Tópicos | Mary Poppins

O despertador será desligado, as mochilas ficarão por um bom tempo do lado do guarda-roupa e o alívio das obrigações escolares serão embalados por apenas seis letras: férias. O mês de julho, período de descanso bastante esperado quando as aulas iniciam no começo do ano, sempre reserva bons momentos em família. Traçar uma programação que atenda a necessidade de pais e filhos exige calma, mudanças de planos e muita diversão.

Curtir um cineminha em casa, no conforto do sofá, mostra que transitar por filmes já exibidos certifica de que vale a pena entrar de cabeça nesse programa gratuito e aconchegante. Para comer aquele lanche preparado com cuidado pelo pai e receber um cafuné da mãe enquanto os olhos ficam grudados na televisão, o LeiaJá listou 10 filmes à la "Sessão da Tarde" para guardar na memória obras que conquistaram gerações de diferentes gostos.

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1 - Pequena Miss Sunshine

2 - O Mágico de Oz

3 - Operação Cupido

4 - A Noviça Rebelde

5 - Mary Poppins

6 - O Rei Leão

7 - Os Incríveis

8 - Lua de Cristal

9 - Riquinho

10 - Os Saltimbancos Trapalhões

O longa Mary Poppins foi um verdadeiro sucesso na década de 1960, tanto que conquistou cinco estatuetas do Oscar. E os fãs da história já podem comemorar, pois segundo o Entertainment Weekly, a Disney vai produzir um remake da babá mais mágica do cinema.

A personagem que transformou Julie Andrews em uma verdadeira estrela vai retornar pelas mãos do diretor Rob Marshall. Para compor as canções do longa musical, dois nomes famosos já estão confirmados: Marc Shaiman e Scott Wittman, do longa Hairspray Em Busca da Fama e da série Smash.

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O roteiro ficará a cargo de David Magee, de Em Busca da Terra do Nunca, que vai adaptar o livro de PL Travers, que apresentou a história ao mundo em 1934 e criou uma coletânea de oito livros.

Filmes famosos do passado, como Exorcista, Rocky, Um Lutador e De Volta Para o Futuro 2, serão exibidos novamente nas telonas. A rede Cinemark abre, no próximo sábado (28), a sexta temporada dos clássicos do Cinema.

Ao longo de um mês e meio, seis filmes serão apresentados ao expectador, sempre nas quartas, sábados e domingos. O primeiro filme a ser exibido será Rocky, Um lutador. Lançado em 1977, o longa abriu as portas para a carreira do ator Sylvester Stallone. Na semana seguinte estará em cartaz o clássico do terror, O Exorcista. Posteriormente entram em cena Mary Poppins, Um Corpo que Cai, Perfume de Mulher e De Volta Para o Futuro 2.

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Os ingressos estão à venda no site e na bilheteria dos cinema. A entrada custa R$ 14,  com opção de meia-entrada para estudantes, idosos e pessoas com deficiência.

Programação

Rocky, Um Lutador (119 minutos) – 28 e 29 de março; 1º de abril

Sob direção de John G. Avildsen, que levou o Oscar de melhor diretor em 1977, o longa mostra a história de Rocky Balboa, interpretado por Sylvester Stallone. Rocky é um lutador de boxe medíocre que trabalha para um agiota e tem a chance de enfrentar Apollo Creed (Carl Weathers), o campeão mundial dos pesos-pesados, que teve a ideia de dar oportunidade a um desconhecido como um golpe publicitário. Mas Rocky decide treinar de modo intensivo, para tentar terminar a luta sem ser nocauteado pelo campeão.

O Exorcista (122 minutos) – 4, 5 e 8 de abril

A produção de 1973 se passa em Georgetown, Washington. Uma atriz percebe que a sua filha de 12 anos está tendo um comportamento assustador e, por isso, pede ajuda a um padre, que também é um psiquiatra. Ele chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio e solicita a ajuda de outro sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desse terrível mal.

