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O Sport informou, nesta sexta-feira (16), que vai recorrer da punição dada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta da confusão na partida de ida da final da Copa do Nordeste no Castelão, no Ceará. O clube pernambucano pegou seis jogos sem torcida como visitante, além de uma multa de 75 mil reais.

O Leão alega que a punição foi desproporcional e comparou com a multa de cinco mil reais aplicada ao Ceará, mandante no jogo. “Ao longo dos últimos meses, aliás, o Sport já pagou R$ 150 mil em sanções desta natureza, o que onera os cofres do Clube, tendo em vista que o montante poderia ser revertido em investimentos em prol da instituição”, disse o clube, por meio de nota.

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Confira o comunicado completa:

“O Sport Club do Recife informa que vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD), que julgou nesta sexta-feira (16) os fatos ocorridos nas arquibancadas do Castelão, na final da Copa do Nordeste deste ano. O Clube aguarda apenas a publicação oficial para acionar o recurso.

O departamento jurídico rubro-negro acompanhou o julgamento e esteve representado no Rio de Janeiro pelo advogado Osvaldo Sestário. O Sport ficou surpreso com a discrepância das penas entre os clubes envolvidos, uma vez que o Ceará recebeu sanção consideravelmente inferior.

Ao Leão, que foi visitante na ocasião, além de seis partidas sem torcidas fora de casa, foi aplicada uma multa de R$ 75 mil, enquanto ao Ceará o valor foi de R$ 5 mil. Ao longo dos últimos meses, aliás, o Sport já pagou R$ 150 mil em sanções desta natureza, o que onera os cofres do Clube, tendo em vista que o montante poderia ser revertido em investimentos em prol da instituição.

Além disso, recentemente, por ter cumprido punição de três jogos sem público e outros três jogos sem renda, o Sport teve um prejuízo geral estimado em aproximadamente R$ 5 milhões, decorrente de atos de vandalismo.

O Sport informou nesta sexta-feira (16) que vai recorrer da punição dada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por conta da confusão na partida de ida da final da Copa do Nordeste no Castelão, no Ceará. 

O clube foi punido com cinco jogos sem torcida como visitante, além de uma multa de 75 mil reais. O Sport alega que a punição foi desproporcional e comparou com a multa de cinco mil reais aplicada ao Ceará, mandante no jogo.”

Os cantos homofóbicos entoados pela torcida do Corinthians no clássico com o São Paulo, há um mês, na Neo Química Arena, em São Paulo, farão o time alvinegro jogar uma partida com portões fechados. A punição foi aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em julgamento nesta quarta-feira.

O Corinthians foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

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O próximo compromisso em casa do Corinthians é no dia 2 de julho, às 11h, contra o Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do Brasileirão. O clube pode contestar a decisão da 3ª Comissão Disciplinar do STJD. No julgamento, os auditores ouviram Lúcio da Silva Blanco, administrador da Neo Química Arena, e Alessandro, gerente de futebol do clube paulista. Ambos confirmaram a existência do coro discriminatório.

O clube corria risco até de perder pontos no Brasileirão, conforme determinado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em casos de discriminação praticada por um grande número de pessoas ligadas a uma mesma entidade desportiva. A perda de pontos também está prevista no Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que tem prometido sanções mais severas em casos de discriminação no futebol.

No dia 14 de maio, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou Corinthians x São Paulo aos 17 minutos do segundo tempo após a torcida alvinegra entoar cantos homofóbicos contra os são-paulinos. Os corintianos começaram a cantar uma música que se referia aos são-paulinos como "bichas". Só havia torcida do time da casa no estádio.

"Vamos, vamos Corinthians! Dessas bichas teremos que ganhar!", gritavam. No telão da Neo Química Arena, um aviso pedia para que a ação dos torcedores fosse interrompida. "É proibido emitir cantos discriminatórios, racistas, homofóbicos ou xenófobos" dizia a mensagem.

Após a exibição do texto, a torcida corintiana aumentou a intensidade do canto. O árbitro Bruno Arleu de Araújo, então, paralisou o jogo por três minutos, até que os gritos fossem contidos. A partida foi reiniciada normalmente.

