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O artista britânico Jamie Reid, que desenhou as capas dos álbuns do grupo de punk rock Sex Pistols, incluindo o famoso "God Save The Queen", de 1977, morreu na terça-feira aos 76 anos, anunciou seu galerista nesta quarta-feira (9).

Além desta conhecida capa em que uma foto da rainha Elizabeth II aparece com uma bandeira britânica ao fundo, Reid também foi autor das capas de "Never Mind the Bollocks" (1977) e de "Anarchy in The UK". Todas elas se destacaram por sua estética original.

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"Anunciamos com tristeza o falecimento de Jamie MacGregor Reid (16 de janeiro de 1947 - 8 de agosto de 2023)", informou, em nota, o galerista John Marchant.

"Artista, iconoclasta, anarquista, punk, hippie, rebelde e romântico. Jamie deixa uma filha, a quem amava muito, Rowan, uma neta, Rose, e um imenso legado", acrescentou no comunicado, sem dar detalhes sobre as causas da morte.

Reid "fazia parte da paisagem cultural", destacou Marchant em declarações à AFP.

O artista se formou em escolas de arte em Wimbledon e Croydon. Nesta última, conheceu Malcolm McLaren, que viria a ser agente dos Sex Pistols, e cuja colaboração marcou a história da música punk na década de 1970.

Membros dos Sex Pistols, lendária banda punk dos anos 1970, deram início a uma batalha na Suprema Corte de Londres nesta quinta-feira (15) a respeito do uso de suas músicas em uma série de televisão sobre suas vidas.

O guitarrista Steve Jones e o baterista Paul Cook processaram o vocalista e do grupo, Johnny Rotten, porque ele é contra o uso das músicas da banda em "Pistol", uma série dirigida pelo cineasta britânico Danny Boyle e baseada nas memórias de Jones, que será lançada no próximo ano.

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Rotten, que em abril descreveu a série como sendo "a merda mais desrespeitosa" nas páginas do Sunday Times, afirmou que só cederá se for obrigado pela Justiça.

O advogado dos dois demandantes, Edmund Cullen, disse que sob os termos de um acordo de 1998 entre os membros do grupo, as decisões de licenciamento devem ser tomadas "pela maioria dos votos".

A questão consiste em determinar se Rotten está violando este acordo ou se, como ele afirma, as licenças não podem ser concedidas contra sua vontade, explicou o advogado.

Em suas observações por escrito, Cullen enfatiza que o caso diz respeito apenas a Johnny Rotten, uma vez que Glen Matlock, um membro original da banda que foi substituído em 1977 por Sid Vicious, que morreu em 1979, e os beneficiários deste último apoiam a posição de seus clientes.

O ex-advogado do líder do grupo, Mark Cunningham, afirma que, de acordo com seu cliente, o livro a partir do qual a série é adaptada o apresenta "sob uma luz hostil e nada favorável".

Em apoio à sua afirmação, ele citou uma passagem do livro de Steve Jones que diz: "Quanto ao pirralho incômodo de grande estrutura óssea que sempre quer mais... vamos deixar Johnny Rotten fora disso por um tempo, ok? Ele deu sua opinião algumas vezes. Talvez o suficiente. Agora é a minha vez".

"O grupo punk, que se formou em 1975 e se separou em 1978, já se reuniu várias vezes no palco, a mais recente em 2008.

O julgamento, que diz respeito às canções do único álbum de estúdio dos Sex Pistols, "Never Mind The Bollocks", durará até a próxima semana.

Os jovens que criaram o Punk queriam "anarquia no Reino Unido", como cantavam os Sex Pistols, mas a exposição que o Metropolitan Museum of Art (MET) de Nova York inaugura nesta quinta, dia 9, mostra como o movimento se suavizou e foi absorvido pela moda. Punk: Chaos to Couture (Punk: do caos à alta-costura, em tradução livre) é o nome da mostra que exibe a fusão do punk - com um estilo musical primitivo, o uso de drogas e palavras de ordem antiestablishment - com o mundo da moda.