Mary Poppins (134 minutos) - 11, 12 e 15 de abril

Em 1910, em Londres, o banqueiro George Banks (David Tomlinson), um homem que trata com rigidez seus filhos Michael (Matthew Garber) e Jane (Karen Dotrice), não consegue contratar uma babá, pois elas desistem facilmente do emprego. Numa noite, enquanto redige com sua esposa um novo anúncio de jornal procurando uma babá, sua filha Jane aparece com uma carta mostrando como seria uma babá perfeita. Esta carta acaba chegando nas mãos de Mary Poppins (Julie Andrews), que é tudo aquilo que está descrito na carta. Mary Poppins possui poderes mágicos e, com seu amigo faz-tudo, Bert, transforma a vida daquela família, com muita música e diversão.

Um Corpo que Cai (129 minutos) – 18, 19 e 22 de abril 

Sob direção de Hitchcock, o filme retrata os desafios enfrentados pelo detetive aposentado John Ferguson (James Stewart), que sofre de um terrível medo de alturas. Certo dia, em São Francisco, ele encontra um antigo conhecido, dos tempos de faculdade, que pede que John siga sua esposa, Madeleine Elster (Kim Novak). O detetive aceita a tarefa e passa a serguir a mulher por toda a cidade. Ela demonstra uma estranha atração por lugares altos, levando o detetive a enfrentar seus piores medos. John começa a acreditar que a mulher é louca, com possíveis tendências suicidas, quando algo estranho acontece.

Perfume de Mulher (157 minutos) – 25, 26 e 29 de abril

O drama dirigido por Martin Brest apresenta a história de um militar cego (Al Pacino) que busca realizar um antigo sonho antes de morrer. Ele contrata um jovem e inexperiente estudante (Chris O'Donnell) para ajudá-lo a passar um fim de semana inesquecível em Nova York.

De Volta Para o Futuro 2 (167 minutos) – 2, 3 e 6 de maio

O cientista Doc Brown (Christopher Lloyd) leva Marty (Michael J. Fox) e sua namorada (Elisabeth Shue) para o ano 2015, com a finalidade de resolver uma questão familiar no futuro deles. Mas Biff (Thomas F. Wilson), velho inimigo da família, obriga-os a correrem contra o tempo para não alterar os acontecimentos.

Com informações da assessoria

Serviço

6° Temporada de Clássicos dos Cinemas

Cinemark  Rio Mar (Avenida República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 14

(81) 3878 0000

"Vocês não precisam me pagar nada. Eu aceito", disse Emma Thompson após ser convidada para o papel da criadora de Mary Poppins no novo filme da Disney, Walt nos Bastidores de Mary Poppins, que estreia nesta sexta-feira, 07. "Eles me pagaram em chocolates e brinquedos", brincou a atriz britânica de 54 anos. "Foi um dos papéis mais difíceis de interpretar. Eu não conhecia a história de Mary Poppins na verdade", revelou a atriz, bem humorada, na coletiva de imprensa do filme em Londres.

O drama conta a história da batalha de Walt Disney pelos direitos do livro de Pamela-Lyndon Travers. Australiana de gênio indomável, a criadora da personagem Mary Poppins recusou-se a vender os direitos de seus livros por 20 anos. A historia é contada entre imagens da difícil infância de Travers na Austrália e as instáveis negociações com Disney, até a produção do filme, em 1964.

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Thompson revela que gostou de viver a inflexível escritora. "Eu deixei aflorar meu lado mais rude, um lado que eu escondo. É um alivio poder ser rude sem ter de se desculpar", disse ela. "Se eu dissesse por exemplo que eu não gostaria de ir na p** da coletiva de imprensa porque eu estou de saco cheio, você já pensou? Travers era assim. Ela dizia essas coisas. E foi libertador interpretá-la", revelou a atriz indicada ao Globo de Ouro por sua atuação no filme. Thompson, assim como PL Travers, também criou sua própria Mary Poppins em 2005, quando escreveu o roteiro - e estrelou - o filme Nanny McPhee - A Babá Encantada.

"Meu marido apontou essa semelhança. Certamente há algo de alter ego, de poder criar algo que você gostaria de ser. E eu certamente gostaria de poder ser assim", afirmou ela. "Mas, sobre Mary Poppins, eu acho que foi uma personagem que saiu da vulnerabilidade de PL Travers. Ela mesmo disse que não inventou Mary Poppins, mas que ela apareceu. Grandes gênios são assim", disse ela em defesa da autora. Thompson afirmou que entende porque Travers era relutante em entregar os direitos de sua criação a Walt Disney. "Eu sou roteirista. Meus personagens são feitos para sair das páginas para as telas. Eu sou implacável se eles não forem adotados da maneira que eu quero", disse.

