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Solongo Batsukh, uma midiática miss transexual, sempre se apresenta elegante e enfrenta o inverno glacial na Mongólia com um delicado vestido preto debaixo de um casaco em tom pastel.

"Não quero parecer um muffin", diz, em um de seus vídeos no Facebook, esta jovem de 25 anos, enquanto se dirige ao salão de beleza onde trabalha como agente publicitária.

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Graças a esta sinceridade e autoestima, Solongo decidiu se apresentar em outubro à primeira competição organizada em seu país para escolher a candidata da Mongólia ao concurso Miss Universo, que foi celebrado no último dia 17 na Tailândia.

A filipina Catriona Gray foi a vencedora da edição deste ano do concurso, celebrado em Bangcoc.

Embora não tenha conseguido representar seu país na competição, Solongo Batsukh virou um símbolo em seu país, muito conservador.

Se tivesse vencido a seletiva, teria competido em Bangcoc ao lado da espanhola Ángela Ponce, a primeira candidata transexual da história do Miss Universo.

"Queria inspirar o maior número de mulheres possível", disse Solongo em entrevista à AFP. "Estou muito orgulhosa por ter tido a oportunidade de competir. A Solongo que criei é uma verdadeira vencedora no meu coração", acrescentou.

No entanto, sua participação no concurso de beleza gerou grande polêmica na Mongólia.

"O mundo teria uma imagem negativa do nosso país se um homem nos representasse, tendo milhares de mulheres magníficas", escreveu um leitor na página do Facebook da Miss Universo Mongólia.

- 'Não devemos nos esconder' -

Estas críticas, no entanto, não intimidaram Solongo, que nasceu em um corpo de menino em Bilguun, na província semidesértica de Dundgovi, no centro da Mongólia.

Quando trabalhava para a associação "Juventude pela Saúde", que dá orientação sexual a pessoas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), se deu conta de que na realidade era uma mulher presa no corpo de um homem.

Então, começou a usar perucas e vestidos e iniciou um tratamento hormonal.

É das poucas pessoas que afirmam abertamente sua transexualidade na Mongólia, onde 80% das pessoas LGBT preferem omitir sua verdadeira orientação sexual, segundo um estudo da ONU.

"É muito difícil para os transexuais encontrarem trabalho", lamenta Baldangombo Altangerel, encarregado do centro LGBT.

No ano passado, foi divulgado nas redes sociais o vídeo de uma pessoa transexual vítima de agressões físicas, o que evidenciou a difícil situação das pessoas LGBT neste país asiático de 3 milhões de habitantes.

Solongo tenta agora aproveitar a fama para combater esses preconceitos. Tanto nas redes sociais quanto na TV, explica que ser transexual não resulta de uma doença mental, nem significa prostituir-se.

Solongo trabalha como maquiadora, viaja muito frequentemente e ficou famosa em seu país após ter terminado na décima posição um concurso de beleza transexual na Tailândia.

"Se continuarmos nos escondendo, a sociedade continuará nos odiando. Não nos conhece", defende.

- Um exemplo -

No entanto, Solongo também se mostra crítica à comunidade transexual por lamentar demais e não fazer esforços suficientes para ser reconhecida.

"Ao invés de dizer, 'somos seres humanos como os demais', temos que demonstrá-lo através dos nossos próprios atos. Mostrar às outras pessoas que ganhamos a vida como todo mundo".

Solongo, cuja página do Facebook tem 120.000 seguidores, incentivará um programa no qual participarão cinco mulheres que queiram ter uma nova imagem. Ela as ajudará a perder peso, a mudar o penteado ou como se maquiar.

"Seus objetivos e sua paciência são inspiradores", afirma Sarangoo Sukhbaatar, de 25 anos, uma das cinco mulheres pré-selecionadas. "Se um homem pode ser tão bonito quanto ela, as mulheres podem ser ainda mais belas", afirma Sukhbaatar.

Após quebrar jejum de 17 anos sem chegar às semifinais da Copa Libertadores, o Palmeiras terá um outro tabu pela frente: ganhar do São Paulo no Morumbi. A última vez que isso aconteceu foi em 2002, pelo Torneio Rio-São Paulo, em uma partida que ficou marcada pelo lindo gol do meia Alex, aplicando um chapéu em Rogério Ceni, na vitória por 4 a 2. Foi no mesmo ano em que a seleção brasileira ganhou o penta.

Para Moisés, o tabu não causa desconforto ao Palmeiras e ele espera que o time consiga voltar a vencer no campo do rival. "Não vamos jogar preocupados com isso, vamos preocupados em vencer porque o campeonato necessita disso. Estamos na liderança e queremos mantê-la. É isso que vai nos motivar a conquistar a vitória", avisou.

