Tópicos | Sexta-Feira Santa

O cardápio durante as celebrações da Semana Santa costuma reunir um mix de sabores com diversos pratos que levam, na sua base, dois elementos importantes culturalmente: o azeite de dendê e o leite de coco. Os pratos que levam estes ingredientes normalmente possuem um alto valor calórico e, se combinados de forma desordenada com outros alimentos, podem levar ao desconforto e até a má digestão.

Para a nutricionista do Multicentro Carlos Gomes, Natália Andrade, a combinação de alimentos neste período deve priorizar substituições que aumentem o valor nutricional. A chave para não ter transtornos decorrentes da alimentação é evitar excessos. Além disso, a preocupação com a preparação da refeição vai garantir um equilíbrio no teor de gordura, evitando que os indivíduos que não estão acostumados a consumir estes pratos venham a ter indigestão.

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Pescados 

Os cuidados com a refeição devem ter início antes mesmo de o pescado chegar à cozinha. Na escolha dos alimentos, seja na feira ou no mercado, é importante escolher os frutos do mar levando em consideração critérios de acondicionamento.

“Os pescados são muito perecíveis. Então, já no momento da compra temos que observar se o peixe e o camarão, que são os pescados que mais consumimos neste período de Semana Santa, estão em boas condições de higiene e conservação. Se o alimento não estiver com a refrigeração necessária e nem em bom estado de conservação, pode ocasionar algum tipo de infecção intestinal”, frisou.

Quem está em processo de emagrecimento e quer comer uma refeição mais leve, com menor teor calórico, deve dar preferência a consumir peixes assados, cozidos ou grelhados. Os pescados cozidos, explicou a nutricionista, podem ainda ter o valor nutricional potencializado.

“O azeite de dendê, que dá cor e sabor à moqueca de peixe, é muito calórico. Ele pode ter a quantidade diminuída e na preparação pode ser usado o açafrão, que é uma especiaria funcional e que ajuda a conferir cor ao alimento”, pontuou. Um preparo cuidadoso com a refeição pode facilitar a digestão e a melhor absorção dos nutrientes.

Outras substituições também podem ser feitas de modo a não perder o sabor característico das refeições, mas torná-las mais saudáveis. No preparo de todos os alimentos, seja do vatapá, caruru, feijão de leite ou fradinho, devem ser evitados o uso de temperos e caldos artificiais, priorizando as especiarias naturais já tradicionais da culinária baiana. 

Sobremesas e chocolates 

Andrade recomenda que a base de alimentos que levam farinha de trigo ou pão, como o vatapá, possa ser substituída por raízes como aipim ou inhame. “Esses dois alimentos proporcionam maior valor nutricional ao vatapá e tornam o prato mais leve. Em todos os alimentos que consumimos neste período podem ser feitas substituições para enriquecer as preparações”, reforçou.

Ao escolher a sobremesa, também é interessante refletir sobre a combinação de alimentos que será feita. Os chocolates, que são as doçuras mais pedidas durante as comemorações, devem ter o maior teor possível de cacau, o que garante menor quantidade de açúcar e conservantes ao produto. Doces que tragam na sua preparação leite condensado ou creme de leite não são indicados.

 

Após dois anos sem Semana Santa e sem o espetáculo da Paixão de Cristo em decorrência da pandemia da Covid-19, o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, afirmou, em coletiva nesta quarta-feira (2), que há boas perspectivas para a celebração acontecer neste ano. Na ocasião, o secretário ressaltou a importância do cuidado para que os números de casos e mortes da Covid-19 não voltem a subir em Pernambuco. 

“Essa boa perspectiva não significa que as pessoas devam se descuidar. O mês de março é muito importante. A boa perspectiva se dá em razão dos números que vem caindo por conta da ampliação da vacinação, o que nos dá confiança de dizer que nos próximos 15 dias a gente tenha toda condição de poder avançar, mas sempre com os olhos voltados para os números para tomar decisões justas”, afirmou.

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Em março de 2020, a equipe que realiza a Paixão de Cristo de José Pimentel, estava em plena produção para mais um ano de espetáculo quando a pandemia do novo coronavírus se instaurou no Brasil. Assim como outros eventos de grande porte, a montagem daquele ano precisou ser cancelada, deixando não só os profissionais envolvidos sem trabalho como milhares de espectadores órfãos de uma tradição que mistura entretenimento e fé. 

