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Um pregador separatista sikh foi detido neste domingo (23) na Índia após uma fuga espetacular há mais de um mês, que originou manifestações de apoio a esta comunidade religiosa no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, anunciou a polícia local.

As autoridades indianas prenderam Amritpal Singh, de 30 anos, às 06h45 locais (22h15 de sábado, no horário de Brasília) numa localidade do estado de Punjab, região do noroeste da Índia, onde 58% dos seus 30 milhões de habitantes pertencem a essa religião.

"Assim que ele percebeu que não tinha escapatória e estava cercado, ele foi preso", disse Sukhchain Singh Gill, um policial sênior local, a repórteres.

Nova Délhi perseguia o líder sikh desde fevereiro, quando ele invadiu uma delegacia de polícia com seus seguidores armados com espadas, facas e revólveres.

O grupo atacou a delegacia localizada em um subúrbio de Amritsar, cidade que abriga o templo mais sagrado dos sikhs, após a prisão de um ajudante de Singh acusado de agressão e tentativa de sequestro.

A agressão, em plena luz do dia, deixou vários policiais feridos. Singh conseguiu fugir de motocicleta e, nos dias seguintes, mais de uma centena de seus apoiadores foram presos.

Singh prega um sikhismo radical, que pede a criação de um Estado sikh chamado Khalistan para obter a independência da Índia, um país de maioria hindu.

Após sua fuga, seus apoiadores organizaram manifestações de apoio em frente aos consulados indianos no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

O estado de Punjab sofreu violentos movimentos separatistas na década de 1980 e no início da década de 1990, que deixaram milhares de mortos.

Três pessoas foram mortas e ao menos 15 ficaram feridas neste domingo após dois homens em uma motocicleta terem atacado um espaço de orações com uma granada no norte da Índia.

Os dois homens mascarados atiraram a granada em direção a um espaço que pertencia a um grupo de fé Sikh num vilarejo na periferia da cidade de Amritsar, no estado de Punjab. Segundo o policial Dinesh Singh, o explosivo atingiu uma área mais distante de onde estavam centenas de fiéis em oração.

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Os 15 feridos foram hospitalizados. Autoridades não apontaram ainda os responsáveis pelo ataque. Segundo a polícia, os dois homens fugiram após acionarem o explosivo.

Punjab tem sido pacifica há mais de duas décadas depois que autoridades indianas suprimiram uma insurgência em prol de um estado independente Sikh nos anos 80 e 90. A violência matou milhares no estado. Fonte: Associated Press.

A polícia britânica prendeu 55 pessoas com armas pontiagudas após dezenas de homens ocuparem um templo sikh no interior do país neste domingo.

Segundo autoridades de Warwickshire, a polícia foi chamada para atender um registro contra um protesto em Leamington Spa, uma cidade que fica a 160 quilômetro de Londres. Ao todo, 55 homens foram detidos sob a acusação de transgressão agravada. Ninguém ficou ferido.

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Segundo a polícia, "um número significante" de armas pontiagudas foram apreendidas. O incidente não teria ligação com terrorismo, mas representava "uma escalada de uma disputa local".

Um grupo denominado Sikh Youth Birmingham afirmou em seu perfil no Facebook que a manifestação protestava contra um casamento inter-religioso que seria realizado no tempo, e que eles desejavam manter a "santidade" do templo.

Fonte: Associated Press.

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