Depois de ser absolvido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, das acusações de manipulação de jogos, o lateral esquerdo do Sport, Igor Cariús, está liberado pela CBF para voltar a atuar. O jogador cumpria suspensão preventiva enquanto era investigado.

O jogador, inclusive, já se juntou ao elenco rubro-negro, nesta sexta-feira (2). O grupo segue em São Paulo se preparando para o jogo contra o Londrina, no domingo (4), agora pelo Campeonato Brasileiro da Série B.

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Com a liberação da CBF, ele agora fica à disposição de Enderson Moreira que deve decidir se mantém Felipinho na titularidade ou se volta com Cariús, que, apesar de não jogar, estava treinando normalmente. O jogo estre Sport e Londrina acontece no Estádio do Café.

A 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou, na noite desta quinta-feira, oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima. O julgamento distribuiu penas diferentes, devido a participação de cada um no esquema de manipulação de resultados que atingiu o futebol brasileiro.

O único absolvido foi Igor Cariús, lateral esquerdo do Sport. Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos, pegou 12 jogos de punição. Confira as penas aplicadas pelo STJD aos outros acusados: Moraes (Aparecidense-GO): 760 dias e R$ 55 mil; Gabriel Tota (Ypiranga-RS): banimento e R$ 30 mil; Paulo Miranda (sem clube): 1.000 dias e R$ 70 mil; Fernando Neto (São Bernardo): 380 dias e R$ 15 mil; Matheus Gomes (sem clube): banimento e R$ 10 mil e Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil.

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A Operação Penalidade Máxima teve o primeiro, entre as dezenas de jogadores envolvidos, banido do futebol. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva decidiu, nesta segunda-feira (29), pelo banimento de Romário, jogador do Vila Nova-GO.

Outro atleta do time goiano, Gabriel Domingos, foi suspenso por 2 anos. Eles ainda terão que pagar multa, de 25 e 15 mil reais respectivamente, pelos danos causados, segundo o GE. Os jogadores ainda podem recorrer da decisão.

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Essas são as primeiras sanções através da operação que começou com o Ministério Público de Goiás e que já chegou a diversos jogadores de todas as divisões nacionais. No Recife, o Sport atualmente não conta com Igor Carius, suspenso preventivamente pelo STJD e acusado de envolvimento no esquema.

O ato de tomar o celular da mão de um jornalista do Grupo Globo na zona mista do Mineirão pode render ao técnico Abel Ferreira uma punição. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai analisar as imagens e estuda denunciar o técnico do Palmeiras.

Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD, confirmou ao Estadão que vai analisar o caso, que, segundo ele, se enquadra no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O episódio não foi citado pelo árbitro na súmula da partida.

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"Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código", diz o artigo em questão. A pena prevista pelo CBJD quando o ato é cometido por um treinador é de uma a seis partidas de suspensão, com a possibilidade de aplicação de multa ao clube de até R$ 10 mil.

Mesmo em caso de condenação, Abel pode ter sua pena convertida em advertência se o STJD considerar "infração de pequena gravidade", como prevê o CBJD.

Abel foi flagrado tomando um celular da mão de um jornalista que filmou uma reclamação do diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, com o quarto árbitro Ronei Cândido Alves, que trabalhou no empate da equipe alviverde, por 1 a 1, com o Atlético-MG. Eles estavam no túnel de acesso aos vestiários, área cuja presença da imprensa é permitida.

As imagens rapidamente circularam pelas redes sociais após a partida. O dono do celular é Pedro Spinelli, produtor da Rede Globo. Abel não estava na discussão entre o dirigente e o representante da arbitragem, mas tentou dar uma camisa do Palmeiras ao quarto árbitro, que recusou o presente.

Vendo que estava sendo filmado, ele pegou, então, o celular do jornalista. Rapidamente devolveu o aparelho ao produtor, mas, na sequência, se irritou com um outro repórter, este da rádio Itatiaia, que filmou a ação do português. "O futebol está assim por vossa culpa", disparou o técnico ao profissional da rádio mineira, antes de deixar o local e entrar no vestiário.