O ator Hemerson Moura é um dos integrantes dessa equipe. Escolhido pelo próprio José Pimentel para viver o papel principal do espetáculo, Jesus, em uma seleção que ocorreu no ano de 2017, ele também foi pego de surpresa quando as proibições acerca da pandemia alteraram os planos para aquela temporada, que seria a segunda a ser realizada na cidade de Olinda.

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A dor de não subir ao palco durante a Semana Santa, no entanto, ainda é presente. Com o agravamento da situação sanitária no país, o espetáculo continua impedido de acontecer e, pelo segundo ano consecutivo, as tradições do período não poderão ser cumpridas. “De um ano pra cá, a gente vem se acostumando com a forma de lidar com essa nova realidade, mas aí vai se aproximando a data e a gente começa a revisitar momentos da época e isso de fato machuca muito”, diz Hemerson em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

Envolvido com espetáculos da Paixão de Cristo desde a adolescência, o ator já havia interpretado Jesus por mais de uma década na montagem feita por um grupo teatral de Jaboatão. Em 2017, ele foi escolhido para substituir José Pimentel na então Paixão de Cristo do Recife, em uma seleção conduzida pelo próprio ator e diretor que, após 40 anos dando vida ao personagem principal da montagem, decidiu sair de cena. “Eu não ia participar da seleção, mas a  partir da insistência dos amigos acabei indo e aconteceu dele próprio me escolher - um personagem que ele tinha muito ciúme -, então, ter sido selecionado por ele foi um dos momentos mais importantes pra mim como artista”. José Pimentel faleceu no ano seguinte, após deixar o papel pelo qual ficou eternizado aos cuidados de Moura.

Hemerson Moura estreou como 'Jesus', na então 'Paixão de Cristo do Recife' dirigido por José Pimentel, em 2018. Foto: Paula Brasileiro/LeiaJáImagens/Arquivo

Longe dos palcos, foi a ligação profunda com a história de Jesus e a paixão pelo espetáculo que faz parte de sua vida há tantos anos, que incomodou Hemerson e o levou a criar o projeto Preceitos, uma trilogia de vídeos com a proposta de levar uma mensagem de amor, esperança e fé ao público, que espera por esse momento do ano para exercitar suas crenças. “Chegar num momento desse e não poder ensaiar, encontrar as pessoas, não poder ter esse momento de comunhão com o divino - que pra mim não era só arte mas um momento meu de estar próximo ao Senhor. Como artista, como cristão também, eu senti essa necessidade”.

Preceitos traz uma série de três vídeos, que serão exibidos nas redes sociais (Instagram e Facebook) do próprio ator a partir desta sexta (2). Com textos assinados por ele, Mariângela Borba e Milena Wanderley, o projeto tem como objetivos homenagear os artistas que fazem parte da Paixão e levar conforto ao público, órfão do espetáculo já há dois anos. “O texto além de citar algumas passagens bíblicas, ele faz uma ligação com o que estamos vivendo hoje. Fala da importância do amor nos dias de hoje, da importância do sacrifício e da esperança que precisamos ter em dias tão difíceis”. 

Para viabilizar o projeto, Hemerson não teve nenhum tipo de patrocínio oficial, a não ser a ajuda dos amigos e da equipe que o acompanha. Após um ano sem trabalhar por conta da pandemia, essa é a primeira experiência audiovisual do ator que também viveu na pele as complicações de enfrentar a Covid-19, após contágio pelo coronavírus. 

Hemerson Moura no papel de Jesus, em 2018, na praça do Marco Zero (Recife-PE). Foto: Paula Brasileiro/LeiaJáImagens/Arquivo

Com Preceitos, o pernambucano espera poder compartilhar com o público, ainda que à distância, a mesma emoção vivenciada em outras Semanas Santas no palco. “Foi (um projeto) feito com muito amor. Eu tenho uma paixão muito grande pela história de Jesus,eu não consigo explicar. Não sei se aqui ou em um outro momento eu venha compreender o que significa essa ligação, mas se por algum momento enquanto eu estive em cena eu consegui fazer alguém na plateia, mesmo que tenha sido apenas uma pessoa, fazer com que ela refletisse algo e que aquilo pudesse lhe transformar positivamente, então eu já me sinto satisfeito por tudo”. 

