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O filme de guerra "1917" conquistou, no sábado (18), o maior prêmio anual do Sindicato do Produtores de Hollywood, evento que costuma ser considerado um bom termômetro das indicações que virão no Oscar em fevereiro.

Dirigida por Sam Mendes, a história sobre dois soldados britânicos em uma missão na Primeira Guerra Mundial já obteve o Globo de Ouro de melhor drama e dez indicações ao Oscar, incluindo a de melhor filme.

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Ao receber o prêmio do Sindicato de Produtores dos Estados Unidos (PGA) em uma cerimônia em Los Angeles, Sam disse que fazer esse filme foi "instrutivo, alegre e, de longe, a melhor experiência da minha vida profissional".

"Desde o primeiro dia que rodamos - fizemos uma tomada de seis, ou sete, minutos -, pensei 'é excitante'", disse Mendes à AFP.

"E nunca olhamos para trás. Tivemos dias complicados, mas nunca duvidei", completou.

Dos últimos 30 ganhadores do Oscar de melhor filme, 21 levaram a estatueta do PGA nesta categoria, incluindo "Beleza americana", também de Sam Mendes, em 1999.

Brad Pitt, Al Pacino, Robert De Niro e Nicole Kidman, entre outras estrelas, participaram da cerimônia.

"Toy Story 4" venceu como melhor filme de animação, e "Apolo 11", como melhor documentário.

Já a série de televisão "Fleabag", da britânica Phoebe Waller-Bridge, foi escolhida como melhor comédia; "Succession", melhor drama; e "Chernobyl", melhor minissérie.

"Deixando Neverland", documentário sobre as denúncias de abuso sexual contra o astro Michael Jackson, conquistou o prêmio de melhor obra de não-ficção para a televisão.

O segundo filme da Mulher-Maravilha, que está em fase inicial de produção e só estreia em 1º de novembro de 2019, será o primeiro filme de Hollywood a adotar o código de conduta contra o assédio, divulgado pelo sindicado dos produtores dos Estados Unidos nesta semana e recomendado para os 8.200 membros.

A criação do ‘manual’ veio após a onda de denúncias contra o assédio sexual que vem crescendo na indústria cinematográfica americana, e já derrubou nomes como o do premiado Harvey Weinstein, recentemente banido do sindicato. Intitulado ‘Diretrizes Anti-Assédio Sexual’, a iniciativa foi desenvolvida junto com a campanha Time’s Up, que também vem buscando combater os casos de abuso em Hollywood.

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“Através de recurso competentes, nós podemos educar nossos membros e suas equipes. Em conjunto, devemos modelar nosso compromisso com um local de trabalho livre de assédio e encorajar os colegas a fazerem o mesmo”, diz a declaração de abertura, antes de introduzir os protocolos para a prevenção de casos de assédio.

A sequência da heroína da DC Comics nas telonas será novamente dirigido por Patty Jenkins e protagonizado por Gal Gadot. Recentemente, a atriz chegou a ameaçar deixar a produção caso o diretor Brett Ratner fosse participar. Ele lucraria em cima do longa por conta da sua empresa RatPac-Dune Entertainment, envolvida na produção. Brett foi acusado por seis mulheres de assédio sexual, e de homofobia pela atriz Ellen Page.

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