Com a cabeça mais fria, o técnico do Palmeiras reconheceu o erro e pediu desculpas na entrevista coletiva que deu minutos depois do episódio no Mineirão. "Vou fazer um esclarecimento, uma vez que todo mundo aqui gosta de transformar um copo d’água em uma tempestade. Passou-se aqui uma discussão, uma confusão ali no túnel, entre nosso diretor esportivo e um dos assistentes da arbitragem. E tinha ali, não sei se repórteres, a filmarem tudo. Eu peço desculpas se me excedi", disse o português.

"São coisas do futebol, isso é muito nosso, mas infelizmente hoje todos têm câmeras. Há coisas que a imprensa não tem que saber", completou, provavelmente citando o gesto de presentear um membro da arbitragem com uma camisa do Palmeiras.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP) e a Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB) repudiaram a atitude de "desrespeito" do técnico e se solidarizaram com o repórter.

O Sport vai comunicar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva e a Confederação Brasileira para que tomem providências em relação aos ataques xenófobos que o clube sofreu na partida contra o Criciúma. O jogo aconteceu no estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina, nesta quarta-feira (24). 

De acordo com a nota, o clube rubro-negro está munido de imagens que provam as acusações feitas pelo diretor Augusto Carreras. Os ataques, ainda segundo o comunicado, teriam acontecido no fim do primeiro tempo, na área próxima ao banco de reservas dos visitantes.

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O LeiaJá teve acesso exclusivo a um trecho de um vídeo de pouco mais de 3 segundos em que um homem com a camisa do Criciúma grita a frase “O Brasil é sul”. Confira:

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o Athletico-PR por causa de um gesto racista de um torcedor em direção a flamenguistas, durante partida envolvendo os dois times, pela quarta rodada do Brasileirão. O clube paranaense corre o risco de sofrer uma multa de até R$ 100 mil.

A denúncia será analisada pela Terceira Comissão Disciplinar do STJD no dia 31 deste mês, segundo apurou o Estadão. O edital do caso ainda não foi publicado no site do tribunal.

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O caso se refere ao ato de um torcedor, fazendo gestor imitando "macaco" em direção à torcida do Flamengo presente na Arena da Baixada, em Curitiba, na partida disputada no dia 7 deste mês. Vídeos feitos pelos próprios torcedores do Athletico-PR flagraram os atos discriminatórios. No dia seguinte, a direção do clube revelou ter identificado o torcedor, que não era sócio do clube.

O time, contudo, não escapou de uma denúncia no STJD. O Athletico-PR foi denunciado com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): "Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

Como o ato não envolveu nenhum jogador ou membro da comissão técnica do time da casa, a denúncia prevê apenas multa ao clube, que pode variar de R$ 100 a R$ 100 mil. "A pena de multa prevista neste artigo poderá ser aplicada à entidade de prática desportiva cuja torcida praticar os atos discriminatórios nele tipificados, e os torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar na respectiva praça esportiva pelo prazo mínimo de setecentos e vinte dias", diz o CBJD.

O Athletico-PR não corre risco de perder pontos na tabela do Brasileirão porque o ato racista foi isolado. O CBJD só prevê tal punição quando "considerável número de pessoas" pratica o ato discriminatório.

"Caso a infração prevista neste artigo seja praticada simultaneamente por considerável número de pessoas vinculadas a uma mesma entidade de prática desportiva, esta também será punida com a perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e, na reincidência, com a perda do dobro do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente; caso não haja atribuição de pontos pelo regulamento da competição, a entidade de prática desportiva será excluída da competição, torneio ou equivalente", diz o artido do CBJD.

Dizem que futebol é alegria, e é, de fato. Mas também é frustração, decepção e, em alguns casos, medo, que assim como a alegria, está diretamente ligada aos estádio, muito por conta da violência que uma partida pode trazer.

Vândalos nas ruas brigando, truculência da polícia, homofobia e machismo nas arquibancadas, a violência vem de qualquer lado. E mesmo não sendo de uma maioria, é o suficiente para afastar muitas pessoas dos estádios. 

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Por obra do destino, a punição do STJD imputada ao Sport, consequência da violenta invasão de campo na partida contra o Vasco pela Série B do Campeonato Brasileiro em 2022, acabou virando uma oportunidade para algumas mulheres retornarem à Ilha do Retiro, ou até mesmo ter seu primeiro encontro com o campo. O jogo deste sábado (20), contra o Botafogo-SP, às 16h, só contará com público feminino, crianças e PCDs.