Apesar de ter sido ignorado pelo Oscar (foi indicado somente na categoria de melhor trilha sonora), o longa foi bem recebido pela crítica, principalmente pelo trabalho de Emma Thompson - a atriz ganhou um Oscar por seu roteiro do filme Razão e Sensibilidade, de 1995. Também no elenco estão Colin Farrell, que vive o pai de Travers em flashbacks de sua infância na Austrália, e Tom Hanks, como o próprio Walt Disney. "Eu cresci com ele. Ele era onipresente em nossas vidas quando eu era criança - assim como o Tio Sam ou o próprio Mickey Mouse", disse o ator de 57 anos. "Porém, para interpretá-lo, eu não sabia por onde começar, a não ser pelas minhas próprias memórias. Claro, há muitos vídeos e áudios disponíveis, mas infelizmente a maioria é do Walt Disney como Walt Disney. É difícil encontrar momentos informais dele. Mas eu tive acesso à alguns deles, graças à sua filha", afirmou. O ator revelou que vê semelhanças com Disney. "Quando comecei nessa profissão, eu buscava um trabalho diferente do que eu tinha e ele também. Ele começou desenhando na garagem da sua casa com esperança de vender quadrinhos por US$ 5. Eu me identifico com a ideia. Você não sabe onde essas coisas vão te levar. Eu achava que esse trabalho de ator era algo que você fazia voluntariamente. Eu nunca me identifiquei com esse conceito de sonhar quando jovem. Não tinha um plano."

Walt nos Bastidores de Mary Poppins termina com a imagem de Travers emocionada, chorando enquanto assiste o filme. Apesar da autora não ter aprovado o longa de Walt Disney - ela não queria as cenas de animação -, o filme foi um estrondoso sucesso de bilheteria. Mary Poppins ganhou também uma versão na TV russa durante os anos 80 e um musical na Broadway, criado pelo irmãos Sherman (responsáveis pela trilha do filme), e hoje viaja em turnê pelo mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No fim do ano, quando começaram a surgir as listas de melhores da crítica dos EUA, havia uma polarização na escolha da melhor atriz. Os críticos dividiam-se entre Cate Blanchett, por Blue Jasmine, e Emma Thompson, por Walt nos Bastidores de Mary Poppins. Somente a partir do Globo de Ouro cristalizou-se o favoritismo de Cate, e hoje ninguém duvida de que ela ganhará o Oscar no domingo (2), pelo filme de Woody Allen. Emma, porém, não seria menos merecedora do prêmio da Academia. As duas já venceram - Cate, como melhor coadjuvante, por O Aviador, de Martin Scorsese. Emma, como melhor roteirista, pela adaptação de Razão e Sensibilidade, de Jane Austen (para Ang Lee).

Walt nos Bastidores de Mary Poppins coloca Tom Hanks na pele do lendário Walt Disney e reconstitui as brigas dele com a australiana P.L. - Pamela Lyndon - Travers, autora do livro que inspirou o filme famoso. O filme toma liberdades com o que realmente se passou. Travers resistiu a vender os direitos e a aceitar as mudanças que Disney queria fazer. Existe farta documentação que prova que as dissensões artísticas dos dois foram resolvidas por meio de memorandos, e não no tête-à-tête que domina a produção. Preocupado em narrar o processo criativo da obra cultuada, o diretor John Lee Hancock minimiza e até omite detalhes que renderiam um filme talvez mais picante.

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P.L. foi amante de um dramaturgo casado, integrava um grupo de lésbicas e anunciou que iria adotar par de gêmeos. Na hora H, separou os irmãos e ficou apenas com um. Nada muito adequado para um enredo familiar da Disney, mas o filme, dentro do seu foco, tem qualidades e Emma e Hanks - ele, usando uma barbicha - mantêm o público ligado. Walt nos Bastidores de Mary Poppins estreia na sexta, dia 7. O interessante é que a Disney está lançando, em Blu-Ray, a versão de colecionador do clássico de 1964. São 50 anos do filme de Robert Stevenson.