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O meia lembrou que dois anos atrás também havia uma série de tabus, que foram sendo quebrados pelo clube. "Eu me lembro bem disso. Em 2016, o que tinha de tabu para a gente quebrar... Meu Deus do céu. Todo jogo era tabu. De onde saía tanto tabu assim? Agora tem mais um", comentou.

O principal jejum daquele ano foi quebrado com a conquista do título brasileiro após 22 temporadas. O Palmeiras ainda venceu o Corinthians no Pacaembu depois de 20 anos e voltou a ganhar do Internacional no Beira-Rio depois de 19 anos. Tudo isso dá confiança ao jogador, que espera acabar com a hegemonia do São Paulo no clássico no Morumbi.

Um dos trunfos do Palmeiras para esse jogo é o retorno do volante Felipe Melo, que estava suspenso diante do Colo-Colo pela Copa Libertadores. Experiente, o jogador gosta de partidas de grande pressão. Ele deve entrar no lugar de Thiago Santos ou do próprio Moisés, mas o técnico Luiz Felipe Scolari não dá pistas sobre a formação que vai utilizar contra o São Paulo para manter a liderança do Brasileirão e tentar derrubar mais uma marca.

Anitta realmente não pára. Depois de lançar a música Ao Vivo e a Cores com a dupla Matheus e Kauan e revelar uma nova parceria com Silva, lá fora a cantora continua divulgando seus singles cantados em espanhol. Em sua visita ao México para promover Indecente, ela conversou com o canal de música RMS e falou sobre feminismo e o momento latino da música pop.

Depois de cantar com nomes como Maluma e J Balvin, ela confessou que tem vontade de fazer um dueto com Luis Miguel. A estrela também aproveitou o momento para falar mais uma vez sobre as desigualdades entre artistas mulheres e homens na música, mas é otimista quando o assunto é o futuro das cantoras femininas no mercado latino:

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- Na cena musical é verdade, há mais homens, mas isso já está mudando e temos Becky G, Sofia Reyes, Kartol G, há muitas meninas que começaram e eu acho que é um bom momento para a música latina, onde as garotas cantam e enfrentam os palcos com coragem.

Ela também defendeu o conteúdo mais sensual de suas canções:

- Eu canto sobre sensualidade, porque vejo que as mulheres precisam se unir e falar sobre muitos assuntos sem medo. Quero dizer para elas se livrarem desses tabus e falar e fazer o que quiserem.

Anitta ainda relembrou a polêmica quando lançou o clipe Vai Malandra, em que aparecia sem retoques no bumbum:

- Não tenho medo, e faço isso para provocar o pensamento, eu faço isso para além de uma diversão e sim para que as pessoas olhem e tenham algo para discutir. E ao fazer o vídeo, sim, eu apareci com minha celulite e pensaram que não eram minhas pernas, mas são. - disse a cantora, que confessou ter feito cirurgias no nariz e no rosto, mas brincou porque não fez nenhum tratamento estético para as celulites:

- Porque requer dietas e eu adoro comer!

O Sport disputou nove partidas fora de casa neste Campeonato Brasileiro. Conquistou sete empates e sofreu duas derrotas. Neste sábado (22), às 21h, o time pernambucano estreia no returno da competição, pela 20ª rodada, contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, com a pressão de acabar com esse tabu e também reencontrar o caminho da vitória.

A equipe rubro-negra não vence há sete jogos. Desde a eliminação para o Santos na Copa do Brasil, só coleciona maus resultados. Além do time paulista, foram cinco partidas pela Série A (com quatro empates e uma derrota) e mais uma derrota pela Copa Sul-Americana.

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O último triunfo foi por 2 a 0 diante do São Paulo, na Arena Pernambuco, no dia 19 de julho, há mais de um mês. Um resultado positivo em Florianópolis, no entanto, pode recolocar o Sport no G4 - hoje é o sétimo colocado, com 31 pontos, a dois do Fluminense, que está em quarto lugar.

A boa notícia para o Sport conseguir acabar com o mau momento é o retorno do meia Diego Souza. O jogador foi poupado na derrota para o Bahia, na última quarta-feira, pela competição continental por conta de um edema na panturrilha esquerda. "Estou me sentindo bem e agora é focar nesse jogo contra o Figueirense. Vamos em busca da vitória, que será de extrema importância", comentou.

A nova novela das 23h da TV Globo, Verdades Secretas, estreou nesta segunda (8) com um capítulo morno mas que deixou claro o potencial do folhetim. Com um trama recheada de temas tabu, roteiro original (o primeiro inédito para o horário, que só apresentou remakes até então) e elenco de primeira, Verdades promete fortes emoções nos próximos meses.