Estreia

Jessica Albuquerque, de 33 anos, irá com seu filho, de sete, pela primeira vez ver um jogo de futebol ao vivo. “Eu nunca tive confiança de ir sozinha por conta da segurança e da violência que geralmente tem. Meu marido dizia que a gente ia em um jogo mais tranquilo, mas deixou passar e não foi. Como vai ter público de mulher, criança e pessoas com deficiência, eu pensei que essa era uma oportunidade”, disse. 

Jéssica e Pietro vão juntos pela primeira vez para a Ilha do Retiro. Foto: Arquivo pessoal

Mas também existe quem deixou de ir por outros motivos que não fosse a violência, mas ainda assim com o medo envolvido. Caso de Elaine Guimarães, que, desde 2018, não vai à Ilha e que não se sentiu segura de retornar após a pandemia da Covid-19. 

“Ver os jogos pela televisão é muito diferente de ir ao estádio, mas as condições desses últimos anos não eram favoráveis. Quando houve a retomada, eu não me senti segura [mais pela pandemia]. Raramente presenciei episódios de violência em jogos que vi na Ilha do Retiro. Meu pai sempre montava um esquema para que a nossa chegada e saída do estádio fossem tranquila”. O pai de Elaine faleceu em 2020, mas não teve relação com a pandemia. 

Já katya Marques, que disse com suas próprias palavras, ter sido “criada na Ilha do Retiro”, até ano passado ainda ia com certa frequência, mas a violência e a truculência da polícia fez com que ela diminuísse suas idas. Sua rotina de torcedora assídua parou em 2022. 

“A última vez que eu fui foi no final do ano passado e a entrada não foi das melhores, a gente foi literalmente amassada, minha filha levou pancada no tórax. A gente estava em um grupo grande e meu ex-marido foi empurrado, o genro perdeu o chinelo, foi uma entrada bastante complicada e acho essa questão difícil”, reclamou.

"Você quer assistir o seu time do coração, mas não tem segurança, ou tem essa coisa exacerbada de conflito com polícia que bota o cavalo em cima da pessoa. Tem bomba, bala de borracha, assim é complicado”, relatou Katya. 

Dá punição àà oportunidade

Mas mesmo que as três tenham motivos próprios para terem se afastado da Ilha do Retiro, ou dos estádios como um todo, o motivo do reencontro é o mesmo: a oportunidade de um jogo em paz só com mulheres, crianças e PCDs. 

“Este é o meu primeiro jogo com o meu filho. A gente acompanha algumas partidas pela TV, mas voltar à Ilha, após esses anos, e com Gael tem muito significado. Aprendi a gostar de futebol e do Sport com o meu pai e o que eu mais quero é passar esse amor para o meu filho. Essa ida também é minha primeira vez no estádio sem o meu pai, que faleceu em 2020. Então, ir para essa partida será duplamente significativo para mim. Sei que meu pai iria adorar levar o neto pela primeira vez ao estádio para ver o Sport jogar”, contou Elaine.

Elaine e Gael também vão juntos para o estádio pela primeira vez. Foto: arquivo pessoal

Jéssica resumiu a primeira ida à Ilha do Retiro como um sonho: "Muita emoção, estou doidinha que chegue o horário, já arrumei minha roupa, vai ser bastante emocionante. É um sonho para mim, era uma vontade imensa, não sei porque não ia, acho que era medo mesmo”.

Katya que conta ter feito com os filhos delas o mesmo que o seu pai fez com ela - frequentar a Ilha com eles desde muito novos. Ela, que lembra até de ir em jogos com torcida mista, acredita que esse jogo sem o público masculino adulto seja a chance de uma partida de futebol na paz.

“Acredito que seja bem mais tranquilo justamente por ser mulheres, crianças e pessoas com deficiência, então acho que o clima amanhã vai ser muito massa”, comemora. 

O Sport ainda terá mais dois jogos a cumprir apenas com mulheres, crianças e PCDs nas arquibancadas. Todas as entrevistadas afirmaram ter o desejo de comparecer e até já falando em ir em jogos em situações normais.

O Sport divulgou o serviço do jogo contra o Botafogo-SP, em que a Ilha do Retiro só poderá receber mulheres, crianças de até 12 anos e PCDs. Os ingressos serão disponibilizados gratuitamente através do site de sócios do clube.