Serviço

Preceitos 

Sexta (2), sábado (3) e domingo (4) - sempre às 18h

Instagram e Facebook

Centenas de homens de pés descalços se flagelaram e alguns até mesmo se crucificaram durante as impressionantes cerimônias da Sexta-feira Santa em alguns povoados das Filipinas - eventos que o Vaticano não aprova.

Os atos de autoflagelação e as crucificações se repetem a cada ano, neste país majoritariamente católico, onde alguns fiéis se sentem orgulhosos de repetir na própria pele a história de Jesus Cristo.

As Filipinas têm 80 milhões de católicos, que em sua maioria celebram em família e na igreja a Sexta-feira Santa - dia em que, segundo a tradição, Jesus Cristo morreu na cruz.

Mas, em algumas regiões, ainda se crê no sofrimento extremo como forma de expiar os pecados, o que desemboca em um espetáculo sangrento, que se tornou uma atração turística.

No norte de Manila, vários homens com coroas de espinhos andavam lentamente, debaixo de um calor intenso, em uma estrada da província de Pampanga. De vez em quando, flagelam-se nas costas com varas de bambu atadas com uma corda.

"É um compromisso religioso. Farei isso a cada ano, enquanto puder", conta à AFP Resty David, caminhoneiro de 38 anos, que se flagela há quase 20. Seu objetivo é convencer Deus a curar seu irmão de um câncer.

O sangue e o suor escorrem pelas calças dos penitentes. Cada golpe de chicote provoca caretas de dor também no público, e alguns espectadores tentam evitar serem salpicados de sangue quando a procissão passa perto.

- 'Tendências fariseias' -

Algumas pessoas do público dirigiram por horas para assistir ao espetáculo, que termina com a aguardada crucificação.

"Estou um pouco comovida", disse à AFP Annika Ehlers, turista alemã de 24 anos. "É muito intenso, não esperava algo assim".

Ehlers assistiu às dez primeiras crucificações previstas durante o dia em vários povoados perto de San Fernando, a cerca de 70 quilômetros ao norte de Manila.

Os voluntários recebem pregos de oito centímetros nas mãos e nos pés. Em seguida, um grupo de homens vestidos de romanos levanta a cruz para que o público os veja crucificados. Pouco depois, retiram rapidamente os espinhos e tratam as feridas.

Contudo, a Igreja considera que esses fiéis deveriam passar a Quaresma rezando e refletindo.

"A crucificação e a morte de Jesus são mais que suficientes para salvar a humanidade de seus pecados. São acontecimentos que ocorrem uma vez na vida e que não há necessidade de repetir", afirma Jerome Secillano, da Conferência de Bispos Católicos das Filipinas.

"A Semana Santa (...) não é o momento de fazer alarde da propensão do homem ao entretenimento e às tendências fariseias", acrescentou.

Cerca de 80% da população das Filipinas é católica, uma herança de 300 anos de colonização espanhola.

Já pensou que o peixe escolhido para a ceia da Sexta-Feira Santa pode prejudicar ecossistemas ou até mesmo contribuir para a extinção da espécie? Um estudo da ONG WWF-Brasil, publicado neste mês, listou dezenas de pescados que não são recomendáveis para consumo e, por isso, devem ser evitados à mesa. Para quem quer comer sem culpa, o melhor é abrir mão de atum, camarão e, é verdade, do bacalhau.

O Guia de Consumo Responsável de Pescado avaliou espécies de pesca e de aquicultura, a criação em cativeiro. A análise foi feita por consultoria independente e, entre as informações, considerou estoque, técnica de pesca e sustentabilidade das principais espécies consumidas no Brasil. Quanto menos agressivas ao ecossistema, por exemplo, melhor a pontuação.

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O resultado é devastador. De 35 espécies, só oito foram consideradas "recomendáveis" e ganharam "sinal verde" da WWF-Brasil, que elaborou um sistema semelhante ao de faróis de trânsito para classificar os pescados. No amarelo, ficaram seis deles, incluindo a tilápia. Os outros 21 estão na categoria vermelha, destinada a espécies ameaçadas por sobrepescas ou cultivadas de forma ecologicamente incorreta.