Sem pudor: Verdades Secretas promete apostar nas polêmicas

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Deborah Secco não pretendia abandonar a novela das 23h

O ponto alto da estreia foi uma cena ousada de sexo entre os personagens de Rodrigo Lombardi e Alessandra Ambrósio (Alexandre e Samia). O primeiro, por sinal, virou assunto do momento ao mostrar o bumbum logo no início do capítulo. Nas redes sociais ele foi comparado à atriz Paolla Oliveira que também 'quebrou a internet' ao aparecer de fio dental em Felizes para Sempre

Chamaram  a atenção, também, as atuações de Drica Moraes e Marieta Severo. Drica entrou para o elenco de Verdades nos 45 do segundo tempo, quando a atriz Deborah Secco, que viveria a personagem Carolina, descobriu estar grávida. Vinda de um papel vilanesco, Drica deu show ao mostrar Carolina como uma mulher forte e íntegra, bem diferente da vilã Cora (de Império). Fazendo o caminho contrário, Marieta Severo apareceu como Fanny, pessoa sem escrúpulos e pudores que em nada lembra a doce Dona Nenê, papel que Marieta interpretou durante anos no seriado A Grande Família

Curiosamente, Verdades Secretas vai ao ar logo após Babilônia, a novela das 21h que precisou ser reformulada às pressas e assumiu um tom mais leve (maldades menores, nada de beijo gay e menos sexo), para fugir do fracasso. O folhetim das 23h, por sua vez, aposta em todas estas coisas e promete, para os próximo capítulos, muito sexo, drogas, traições e homossexualidade. 

 

   

Integrante da coordenação de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o presidente do PT, Rui Falcão, acredita que temas considerados "tabus", como o aborto, não terão "ressonância" na disputa eleitoral deste ano. "Não creio que essa vai ser a temática desta eleição. Até porque ela Dilma Rousseff está aí há três anos e sete meses e não houve nenhuma violação aos compromissos que ela assumiu naquela ocasião em 2010 com as igrejas. Aborto, união civil, nada disso", afirmou Falcão.

Na eleição presidencial de 2010, a primeira disputada por Dilma, a petista foi alvo na reta final de intensas críticas de vários setores religiosos principalmente em relação à descriminalização do aborto. O tema chegou a ser alvo de análise por parte de Dilma em encontro com aliados logo após as urnas confirmarem que haveria segundo turno na disputa presidencial. "A pior calúnia é aquela que não se identifica através de uma campanha, que ocorreu na surdina através da internet e que a gente sabe que utilizou falsidades, mentiras e preconceito. Aí utilizou questões religiosas, de valores, para a desconstrução da minha campanha, da minha pessoa", afirmou Dilma na ocasião.

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"Quem partir para isso, acho que não vai ter ressonância", afirmou Falcão. "Naquela ocasião em 2010 você podia dizer que se tratava de uma candidata nova e questionar o que ela pensava sobre isso ou aquilo. Mas agora ela já tem três anos e sete meses de ação efetiva e não teve nenhuma iniciativa para mudar a legislação nesses aspectos polêmicos", afirmou Rui Falcão.

O presidente do PT também minimizou o impacto de uma possível redução do apoio dos eleitores evangélicos devido ao ingresso na disputa presidencial deste ano do Pastor Everaldo (PSC). "Se não tivesse um candidato evangélico, provavelmente teria mais votos evangélicos no mercado. Como tem um candidato, a tendência é cada um perder um pouquinho".

Rui Falcão disse ainda que o diálogo com os demais setores religiosos deverá ser mantido, como ocorreu nas últimas eleições. Na noite desta quinta-feira, a presidente Dilma participa da inauguração do Templo de Salomão, em São Paulo, complexo religioso construído pela Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) na capital paulista, com capacidade para receber até 10 mil fiéis. O evento dever será reservado somente para convidados da igreja.

Numa campanha na qual candidatos querem ganhar o voto do eleitor dizendo serem capazes de fazer mais pelo Brasil nos próximos quatro anos, os principais candidatos à Presidência devem passar à margem das discussões de temas considerados espinhosos e tabus até outubro. Ao contrário de 2010, quando a legalização do aborto e até o casamento homoafetivo entrou na agenda de campanha, os presidenciáveis farão de tudo para evitar que as chamadas "cascas de banana" ponham em risco a caminho rumo ao Palácio do Planalto.