O interessado deverá acessar o site e realizar um cadastro onde vai realizar o check-in para garantir o ingresso. As reservas iniciaram às 17h desta quinta-feira (18). Para público geral serão permitidos dois ingressos por CPF, já os sócios podem realizar o seu check-in, mais o seu número de dependentes.

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Os associados poderão acessar qualquer area do estádio, já o público geral terá direito aos setores de Assentos Especiais, Cadeira de Ampliação e Arquibancada Frontal. O jogo acontece neste sábado (20) às 16h.

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O Corinthians será denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa do canto homofóbico entoado por parte de seus torcedores no domingo, durante o empate por 1 a 1 no clássico com o São Paulo, na Neo Química Arena. Com isso, o clube corre o risco até de perder pontos no Brasileirão, conforme determinado pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em casos de discriminação praticada por um grande número de pessoas ligadas a uma mesma entidade desportiva. Também há punições parecidas previstas pelo novo Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, que tem prometido sanções mais severas.

Corintianos presentes nas arquibancadas da Neo Química Arena cantaram, aos 18 minutos do clássico, as seguintes palavras: "Vamos! Vamos, Corinthians! Dessas bichas teremos que ganhar". A melodia é executada frequentemente no estádio alvinegro, mas com a frase "esse jogo teremos que ganhar". Quando o jogo é contra rivais, contudo, a letra é alterada.

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Ao ouvir o cântico ofensivo, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou a partida. Além disso, o próprio clube exibiu no telão da Arena uma mensagem pedindo que parassem de cantar: "Atenção. É proibido emitir cantos discriminatórios, racistas, homofóbicos ou xenófobos", dizia o alerta. O episódio foi relatado por Araújo na súmula da partida.

"Informo que, aos 18 minutos do segundo tempo, paralisei a partida por 2 minutos devido a gritos homofóbicos da torcida: 'Vamos, Corinthians, dessas bichas teremos que ganhar'. Sendo informado no som e no telão do estádio para que os gritos cessassem, mesmo assim a torcida continuou, gritando efusivamente, e, após os gritos cessarem, a partida foi reiniciada. Fato esse comunicado ao delegado da partida e ao chefe do policiamento", relatou o árbitro.

A oficialização da denúncia e data do julgamento ainda serão definidas, mas é certo que o Corinthians será enquadrado no artigo 243-G do CBJD, que versa sobre punições por "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".

No caso de ato discriminatório praticado por grandes grupos de torcedores, é prevista punição ao clube, com multa de até R$ 100 mil e "perda do número de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente". Ou seja, mesmo tendo empatado o jogo, o Corinthians não perderia o ponto conquistado e ,sim, três pontos. Em caso de reincidência, a pena dobra.

No ano passado, o Corinthians também foi denunciado por cantos homofóbicos em clássico com o São Paulo, disputado em maio, mas conseguiu se livrar de penas mais duras pagando uma multa de R$ 40 mil, com metade do valor destinado a instituições de caridade.

Neste ano, a CBF formulou um Regulamento Geral de Competições (RGC) com determinações mais claras sobre a prática de homofobia. O RGC de 2022 falava, em seu primeiro inciso do primeiro artigo, sobre prevenir comportamentos antidesportivos como "racismo, xenofobia ou qualquer outra forma de discriminação", mas não citava a palavra homofobia ou termos equivalentes em nenhuma de suas 41 páginas.

O regulamento atual, por sua vez, inclui o assunto, também no primeiro inciso de seu primeiro artigo, tratando-o como LGBTfobia. "As competições do futebol brasileiro exigem de todos os intervenientes colaborar de forma a prevenir comportamentos antidesportivos, bem como violência, dopagem, corrupção, manifestações político-religiosas e político-partidárias, racismo, xenofobia, sexismo, LGBTfobia ou qualquer outra forma de discriminação", diz o artigo.

No segundo inciso, determina que as "declarações antidesportivas" serão passíveis de punições descritas no artigo 134, que prevê advertência, multa de até R$ 500 mil (com possibilidade de ser revertida em prol de causas sociais), vedação de registro ou transferência de atletas e perda de pontos. Já o artigo 78 define os clubes como responsáveis por qualquer conduta imprópria de seus respectivos grupos de torcedores.