"Atualmente, estima-se que 80% dos recursos pesqueiros do País estão sendo explorados além de sua capacidade natural de regeneração", diz o estudo. "Em outras palavras, peixes e outros frutos do mar estão sendo capturados em uma taxa superior à que conseguem se reproduzir, o que pode levar a um colapso da pesca no Brasil."

A ONG, no entanto, faz uma observação. Embora seja prudente evitar o consumo de pescados classificados no vermelho, alguns produtores possuem certificação de sustentabilidade que respeita regras internacionais, afirma. "Recomendamos, preferencialmente, o consumo de produtos certificados para estimular e incentivar cada vez mais a produção sustentável."

Confira a lista:

Vermelho: "Evite"

01. Bacalhau-do-Atlântico

02. Bacalhau-do-Pacífico

03. Albacora-branca

04. Albacora-laje

05. Atum-big-eye

06. Budião-azul

07. Camarão-pata-branca

08. Camarão-rosa

09. Camarão-lixo

10. Corvina

11. Dourado

12. Lagosta-espinhosa

13. Pargo

14. Piramutaba

15. Polvo

16. Salmão-do-Atlântico

17. Sardinha-verdadeira

18. Surubim ou Pintado

19. Tainha

20. Truta arco iris

21. Tubarão-azul

Amarelo: Consuma com moderação

22. Tilápia

23. Polaca

24. Panga

25. Castanha

26. Bonito-listrado

27. Caranguejo-uçá

Verde: "Recomendado"

28. Salmão-rosa

29. Salmão-chum

30. Salmão-sockeye

31. Mexilhão

32. Mexilhão chileno

33. Ostra-do-Pacífico

34. Ostra-do-mangue

35. Vieira

Na tarde desta quinta-feira (18), véspera de feriado, começou a aumentar o movimento nas rodovias federais do país. A expectativa, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), é de que o fluxo entre hoje e amanhã cresça em torno de 20% em relação aos dias normais. O mesmo é esperado para o domingo, dia em que a maioria das pessoas retornam para suas cidades com o fim do feriado.

Além dos carros de passeio, muitos brasileiros optam por viajar de ônibus. Em Brasília, a estimativa é de que mais de 40 mil passageiros passem pelo Terminal Rodoviário Interestadual em busca de destinos como Goiânia e Caldas Novas (GO), Salvador (BA) e Patos de Minas (MG).

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Os ônibus, inclusive, estão entre os principais alvos da fiscalização de agentes da PRF, que começou hoje as operações em diversas estradas. Como nos últimos anos, os policiais redobram, até o fim do feriado, ações de controle de velocidade com radares portáteis, fiscalização de ultrapassagens e a realização de exames de bafômetro.

Em 2018, durante os quatro dias do feriado da Semana Santa, as rodovias federais registraram queda de 23% no número de acidentes. A PRF contabilizou 854 ocorrências, com 905 feridos. No período, a fiscalização alcançou mais de 110 mil pessoas e 108 mil veículos. Excesso de velocidade e ultrapassagem regular continuam sendo as maiores infrações registradas pelos agentes.

Tradicionalmente servido nos almoços do feriado de Sexta-Feira Santa, o peixe é uma ótima opção na troca da carne vermelha ou de frango por ser rico em proteínas e demais nutrientes, mas o consumidor deve estar atento para não ser contaminado por doenças transmitidas por bactérias, vírus, parasitas, biotoxinas e resíduos de metais pesados, que residem no alimento.

A diretora do Grupo de Alimentos do Centro de Vigilância do Estado de São Paulo, Claudia Maria Ruggiero Amaral, alerta que no momento da compra o consumidor deve escolher peixes frescos e conservados no gelo.

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"A higiene e o armazenamento são itens importantes. No supermercado devem estar em balcão frigorífico, e na feira, é necessário ter gelo picado por cima, estar exposto em balcão de aço inox inclinado e protegido do sol e de insetos, além de ser obrigatório que o feirante use luvas descartáveis", explica. "No caso dos peixes congelados que são vendidos em embalagens, o balcão onde estiver armazenado não pode estar superlotado. Isso impede a circulação do ar frio e compromete a qualidade", acrescenta.

