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A suprema corte da Índia, a mais alta jurisdição do país, suspendeu nesta terça-feira(12) a implementação de reformas agrícolas que provocaram a ira de dezenas de milhares de agricultores que se manifestam nos arredores de Nova Deli desde novembro.

Com essas reformas, os agricultores ficam livres para vender seus produtos diretamente aos compradores e ao preço de sua escolha, e não apenas em mercados regulados pelo Estado (os "mandis") com preços fixos.

O governo acredita que essas leis são necessárias para garantir um futuro de longo prazo para o setor agrícola, a pedra fundamental da economia indiana, mas os agricultores temem que grandes empresas privadas possam baixar seus preços, destruindo assim seus meios de subsistência.

O tribunal de Deli também anunciou a formação de um comitê de especialistas para resolver o conflito, o que constitui um teste importante para o primeiro-ministro Narendra Modi, facilitando a mediação entre o governo e os agricultores.

Os últimos, principalmente dos estados do norte da Índia próximos a Deli, exigem que essas leis sejam revogadas há meses. O governo anunciou que não tem planos de revogá-las.

Várias reuniões de negociação foram realizadas entre as duas partes, sem resultados. A próxima está marcada para meados de janeiro.

O Supremo Tribunal de Porto Rico decidiu nesta quarta-feira (7) que a posse, na semana passada, do novo governador, Pedro Pierluisi, foi inconstitucional, em um novo capítulo da crise política naquele território dos Estados Unidos no Caribe.

"A posse no cargo de governador foi inconstitucional", diz a decisão da Corte. Por fim, Pierluisi "não pode continuar no cargo de governador a partir do momento em que esta Opinião e Sentença seja efetiva", acrescenta.

A ministra da Justiça, Wanda Vázquez, próxima na linha de sucessão, assumirá o comando quando entrar em vigor a sentença às 17H00 locais (18h00 de Brasília).

Vázquez tinha tornado público seu desinteresse e ser governadora, mas confirmou pouco depois de divulgada a sentença que acatará a lei.

"Porto Rico precisa de certeza e estabilidade. Nossas ações estarão dirigidas a este fim e sempre virá em primeiro lugar", escreveu em um comunicado.

Pierluisi havia assumido o governo na sexta-feira passada, depois de ter sido nomeado de última hora como secretário de Estado por Ricardo Rosselló, que no mesmo dia estava abandonado o cargo em meio a escândalos de corrupção e uma polêmica provocada por um chat comprometedor.

Mas a nomeação do advogado Pierluisi como secretário de Estado não tinha sido aprovada pelo Senado, que neste momento estava em recesso.

Rosselló saltou esta prerrogativa, amparando-se em uma emenda de 2005 de uma lei de 1952 e Pierluisi assumiu o governo. Ambos pertencem ao Partido Novo Progressista, que defende a anexação de Porto Rico como o 51º estado dos Estados Unidos.

Ao deliberar esta semana, o Senado deixou a decisão sobre o questionado governo de Pierluisi nas mãos do Tribunal Supremo.

Jennifer González, a congressista em Washington que representa Porto Rico, comentou em um comunicado que "o Senado fez o correto ao colocar de lado o debate político e partidário para que o Tribunal Supremo tomasse a decisão seguindo a Constituição".

Rosselló enfrentou manifestações multitudinárias devido ao vazamento, em 13 de julho, de um chat no Telegram, no qual ele e outros homens de seu entorno compartilharam mensagens consideradas homofóbicas, misóginas e ofensivas às vítimas dos furacões de 2017.

Dias antes, seis funcionários do governo tinham sido acusados de desviar os recursos destinados à recuperação dos furacões Irma e Maria.

Porto Rico já sofria uma grave crise fiscal e havia declarado a bancarrota em maio de 2017, com uma dívida de 70 bilhões de dólares.

Com 3,2 milhões de habitantes, Porto Rico é um território americano no Caribe e tem um delegado com voz, mas sem voto na Câmara de Representantes.

Um caso de violência foi anunciado pelo Governo da Venezuela, na última terça-feira (27). Um policial roubou um helicóptero e atirou granada no Supremo Tribunal do país. Ainda, segundo informações, 15 disparos foram feitos em direção ao Ministério do Interior. 

Para o presidente Nicolás Maduro, este foi um “ataque terrorista”, mas não foram registrados feridos. Já o ministro da Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, detalhou como aconteceu o caso. Um inspetor da divisão de transporte aéreo da polícia científica, Óscar Pérez, furtou a aeronave da base militar de La Carlota, em Caracas.

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Conforme informações da imprensa local, ele justificou o ataque como um "combate contra a impunidade imposta por este governo". Ele anda acrescenta que é contra “este governo transitório e criminal". O homem também garante que não ter filiação partidária.

Óscar disparou 15 vezes contra o Ministério enquanto, na varanda havia uma reunião com aproximadamente 80 pessoas. Em seguida, ele foi em direção ao Supremo Tribunal e, além de tiros, lançou quatro granadas, pelo menos. O artefato é de origem colombiana e fabricada em Israel. Uma delas não foi explodida e pôde ser recolhida. 

