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Após ser suspenso por cinco vezes pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), o edital de concessão dos serviços de cemitérios e crematórios públicos e serviços funerários de São Paulo será publicado no Diário Oficial após incorporar as mudanças sugeridas pelo órgão de fiscalização.

"É um projeto de concessão, pelo prazo de 25 anos, para serviços cemiteriais, que inclui a gestão, manutenção, operação, revitalização e até expansão", explica Tarcila Peres Santos, secretária executiva de Desestatização e Parcerias da Prefeitura. Um conceito importante do projeto é que a Prefeitura fixou uma tarifa máxima que pode ser praticada nos serviços já existentes. Também estipulou um valor para os quatro lotes e os cemitérios foram divididos em categorias para compor esses lotes. E exige requalificação completa dos cemitérios e digitalização de 100% dos registros, incluindo os já existentes.

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"A gente tinha antigamente os pacotes que são tabelados pelo Serviço Funerário. Estamos colocando como obrigação que o pacote social tenha uma redução de 25%. As gratuidades serão contempladas e vamos melhorar o serviço prestado. Então será possível atender mais pessoas a um custo menor", comenta Tarcila.

A expectativa da Prefeitura de São Paulo é que esse projeto de concessão traga benefícios econômicos somados de R$ 7 bilhões, incluindo o valor da outorga fixa da concessão, o recolhimento de 4% das receitas auferidas pelas concessionárias e o retorno de ISS. "Sem contar a desoneração, pois a gente deixa de utilizar recursos públicos do orçamento."

Críticas

Existem alguns outros modelos de concessão no Brasil, mas nos moldes e tamanho deste de São Paulo é algo inédito. Até por isso houve críticas do Procon, do Cade e até do Ministério Público, que entrou com ação de inconstitucionalidade. Mas a Prefeitura avisa que tudo isso foi debatido com a equipe técnica.

Para a Associação de Cemitérios e Crematórios do Brasil, o modelo de concessão adotado pela Prefeitura de São Paulo não é o mais adequado. "Ele é prejudicial ao usuário, pois criará um oligopólio na cidade que atuará sem competição por décadas", disse. Já Tarcila defende que haverá um serviço com mais qualidade e mais inovação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (02), os cemitérios municipais e o Crematório da Vila Alpina devem receber aproximadamente 1,8 milhão de visitantes. As principais recomendações da Prefeitura aos visitantes são paciência para chegar aos locais e evitar o trabalho dos chamados "enxadinhas", que cobram para colocar flores e limpar túmulos.

O Serviço Funerário informa que há profissionais credenciados pela administração dos cemitérios para cuidar dos túmulos. Eles possuem carteirinha e usam jalecos verdes (jardineiros) ou beges (construtores).

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Outra recomendação é para que as pessoas adotem procedimentos contra a dengue. A ideia é que sejam retirados os sacos plásticos que envolvem vasos de flores e se substitua água por areia nos pratinhos.

Programação

Alguns cemitérios particulares prepararam programação especial. No Cemitério Primaveras, em Guarulhos, por exemplo, haverá uma missa campal nesta quinta-feira, às 20h, seguida de espetáculo da Cia. Do Fogo. Seis atores circenses e dois músicos vão se apresentar com malabares e dança acrobática com tochas, teatro de sombras e instrumentos musicais.

Já a Associação dos Cemitérios Protestantes de São Paulo (Acempro) realizará o "Dia da Lembrança", com atividades musicais e religiosas em cinco cemitérios: da Paz, Protestantes, Redentor, Colônia e Horto da Paz.

Um dos locais com maior trânsito deve ser o Cemitério de Congonhas. Isso porque próximo dali ocorrerá a inauguração do templo do padre Marcelo Rossi. "Nossa recomendação especial é paciência", disse o administrador do cemitério, Clóvis Almeida.

A Prefeitura de São Paulo colocou em funcionamento hoje uma operação emergencial para garantir o atendimento do Serviço Funerário Municipal às famílias que necessitem de atendimento. Em nota, a prefeitura afirmou que considera inadmissível a paralisação dos servidores do Serviço Funerário. "Não é aceitável que o cidadão que necessita dos serviços funerários em momentos tão difíceis seja penalizado por uma paralisação extemporânea e injustificada", diz o texto.

Os funcionários entraram em greve na manhã desta terça-feira, 21. Eles pedem aumento salarial de 39%, plano de carreira e melhores condições de trabalho. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep), Irene Batista de Paula, a prefeitura tem dado aumento de 0,01% nos últimos anos. Hoje, o salário inicial dos servidores está em torno de R$ 440.

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Segundo a prefeitura, no último dia 17 foi enviado à Câmara Municipal um Projeto de Lei que contempla a extensão da Gratificação de Atividade (GA) aos servidores ativos das Carreiras de Nível Básico, Nível Médio e cargos correlatos do Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP). O valor da GA em 2011 é de até 50% sobre o padrão inicial das respectivas carreiras e, a partir de 2012, passa a até 70%.

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