Já quanto ao bacalhau, que é o peixe mais servido na data, Claudia recomenda o conhecimento da procedência do alimento. "Uma boa pesquisa de preços e tipos de qualidades pode levar a uma compra mais acertada. Não adquira se ele estiver com manchas avermelhadas ou pintas pretas no dorso, sinais que indicam a presença de bolor ou deterioração", ensina

A especialista afirma ainda que o armazenamento em casa também requer cuidados. "Os alimentos devem ser refrigerados e congelados na geladeira ou freezer e consumidos até a data de validade indicada no rótulo dos produtos. Na ausência dessas informações, os pescados podem ser mantidos na geladeira durante três dias na temperatura de 2º C, e no freezer durante três meses na temperatura de -18ºC", orienta.

Milhares de peregrinos de todo o mundo e cristãos palestinos refizeram nesta sexta-feira, em Jerusalém, por ocasião da Sexta-feira Santa, o caminho percorrido por Jesus com sua cruz até o local da crucificação, segundo a tradição cristã.

Um forte esquema de segurança da polícia foi estabelecidos nas ruas estreitas da Cidade Velha, com agentes presentes ao longo de todo o percurso.

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Como todos os anos, os peregrinos carregavam nas costas enormes cruzes de madeira cantando hinos. A maioria era de cristãos chegados de todas as partes do mundo.

Dentro das celebrações que precedem a Páscoa, os fiéis percorrem em procissão a Via Dolorosa (Rua da Amargura), situada no setor oriental de Jerusalém, palestino, apesar de ocupado e anexado por Israel em 1967.

A Via Dolorosa conta as 14 estações onde Jesus, segundo o Evangelho, se encontrou com sua mãe, caiu, recebeu ajuda para carregar a cruz e se reuniu com as piedosas mulheres que o seguiam.

A procissão termina na igreja do Santo Sepulcro, construída em cima do suposto túmulo de Cristo e considerado o lugar mais sagrado do cristianismo.

Os cristãos representavam mais de 18% da população da Terra Santa quando foi criado o Estado de Israel em 1948, mas agora não atingem 2%, a maioria de ortodoxos.

Com a sexta-feira Santa se aproximando, as pessoas já começam a organização do menu especial para receber a família. Um bom anfitrião sabe que para agradar a maioria, nada com assegurar a tradição. Por isso, o famoso Bacalhau ao forno pode ser uma ótima pedida para a ocasião.

Se o peixe já for adquirido em postas, muito sabor é garantido com praticidade, já que o modo de preparo é bem simples. O melhor de tudo é que os ingredientes que acompanham o prato são de fácil acesso: cebola, alho, pimentões, batata, azeitona e azeite.

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Confira no vídeo o modo de preparo:

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Os cristãos árabes de Jerusalém e peregrinos de todo o mundo percorreram nesta sexta-feira (18) a 'Via Crúcis', na qual se acredita que Jesus caminhou antes de ser crucificado.

Milhares de fiéis, com cruzes de madeira, caminharam pela cidade antiga até a igreja do Santo Sepulcro, onde se acredita que Jesus Cristo foi crucificado e enterrado antes de ressuscitar três dias depois.

Jerusalém também recebe nesta sexta-feira fiéis judeus, que celebram a semana de Pesach, a Páscoa, na qual recordam o êxodo do povo hebreu bíblico depois de escapar do cativeiro no Egito.

A polícia de Israel limitou o acesso à mesquita de Al-Aqsa, após vários dias de confrontos. O porta-voz da polícia, Micky Rosenfled, explicou que os homens com menos de 50 anos estão proibidos de entrar no complexo, mas não existem restrições para as mulheres.

Dezenas de palestinos ficaram feridos na quarta-feira em confrontos com a polícia israelense, depois da autorização da entrada de judeus na mesquita de Al-Aqsa.

A Esplanada das Mesquitas, ou Monte do Templo como chamam os israelenses, é uma área de Jerusalém que abriga a mesquita de Al-Aqsa, mas também o Domo da Rocha, considerado um local sagrado pelos judeus.

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