Ainda sem ter recebido qualquer notificação oficial sobre o caso, o Corinthians se manifestou por meio de um comunicado oficial e condenou o comportamento dos torcedores.

"O Corinthians volta a repudiar veementemente os cantos homofóbicos relatados na súmula do jogo deste domingo (14/5). Como sempre, o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena, com esclarecimentos aos torcedores quanto a ilegalidade dessas condutas. E mais uma vez insistimos com nossa Fiel Torcida para que cessem com atos como esses em nossa arena", diz o texto.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) prevê que jogadores condenados no esquema de apostas investigado pelo Ministério Público de Goiás poderão sofrer punições duras na esfera esportiva. O STJD projeta suspensão de até dois anos, multa de R$ 100 mil e até o banimento nas competições esportivas.

"Com a identificação e comprovação da participação de atletas, os mesmos serão denunciados e punidos com penas de suspensão de 180 a 720 dias, cumulada com multa de até R$ 100 mil e, em casos de reincidência, a eliminação do atleta (penas previstas nos artigos 243 e 243-A. ambos do CBJD)", informou a Procuradoria do tribunal, em comunicado.

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O STJD informou também que "está investigando e apurando todo os casos deflagrados na Operação Penalidade Máxima", em contato próximo com o Ministério Público de Goiás e a CBF, que tem parceria com a empresa Sportradar para identificar movimentações suspeitas nos sites de apostas em jogos dos campeonatos nacionais.

O tribunal deve começar a tomar decisões na próxima semana sobre os jogadores denunciados pelo MP. Alguns poderão sofrer suspensão provisória, de 30 dias. O STJD enfatizou que "não há nenhuma hipótese de paralisação de qualquer competição ou anulação das partidas" porque não há indícios de participação dos clubes e das casas de apostas no esquema.

"Atentos e preocupados com a manutenção da credibilidade do futebol brasileiro, a Procuradoria destaca que vem atuando através da troca de informações e a colaboração entre as instituições (Ministério Público de Goiás x STJD) agindo para que todos os envolvidos sejam denunciados e levados a julgamento com base no que prevê o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)", disse a Procuradoria, no comunicado.

Em sua segunda fase, a chamada Operação Penalidade Máxima aprofundou a investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e denunciou 14 jogadores à Justiça nesta semana. Outros atletas foram apenas citados em documento do MP, sem acusação formal. Alguns destes já foram afastados dos seus clubes nos últimos dias.

No total, 12 jogadores foram apartados das atividades cotidianas dos seus times: Vitor Mendes (Fluminense), Bryan Garcia e Pedrinho (Athletico-PR), Richard (Cruzeiro), Nino Paraiba (América-MG), Maurício (Internacional), Raphael Rodrigues (Avaí), Alef Manga e Jesus Trindade (Coritiba), Paulo Miranda (sem clube), Fernando Neto (São Bernardo) e Eduardo Bauermann (Santos).

O duelo entre Ponte Preta e Ceará, marcado para as 11h de domingo, terá apenas torcedores pontepretanos nas arquibancadas do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que puniu o Ceará antes mesmo do início da Série B do Campeonato Brasileiro.

O STJD havia determinado que o clube nordestino jogasse oito partidas sem torcida devido a uma briga generalizada que aconteceu no duelo contra o Cuiabá, pelo Brasileirão do ano passado.

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Durante esse período, o Ceará não terá direito a carga de ingressos para os visitantes, assim como está acontecendo agora contra a Ponte Preta. O time campineiro foi notificado pela CBF apenas nesta sexta-feira, quando os ingressos visitantes já haviam começado a ser vendidos.

Por isso, em uma nota oficial, a Ponte Preta afirmou que "os torcedores do Ceará, que adquiriram ingressos pelo sistema online, terão o valor estornado de seus cartões". Enquanto isso, os ingressos para a torcida pontepretana seguem sendo vendidos normalmente. De qualquer forma, o setor visitante ficará fechado por determinação da Polícia Militar.

No duelo, a Ponte irá buscar a segunda vitória seguida em casa para subir na tabela da Série B. Já o Ceará chega no embalo do título da Copa do Nordeste, conquistado neste meio de semana, nos pênaltis, sobre o Sport.