O autor do ataque ainda não foi localizado e as autoridades pedem por informação do seu paradeiro e da aeronave. Para o ministro Ernesto Villegas, esse ataque faz parte de "uma escalada golpista contra a Constituição e as suas instituições". Ele alega que o atirador está sendo investigado pela Agência Central de Inteligência (CIA).

O Supremo Tribunal Espanhol confirmou, na manhã desta quarta-feira (24), a condenação de Lionel Messi, do Barcelona, com pena de 21 meses por três crimes de fraude fiscal.

Em julho de 2016, o Tribunal já havia condenado o atacante do Barcelona e seu pai, Jorge Horacio Messi, por sonegarem m total de 4,1 milhões de euros da Fazenda espanhola entre os anos de 2007 e 2008. A defesa do atacante tentou reverter a situação, mas o pedido foi indeferido.

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Contudo, os dois não devem cumprir a pena, já que nenhum deles tem antecedentes criminais, e a condenação é menor do que dois anos. A lei espanhola prevê que, nesses casos, os acusados podem cumprir as sentenças em liberdade condicional. Para ficar livre da pena, Messi terá que pagar uma multa de 2 milhões de euros,  enquanto seu pai deverá desembolsar 1,5 milhão de euros, segundo informações do jornal ‘El Mundo’.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que está à procura de um candidato para assumir a liderança do Supremo Tribunal que possua um histórico notável, um profundo respeito ao papel do Judiciário e uma compreensão de como a lei afeta as pessoas reais.

Obama - que está em busca de um substituto para o falecido juiz Antonin Scalia - disse que está procurando por alguém que se aproxima de decisões "sem ideologia ou agenda particular", disse Obama ao SCOTUSblog.

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O presidente dos EUA acrescentou ainda que está procurando alguém guiado por sua "perspectiva, ética e julgamento". O presidente usou o blog contra a maioria dos republicanos no Senado que se recusam a realizar audiências ou permitir uma votação. Obama diz que os senadores têm uma "responsabilidade constitucional" para considerar o seu candidato. Fonte: Associated Press

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos impôs nesta terça-feira uma grande derrota ao presidente Barack Obama, ao suspender o seu ambicioso programa contra o aquecimento global. A mais alta instância jurídica americana havia sido acionada por mais de 25 estados, em sua maioria liderados por republicanos, contestando o plano da Casa Branca de reduzir fortemente as emissões poluentes das usinas termoelétricas.

Este conjunto de medidas federais está no centro dos compromissos apresentados por Washington para preparar a conferência do clima de Paris e alcançar o acordo aprovado em meados de dezembro por 195 países. A decisão do Supremo Tribunal Federal, por maioria de cinco juízes de um total de nove, é uma afronta ao presidente americano que fez da luta contra as emissões de gases do efeito estufa uma prioridade da sua política.

Concretamente, os nove suspenderam a aplicação do "Plano Clean Power" (Projeto de energia limpa), desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), que exige que as usinas termoelétricas reduzam as emissões de CO2 em 32% até 2030 em relação a 2005. Na prática, as novas regras que a EPA gostaria de implementar estão suspensas, provavelmente, pelo menos até o verão, quando um tribunal de apelação examinará os argumentos apresentados pelos estados queixosos.

Apesar do revés jurídico, a Casa Branca reafirmou nesta terça-feira sua "confiança" na legalidade da sua luta contra as mudanças climáticas. "Nós não concordamos com a decisão do Supremo Tribunal para suspender o 'Clean Power Plan'", declarou o executivo em um comunicado, embora afirmando a sua convicção de que o plano é baseado em fundamentos "sólidos, técnicos e legais". O candidato às primárias democratas americanas Bernie Sanders considerou como "profundamente decepcionante" a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Republicanos gritam vitória

O procurador de West Virginia, estado que lidera os críticos da lei de Obama, saudou uma "vitória monumental". Trata-se de uma "vitória histórica e sem precedentes", comentou no Twitter Patrick Morrisey. O líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, saudou a suspensão das medidas adotadas segundo ele com base em um "abuso ilegítimo do poder".

"Os regulamentos da administração (Obama) destruíram postos de trabalho, aumentaram os custos e colocam em risco a fiabilidade do nosso aprovisionamento energético", assegurou. O "speaker" (presidente) da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, falou de uma "vitória para o povo e para a economia americana". Desde o fracasso de um pacote legislativo sobre a energia no Congresso no início de sua presidência, Obama se apoiou fortemente na EPA, uma agência vista com desconfiança, se não com total hostilidade, por parte do campo republicano.

A decisão do Supremo Tribunal surpreendeu por sua velocidade e também porque é raro que o templo da lei americana intervenha num caso que ainda corre em tribunais inferiores. É provável que, neste caso, os cinco juízes conservadores da instituição quiseram marcar suas dúvidas sobre a validade do processo de regulamentação confiada à EPA. Os quatro juízes progressistas do Supremo Tribunal - Ruth Bader Ginsburg, Stephen Breyer, Sonia Sotomayor e Elena Kagan - discordaram desta decisão.

O atraso induzido pelo Supremo Tribunal significa, em todo caso, que Obama verá reduzir drasticamente a sua janela de oportunidade para colocar em marcha a sua reforma emblemática sobre o clima.

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