Inseguros em relação à forma como o eleitorado pode reagir às discussões mais sensíveis, os candidatos nem sequer fazem menção em seus programas aos temas que podem gerar uma repercussão negativa. Entre 10 temas propostos pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, para discussão, os candidatos deixam clara a intenção de não aprofundar suas ideias sobre os seguintes temas: 1) a legalização do aborto; 2) descriminalização do comércio de maconha; 3) privatização de estatais; 4) flexibilização das leis trabalhistas; 5) fim da estabilidade no serviço público; 6) reforma da previdência; 7) indexação do reajuste do salário mínimo com base na inflação; 8) regulação do conteúdo dos meios de comunicação; 9) passe livre no transporte público, uma das principais demandas das manifestações de rua em 2013 e; 10) o fim da gratuidade do ensino em universidades públicas, como vem sendo discutido na Universidade de São Paulo.

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"(Privatização) não é objeto (nem do programa, nem do governo). Já foi privatizado o que tinha de privatizar. Petrobras nem pensar", desconversou o coordenador da campanha de Eduardo Campos (PSB), Carlos Siqueira. Em 2006, a discussão sobre uma possível privatização da Petrobras ganhou força e o então candidato à reeleição pelo PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu pregar no PSDB do ex-presidenciável Geraldo Alckmin o rótulo de privatista.

Em nome da liberdade de expressão, os candidatos costumam negar publicamente qualquer projeto que trate da regulação da mídia, mas nos partidos há quem defenda a proposta que tem a simpatia do PT e que, ainda assim, não foi incorporado pelo programa de Dilma Rousseff. "Ele (Campos) só não pode dizer (que é favorável) porque atrapalha a campanha", admitiu Roberto Amaral, vice-presidente do PSB. O dirigente alega preocupação com a "emergência do pensamento de direita", mas oficialmente a sigla diz que o pensamento de Amaral não é majoritário, e que a medida não terá representação no plano de governo de Campos. "Não vamos apresentar uma proposta que suponha uma interferência", afirmou o coordenador do programa de governo, Maurício Rands.

O PSB ainda não lançou seu plano de governo, mas ao Broadcast Político encaminhou respostas indicando que a maior parte dos temas não serão objetivo de discussão na campanha ou num futuro governo de Eduardo Campos. "O assunto é de natureza pessoal, mas também é assunto de saúde pública. Não será tratado pelo programa. O candidato já respondeu que a legislação existente já é suficiente", disse Siqueira ao falar sobre a legalização do aborto. O coordenador admitiu que ainda não há uma posição sobre a indexação do salário mínimo e a reforma da previdência, mas que o passe livre no transporte coletivo - uma das demandas das manifestações de 2013 - e a questão trabalhista serão abordados no programa do PSB.

Na campanha de Dilma, a ordem é silenciar-se sobre os temas. "No momento, a campanha está dedicada ao debate com a sociedade das linhas gerais do programa de governo apresentado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)", afirmou a assessoria de imprensa da chapa. Procurado, o coordenador do programa de governo, Alessandro Teixeira, não quis se pronunciar sobre os pontos questionados pela reportagem. "Não vamos entrar neste assunto", insistiu a assessoria da candidata.

Mesmo tendo procurado cinco dirigentes da campanha e petistas da cúpula, o único a fazer um comentário pontual sobre um tema levantado foi o secretário de Comunicação do PT, José Américo. Ele, contudo, disse que a reforma da previdência não será defendida em um novo governo Dilma. "Isso é tema do Aécio", provocou.

O coordenador-geral da campanha de Aécio, o senador Agripino Maia (DEM), disse que o plano de governo do tucano é o que foi entregue ao TSE e que, por enquanto, não tem nenhum outro documento com diretrizes que disponham sobre os assuntos levantados pela reportagem. O vice de chapa de Aécio, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP), também não quis opinar. "Não vou falar em nome da campanha", afirmou. "Se o partido não tem nenhuma posição, eu tenho a minha sobre muitas coisas", completou.

No plano de governo, a campanha tucana não trata explicitamente sobre a reforma previdenciária, mas prega ações para diminuir a informalidade e diminuir o déficit por meio do aumento da atividade econômica. "A volta do crescimento com base na atividade do setor privado será importante fator para minorar o avanço do déficit da previdência social, pois provocará o crescimento da receita mais que proporcional ao da despesa", diz o programa entregue ao TSE.

Outro tema não mencionado pelas campanhas, mas que certamente vai voltar à tona em 2015, é a correção automática do salário mínimo conforme o crescimento da economia brasileira (PIB). O ano que vem será o último que vai vigorar a política do gatilho automático. No máximo, Aécio Neves fala no plano de governo em manter ganhos reais dos salários, mas não diz como. Já na campanha de Campos ainda não há uma posição fechada sobre o tema. No programa de Dilma, por sua vez, ela comemora o fato de ter dado aumentos reais para os assalariados, mas não diz nada sobre o futuro.

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