Após lotar a Ilha do Retiro na final da Copa do Nordeste, o Sport vai estrear pela Série B do Campeonato Brasileiro, neste domingo (7), em casa, contra o Guarani, sem a presença da torcida. O time vai cumprir punição aplicada pelo STJD, que impôs ao Leão três jogos com os portões fechados (um já foi foi pago no ano passado, diante do Operário), e outros três com a presença apenas de mulheres, crianças e PCDs.

O primeiro jogo sem torcida é justamente contra o Guarani. Depois o Leão joga com a Ilha vazia diante do Tombense, na quarta-feira (10). Os jogos apenas com mulheres, crianças e PCDs serão contra Botafogo-SP (19 de maio), ABC (28 de maio) e Avaí (7 de junho).

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A punição de seis jogos, mais multa, está relacionada à invasão de torcedores, na partida contra o Vasco pela Série B do ano passado. Na ocasião, até socorristas de saúde foram agredidos pelos vândalos.

Auditor processante do inquérito que investiga suposta manipulação de resultados na partida entre Vila Nova x Sport, Maurício Neves Fonseca enviou para a Procuradoria a conclusão determinando a abertura de processo disciplinar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol. De acordo com o auditor, foram identificados fortes indícios na participação de atletas no esquema de manipulação.

Maurício Neves Fonseca conduziu também o inquérito sobre a partida entre Sampaio x Londrina, que também foi concluído com a indicação de denúncia por manipulação de resultados. Ambos os jogos foram na última rodada da Série B de 2022.

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Os processos correm em segredo de justiça e contam com provas enviadas pelo Ministério Público de Goiás, responsável pela Operação denominada Penalidade Máxima e que identificou suspeitas de manipulação e envolvimento de diversos atletas em partidas da segunda divisão nacional e campeonatos estaduais.

A conclusão será analisada pela Procuradoria da Justiça Desportiva e os envolvidos serão denunciados e julgados com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Do Site do STJD

O oposto Wallace, punido pelo conselho de ética da Confederação Brasileira de Vôlei por 3 meses após incitar violência contra o presidente Lula, foi até o Superior Tribunal de Justiça do Vôlei para pedir um mandado de segurança. A informação foi divulgada pelo portal Uol

O mandado de segurança pedido por Wallace e pelo Sada/Cruzeiro é para que ele possa jogar as finais da Superliga de vôlei. Segundo a defesa do atleta, a CBV suspendeu o jogador de forma irregular.

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Wallace foi suspenso de todas as competições da CBV por três meses, além de ficar de fora da seleção brasileira por um ano. O jogador fez uma postagem com uma arma em um stand de tiro e abriu uma enquete para votar a “sugestão” de um seguidor para atirar no presidente Lula.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha, determinou, em documento assinado nessa sexta-feira (24), que ABC e Náutico, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, será de portões fechados. A decisão ocorre após o time pernambucano apelar contra o jogo com torcida única, dos donos da casa, indicada pelas autoridades do Rio Grande do Norte.

O estado passa por uma situação crítica de segurança pública, com ataques de bandidos à prédios públicos e incêndios em carros e ônibus. Tanto que a Força Nacional, formada por policiais de vários estados, foi deslocada para auxiliar na contenção dos atos violentos. Este contexto foi considerado pelo presidente do STJD.

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Na decisão, Noronha afirma que não pode contestar a decisão de autoridades locais - como ocorreu em jogos no estado de Pernambuco - mas precisa garantir o equilíbrio desportivo, que, para ele, seria desrespeitado em caso de realização do jogo apenas com a torcida do ABC.

Vale lembrar que o próprio Náutico desrespeitou a decisão do STJD no mais recente clássico contra o Sport, deixando entrar apenas torcedores do Timbu nos Aflitos.

Confira a decisão do presidente do STJD:

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O vice-presidente jurídico do Náutico, Luis Gayão, confirmou ao LeiaJá, nesta quinta-feira (23), que o Náutico vai entrar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para ter direito de levar seu torcedor para o jogo das quartas de finais da Copa do Nordeste, contra o ABC, no Frasqueirão. Por conta da crise na segurança pública que o estado enfrenta, os órgãos responsáveis optaram por manter o jogo deste domingo (26), pela Copa do Nordeste, com torcida única. 

