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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) enfim cedeu à pressão das equipes e pilotos da Fórmula 1. Nesta quinta-feira (7), seu presidente, Jean Todt, e o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, aceitaram a proposta dos times de retornar ao sistema antigo de classificação nos treinos de sábado. A volta do formato tradicional deverá ser oficializado nos próximos dias pelo Conselho Mundial de Automobilismo.

O formato antigo voltará já na próxima corrida, o GP da China, que será disputado em Xangai no dia 17. "Esta proposta, se aprovada pelos organismos da F1, terá efeito a partir do GP da China e será aplicada para o restante da temporada", afirmou a FIA, em comunicado respaldado também por Ecclestone.

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Com esta decisão, chega ao fim a maior novidade da temporada 2016 da F1. O treino classificatório havia recebido um acréscimo na disputa neste ano, numa tentativa de dar maior emoção ao treino. Pelo novo formato, o piloto mais lento da pista era eliminado a cada 1min30s durante as três sessões - Q1, Q2 e Q3.

O objetivo era aumentar a expectativa pela definição da pole position porque, com estas eliminações graduais, restariam apenas dois pilotos na pista em busca do primeiro lugar do grid. O formato, contudo, não saiu como o esperado. No GPs da Austrália e do Bahrein, os treinos classificatórios foram marcados pela pouca atratividade e pela evidente insatisfação dos pilotos. No Brasil, até narradores e comentaristas criticaram abertamente o formato durante as transmissões.

Ao fim do primeiro GP do ano, em Melbourne, equipes e pilotos reclamaram, sem sucesso. A pressão aumentou antes do GP do Bahrein. E, depois de mais um treino desanimador, as demonstrações de insatisfação cresceram no paddock de Sakhir. Os times se reuniram e assinaram em conjunto, em rara caso de unanimidade entre eles, carta para pedir o fim do novo formato.

"Diante do pedido unânime dos times, encaminhado em carta recebida hoje, o presidente da FIA, Jean Todt, e Bernie Ecclestone, representante dos detentores dos direitos da F1, aceitaram, conforme os interesses do campeonato, submeter uma proposta à Comissão da F1 e do Conselho Mundial de Automobilismo de reverter o treino classificatório para o modelo utilizado em 2015", declarou a FIA, no comunicado.

A Federação revelou que as equipes pediram mudanças também na estrutura dos finais de semana de corrida, visando a temporada 2017. A entidade, contudo, não deu detalhes sobre as propostas. "Jean Todt e Bernie Ecclestone receberam bem a ideia apresentada pelas equipes de fazer uma avaliação global de todo o formato do fim de semana [de competição] para a temporada 2017", informou a FIA.

O atual presidente da FIA, Jean Todt, terá concorrência nas eleições para presidente da entidade, já que o Diretor Geral da Entidade, David Ward, anunciou sua candidatura nesta quinta-feira. Depois de ter revelado à algumas semanas que considerava a possibilidade de uma possível candidatura, Ward resolveu entregar o cargo para se concentrar em sua candidatura.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, Ward falou que, mesmo as regras da da eleição não proibindo ele de continuar, era pensando no interesse de todos que ele deixou o cargo.

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“Depois de pensar com muito cuidado, decidi me candidatar a presidência da FIA nas eleições de 2013. O período eleitoral começa em setembro e preciso me aproximar dos membros da entidade, para garantir as nomeações. Devido a isso, acho que o correto é renunciar o meu cargo. Os processos eleitorais envolvem debates robustos e alegres, a fundação é independente e não há exigência legal para que eu me demita, porém estou fazendo isso pensando em todos”, afirmou o comunicado.

Quem irá assumir temporariamente o cargo deixado por Ward é o seu vice, Saul Billingsley, até o seu sucessor ser nomeado.

Todt ainda não confirmou oficialmente se irá se candidatar a um segundo mandato, porém deu a entender que gostaria de continuar no cargo. O francês tornou-se presidente da FIA em 2009, depois de vencer Ari Vatanen nas eleições. Durante seu tempo como presidente, Todt se concentrou na segurança da pistas e adotou um perfil diferente do seu antecessor, Max Mosley.

 

O atual presidente da FIA, Jean Todt, terá concorrência nas eleições para presidente da entidade, já que o Diretor Geral da Entidade, David Ward, anunciou sua candidatura nesta quinta-feira. Depois de ter revelado à algumas semanas que considerava a possibilidade de uma possível candidatura, Ward resolveu entregar o cargo para se concentrar em sua candidatura.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, Ward falou que, mesmo as regras da da eleição não proibindo ele de continuar, era pensando no interesse de todos que ele deixou o cargo.

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“Depois de pensar com muito cuidado, decidi me candidatar a presidência da FIA nas eleições de 2013. O período eleitoral começa em setembro e preciso me aproximar dos membros da entidade, para garantir as nomeações. Devido a isso, acho que o correto é renunciar o meu cargo. Os processos eleitorais envolvem debates robustos e alegres, a fundação é independente e não há exigência legal para que eu me demita, porém estou fazendo isso pensando em todos”, afirmou o comunicado.

Quem irá assumir temporariamente o cargo deixado por Ward é o seu vice, Saul Billingsley, até o seu sucessor ser nomeado.

Todt ainda não confirmou oficialmente se irá se candidatar a um segundo mandato, porém deu a entender que gostaria de continuar no cargo. O francês tornou-se presidente da FIA em 2009, depois de vencer Ari Vatanen nas eleições. Durante seu tempo como presidente, Todt se concentrou na segurança da pistas e adotou um perfil diferente do seu antecessor, Max Mosley.

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