A personagem virou a versão definitiva da governanta inglesa no cinema (mais que a Deborah Kerr de Os Inocentes, de Jack Clayton). Habita numa nuvem, com aquele guarda-chuva que lhe permite voar e carrega sempre uma sacola sem fundo. No começo, um pai ocupado, sem tempo para os filhos, busca uma governanta para cuidar deles. A mãe é omissa e as crianças sonham com alguém que lhes proporcione divertimento. Mary Poppins o faz e como! Com seu amigo Dick Van Dyke, ela chega a conduzir as crianças por um mundo de magia. Esse mundo ‘paralelo’ é criado por meio de animação, que se integra à live action.

Uma história de bastidores contribuiu para a aura do filme - Julie Andrews foi preterida pela Warner na superprodução musical My Fair Lady, que impusera seu nome na Broadway. My Fair Lady ganhou os Oscars de filme e direção, mas Audrey Hepburn, que ficou com o papel, viu a rival ganhar o prêmio da Academia por Mary Poppins. O filme - musical - também venceu os prêmios de montagem, efeitos visuais, trilha e canção (Chim-Chim-Cheree). A dança dos pinguins e o número Supercalifragilisticexpialidocious continuam novos como na época em que surgiram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Disney mergulha na própria história com "Walt nos Bastidores de Mary Poppins" ("Saving Mr. Banks" no original), que narra a conturbada criação do clássico "Mary Poppins" e o esforço de Walt Disney para convencer a escritora P.L. Travers a levar sua obra ao cinema.

Com a mistura de emoção e humor, além do ar romântico, o filme, que estreia na sexta-feira na América do Norte e no dia 7 de fevereiro no Brasil, é considerado um sério candidato ao Oscar.

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A britânica Emma Thompson, que interpreta P.L. Travers, já foi indicada ao SAG (prêmio do Sindicato dos Atores) e ao Globo de Ouro.

O filme, dirigido por John Lee Hancock ("Um Sonho Possível"), mostra as duas semanas que P.L. Travers passou nos estúdios Disney em 1961 para trabalhar na possível adaptação de "Mary Poppins", que teve o primeiro livro publicado em 1934.

Na época, Walt Disney (interpretado por Tom Hanks) tentava em vão, há 20 anos, convencer a escritora a vender para ele os direitos de adaptação ao cinema da história da babá e sua famosa mala.

Com o desenvolvimento da produção do filme, um musical infantil que uniu atores e personagens animados e que fez história no cinema, Disney convidou Travers a colaborar com o roteiro e com os compositores Robert e Richard Sherman, esperando assim ganhar a confiança da escritora, mas nunca imaginou a profunda hostilidade da autora.

Para encarnar P.L. Travers, Emma Thompson se aprofundou na biografia da escritora, cujo nome verdadeiro era Helen Lyndon Goff, britânica por adoção, mas australiana de nascimento.

"De um lado, enfrentava um monstro aterrorizante. Mas, de outro descobria, uma menina maltratada. Ela era a mais incrível das misturas", declarou a atriz recentemente.

"No cinema, geralmente interpretamos pessoas que têm uma coerência emocional, ou pelo menos moral. (P.L. Travers) não era coerente, você não sabia o que esperar de um minuto para o outro", completou.

"'Este filme é absolutamente ridículo!'"

O filme foi construído com frequentes flashbacks da infância da escritora na Austrália, marcada pela admiração sem limites pelo pai, um banqueiro sonhador e alcoólatra, que respondia pelo nome de Travers.

"Cada vez que Travers aparece na tela, descobrimos uma etapa de sua vida e, sobretudo, uma etapa de sua desintegração, como homem e como pai", disse à AFP Colin Farrell, que interpreta esta figura paternal e ao mesmo tempo imatura.

"Ele era casado, com três filhos, mas emocionalmente não conseguia superar a infância", disse.

"Por outro lado, eu não penso que se deva abandonar por completo a infância. Temos apenas que nos adaptar a este mundo chamado maturidade, que pode ser terrivelmente banal e cínico".