A exposição é uma verdadeira cápsula do tempo que revela a força criadora e, muitas vezes, autodestrutiva desse gênero musical nascido em meados da década de 1970. Videoclipes de Sid Vicious, baixista dos Sex Pistols morto por uma overdose em 1979, e outros roqueiros da época podem ser visto em telas gigantes. Dos alto-falantes, o público ouvirá trechos de músicas como as do extinto Ramones.

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Também há uma réplica do banheiro do famoso night club nova-iorquino CBGB, templo punk que fechou as portas em 2006, com o grafite "DEAD BOYS RULE", em referência ao grupo punk americano de mesmo nome, e guimbas de cigarro espalhadas pelo chão. Do caos à alta-costura se dedica não ao punk revolucionário e sujo, mas ao punk belo, contando como uma corrente niilista da contracultura morreu e voltou à vida em uma passarela e integrada ao mainstream.

A mostra argumenta que o amor do punk pela moda improvisada e de baixo custo, como uma camiseta rasgada, estava em plena sintonia com o modo de produção dos estilistas modernos. "Em uma estranha virada do destino, a ética do 'faça você mesmo' se tornou, no futuro, o lema do 'não há futuro'", afirmam os organizadores da exposição. "Ainda que a estética do punk pareça não combinar com a estética da alta-costura, ambos estão definidos pelos mesmos impulsos de originalidade e de individualidade", acrescentam.

Ao longo das galerias, vê-se manequins vestidos com modelos de alta-costura inspirados no punk, como um vestido de noite de Versace ornado com enormes alfinetes de segurança. Apesar de tudo, business e moda nunca estiveram longe do experimento punk. Exemplo disso é o lendário empresário Malcolm McLaren, considerado por alguns criador do estilo punk e agente dos Sex Pistols, e sua loja SEX, em Londres, que dirigiu junto com a mulher, Vivienne Westwood. Hoje, ela é uma famosa estilista.

A exibição termina em uma lojinha, onde o punk moderno poderá comprar uma camiseta Givenchy de US$ 565, com os mesmos grafites do banheiro do CBGB. Ou, mais em conta, por US$ 100, poderá escolher uma camiseta branca de Vivienne Westwood, com as palavras "Climate revolution" ("Revolução climática").

Na Cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, que estão sendo realizadas nesta sexta-feira (27), no Estádio Olímpico, clássicos literários, cinematográficos e musicais foram retratados por toda a equipe de atores comandados por DannyBoyle.

Ao todo, são 625 integrantes nos tambores que dão o tom da cerimônia. As primeiras encenações mostraram aspectos da cultura britânica, que tentaram remontar, a partir da peça “A Tempestade”, de William Shakespeare, com trechos lidos pelo ator Kenneth Branagh, a realidade do Reino Unido no período rural até a revolução industrial - movimento que mudaria toda a rotina universal. Muitas espécies de animais foram utilizadas para dar ainda mais realidade ao espetáculo.

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Em uma bela cena, aos poucos foram surgindo os arcos olímpicos, que se uniram formando o símbolo dos Jogos. Posteriormente, a segunda parte do filme olímpico mostrou o encontro entre James Bond, interpretado por Daniel Craig, famoso detetive inglês, se encontrando com a Rainha Elisabeth II, que aparece pela primeira vez em um vídeo cinematográfico.

As imagens do filme antecederam a chegada da Rainha Elisabeth, que estava acompanhada pelo esposo e consorte Filipe de Mountbatten – Duque de Edimburgo. Na sequência, clássicos como Peter Pan e Mary Poppins tomaram conta da apresentação. Na aparição de uma orquestra sinfônica, que entoou a música Carruagem de fogo, o ator Rowan Atkinson estava entre os músicos e levou o público aos risos interpretando o famoso personagem Mr Bean.

A partir deste momento, o destaque foi a produção musical britânica. Em um misto de tecnologia e história dois personagens, um garoto e uma menina, estão se procurando enquanto todos os atores interpretam músicas de grandes bandas e cantores como Beatles, Rolling Stones, David Bowie, Queen, Sex Pistols, Amy Winehouse, The Who, David Bowie, Duran Duran e The Clash.

Com a utilização da tecnologia, a encenação representou a revolução digital e o casal se encontra e beija ao som da banda Blur.

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