Mas, no entendimento do jurídico do Náutico, os recentes exemplos de Sport e CRB,  que foram até o STJD para derrubar a ordem de torcida única em Pernambuco e obtiveram sucesso, é um precedente favorável ao clube. Luis ressaltou quem no mais tardar amanhã (sexta-feira 24), vai ingressar com o pedido. 

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“Já tem precedentes, não só o jogo do Náutico e o Sport que o STJD deu a decisão, como também no jogo do CRB contra o Náutico. Temos dois precedentes recentes do presidente do STJD Otávio Noronha em relação a venda de ingressos para torcida visitante”, disse Luis Gayão. 

Questionado sobre os ataques que o crime organizado tem realizado no Rio Grande do Norte, e se eles podem interferir na decisão de manter apenas uma torcida, Gayão afirmou que a questão pode ser resolvida por três caminhos.

"Se não tem segurança para duas torcidas, também não tem para uma. Tem três caminhos: fazer com portão fechado, fazer com as duas torcidas, ou transfere o jogo para outra praça. Se a questão é uma segurança maior em relação aos acontecimentos do Rio Grande do Norte, se não tem segurança para uma torcida, não tem para a outra”, completou.

O STJD aplicou dois jogos de suspensão ao técnico Abel Ferreira pela expulsão na decisão da Supercopa do Brasil, diante do Flamengo, e o treinador ainda terá de cumprir um jogo, sendo desfalque na estreia da Copa do Brasil ou do Brasileirão. Os auxiliares João Martins e Vítor Castanheira receberam um jogo de pena cada e estão liberados.

O trio foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva". Nos acréscimos da decisão, Abel Ferreira perdeu a paciência quando um possível escanteio ao Palmeiras não foi marcado e saiu esbravejando, 'dando um soco no ar e chutando o microfone de captação de áudio", de acordo com a súmula de Wilton Pereira Sampaio.

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O técnico ainda tentou se defender no STJD. "Tinha muita coisa em jogo, uma final de título. Faltava apenas um minuto para acabar o jogo, em um ataque nosso, nosso jogador chuta a bola e seria um escanteio para o Palmeiras. Foi claro. Mas o árbitro entendeu que era um tiro de meta a favor do Flamengo. Foi aí que levantei, protestei com o árbitro e, quando voltei em direção ao banco, atingi o microfone", alegou. Os auxiliares também apresentaram suas versões após também levarem o cartão vermelho.

"Os depoimentos e provas de vídeo não afastam os fatos, pelo contrário, corroboram com a denúncia. O comportamento da comissão técnica foi desrespeito com a equipe de arbitragem conforme o relato da súmula", avaliou o procurador George Ramalho. "Existe um grau de reprovabilidade maior na conduta de um técnico, que é um profissional que precisa estar preparado para momentos decisivos como esse", afirmou.

O relator foi além: "Cabe a ele ser um exemplo tanto para a comissão quanto para seus jogadores, e isso também pode influenciar os próprios torcedores. Temos que reprimir, sim, e punir de forma exemplar quem comete esses equívocos. Por isso, a Procuradoria entende que está plenamente demonstrada as infrações e pede a aplicação das penas aos denunciados", completou, sugerindo dois jogos de penalidade ao técnico e um para cada auxiliar.

Os auditores Eric Chiarello, Cláudio Diniz, Bruno Tavares e o presidente Luís Felipe Procópio concordaram na íntegra com o voto de George Ramalho, definindo a punição ao trio palmeirense. Apesar do anúncio da punição para Abel Ferreira, ainda cabe recurso ao clube.

Após uma série de indefinições, o Clássico dos Clássicos acontecerá com os portões abertos e torcida única. Os portões foram abertos por volta das 16h e o torcedor alvirrubro já está entrando no estádio para se acomodar. Válido pela Copa do Nordeste, o duelo entre Sport e Náutico está previsto para começar às 17h30.

Apesar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ter determinado, após pedido do Sport, que a partida acontecesse com os portões fechados, o Timbu liberou a entrada de seus torcedores, apoiando-se na decisão da Secretaria de Defesa Social (SDS).

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