Muito romântico, o filme provavelmente não oferece uma representação precisa dos acontecimentos, mas a proposta é atrativa e baseada, em parte, nas recordações de pessoas ligadas ao projeto, em especial sobre a criação dos inesquecíveis sucessos musicais de "Mary Poppins".

O compositor Richard Sherman, que formava uma dupla com o irmão Robert, "foi literalmente uma fonte inesgotável de histórias, fatos, curiosidades e detalhes sobre o que aconteceu", disse Hanks.

O ator, também produtor do filme, considera a história um exemplo perfeito da tenacidade que um produtor pode demonstrar quando deseja concretizar um projeto.

"Naquele momento, Walt Disney conseguia quase tudo o que queria porque todos o amavam e ele havia criado o Mickey. No processo de criação, que é realmente o tema do filme, você pode encontrar grandes dificuldades, mas deve perseverar", afirmou.

O que teria pensado a intransigente P.L. Travers de "Saving Mr. Banks"? Emma Thompson não hesita em responder: "Ela teria afirmado 'Este filme é absolutamente ridículo! Não tem nenhuma relação, de perto ou longe, com o que aconteceu. Mas é sobre mim. E o figurino é realmente bonito'".

A Biblioteca do Congresso americano, respeitando a tradição, anunciou os 25 novos filmes que entrarão em seu andar de preservação. Revelada todo mês de dezembro, a lista de 2013 leva a 625 o número de obras cinematográficas acolhidas pela instituição.

Os novos moradores estão em um espectro compreendido entre 1919 (A Virtuous Vamp) a 2002 (Decasia). Longa-metragens famosos e muito diferentes estão na lista dos 25 escolhidos. Mary Poppins (1964) dos estúdios Disney estará ao lado de Pulp Fiction - Tempos de Violência (1994) de Quentin Tarantino. Os membros do Congresso selecionaram também Quem tem medo de Virginia Woolf? (1966), Gilda (1946) e Sete homens e Um Destino (1960).

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Roger & Me (1989), primeiro documentário de Michael Moore, e a joia da ficção científica Planeta Proibido (1956) também serão preservados. Mais informações sobre o papel da Biblioteca do Congresso americano: www.loc.gov.

Na Cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, que estão sendo realizadas nesta sexta-feira (27), no Estádio Olímpico, clássicos literários, cinematográficos e musicais foram retratados por toda a equipe de atores comandados por DannyBoyle.

Ao todo, são 625 integrantes nos tambores que dão o tom da cerimônia. As primeiras encenações mostraram aspectos da cultura britânica, que tentaram remontar, a partir da peça “A Tempestade”, de William Shakespeare, com trechos lidos pelo ator Kenneth Branagh, a realidade do Reino Unido no período rural até a revolução industrial - movimento que mudaria toda a rotina universal. Muitas espécies de animais foram utilizadas para dar ainda mais realidade ao espetáculo.

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Em uma bela cena, aos poucos foram surgindo os arcos olímpicos, que se uniram formando o símbolo dos Jogos. Posteriormente, a segunda parte do filme olímpico mostrou o encontro entre James Bond, interpretado por Daniel Craig, famoso detetive inglês, se encontrando com a Rainha Elisabeth II, que aparece pela primeira vez em um vídeo cinematográfico.

As imagens do filme antecederam a chegada da Rainha Elisabeth, que estava acompanhada pelo esposo e consorte Filipe de Mountbatten – Duque de Edimburgo. Na sequência, clássicos como Peter Pan e Mary Poppins tomaram conta da apresentação. Na aparição de uma orquestra sinfônica, que entoou a música Carruagem de fogo, o ator Rowan Atkinson estava entre os músicos e levou o público aos risos interpretando o famoso personagem Mr Bean.

A partir deste momento, o destaque foi a produção musical britânica. Em um misto de tecnologia e história dois personagens, um garoto e uma menina, estão se procurando enquanto todos os atores interpretam músicas de grandes bandas e cantores como Beatles, Rolling Stones, David Bowie, Queen, Sex Pistols, Amy Winehouse, The Who, David Bowie, Duran Duran e The Clash.

Com a utilização da tecnologia, a encenação representou a revolução digital e o casal se encontra e beija ao som da banda Blur.

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