São Paulo. A ilha é conhecida como habitat natural da jararaca-ilhoa, uma das serpentes mais venenosas do Brasil - a pessoa atacada geralmente morre após duas horas. Outros dois ocupantes da embarcação que afundou estão desaparecidos. A Marinha do Brasil e o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) retomaram as buscas neste domingo, 3.

Os pescadores tinham saído de Santos na quarta-feira, 27, no barco Oldemar II, em direção ao sul. Quando já haviam navegado cerca de 60 km e estavam próximos da Queimada Grande, eles pegaram uma tempestade e uma sequência de ondas altas fez com que o barco de 24 m de comprimento virasse. Enquanto a embarcação afundava rapidamente, quatro pescadores se lançaram ao mar e conseguiram nadar até a ilha. Os outros dois não foram vistos pelo grupo. Conforme o relato dos sobreviventes, sabendo da existência das cobras, eles permaneceram nas pedras do costão, alimentando-se de bananas colhidas numa borda de mata e bebendo água da chuva.

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Três dias após o naufrágio, um operador de mergulho que levava um grupo de oito turistas da capital avistou os náufragos no costão da ilha, acenando com pedidos de ajuda. O instrutor de mergulho Wanderley Aparecido Justi Junior, de 31 anos, coordenou a operação de resgate. Um a um, os homens foram pulando na água e sendo recolhidos ao barco dos mergulhadores. Foram salvos os pescadores Elenilson Nascimento da Silva, de 32 anos, Ivan Bezerra da Silva, 38, Manoel Câmara, 32, e Iranildo Cardial, de 50. Os dois desaparecidos têm 38 e 60 anos.

O barco dos mergulhadores levou os náufragos à orla de Itanhaém. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levaram os sobreviventes a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Eles foram atendidos e receberam alta. Como o barco de pesca costuma ficar uma semana no mar, os serviços de salvamento só foram acionados depois de os náufragos terem sido localizados. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) e a Capitania dos Portos de São Paulo da Marinha do Brasil mobilizaram equipes para as buscas dos dois pescadores desaparecidos. Um inquérito vai apurar as causas e eventuais responsabilidades pelo naufrágio.

Desde 1984, a Ilha da Queimada Grande é considerada Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie), unidade de conservação federal administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Desabitada, a ilha tem acesso restrito a funcionários do instituto e cientistas autorizados pela instituição. É considerado um dos piores lugares do mundo para visitação, por causa da ausência de praias, já que todo o entorno é dominado por costões, e à presença da jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) que, por se alimentar principalmente de aves, aprendeu a subir em árvores. É considerado um dos maiores serpentários naturais do mundo, com cerca de 2,5 mil cobras.

A Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram o resgaste de quatro serpentes exóticas que seriam transportadas de maneira ilegal de Guarulhos, em São Paulo, para o Macapá, capital do Amapá.

De acordo com a PF, a ação foi decorrente da “Operação Marraquexe” que visa o combate ao tráfico de animais silvestres, exóticos e em extinção. Os animais foram encontrados em uma unidade dos Correios e estavam dentro de uma caixa de papelão. A encomenda foi enviada por um remetente da cidade de Jacarta, na Indonésia.

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O destinatário dos animais não teve a identidade revelada, mas prestou depoimento na Polícia Federal e irá responder por crimes contra a fauna, a administração ambiental e organização criminosa, além do pagamento de multa na qual o valor não foi informado.

 

As autoridades holandesas detiveram um indivíduo de nacionalidade russa no aeroporto de Amsterdã após encontrarem dezenas de serpentes, rãs, baratas e lagartos vivos na sua bagagem, indicou nesta quarta-feira uma fonte oficial.

O homem, que fez uma escala na terça-feira no aeroporto de Amsterdam-Schiphol na sua viagem entre o Brasil e a Rússia, é "suspeito de contrabando", informou o organismo holandês encarregado da segurança alimentar e sanitária (NVWA) em um comunicado.

Ele transportava 26 serpentes, 33 baratas, 11 lagartos e 16 rãs, 10 delas venenosas, em recipientes de plástico colocados em sua mochila. "A maioria destes animais são muito venenosos", e o veneno de alguns é mortal, acrescentou a NVWA. "Não se trata de espécies protegidas, mas essa forma de transportá-las não é autorizada por motivos de bem-estar animal", apontou.

As autoridades acusaram o indivíduo de tortura animal e o colocaram em prisão preventiva para realizar "uma investigação exaustiva". Os animais foram levados a um refúgio especializado.

Um casal expulso de seu alojamento encontrou refúgio em um quarto de hotel de Brantford, em Ontário, acompanhado de suas 40 serpentes píton, anunciou esta sexta-feira a polícia canadense.

"Encontramos esta quinta-feira várias caixas de plástico que continham serpentes pítons", informou a polícia em um comunicado.

Os 40 répteis, "que têm de 30 centímetros a 1,40 metro", foram entregues à Sociedade de Proteção Canadense de Animais (SPCA), visto que pareciam maltratados, acrescentou, afirmando que um veterinário estará a cargo de observá-las.

As serpentes são de tipo píton real da África, supostamente não perigosas.

A polícia de Ontário lembrou que a posse de pítons é ilegal e abriu uma investigação para determinar como o casal pôde manter tantas serpentes.

Em 5 de agosto passado, dois irmãos, de 5 e 7 anos, morreram no Canadá estrangulados enquanto dormiam por uma píton de 4 metros de comprimento e 45 quilos.

Em muitas províncias do país, as autoridades fizeram uma revisão de sua legislação sobre a posse de animais selvagens.

Várias serpentes, aranhas e animais que estão na lista de extinção foram apreendidos na terça-feira em um cativeiro no município de Botucatu, no interior de São Paulo, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Agentes da Polícia Ambiental de Botucatu apreenderam quatro jabutis, uma das espécies que estão na lista de animais em extinção, sete serpentes nativas, duas cascavéis, uma jararacuçu e quatro jiboias. Também foram encontradas uma Piton, três aranhas caranguejeiras e três conhecidas como viúva negra, pelo fato de a espécie matar o macho após a cópula.

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Segundo a SSP, os animais eram mantidos em cativeiro dentro de uma casa, sem a autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os animais apreendidos foram levados para o Centro de Estudo de Venenos e Animais Peçonhentos da Unesp (CEVAP-UNESP). O valor das autuação chega a R$ 44.700.

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